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És a nossa Fé!

A Fiorentina e os Sportingues

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À atenção daqueles que aparecem aqui a maravilhar-se com a equipa do Braga.

Com o fantástico Banza, com o desequilibrador Iuri Medeiros, com a dupla dinâmica André e Ricardo Horta, com o mágico Bruma, com o matador Abel Ruiz, com o "pára tudo" Matheus, com os polvos Al Musrati e Paulo Oliveira que cortam todas as jogadas e saiem a jogar de cabeça levantada e bola no pé, já para não falar do insuperável banco, com Borja e Pizzi, por exemplo.

Pois bem, essa "armada invencível" do Braga/PSG foi mais uma vez goleada, desta vez não pelo Sporting Clube de Portugal mas pelo nosso clube irmão da cidade de Florença.

Uma Fiorentina que se apresentou com a equipa B e que luta, em Itália, para não descer de divisão.

Marco (barbaramente, assassinado por adeptos do Benfica) terá sorrido com o resultado de ontem.

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Tudo ao molho e FÉ em Deus - Alvalade Acuña para a Battaglia do campeonato

Jorge Jesus dispõe até à data de 10 reforços para o ataque à temporada oficial 17/18.

Analisemo-los, um a um:

 

Salin - Reacção de Neutralização (ácido+base=sal+água) de "frangos" da Direcção leonina: uma solução salina para diluir na água que Azbe Jug não pára de meter

 

Piccini - Aquele espaço de 33x16,5m (Grande Área) parece uma Piscina Municipal em dia de 40 graus à sombra, tantos são os adversários que aí "mergulham", especialmente no seu lado direito. A atacar mostra conhecimentos aprofundados de Investigação Operacional, com destaque para o Algoritmo do Caminho Crítico, que lhe permitem atravessar à volta toda a região metropolitana de Lisboa até se isolar e centrar com perigo.

 

André Pinto - Ainda não começou o campeonato e já está lesionado, algo difícil de imaginar porque não joga desde Janeiro. Deve treinar com muita intensidade, o que talvez não seja um mau sinal.

 

Mathieu - A pré-época mostrou dois Mathieu: o Mathieu Bom e o Mathieu Mau. O primeiro (jogo em Alvalade contra o Mónaco) mostrou ter uns excelentes pés, saindo a jogar com tranquilidade, além de um bom sentido posicional; o segundo, é capaz de percorrer 30m para entregar a bola a um adversário e tem mais pás do que pés, pelo que, caso reapareça, arrisca-se a levar uma vassourada em Janeiro.

 

Fábio Coentrão - O seu futebol actual tem menos nuances do que o seu cabelo. No entanto, continuando a respeitar este paralelismo, melhorou fisicamente o que lhe permitiu, neste último jogo, atingir extensões de terreno até aí não vistas no seu regresso a Portugal.

 

Battaglia - Podia trabalhar como Guarda Florestal e ainda agora estaria a limpar todas as ervas daninhas da mata de Alvalade. Destrói todas as acções com intenção de dolo dos adversários. A sua energia é tão grande que um dia ainda substituirá Monsanto (!) como o Pulmão de Lisboa. Tem de melhorar o passe à distância.

 

Bruno Fernandes - Um dos jogadores mais regulares na pré-época leonina, precisa melhorar o remate para ser uma peça ainda mais determinante. No resto, faz tudo bem: passe, recepção, drible...

 

Acuña - Pode não ser o jogador mais criativo do mundo, mas é sempre refrescante ver um ala encontrar, no passe, sempre um colega desmarcado na área. Fez uma assistência desperdiçada para... uma assistência de Bas Dost a Podence e, mais uma vez, foi decisivo através da marca de canto.

 

Doumbia - Jesus deveria experimentá-lo a jogar por detrás de Bas Dost, em alternativa a Podence, mas prefere continuar a dar minutos a Alan Ruiz, o qual não facilita a vida a qualquer avançado.

 

Mattheus Oliveira - Não se viu em campo (literalmente, desta vez), o que não foi propriamente uma novidade...

 

Para fechar o plantel faltará um lateral direito que possa ser alternativa a Piccini e, talvez, um ala/extremo esquerdo (caso William ou Adrien saiam e haja dinheiro, visto essas posições estarem bem guarnecidas) desequilibrante em finta, que poderia ser Pity Martinez (River Plate).

 

SL

 

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Gostei

Gostei do desportivismo, da recepção aos jogadores do Fiorentina, de escutar o belo hino deles, dos cinco violinistas a tocar O Mundo Sabe Que, do aplaudido regresso do Matías Fernández a Alvalade agora com camisola violeta, do sol, do calor, das famílias, de ver cada vez mais mulheres nas bancadas (e cada vez mais bonitas), da alegria colectiva, do vídeo-árbitro a repor a verdade desportiva no nosso estádio pelo segundo jogo consecutivo, do golo do Bas Dost.
Gostei até das 13 ou 14 pombas pousadas na nossa lateral direita durante a segunda parte, petiscando sem receio nem temor as sementes da relva fresca.
Tudo isto faz parte da festa do futebol.

Nota positiva no último teste

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Aos 28', tivemos uma sensação estranha no estádio. Bas Dost acabara de marcar um golo, levantámo-nos para festejar, mas logo o árbitro travou a nossa euforia. Ia recorrer ao vídeo-árbitro. A coisa demorou cerca de um minuto: só então pudemos dar largas à nossa alegria, gritando o nome do avançado holandês.

Dost voltou a ser determinante. Este golo solitário bastou para a vitória desta tarde do Sporting frente à Fiorentina, conquistando assim mais um Troféu Cinco Violinos. Num estádio muito composto, onde éramos mais de 37 mil a puxar ruidosamente pela nossa equipa.

 

Gostei do que vi. Uma equipa mais consistente e confiante, com maior solidez defensiva e uma apreciável qualidade de passe, desenhando boas jogadas no relvado de Alvalade e revelando capacidade de pressão sobre os adversários. Para tanto contribuiu desde logo a surpresa reservada por Jorge Jesus, que estreou William Carvalho como central, fazendo-o recuperar para o eixo esquerdo da defesa. O campeão europeu, com uma actuação irrepreensível, deu boa conta do recado. De tal maneira que, na minha opinião, foi ele o melhor em campo.

Em muito bom plano estiveram também Battaglia (ocupando a posição habitualmente reservada a William), Podence, Gelson Martins e um voluntarioso Acuña, um dos mais aplaudidos pelos adeptos. Muitos aplausos também para Fábio Coentrão, na sua melhor exibição de verde e branco até à data. Piccini fez igualmente o seu melhor jogo até ao momento e protagonizou aos 56' um dos mais vistosos individuais do desafio, cruzando todo o flanco direito em fintas a sucessivos adversários até à grande área italiana.

 

Aos 61', como é costume nestes jogos não pertencentes ao calendário oficial, Jesus mudou mais de meia equipa, fazendo entrar Adrien para o lugar de Bruno Fernandes (hoje mais apagado do que esperaríamos), Alan Ruiz para o lugar de Gelson Martins, Doumbia para o lugar de Bas Dost, Bruno César para o lugar de Acuña, Jonathan Silva para o lugar de Coentrão e Iuri Medeiros para o lugar de Podence.

Vinte minutos depois, uma última alteração: saiu Battaglia, entrou Palhinha. Sem que o colectivo se ressentisse destas mudanças.

As exibições mais apagadas - destoando do conjunto  - couberam a Tobias Figueiredo (visivelmente nervoso, cometendo preocupantes lapsos defensivos e errando muitos passes) e Alan Ruiz (que ainda não se reencontrou desde que voltou de férias, lento e preso de movimentos).

Foi, em suma, um teste positivo antes dos desafios a sério que estão quase a chegar: o Aves-Sporting, da jornada inaugural da Liga 2017/18, joga-se já a 6 de Agosto.

 

............................................................................................

 

Os jogadores, um a um:

Rui Patrício (29 anos).

Tranquilo, sereno, seguro. Melhor momento: bons reflexos a defender, corrigindo um lapso de Tobias Figueiredo aos 41'.

Piccini (24 anos).

Mais desenvolto, mais atrevido, arrancou aplausos ao acelerar junto à linha e galgar terreno aos 56', com a bola dominada. Em plano menos positivo na manobra defensiva.

Tobias Figueiredo (23 anos).

A jogar sobre brasas, denotando fragilidade, despejou demasiadas bolas sem critério para a frente. Quase comprometeu com um lapso defensivo aos 41' emendado por Rui Patrício. Atravessa momento menos bom.

William Carvalho (25 anos).

Jorge Jesus colocou-o a central. Aposta ganha. William defendeu bem, passou melhor, pôs ordem no sector defensivo que tem andado muito intranquilo. Nota máxima.

Coentrão (29 anos).

Ajudou a trancar os caminhos para a baliza leonina e ainda fez duas incursões à frente muito sublinhadas com aplausos em Alvalade. Denota alegria a jogar, o que ajuda muito.

Battaglia (26 anos).

Descomplexado e voluntarioso, abordou todos os lances com determinação e vontade de puxar a equipa para a frente. Muito bom no desarme. Foi um elemento fundamental na prestação positiva do onze leonino.

Bruno Fernandes (22 anos).

Desta vez não deu muito nas vistas pois a equipa preferiu canalizar jogo pelos flancos, procurando menos o eixo do meio-campo. Mas teve apontamentos de inegável qualidade técnica.

Gelson Martins (22 anos).

Grande parte das transições rápidas foram asseguradas pelo extremo leonino, que nunca deixou de se integrar nas manobras defensivas. Outra exibição em bom nível.

Acuña (25 anos).

Criou desequilíbrios no corredor esquerdo e revelou acutilância. Fundamental nas bolas paradas: hoje, tal como contra o Mónaco, foi ele a marcar o canto de que resultou o golo.

Podence (21 anos).

Conquistou por mérito próprio um posto no onze-base deste Sporting. Imprime velocidade ao jogo sem nunca descurar a qualidade técnica. Aos 28' deu um nó cego à defesa italiana que arrancou aplausos no estádio.

Bas Dost (28 anos).

Por vezes transmite a ideia de que se encontra algo desligado do jogo. Mas nos momentos cruciais não falha. Voltou a acontecer: aproveitando um ressalto, não perdoou. Mais um golo para o seu currículo.

Jonathan Silva (23 anos).

Entrou aos 61'. Vê-se que procura mostrar serviço, agradando ao público e ao treinador, mas não basta revelar vontade: é preciso mostrar mais acerto. O jovem argentino ainda tem muito que corrigir no plano defensivo.

Adrien (28 anos).

Entrou aos 61', na sua habitual posição de médio criativo. Rápido a reagir à perda da bola, ajudou a dinamizar a equipa e a ligar os sectores. Com a qualidade de sempre.

Bruno César (28 anos).

Entrou aos 61'. Percebe-se que procura recuperar a boa forma revelada nas últimas duas épocas, mas está ainda longe de a encontrar. A sua excessiva polivalência em campo, sem uma posição fixa, também não ajuda.

Iuri Medeiros (23 anos).

Entrou aos 61'. Destaca-se pela qualidade de passe, pela visão de jogo e pela eficácia nas bolas paradas. Hoje não teve grande oportunidade de mostrar estes atributos. Mas parece ter agarrado um lugar no plantel.

Alan Ruiz (23 anos).

Entrou aos 61'. Lento, apático, desgarrado da equipa, revelando algum ar de enfado, nada lhe saiu bem. Tentou o passe, sem conseguir. Tentou desmarcações, sem sucesso. Gastou quase todo o tempo a jogar a passo.

Doumbia (29 anos).

Entrou aos 61'. Menos acutilante e muito menos influente do que Podence, o titular da posição de segundo avançado, nota-se no entanto que anda à procura de acertar. Precisa de procurar mais linhas de passe.

Palhinha (22 anos).

Entrou aos 80'. Ainda a tempo de se evidenciar na recuperação de bolas e no reforço do quarteto defensivo. Contribuiu para consolidar um colectivo forte.

Hoje de volta

 

Não pude estar presente no jogo de apresentação. Irei hoje conhecer o Sporting para esta época in loco. 

  

Não vou assim que está calor e o amor é o mesmo com ou sem cachecol de lã. Cachecol que já pensei reformar, pois acompanhou-me nas últimas e piores épocas. Não sou supersticiosa, fujo de responsabilidades como me sentar sempre da mesma forma, dar a volta ao estádio pelo mesmo lado ou ter uma peça de roupa ou um acessório da sorte, fujo acima de tudo do peso de um mau resultado poder ter sido culpa minha. Pero que las hay... 

 

Vejamos pois mais este jogo em ambiente de verão que para a semana começa a sério.

Entretanto, feliz com a notícia de Arouca pela tarde. 

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