Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És a nossa Fé!

Sob o signo sete

1.jpeg

2.jpeg

Sporting Club d' Abrantes a filial número 7 do Sporting, fundada a 18 de Maio de 1923, completou, no ano passado, cem anos.

Parece que o Sporting Clube de Portugal vai lançar esta época uma camisola alusiva à filial 7, simbolizando todas as outras filiais.

3.jpeg

Hoje inicia-se a disputa da jornada 7, o Sporting pode conseguir o 7° triunfo e tornar-se no único clube a ultrapassar a vintena de pontos (7x3=21).

O Estoril pode neste jogo atingir os 7 pontos, esperemos que não.

Screenshot_2024-09-26-14-05-39-101-edit_com.google

Uma troca de mensagens com Pedro Correia (no Delito de Opinião) fez-me recordar o "Se7e" [da Maria João e do Pedro Rolo Duarte, mãe e filho a escreverem no mesmo jornal] um tempo em que lia, avidamente, em papel, era um semanário, saía de 7 em 7 dias, às quartas-feiras.

A vida era mais lenta, não posso deixar sorrir a olhar para Nené, o avançado dos calções lixívia que na altura tinha dois filhos (na imagem). Um dos miúdos com o envelhecimento transformou-se um pouco 

4 (1).jpeg

fazendo-nos pensar neste mundo sempre em mudança. As poucas coisas estáveis são a paixão e a fé que sentimos pelo nosso clube.

Adenda às 07H07 (2024.09.29.)

4 (2).jpeg

7x3=21.

Sporting. De Tomar.

Pode ser uma imagem de 10 pessoas, pessoas a jogar futebol e texto

 

Na minha modalidade predilecta logo a seguir ao futebol (o futsal ocupa agora ex-aequo esse lugar), os nossos rapazes deixaram fugir a Taça de Portugal para a nossa filial n.º 1 (ligação que há-de estar a completar 100 anos), o Sporting Clube de Tomar, num jogo electrizante, que terminou empatado a 4 golos no tempo regulamentar e empatado a 5 no prolongamento.

Nas grandes penalidades os meus conterrâneos foram mais eficazes e marcaram três, contra apenas uma dos rapazes comandados por Alejandro Domínguez.

É um facto que esta final ficou "meio" perdida com a péssima arbitragem no jogo do dia anterior, sábado, com o OC Barcelos, com as exclusões de Ângelo Girão e João Souto e também do treinador Domínguez, mas o Sporting de Tomar não é disso culpado, enfrentou o conjunto que o Sporting pôde apresentar e venceu.

Creio que nesta final se assistiu a um enorme jogo de hóquei em patins, sempre com incerteza no marcador e um resultado final que na minha opinião foi justo. Aqui fica a minha modesta homenagem aos atletas, ao corpo técnico e clínico e aos dirigentes desta humilde mas garbosa colectividade da cidade que me viu nascer.

O Sporting de Tomar venceu a primeira Taça de Portugal da sua longa carreira na modalidade. Aos nossos está reservado outro desafio já este fim-de-semana (jogamos amanhã às 21.00h com a AD Valongo), a conquista do título de campeão europeu e repetir os feitos de 2019 e 2021.

Esta é outra batalha. Que a cabeça esteja limpa e se acredite que, com gente competente e honesta no apito, as coisas correrão melhor.

A filial número dois

IMG-20201220-WA0018.jpg

 

 

Os meus caros não têm noção do enorme orgulho que tenho em ser tomarense, terra da filial número um do Sporting, o Sporting Clube de Tomar. É um orgulho acumulado, digamos.

O mesmo sentirão os farenses sportinguistas, um imenso orgulho da filial número dois do Sporting.

Será?

Desde há muitos anos, antes desta última travessia no deserto, depois de António Boronha, que o Sporting Clube Farense se portava mais como Futebol Clube Farense, vá-se lá saber porquê.

E depois dessa travessia no deserto, os farenses e principalmente os sportinguistas de Faro, tiveram a felicidade de rever o seu SCFarense na Primeira Divisão, depois de em 2005 ter desistido das competições oficiais.

As coisas não lhes estão a correr muito bem, tal como aos seus vizinhos de Portimão (mais um Futebol Clube no Algarve), apesar de até praticarem um futebol agradável, pelo que tenho visto. E até tenho visto que nalguns jogos tem sido prejudicado pelas arbitragens. Assim de repente lembro-me de um jogo em Braga onde lhes surripiaram um golo limpinho (limpinho).

Quem não se sente não é filho de boa gente, diz-se, e os algarvios são boa gente, os meus familiares, por exemplo, que são os que conheço mais de perto.

E então, de tanto serem prejudicados pelas arbitragens, que melhor ocasião encontrar para emitir um comunicado, na conta de facebook, que a seguir a um jogo em que trouxeram duas traineiras e um batelão até Alvalade, que atracaram em frente à sua baliza e que perderam em consequência de uma jogada em que em vez de um, há dois penaltis? Alguém leu algum comunicado do Futebol Clube Farense a seguir ao jogo em que foi descaradamente gamado em Braga? Eu não li, admito que a indignação tivesse sido imensa, mas não vi, pronto...

Que raio de indignação é esta, que num jogo em que o apitador de serviço mostrou criteriosamente os amarelos aos jogadores do Sporting a quem "tinha" que mostrar, que teve uma dualidade de critérios gritante e que assinalou uma grande penalidade que até o Duarte Gomes, o Duarte Gomes senhores, sancionou, vem o Futebol Clube Farense no livro das caras, fazer cara de patinho feio e verter lágrimas por um leite que eles próprios derramaram. Como podem constatar acima, na mesma jogada há dois lances que são penalti claro. Que querem os de Faro? Que raio, porque não falaram antes, quando tinham razão mais que justa para o fazerem? Eu digo: Porque é fácil bater no Sporting Clube de Portugal.

E só vejo uma solução para isto: Em Faro já existe um Núcleo Sportinguista, não precisamos de duas representações, ainda mais quando uma apenas carrega e parece-me que o verbo será bem aplicado, o nome do Sporting. Ao cuidado do presidente Frederico Varandas...

 

IMG-20201220-WA0011.jpg

IMG-20201220-WA0012.jpg

 

 

 

Bilhete a Bruno de Carvalho

6643837083_aa0be58eea[1].jpg

 

 

«E por que tudo enfim vos notifique,
Chama-se a pequena ilha Moçambique.»
Os Lusíadas, I-54

 

Caro presidente:

Sei que considera Moçambique - onde aliás nasceu, ainda sob a administração portuguesa - o seu segundo país. Uma pátria também do coração.

Sei do apreço e do afecto que sente pelo povo moçambicano em especial. Não por acaso, vários moçambicanos prestigiaram durante décadas o futebol do Sporting - basta referir Mário Wilson, Júlio Cernadas Pereira (Juca) e Hilário da Conceição, por exemplo. Todos campeões nacionais vestidos de verde e branco. Hilário, felizmente ainda entre nós, foi há dias alvo de uma justa homenagem por iniciativa da Câmara de Comércio Portugal-Moçambique. Mais uma. São todas merecidas.

Sei que conhece bem o carácter único da Ilha de Moçambique, cantada por Camões, e a sua importância enquanto marco da história e da cultura de expressão lusíada - classificada desde 1991 como Património Mundial da Humanidade.

Venho portanto reiterar-lhe a sugestão - já aqui feita pelo meu colega de blogue JPT, outro moçambicano do coração - para a sua intervenção, enquanto presidente da instituição que nos irmana no fervor leonino, na recuperação da sede do Sporting Clube da Ilha de Moçambique, fundado há largas décadas como nossa filial n.º 59. Qualquer contributo, estou certo disso, será decisivo para a reabilitação de um edifício que se vai degradando com a erosão do tempo e alguma incúria humana.

 

CNV000049[1].JPG

 Aspecto original da sede do Sporting Clube da Ilha de Moçambique

 

Seria uma obra importante, não pelo custo monetário, estou certo disso, mas pelo seu significado enquanto testemunho vivo desta marca sem fronteiras físicas que é o nosso Sporting Clube de Portugal. Uma marca espalhada pelos mais diversos recantos do planeta, enquanto traço de união entre povos diferentes mas capazes de perfilhar valores comuns.

Aqui fica igualmente o meu apelo, com a firme convicção de que seremos escutados. A Ilha de Moçambique merece, os sportinguistas de lá agradecerão qualquer ajuda e o presidente terá mais um motivo para sentir justificado orgulho nas funções que exerce. Contribuir para reabilitar filiais e delegações, enquanto espaços físicos depositários de memórias desportivas e que funcionem como trampolim para a concretização de novos sonhos, é também uma forma de servir o Sporting.

Outra vez?

Parece que a filial número oito do Sporting Clube de Portugal está a pensar jogar o encontro da Taça de Portugal com o Benfica, em Aveiro.

Ao que parece, o seu presidente considera a possibilidade de fornecer transporte aos associados desde a Covilhã até Aveiro, gratuitamente.

Parece que a falta de apoio da Câmara Municipal é o motivo para que isto aconteça. Parece-me já ter ouvido isto recentemente, recordam-se também?

«Nós temos três hipóteses: podemos jogar no Estádio Santos Pinto, no Complexo Desportivo da Covilhã ou no Estádio do Beira-Mar, em Aveiro», disse José Mendes em conferência de imprensa, tendo acrescentado que, caso se venha a optar por Aveiro, a distância de mais de 200 quilómetros da Covilhã seria ultrapassada oferecendo o transporte aos sócios do emblema serrano. O Estádio Santos Pinto tem atualmente 1.774 lugares, enquanto o Complexo Desportivo da Covilhã conta 3.352. Para que o jogo, marcado para 18 de outubro, se dispute num destes campos é necessário alugar bancadas amovíveis. «Porque é que não hei de ir para Aveiro se resolvo o problema financeiro do clube?», questionou o presidente dos “leões da serra”.

Para além de me incomodar a situação em si (porque não convidar os sócios para uma viagem a Lisboa e jogavam no campo do adversário, que é praticamente a mesma coisa que jogar em Aveiro e depois até podiam ir visitar o aquário Vasco da Gama, fazia-se dois em um, cultura e desporto, pode ser até que a Câmara entre com algum, com as camionetas ou assim...?), o que me incomoda é que o senhor presidente da filial número oito do Sporting Clube de Portugal  (fundada em 12-03-1923, portanto com idade já para ter juízo) não tenha equacionado a questão simples de perguntar ao presidente da "casa-mãe" se lhe emprestava o estádio!

Com "filhos" como estes...

Zona Verde (2) : Sporting Clube Caminhense


 

O Sporting Clube Caminhense é um gigante do remo, um dos maiores clubes da história deste desporto em Portugal. É natural que os seus atletas equipem de verde, branco e preto, já que foi filial do Sporting, exactamente a nº 49. Fundado em 1926, o Sporting Clube Caminhense tem uma enorme quantidade de títulos a nível nacional, impossível de estar agora a enumerar, e remadores seus  participaram nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948, Roma, em 1960, Barcelona, em 1992, e Atlanta, em 1996.

Além de tudo o mais, comparemos aquelas camisolas com as sucessivas criações de não se sabe que enlouquecidos designers, ostentadas pelos nossos futebolistas ano após ano, cada uma mais repugnante do que a anterior, a título, dizem, de  alternativa ao equipamento principal! Bem sei que camisolas do género das do SCC não serviriam para a maior parte das situações em que se põe o problema de possível confusão com as roupas do adversário, mas, tendo em atenção que, quase sempre, a utilização do equipamento alternativo só serve o objectivo de promover e impingir-nos os horrorosos trastes que temos a desdita de conhecer, não seria melhor  fazê-lo no respeito pelas nossas cores e tradições? Esta, cor de  laranja, do presente ano só se tiver o objectivo de homenagear a profusão de holandeses que por aí anda...

Há, pelos vistos, quem tenha orgulho em usar as nossas cores. Viva o Sporting Clube Caminhense!

Sporting Clube de Goa

 

«Apesar de já saber do resultado final, foi como não soubesse. E ao intervalo 0-0. Pois não querem saber? Sofri a bom sofrer, ainda que os números finais do encontro (...) já me tivessem sido revelados pelo maior Leão do Mundo, ou, pelo menos, de Goa. Mais precisamente, de Panjim. O verde e branco destaca-se por estas bandas. Na parede do prédio onde está instalada a Confeitaria Italiana - assim mesmo, sem tirar nem pôr – avulta o emblema do Sporting.

O proprietário, o Senhor Bento Miguel, é lagarto; os clientes, também. Nada de exageros: a esmagadora maioria deles é. É uma casa relativamente pequena, mas recheada de bebidas (autênticas) desde os uísques escoceses, irlandeses, indianos, até aos tintos e brancos do Douro, alentejanos e, óbvio, os Portos. Gin Gordons, Martini, Campari, Amaretto, Veuve Cliqot, Pommery, Licor Beirão, Moscatel de Favaios, não falta nada. E vinhos espanhóis, italianos, sul-africanos, australianos, argentinos e… indianos. Fenin há obrigatoriamente. Mais pudera que faltasse a aguardente de caju, na terra onde ele existe em quantidades impressionantes. Noutra oportunidade esmiuçarei o tema.

E, por falar nela, o Português é a "língua oficial" da casa, no balcão, logo à porta de entrada, a única, diga-se, os pedidos são quase todos no idioma luso. E, no interior, para além da idosa secretário do Bento, há umas duas ou três cadeiras reservadas aos que ali vão cavaquear. Sobretudo de temas futebolísticos. Gente de colheitas dos anos trinta e quarenta, mas igualmente pessoal mais novo. Um, dois, portistas, aceitam-se. Lampiões - nunca ali encontrei.»

 

Henrique Antunes Ferreira, blogue A Minha Travessa do Ferreira

{ Blogue fundado em 2012. }

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D