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És a nossa Fé!

Pode ter sido

Vai-se a ver e o Famalicão vs. Sporting não se realizou no dia seguinte, como queria Amorim e exigia o fair play, porque não havia ninguém disponível na SporTV para reprogramar a grelha. Ou então o Veríssimo já tinha planos para uma caldeirada com os amigos e não lhe apetecia desmarcar.

Inaceitável

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Foto: José Coelho / Lusa

 

Treze dos 15 polícias do comando metropolitano de Braga destacados para garantir condições de segurança no jogo Famalicão-Sporting, que devia ter começado às 18 horas de hoje, apresentaram autodeclarações de baixa pouco antes, considerando-se indisponíveis para cumprir tal tarefa. Como se tivessem sido afectados por súbita epidemia.

Sem policiamento, as portas do estádio foram-se mantendo fechadas. Os ânimos entre adeptos acenderam-se nas imediações - e novamente veio à superfície o comportamento inaceitável das claques. De ambos os lados. Voaram pedras, garrafas, até cadeiras. Houve seis feridos - um dos quais em estado grave, com traumatismo craniano. Além de consideráveis danos materiais em estabelecimentos comerciais e viaturas ali estacionadas.

Igualmente inaceitável é o comportamento dos polícias, pondo em risco a integridade física de cidadãos pacíficos, que vão ao futebol em família, por vezes até com filhos de tenra idade. Não ignoro que a PSP e a GNR protestam contra injustiças na atribuição do suplemento de risco e a proliferação de material sem condições mínimas (fardas pagas a expensas próprias, coletes antibalas fora do prazo, viaturas de serviço prontas para a sucata, etc). Mas nenhum movimento reivindicativo, por mais razões que invoque, é justificável quando lesa a segurança, um dos mais preciosos bens públicos. Voltamos à eterna questão dos meios: nem todos são lícitos para atingir certos fins.

Esta tarde viveram-se momentos dignos de faroeste no exterior do estádio municipal de Famalicão. Sem um agente da autoridade por perto. Poderia ter havido mortos. Tudo isto é ainda mais inaceitável.

 

Um responsável local da PSP afirmou não estarem reunidas condições de segurança para a realização do encontro até ao fim do dia de hoje nem amanhã.  Foi adiado, portanto. Para data incerta. O Sporting, por motivos compreensíveis, recusou permanecer no Minho, tendo regressado a Lisboa. Diz o regulamento da Liga que, não havendo jogo nas 30 horas seguintes, poderá realizar-se nas quatro semanas posteriores.

Acontece que o nosso calendário para todo o mês de Fevereiro está já preenchido. Na próxima quarta-feira jogaremos fora, contra o União de Leiria, para a Taça de Portugal. No dia 11, recebemos o Braga. A 15, viajaremos à Suíça para defrontar o Young Boys na Liga Europa. Dia 19, novamente para o campeonato, vamos a Moreira de Cónegos. Três dias depois, recepção ao Young Boys em Alvalade. Dia 25, Rio Ave-Sporting, de novo para o campeonato. E ainda outra data muito provável: a meia-final da Taça de Portugal, a 28 de Fevereiro. Falta apenas saber se defrontaremos o Vizela ou o Benfica.

Será um sufoco.

 

Acontece também que o Sporting registava uma dinâmica de vitórias agora subitamente interrompida, sem responsabilidade da nossa parte. O que só favorece os nossos adversários directos. Arriscamo-nos a que amanhã o Benfica suba a título provisório para a liderança do campeonato sem sabermos quando acabaremos por visitar o Famalicão, o que nada favorece as nossas aspirações.

«A Liga Portugal exige ao Governo, em especial ao ministro da Administração Interna, a instauração de um processo de inquérito com carácter de urgência, de forma a apurar responsabilidades pelo sucedido, em defesa dos adeptos e das famílias, e informa que exigirá também, nas instâncias próprias, ser ressarcida pelos danos provocados por acções irresponsáveis às quais é totalmente alheia.» Palavras contidas num duro comunicado da Liga, confrontando o Executivo com as suas responsabilidades nesta matéria.

Naturalmente, o facto de o Executivo estar em mera gestão, antes das legislativas de 10 de Março, não serve de atenuante ou desculpa.

 

Repito: inaceitável, tudo isto.

Antítese total do recente Sporting-Casa Pia.

Antítese total do que deve ser a festa do futebol. 

 

ADENDA:

Gabinete do primeiro-ministro indigna-se com «insubordinação gravíssima» dos polícias. Ministro da tutela anuncia que reunirá amanhã, de emergência, com o comandante-geral da GNR e o comandante nacional da PSP.

Prognósticos antes do jogo

Vamos então à jornada 20, ainda a festejar a goleada ao Casa Pia, inédita neste século. Depois de amanhã, pelas 18 horas, disputa-se o Famalicão-Sporting.

Vale a pena lembrar qual foi o resultado do encontro da primeira volta, no nosso estádio: vencemos 1-0, com golo de Paulinho. Na terceira jornada deste campeonato.

Na época anterior, registou-se o triunfo leonino em Famalicão, por 2-1, com Trincão e Pedro Gonçalves a marcarem.

Peço-vos palpites para o desafio deste sábado.

O melhor prognóstico

Muitos prognósticos, um desfecho até banal (1-0), mas mesmo assim ninguém acertou no resultado do Sporting-Famalicão. Quem anteviu goleada em Alvalade à quinta melhor equipa portuguesa actual, atirou para a bancada.

Aplica-se, portanto, o critério do desempate. Fica declarado vencedor quem acerta em dois destes três parâmetros do jogo: golos da equipa visitada, golos da equipa visitante, goleadores de serviço.

Sendo assim, triunfou nesta ronda o leitor Leão 79. Previu 2-0, acertando na parte do Famalicão, e mencionou Paulinho como marcador de um dos nossos golos - que viria a ser único. Se fosse futebol a sério, diria que neste caso a bola bateu no poste e entrou.

Quatro andaram perto, acertando também no poste, mas com a bola a sair: Carlos Estanislau Alves, Cristina Torrão, Leão do Xangai e Tiago Elias. Também vaticinaram 2-0, faltou-lhes mencionarem Paulinho.

Paulinho soma e segue: já vão quatro

Sporting, 1 - Famalicão, 0

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Paulinho, com três jogos sempre a marcar, vai sendo um sério candidato a lugar na selecção

Miguel A. Lopes / EPA

 

Alguns adeptos andam descontentes. Ainda não consegui perceber porquê. Vamos com nota máxima nesta temporada, assim chegamos ao fim de Agosto. Três vitórias, nove pontos, estamos no topo do campeonato. Há um ano, na mesma fase, seguíamos só com quatro pontos. Menos de metade do que somamos agora.

Todos os jogos têm merecido nota artística? Não. Actuação irrepreensível dos nossos jogadores? Também não. Mas o essencial vai-se cumprindo: ganhar sempre, nem que seja por um golo de diferença.

E foi isso que voltou a acontecer, anteontem, no Estádio José Alvalade. Recebemos uma equipa tradicionalmente muito difícil, o Famalicão, e cumprimos o objectivo. Triunfo tangencial, tal como os anteriores - desta vez por 1-0. Com a vantagem óbvia de ser o primeiro em que marcamos sem sofrer nenhum. É um progresso que se regista.

 

Para esta recepção à equipa minhota, Rúben Amorim convocou aquele que é talvez o melhor onze leonino do momento: Adán; Diomande, Coates, Gonçalo Inácio; Esgaio, Morten, Morita, Nuno Santos; Pedro Gonçalves, Paulinho e Gyökeres. Na tribuna, assistindo à partida, o jovem Fresneda, vindo do Valladolid. No próprio dia da sua chegada a Lisboa, já contratado pelo Sporting. Deverá ser ele o novo titular da ala direita.

Novidade: a estreia como titular de Morten Hjulmand, o reforço nórdico que veio suprir uma lacuna aberta com a partida, em Maio, de Ugarte. Estávamos a precisar muito dele. A posição de médio defensivo, sobretudo num meio-campo a dois como Amorim tanto gosta, é fulcral. E o internacional dinamarquês, vindo do Lecce, parece ter sido bem escolhido: desempenhou com inegável competência a missão que lhe foi confiada, actuação a merecer nota alta. Nomeadamente na articulação com Morita: vendo-os jogar, nem parece que só se conhecem há poucos dias.

 

Mas o destaque principal vai para Paulinho. Marcou mais um golo decisivo - o que nos valeu a conquista dos três pontos. Apontado aos 52', à ponta-de-lança (sim, agora justifica-se mesmo chamá-lo assim), na cobrança de um livre, por Nuno Santos, a castigar falta sobre o infatigável Gyökeres. Com este, o ex-Braga já leva quatro golos apontados em apenas três rondas do campeonato. Na Liga 2022/2023 só à 26.ª jornada conseguiu esta marca.

Confirma-se, portanto, que lhe faz bem esta parceria recém-estabelecida com o internacional sueco. Gyökeres desta vez não marcou, mas foi um dos obreiros desta vitória. Parece estar em todo o lado, lá na frente. Faz de interior, faz de extremo, faz de segundo avançado, faz de ponta-de-lança. Trabalha para a equipa, com indiscutível mérito. 

Na tribuna de Alvalade estava o seleccionador Roberto Martínez. Paulinho, se continua assim, será um sério candidato à equipa das quinas, na qual já actuou.

Outro jogador que justifica elogio: Coates cumpriu aqui a sua melhor partida até ao momento na Liga em curso. Comandante da defesa, impecável nas recuperações. Bem coadjuvado por Diomande (outra excelente contratação da SAD leonina) e Gonçalo Inácio. Termos o meio-campo mais calibrado ajuda muito. 

 

Quem não tivesse visto o jogo, reparando só no resultado, ficaria a pensar que foi tremido para nós. Puro engano. O Sporting foi sempre a equipa dominadora e tudo fez para ampliar a vantagem. Que só não aconteceu porque o guardião famalicense, Luiz Júnior, fez enormes defesas. Impedindo golos a Paulinho (19'), Gyökeres (65') e Daniel Bragança (85'). Além de ter visto, sem intervir, um livre de Pedro Gonçalves levar a bola à barra (49'). 

A verdade é que o Famalicão - talvez a quinta melhor equipa portuguesa do momento - viu-se incapaz de criar oportunidades de jogo em todo o desafio, de tal modo foi neutralizado pelo Sporting. Nem parecia o mesmo emblema que derrotou o Braga, na Pedreira, na jornada inaugural.

Em suma, nesta ronda não necessitámos de estrelinha. Bastaram o talento, o mérito, a vontade e a garra dos nossos jogadores. 

É isso que lhes pedimos. É isso que lhes exigimos. Vencer sempre, superar todos os obstáculos. Que seja pela margem mínima, tanto faz. A gente não se importa.

 

Breve análise dos jogadores:

Adán - Praticamente sem trabalho: limitou-se a estar atento entre os postes. Nos minutos finais, correspondendo a um pedido expresso do treinador, lançou bolas na profundidade. Fez bem.

Diomande - Consegue ser muito seguro mantendo-se imperturbável. Como se ser central do Sporting fosse a tarefa mais fácil do mundo. Forma bom trio com os colegas na linha defensiva.

Coates - O capitão regressou à boa forma. Atento, interventivo, comandante indiscutível da linha mais recuada. Fez sete recuperações. Uma delas mesmo ao cair do pano, aos 90'+7.

Gonçalo Inácio - Está a praticar um futebol mais solto e criativo, potenciando as suas qualidades na construção como central do lado esquerdo. Alguns lapsos menores não lhe roubaram o brilho.

Esgaio - Actuação esforçada na primeira parte, em que foi o ala com maior propensão ofensiva. Faltou-lhe fazer a diferença nos cruzamentos. Acusou fadiga física na segunda parte.

Morten - O reforço dinamarquês estreou-se como titular e vai certamente ser dono da posição de médio defensivo. Sempre em jogo, com passes precisos e de cabeça bem levantada. 

Morita - Boa parceria com Morten, dando solidez e consistência ao nosso meio-campo. Compete-lhe a ligação à linha avançada. Sabe conduzir a bola e pensar o jogo. Trabalha para a equipa.

Nuno Santos - Exibição pálida, talvez por não estar ainda em plena forma desde que voltou da lesão. Muito contido a subir no corredor esquerdo. Mas foi ele a marcar o livre que deu golo.

Pedro Gonçalves - Ainda nos deve uma exibição de encher o olho nesta Liga. Continua meio trapalhão, meio apático. Bateu bem um livre: a bola foi à barra. Mas falhou golo fácil (90'+4).

Paulinho - A figura do jogo. Nunca se exibiu tão bem no Sporting. Muito perto de marcar aos 19' (defesa aparatosa de Luiz Júnior). Meteu-a lá dentro, de cabeça, aos 52'. Está imparável.

Gyökeres - O avançado sueco é um todo-o-terreno. Vai a todas, não desiste de um lance. Derrubado em falta, sacou livre que nos valeu golo. Esteve muito perto de marcar ele também.

Geny - Entrou aos 60', rendendo Nuno Santos. Seis minutos depois rumou ao seu lugar, na ala direita, onde teve exibição muito positiva. Construiu lance de golo para Pedro Gonçalves (90'+4).

Matheus Reis - Substituiu Esgaio aos 66'. Mas actuou no corredor esquerdo, seu posto natural. Não inventou, não atrapalhou, não improvisou. Ajudou a manter posse de bola, tarefa útil.

Daniel Bragança - Regressado de lesão, entrou aos 84', rendendo Morten. No minuto seguinte esteve perto de marcar com remate de pé direito. Soube segurar a bola e entregá-la com critério.

Trincão - Entrou aos 84', substituindo Paulinho. O resultado estava construído, o essencial estava feito. Mal se reparou nele.

O dia seguinte

Se ainda tinha algumas dúvidas depois desta vitória contra um muito difícil Famalicão e um árbitro que ia conseguindo estragar o jogo pela sua mediocridade "tuga" APAF, viciada no controlo do jogo e completamente imprópria duma Champions, deixei de as ter.

É claramente a melhor equipa da era de Rúben Amorim à frente do Sporting. Mais possante fisicamente, com bem mais kgs e cms, com um arsenal de soluções muito para além do contra-ataque rápido e mortal ou da improvisação sublime de alguém lá da frente.

Isto com um conjunto carente de afinação, jogadores que acabaram de vir de contratação ou de lesão que redefiniram sistema táctico e modelo de jogo. O melhor está para vir, isso é claro.

O Sporting começou em 4-2-4 que logo se transformou em 3-2-5 pelo confronto com um Famalicão bem encolhido num 5-4-1. Ou seja, primeiro Nuno Santos estacionou lá na frente, depois Esgaio também. O Sporting controlava completamente as operações, nunca deixando partir o jogo, mas falhava na concretização ou no último passe.

Aos 20 e poucos minutos o árbitro deu cabo daquilo tudo. Um amarelo mal mostrado a Gyökeres, depois outro igualmente mal mostrado ao defesa do Fanmalicão, proclamou que aquilo era um circo a precisar de palhaços. O Famalicão arranjou-os até ao intervalo, os 3 minutos de compensação foram a demonstração clara do desnorte do pobre árbitro que só a APAF saberá como chegou a ter esta responsabilidade.

Obviamente que a pateada de Alvalade foi monumental ao intervalo. Maior ficou quando o Famalicão reentrou com 5 minutos de atraso. A verdade é que a segunda parte teve melhor arbitragem, menos palhaçada e mais futebol.

O Famalicão reentrou com toda força e teve uma oportunidade logo a abir a segunda parte, mas o Sporting pouco tempo depois marcou por Paulinho, e o jogo terminou do ponto do vista do resultado.

Primeiro Rúben Amorim renovou as alas, depois o meio-campo, e nunca mais o Famalicão teve qualquer oportunidade para empatar, limitou-se a evitar a derrota por números maiores.

 

Melhor em campo? Paulinho claramente, três meias oportunidades desperdiçadas no primeiro tempo, marcou no segundo a passe de Coates. Depois dele, o trio defensivo ontem excelente na protecção a Adán.

Pior em campo? O árbitro APAF Narciso, que ia conseguindo estragar o jogo pelas asneiras na parte final do primeiro tempo. Deve achar que os jogadores de futebol são manetas, ou então serve apenas de juiz de palhaços, não de jogadores de futebol.

Naquele desvario Narcísico houve alguém que conseguiu ir falando com ele, sempre na maior correcção  e tentando pôr juízo naquela pobre cabeça. Acabou de chegar, nem português fala, mas foi exemplar na forma como interagiu com um árbitro medíocre e desorientado. Chama-se Morten Hjulmand. Se era capitão no Lecce, ainda estamos no primeiro jogo e já merece ser subcapitão no Sporting. "El patrón" é um santo mas não um mártir, e as canalhices arbitrais vão desgastando. Precisa de ajudante.

Sobre a ocupação do estádio, tema agora predilecto dos trolls morcões que tentam parasitar este blogue. Estiveram mais de 4O mil em 50 mil possíveis, conviria saber a ocupação por sectores para se perceber onde estão as clareiras. Na curva sul estão com certeza, bem à vista, e percebe-se porquê.

SL

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Da terceira vitória consecutiva. Desta vez por 1-0, no nosso estádio, contra o Famalicão - a quem impusemos a primeira derrota. Em jogo de sentido único, com domínio total leonino. Frente a uma equipa que logo na ronda inaugural desta Liga 2023/2024 foi ganhar em Braga.

 

De Paulinho. Outro golo marcado: e vão quatro, em três jogos. Outro desempenho decisivo na conquista de pontos: já lhe devemos sete nas partidas disputadas. Desta vez ameaçou aos 19' (Luiz Júnior salvou um golo quase certo defendendo com a cabeça!), mas concretizou aos 52': estava no sítio certo para completar da melhor maneira, cabeceando, uma tentativa de Coates na grande área dando sequência a um livre lateral. Melhor jogador em campo, é hoje o mais destacado elemento desta equipa. Voltou a ouvir o cântico que lhe é dedicado, por mérito próprio.

 

De Gyökeres. Não marcou, mas foi incansável no trabalho em campo. Actuando umas vezes como extremo, noutras como interior esquerdo ou direito. É dele o passe para o quase-golo de Paulinho aos 19'. Tem um vigor físico impressionante e obriga a fixar dois defesas adversários sempre de olho nas suas movimentações imprevisíveis, abrindo espaços para os companheiros. Esteve perto de marcar, de livre directo, num remate rasteiro. Grande contratação.

 

Da estreia de Morten a titular. O reforço dinamarquês jogou bastante adiantado, mais como médio de construção do que médio defensivo. Segura com eficácia a bola, define bem o passe, sabe temporizar o jogo. Tentou articular-se com os companheiros: passou no teste. Falta-lhe apenas acentuar a robustez física: saiu aos 84', visivelmente desgastado.

 

Das entradas de Geny e Daniel Bragança. Ambos formados em Alcochete, trouxeram frescura e ousadia numa fase de notória quebra física da nossa equipa. O primeiro entrou aos 60', rendendo um desinspirado Nuno Santos (passando para o corredor direito com a entrada de Matheus Reis, aos 66'): foi dele um dos lances individuais mais espectaculares do jogo ao ganhar uma bola disputada mesmo no limite da linha de fundo, driblando Moura, e ao centrá-la, bem redonda, para Pedro Gonçalves tentar dar-lhe o rumo certo. O segundo, em campo desde os 84', foi vital para garantir a posse de bola numa fase em que o Famalicão tentava o golo do empate. Esteve até à beira de marcar com um tiro do seu pior pé, o direito.

 

De não termos sofrido golos. Primeira partida deste campeonato em que as nossas redes se mantiveram invioláveis após termos permitido que Vizela e Casa Pia marcassem. A presença de Morten facilitou o trabalho do trio defensivo (Diomande, Coates e Gonçalo Inácio). A tal ponto que o Famalicão não criou um só lance de golo em todo o jogo.

 

Do guarda-redes do Famalicão. Luiz Júnior foi fundamental para evitar que a sua equipa saísse de Alvalade com uma derrota mais volumosa. Pelo menos com intervenções decisivas a remates de Paulinho (19'), Gyökeres (65') e Daniel Bragança (85').

 

Do ambiente festivo no nosso estádio. Vive-se uma inegável comunhão entre os adeptos e os jogadores. Confiança inabalável da nação leonina nas potencialidades desta equipa, que ontem apresentou talvez o melhor onze em campo. Não por acaso, registou-se a presença de 40.287 espectadores nas bancadas. Testemunhando este facto inegável: chegamos ao fim de Agosto com a pontuação máxima garantida. Todos os sonhos são possíveis. Daí ter-se gritado «Sporting campeão!» ainda antes do apito inicial.

 

De termos cumprido 17 jogos seguidos sem perder. Se somarmos o de ontem às 14 rondas finais da Liga 2022/2023 e às vitórias nas duas rondas iniciais do novo campeonato, é este o número de desafios que já levamos sem conhecer o mau sabor da derrota em partidas oficiais.

 

De ver o Sporting no comando. Nove pontos, liderança do campeonato - para já partilhada com o V. Guimarães. É precisamente aqui que devemos estar. Na Liga 2022/2023, também à terceira jornada, só tínhamos quatro pontos - menos de metade dos actuais.

 

 

Não gostei

 

De Pedro Gonçalves. Outra exibição apagadíssima. Nem actuando mais na frente, compondo um trio com Gyökeres e Paulinho, nem recuando no terreno nos minutos finais, conseguiu fazer a diferença. Errou vários passes, acusou falta de intensidade, foi ineficaz na marcação de cantos, não protagonizou lances de ruptura. Falhou escandalosamente o golo que Geny lhe ofereceu aos 90'+4. Podia ter sido feliz na marcação de um livre directo, aos 49', quando fez a bola embater na barra - único momento positivo em dia não. Mais um, desde que decidiu trocar o n.º 28 pelo n.º8 que antes tinha sido de Bruno Fernandes.

 

De Nuno Santos. Ainda não recuperou a antiga forma desde que falhou o início da temporada oficial devido a lesão. Quase sempre inofensivo no corredor esquerdo, permitiu que Esgaio tivesse muito mais iniciativa atacante no flanco oposto. Limitou-se a quatro cruzamentos, sem consequências dignas de registo - de resto, abusou dos passes à retaguarda. Melhor momento: a marcação de um livre, tipo canto curto, do lado direito - que daria início ao nosso golo solitário. Poucos minutos depois saiu, visivelmente insatisfeito com a sua prestação em campo. 

 

Do empate a zero ao intervalo. Sabia a muito pouco num primeiro tempo de sentido único, em que só a nossa equipa procurou a baliza adversária, com o Famalicão todo recolhido em 30 metros: basta anotar que o primeiro canto da turma minhota só aconteceu aos 82'. A nossa aparente incapacidade para furar a muralha defensiva dos visitantes foi enervando parte do público no estádio, que começou a transmitir nervosismo à equipa. Sem necessidade alguma.

Amanhã à noite em Alvalade

Lotação esgotada em Alvalade para um Sporting-Famalicão que promete. Um adversário muito complicado nos últimos anos que ainda há pouco derrotou o Braga na Pedreira.

Casa quase cheia, muitos detentores de gameboxes que estiveram ausentes no último jogo pelo período de férias vão marcar presença, como eu. Ficarão apenas semi-vazias as áreas das claques pelos motivos conhecidos e com certeza haverá mais pirotecnia, como houve em Rio Maior, em zonas que deveriam ser de famílias.

Quanto ao jogo em si, o grande problema com este adversário costuma ser deixar partir o jogo e entrar num jogo corrido de área a outra, sem controlo ao nível do meio-campo.

Este ano Rúben Amorim arquitectou um híbrido 3-4-3 / 4-2-4 que carece ainda de afinação. Com um ala, no caso Nuno Santos, bem projectado no ataque, Inácio descai para a esquerda e sem pressão no meio-campo Coates fica "entregue aos bichos".

Espera-se que Hjulmand a trinco e Morita a pressionar alto resolvam o problema e libertem o trio/quarteto atacante para encostar o adversário às cordas e acabar com o jogo cedo.

Trio esse que pode variar conforme o jogo. Serão cinco jogadores para três posições, todos serão úteis. Claro que Pedro Gonçalves e Gyokeres são essenciais.

SL

Prognósticos antes do jogo

Ameaça repetir-se o péssimo hábito que prevaleceu na época passada: jogos ao domingo à noite, como se o Sporting não fosse de Portugal mas de Lisboa. Com início às 20.30. Impossível para muitos adeptos, talvez a maioria, regressarem a casa antes da meia-noite em véspera de dia laboral. 

Serve este intróito para lembrar que amanhã recebemos o Famalicão - equipa que já tirou três pontos ao Braga no campeonato em curso. Merece respeito acrescido por causa disto. 

Na Liga anterior vencemos esta equipa tangencialmente, por 2-1. Num jogo quase de fim de época. Edwards foi o melhor em campo, Morita abriu a contagem, Esgaio estreou-se a marcar pela nossa equipa principal. Coates também marcou, mas na baliza errada: acontece por vezes aos melhores.

Na temporada 2021/2022, triunfámos por 2-0. Com golos de Sarabia e Matheus Reis.

Quais são os vossos prognósticos para este Sporting-Famalicão?

O melhor prognóstico

Só um leitor acertou no resultado do Sporting-Famalicão (2-1): o nosso estimado Verde Protector.

Entre goleadas e catastrofismos, houve de tudo um pouco. Mas apenas ele teve a lucidez de perceber que o resultado mais provável, mesmo em casa, frente à sétima melhor equipa do campeonato seria tangencial, com um golo sofrido. Para mantermos esta preocupante média de sofrer um por jogo em 2022/2023.

Está de parabéns? Claro que sim.

Esgaio na baliza certa, Coates na errada

Sporting, 2 - Famalicão, 1

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Edwards foi o melhor em campo contra os minhotos em Alvalade: esteve nos dois golos

Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Quem pensava que seria apenas para cumprir calendário, enganou-se. Foi um bom jogo de futebol, muito emocionante sobretudo na segunda parte, com um Famalicão confirmando anteontem em Alvalade por que motivo se encontra num lugar confortável do campeonato (sétima posição) e chegou a semifinalista da Taça de Portugal.

Houve oportunidades para os dois lados. Mas com óbvia supremacia da equipa da casa. O Sporting voltou ao "ataque móvel", sem grande sucesso (duas unidades, Trincão e Pedro Gonçalves, não estiveram à altura da aposta do treinador), Nuno Santos no habitual vaivém junto à linha esquerda e Esgaio na nova missão que Rúben Amorim lhe vem indicando, de fazer movimentos como interior direito em complemento de Edwards. De uma tabelinha entre ambos nasceu o nosso primeiro golo, aos 18', por Morita. E foi o próprio Esgaio, aproveitando uma bola de ressaca, também após bom trabalho do inglês, a marcar o segundo. Que nos valeu três pontos - temos agora 64.

Houve festa no estádio, onde estiveram quase 30 mil espectadores. Prémio merecido a um dos mais esforçados elementos do plantel leonino, várias vezes criticado pelos adeptos - e com razão - mas que tem evoluído muito ao longo desta época. E que, ao contrário do que alguns temiam, não deixou a nossa ala direita desguarnecida com a partida de Porro, em Janeiro. Pelo contrário, tem demonstrado mais eficácia a partir daí.

 

Esta foi a parte melhor do jogo. A menos boa, uma vez mais, situou-se no nosso reduto defensivo. Com Diomande como protagonista pela negativa em dois momentos que puseram à prova os bons reflexos de Adán (um dos melhores em campo) e Coates muito infeliz num corte que devia ter sido para canto mas acabou por encaminhar a bola para dentro da baliza, traindo o guarda-redes. Há muito que o nosso capitão não marcava um autogolo. Pela minha parte, confesso: disto não tinha saudades.

Foi a única forma de o Famalicão não ficar em branco no nosso estádio. Em boa verdade, mereceu esse golo solitário. Por ser uma equipa bem organizada, bem orientada, tecnicamente bastante evoluída e que pratica um futebol acima da média para os padrões nacionais. Merece o sétimo lugar, merece ter chegado onde chegou na Taça. É, além disso, uma equipa que vem mantendo boas relações institucionais com o Sporting - algo que justifica uma palavra acrescida de saudação.

 

Resta-nos agora o quê?

Vencer os quatro jogos que faltam para concluir o campeonato. E aproveitar estes desafios, desde já, como etapa preliminar da época que irá seguir-se. Sem facilitar, sem cometer os erros de sempre. Sabendo progredir, sabendo evoluir.

A temporada 2023/2024 pode, de algum modo, começar ainda com esta a decorrer. Há toda a vantagem nisto. Nós, adeptos, não exigimos menos que isto.

 

Breve análise dos jogadores:

Adán - Sem deslizes digno de nota, fez duas boas intervenções impedindo golos do Famalicão.

Diomande - Noite azarada para o jovem marfinense. Dois lapsos, aos 30' e aos 52'. Saiu aos 56'.

Coates - Autogolo aos 69': só assim o Famalicão conseguiu marcar. Quis aliviar, mas foi mal-sucedido.

Gonçalo Inácio - Discreto. Começou como central à esquerda, aos 56' passou para a direita. Já está habituado.

Esgaio - Uma das figuras do jogo. Marcou o golo da vitória, aos 60' - o primeiro como profissional do Sporting. Saiu sob fortes aplausos aos 82'.

Ugarte - Útil como sempre, na vigilância do nosso meio-campo. Segundo golo começa com uma recuperação dele. Amarelado, saiu aos 73'.

Morita - O nosso melhor reforço em 2022/2023 voltou a dar nas vistas. Autor do primeiro golo, aos 18'. Já marcou mais do que Paulinho na Liga.

Nuno Santos - Dinâmico, veloz, cheio de energia. Mas neste seu 90.º jogo no campeonato português não cruzou com êxito. 

Edwards - O melhor em campo. Está nos dois golos. Grande trabalho oferecendo de bandeja a Morita e é ele próprio a rematar no segundo com a bola a ressaltar para Esgaio.

Pedro Gonçalves - Muito apagado. Podia ter marcado aos 29' e aos 45', mas faltou-lhe poder de fogo. Substituído aos 56'.

Trincão - Amorim colocou-o como avançado-centro - falso ponta-de-lança. Não se sente à vontade ali, está demonstrado. Saiu aos 82'

Chermiti - Substituiu Pedro Gonçalves aos 56'. Não marcou, mas incomodou muito a defesa forasteira. Móvel, ele sim. Vai evoluindo a cada nova oportunidade que o técnico lhe dá.

Matheus Reis - Substituiu Diomande aos 56'. Com vantagem para a equipa: mais seguro e mais sólido.

Tanlongo - Entrou aos 73', rendendo Ugarte. Está convocado para o Mundial sub-20 pela Argentina, mas continua sem exibir grandes dotes de verde e branco.

Bellerín - Substituiu Esgaio aos 82'. Teve ainda tempo para um remate bem colocado à baliza dos minhotos.

Arthur - Em campo desde os 82', por troca com Trincão. Já em fase de contenção ofensiva da equipa. Não deu nas vistas.

Rescaldo do jogo de ontem

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Esgaio muito festejado nesta estreia como goleador pelo Sporting

Foto: Miguel A. Lopes / EPA

 

Gostei

 

Do triunfo de ontem. O Famalicão, semifinalista da Taça de Portugal, é uma das boas equipas deste campeonato, onde figura em sétimo na classificação. Deu boa réplica, mas a vitória leonina não oferece discussão. Por 2-1.

 

De Morita. O internacional japonês cada vez mais se confirma como o melhor reforço da época leonina ainda em curso. Foi ele a marcar, de recarga com o pé esquerdo, o nosso primeiro golo. Confirmando veia de artilheiro que nem Matheus Nunes, antes dele, revelava. Já superou Paulinho em número de golos neste campeonato. Imbatível a jogar entre linhas.

 

De Edwards. Quem diz que o inglês "não sabe jogar para a equipa" não sabe do que fala. Basta ver esta partida de ontem, em que participa na construção dos dois golos. Exímio no confronto individual, com a bola dominada. Notável visão de jogo. Merece destaque, como melhor em campo.

 

De Adán. Não foi muito solicitado, mas correspondeu quando foi necessário. Salvou duas vezes as nossas redes, aos 30' e aos 77'. É para isso que lá está.

 

Da estreia de Esgaio a marcar. Alguma vez havia de ser. O ex-vice-campeão europeu de sub-21, que tinha golo fácil nos escalões pré-profissionais do Sporting, andava há época e meia sem marcar - desde o regresso ao clube onde foi formado. Jejum quebrado ontem, ao apontar o golo da confirmação, iam decorridos 60'. Golo que seria do triunfo, que nos valeu três pontos. Saiu aos 82', sob forte e merecida ovação.

 

Do aproveitamento das oportunidades. Não costuma acontecer com facilidade, mas ocorreu ontem: o golo de Morita surgiu cedo, logo aos 18', logo na primeira oportunidade de que dispusemos na partida. Sem desperdício. Seria óptimo se acontecesse sempre assim.

 

Da intensidade da partida. Alguns anteviam que era jogo apenas para cumprir calendário, pois o Sporting já deverá permanecer no 4.º lugar actual. Mas sobretudo a segunda parte foi tão emocionante e de resultado tão incerto que desmentiu tal tese. Com vários momentos de bom futebol. 

 

De termos cumprido o décimo jogo consecutivo sem perder neste campeonato. Nem todos terão reparado nisto, mas não sofremos qualquer derrota desde a recepção ao FC Porto, há quase três meses. Vencemos Chaves, Estoril, Portimonense, Boavista, Santa Clara, Casa Pia, V. Guuimarães e agora o Famalicão, empatámos com Gil Vicente e Arouca. Somos, aliás, a equipa que está há mais tempo sem perder na Liga 2022/2023. Vamos fazer tudo para manter este registo até ao fim do campeonato. Só faltam quatro partidas.

 

 

Não gostei

 

Do autogolo de Coates. De vez em quando, parece sina do nosso capitão: numa tentativa de alívio, introduz a bola nas próprias redes. Aconteceu ontem, traindo Adán aos 69'. Só acontece a quem lá está, não há que criticá-lo duramente por isto. Mas lamenta-se que a estreia do internacional uruguaio a marcar neste campeonato, já na jornada 30, tenha acontecido na baliza errada. 

 

De outro golo sofrido. Já encaixámos 28 na Liga 2022/2023 - à média praticamente de um por jogo. Mais do que os sofridos em todo o campeonato anterior, quando apenas sofremos 23.

 

De Diomande. O jovem central marfinense, que chegou como reforço no mercado de Inverno, tem óbvias qualidades. Mas por vezes comete lapsos inexplicáveis. Ontem escorregou quando não devia, abrindo caminho a Colombatto (30'), e ofereceu um brinde a Sanco (52') que forçou o treinador a substituí-lo quatro minutos depois. Parecia diminuído, no plano físico ou psicológico.

 

Das escassas linhas de passe. O chamado "trabalho sem bola" continua a revelar-se no desaproveitamento dos cruzamentos de Nuno Santos, ala com vocação de extremo que cruza várias vezes para ninguém. O panorama melhorou com a troca do perdulário Pedro Gonçalves por Chermiti, aos 56'. Com insuficiências várias, o jovem avançado formado em Alcochete tornou-se apesar disso uma referência de área que antes faltava. Merece uma palavra de louvor.

 

De ver o Braga com mais sete pontos. Quando restam doze em disputa, o lugar de acesso à Liga dos Campeões parece cada vez mais remoto. Não há tropeções da equipa minhota, que aliás vem exibindo o melhor futebol desta Liga, mantendo aspirações à inédita conquista do campeonato nacional.

O dia seguinte

Se houvesse necessidade de explicar a alguém o que tem sido esta época do Sporting, nada melhor do que fazê-lo assistir a este Sporting-Famalicão.

Desde o ataque móvel interpretado por avançados expectantes que não davam linhas de passe ao portador da bola, passando pelo desperdício de situações claras de perigo e de golo por falta de articulação entre os três atacantes e terminando na oferta dum golo ao adversário pelo capitão. Quantos golos já ofereceram Adán, Esgaio e Coates aos adversários esta época? E assim transformámos uma vitória fácil numa sofrida, como já transformámos empates em derrotas, e até vitórias em derrotas.

Tirando isso foi um jogo à medida dos mais vendáveis, Ugarte e Edwards, que referi no meu post de ontem. Os dois fizeram os possíveis para justificarem a ida para a Premier League e os observadores saíram de Alvalade com muitos elogios no bloco de apontamentos.

Também foi um jogo em que Rúben Amorim mexeu bem com as substituições. Diomande estava a quebrar e o Pote nunca entrou no jogo, talvez diminuido por lesão. Chermiti entrou muito bem e demonstrou a necessidade dum ponta de lança. Tanlongo foi competente, depois Bellerín também.

 

Mais uma vitória do Sporting numa segunda volta apenas com uma derrota e dois empates, bem diferente da primeira que nos colocou fora de muita coisa.

Melhor em campo ? Ugarte, depois dele Edwards, Chermiti e Nuno Santos.

Prémio dedicação ? Ricardo Esgaio, merecia mesmo aquele golo por tudo o que passou esta época. Que seja a porta para o regresso daquele Esgaio que foi o melhor marcador da melhor equipa B de sempre do Sporting, do tempo do Godinho Lopes.

O árbitro ? O árbitro do Porto, necessariamente próximo da máfia local, não faço ideia de qual a profissão e de quantas visitas já teve dos Superdragões, com um ou outro erro manteve um critério coerente, pelo que só temos de agradecer.

SL

Prognósticos antes do jogo

Recebemos o Famalicão mais logo, a partir das 20.30.

Irá repetir-se o resultado da primeira volta, quando lá fomos vencer por 2-1, com golos de Trincão (o melhor em campo) e Pedro Gonçalves?

Poderá reeditar-se o desfecho do Sporting-Famalicão da época passada, quando vencemos por 2-0, com golos de Sarabia e Matheus Reis?

Queiram fazer o favor de deixar aqui os vossos prognósticos.

Os melhores prognósticos

A 13 de Novembro (parece há uma eternidade) o Sporting foi vencer em Famalicão, por 1-2, com golos de Trincão e Pedro Gonçalves.

Houve um trio de vencedores na nossa habitual ronda de prognósticos: Leão do XangaiLeão 79 e Horst Neumann. Todos acertaram no resultado e num dos marcadores - no caso, Pedro Gonçalves.

Destaco ainda o leitor Pedro Batista, que também antecipou a tangencial vitória leonina no estádio minhoto, embora sem vaticinar quem a meteu lá dentro.

Debaixo de chuva, primeira vitória a Norte

Famalicão, 1 - Sporting, 2

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Porro, sempre muito combativo no dilúvio de sábado à noite em Famalicão

Foto: Manuel Fernando Araújo / Lusa

 

Quebrou-se o enguiço: pela primeira vez nesta temporada, o Sporting conseguiu uma vitória a Norte. Numa partida disputada debaixo de chuva, por vezes muito forte, em que não era possível construir lances dignos de nota artística, foi clara a intenção de resolver cedo a questão e trazer três pontos do estádio do Famalicão, algo que não nos sucedia há 30 anos. 

Foi intensa a pressão leonina desde os primeiros minutos. Com as oportunidades a sucederem-se. Paulinho (4'), Trincão (10') e Pedro Gonçalves (18') podiam ter aberto o marcador, algo que não aconteceu - por inabilidade do primeiro, por "excesso de pontaria" do segundo, ao acertar em cheio no poste, e pela competência do guarda-redes Luiz Júnior ao vedar o acesso à baliza ao nosso n.º 28. 

O que não ocorreu em ataque continuado consumou-se depois, devido à pressão de Morita sobre o portador da bola numa tentativa de construção apoiada do Famalicão. Pelé, acossado, atrasou-a, colidindo com Paulinho: daí resultou um ressalto que fez a bola encaminhar-se por capricho para a linha de golo. Mas o último toque coube a Trincão, que três minutos depois arrancou um penálti, convertido por Pedro Gonçalves.

 

Assim se foi para o intervalo. No segundo tempo, com as substituições na sua equipa, o Famalicão ganhou velocidade e robustez. Aos 49', fez o primeiro remate enquadrado. Depois foi acentuando a pressão, enquanto o Sporting recuava para o seu reduto defensivo, abdicando do contra-ataque. 

O plano resultou, mas foi arriscado. A equipa fechou-se bem mas ficou à mercê de um lance fortuito, de bola parada, que pudesse virar o resultado. Temeu-se tal desfecho quando a turma minhota marcou, aos 78', no mais vistoso golo da noite chuvosa - Iván Jaime em pontapé-de-bicicleta, beneficiando de uma tabela involuntária em St. Juste que traiu Adán.

Ficou-se por aí o desafio de anteontem, marcado pela habitual arrogância do árbitro Artur Soares Dias, lesto a distribuir cartões (sete para o Sporting, quatro para o Famalicão) com a sede de protagonismo que sempre o caracteriza. Muito duvidoso foi o lance do golo anulado a Morita, na sequência de um canto marcado por Porro: após demorado visionamento das imagens, o VAR decidiu invalidá-lo por alegado fora-de-jogo de 18 cm. Nenhuma imagem que pudemos ver confirma tal tese.

Ficou a sensação de que as "linhas virtuais" na Cidade do Futebol andam muito tortas.

 

O mais importante foi conseguido: três pontos. Com Trincão a sobressair num desafio em que Pedro Gonçalves, Morita e Gonçalo Inácio mereceram nota positiva. Ao contrário de Paulinho, que parece ter perdido de vez a veia goleadora. 

Jogo a jogo, retomando o lema que nos inspirou na conquista do título de 2020/2021, vamos somando pontos (seis vitórias nos últimos cinco jogos da Liga) e ascendendo degrau a degrau na tabela classificativa. Agora em quarto lugar, após ultrapassarmos V. Guimarães e Casa Pia. E já de olhos postos no Braga, três pontos acima de nós mas ainda com uma deslocação a Alvalade em agenda. O próximo alvo será esse.

Até lá, seis semanas de pausa no campeonato imposta pelo controverso Mundial do Catar, onde teremos pelo menos quatro jogadores: Coates, Ugarte (pelo Uruguai), Morita (pelo Japão) e Fatawu (pelo Gana). 

Por cá, vamo-nos entretendo com a insípida Taça da Liga. É o objectivo que nos resta, além da imperiosa necessidade de conseguirmos um lugar de acesso à Liga dos Campeões do próximo ano e, claro, da Liga Europa que começaremos a disputar em Fevereiro, num confronto em duas mãos com o Midtjylland, equipa situada em sétimo lugar no campeonato da Dinamarca.

Adversário acessível? Claro que sim. Mas isso já é outra história.

 

Breve análise dos jogadores:

Adán - Noite de pouco trabalho. Controlou os lances ofensivos com toda a naturalidade. Excepto no lance do golo, que estaria ao seu alcance mas foi traído por um ressalto.

St. Juste - Fez o primeiro jogo completo pelo Sporting. Revelou eficácia a defender e soube apoiar o ataque. No golo sofrido deixou que a bola tabelasse nele e rumasse à baliza.

Coates - Ganhou grande parte dos duelos aéreos. Neste momento, ninguém o bate neste domínio no plantel leonino. Foi poupado desta vez a fazer de ponta-de-lança improvisado.

Gonçalo Inácio - Foi de menos a mais. Perde a bola aos 21', no meio-campo. Provoca um canto desnecessário aos 76'. Compensou estes erros com um corte providencial aos 85'.

Porro - Apático no período inicial do jogo, quando o nosso fluxo ofensivo era canalizado pelo flanco oposto. Aos 82', marcou muito bem o canto que daria golo (invalidado).

Ugarte - Perdeu duelos individuais mais vezes do que devia e continua sem conseguir estrear-se como goleador de verde e branco. Tentou, aos 36', mas saiu-lhe muito por cima.

Morita - Protagonizou dez recuperações de bola. Pressionou muito, originando o primeiro golo. Marcou o terceiro, aos 62': fora-de-jogo que só o VAR conseguiu ver. 

Matheus Reis - Tem jogado como central, desta vez foi lateral. Tanta oscilação parece afectá-lo: arriscou o vermelho ao pontapear um adversário após o apito para o intervalo.

Trincão - Dois meses depois, volta às boas exibições na Liga. Atirou ao poste, marcou o primeiro golo, fez o centro que nos daria penálti e o segundo. Melhor em campo.

Pedro Gonçalves - Cinco passes de ruptura: excelente o centro para Paulinho aos 36'. Quase marcou aos 18'. Exímio a converter o penálti que fixaria o resultado aos 45'+3.

Paulinho - Jogo após jogo, vai continuando sem marcar. Voltou a acontecer em Famalicão. Bem servido quatro vezes, foi incapaz de a meter lá dentro. Contribuiu para o primeiro golo.

Arthur - Entrou bem aos 59', substituindo o amarelado Matheus Reis. No minuto seguinte, ameaçou o golo num remate cruzado a rasar o poste. Trabalha para ser titular.

Edwards - Desta vez saltou do banco, rendendo Trincão aos 70'. Boa incursão aos 73', colocando a defesa adversária em sentido. Perdeu influência com o recuo da equipa.

Esgaio - Entrou aos 80'. Como lateral esquerdo, fazendo Arthur avançar para ala direito. Pouco se deu por ele. Sem rasgo, como é hábito, mas sem qualquer erro digno de menção.

Agora é limpar a cabeça

Os rapazes ganharam ontem em Famalicão com toda a justiça. O resultado peca por escasso, dadas as oportunidades desperdiçadas, o que me leva a colocar aqui a questão do sistema de jogo e o facto que por aqui vamos (autores e comentadores) dizendo, que os adversários já conhecem e anulam facilmente o sistema Amorim.

Ora este sistema produz imensas oportunidades de golo por jogo (muitas, vá...), como ontem se verificou. Os golos não apareceram por inépcia dos finalizadores, já que ontem o GR adversário pouco trabalho teve, o que denota uma clara deficiência ao nível psicológico, uma clara fadiga mental e uma visível a olho nu fadiga física, ontem com mais uma lesão de Matheus Reis (que pode agradecer a Iemanjá não ter sido expulso por conduta incorrecta, algo em que incorre frequentemente).

Nada nos garante portanto, verificada a falta de pontaria, que qualquer outro sistema alternativo desse mais golos.

Vem aí a Taça da Carica, perdão, da Liga, onde acho que devem ser utilizadas as segundas linhas e alguns jogadores da equipa B. Há jogadores que têm que jogar para demonstrarem que podem entrar na equação, no banco e jogando cinco minutos quando se perde ou empata e se luta por um golo, não ajuda antes prejudica. Eu como sou daqueles que não atribuo grande importância a este troféu e como os adversários na primeira fase até são acessíveis, optaria por esta opção.

Com um mês e meio de paragem, com poucos jogadores nas selecções e alguns com previsível curta estadia no Catar, haverá tempo suficiente para descansar a mente e o corpo, para recarregar baterias, para recentrar o foco. Confio que Amorim, ele próprio a precisar de descansar a mente, conseguirá agregar os rapazes de novo, mas...

Não será suficiente! Há a necessidade urgente de contratar três jogadores que peguem de estaca como vamos todos por aqui escrevendo: Um central, um seis e um nove. Eu até acredito que haja jogadores identificados para estas posições se a opção for mesmo contratar (o "a la longo" agora contratado será mesmo para burilar e vender, "penso eu de que"), mas eu até tenho uma sugestão para nove...

Rescaldo do jogo de ontem

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Jogadores leoninos celebram primeira vitória da época a Norte

(Foto: Manuel Fernando Araújo / Lusa)

 

Gostei

 

Dos três pontos que trouxemos de Famalicão. Vitória sem discussão (1-2), construída no primeiro tempo, num estádio onde não vencíamos há 30 anos. Nas últimas três épocas, com a equipa minhota de regresso ao primeiro escalão do futebol português, empatámos lá duas vezes e perdemos outra. Vale a pena sublinhar isto.

 

De Trincão. Rúben Amorim apostou nele como titular - e fez bem. O vianense foi o melhor em campo. Marcou um golo (o segundo, que lhe foi creditado) aos 42'. Mas já antes se revelara como o mais dinâmico no nosso trio ofensivo. Excelente passe a rasgar para Paulinho (4'). Bola ao poste num belo remate cruzado (10'). É ainda ele quem faz o remate interceptado com o braço por Rúben Lima que origina o penálti e o nosso segundo golo (45'+3).

 

De Pedro Gonçalves. É na linha da frente que deve jogar, como ficou provado uma vez mais. Teve o golo nos pés aos 18': rematou com direcção e força mas a bola foi travada numa boa defesa do guarda-redes Luiz Júnior. Fez cinco passes de ruptura, estatística que o credita como um dos mais influentes neste desafio debaixo de chuva copiosa. E ainda foi ele a marcar o penálti - mesmo no fim da primeira parte - com frieza e competência. Leva 45 golos marcados e 23 assistências em 97 jogos de verde e branco.

 

De Morita. O nosso primeiro golo nasce da pressão que fez, lá na frente, sobre o famalicense Pelé, forçando-o a atrasar a bola. A equipa ganha intensidade competitiva sempre que o internacional japonês - já com bilhete para o Mundial do Catar - se adianta no terreno. Aos 62', marcou um golo (que seria o nosso terceiro) na sequência de um canto que acabou por ser anulado por pretenso fora-de-jogo de 18 cm após análise demoradissíma do vídeo-árbitro. As imagens disponíveis indiciam o contrário. 

 

De Arthur. Entrou só aos 59', substituindo Matheus Reis. Mas voltou a causar boa impressão: mal tocou na bola fez um disparo a rasar o poste. Incute dinâmica à equipa, é combativo, tem técnica muito apurada. Um verdadeiro reforço. Merece jogar mais.

 

Do resultado aos 45'. Em cinco minutos, mesmo antes do intervalo, conseguimos uma vantagem confortável. Na segunda parte, gerimos o resultado já a pensar na longa pausa que vai seguir-se: o campeonato só será retomado daqui a seis semanas, no fim do ano. Era escusado recuar tanto as linhas, concedendo demasiada iniciativa ao Famalicão. Mesmo assim, tivemos sempre o jogo controlado. O primeiro remate enquadrado deles só aconteceu aos 49'. E o golo adversário aconteceu numa carambola fortuita. 

 

Da primeira vitória a Norte. Até agora, nesta temporada, ainda só tínhamos perdido (FC Porto, Boavista, Arouca, Varzim) ou empatado (Braga) nos jogos disputados nessa região do País. Foi quebrado o enguiço

 

De subirmos a média de golos. Com mais estes, temos agora 26 marcados em 13 jornadas da Liga. Média: dois por jogo. Superior à da época passada, quando tínhamos só 22 na mesma fase do campeonato. Bom sinal.

 

De subirmos na classificação. Éramos sextos há duas semanas, vamos agora no quarto posto. Deixando já para trás V. Guimarães e Casa Pia. Próximo passo: ultrapassar o Braga. A equipa minhota vai três pontos à nossa frente, mas ainda terá de jogar em Alvalade - aliás como o FC Porto, que tem mais quatro.

 

 

Não gostei

 

De continuar a ver tanto desperdício lá na frente. Aos 18' já tínhamos três claras oportunidades de golo sem concretizar. Por Paulinho (4'), Trincão (10') e Pedro Gonçalves (18'). Foram-se sucedendo mais quatro, confirmando o nosso principal problema nesta temporada: incapacidade para a meter lá dentro, arrumando os jogos cedo e gerando sofrimento desnecessário.

 

Do golo sofrido, aos 78'. Remate acrobático de Iván Jaime beneficiando de uma tabela no corpo de St. Juste que traiu Adán. Uma carambola, mas suficiente para deixar os nervos em franja a muitos adeptos no quarto de hora final da partida - que ainda teve 8 minutos de tempo extra. Não havia necessidade de tanta angústia. E desperdiçámos mais uma oportunidade de manter intactas as nossas redes.

 

De Paulinho. O treinador aposta com insistência nele, transmitindo-lhe toda a confiança. Mas o avançado ex-Braga persiste em não cumprir a missão principal que levou o Sporting a contratá-lo por preço muito elevado: marcar golos. Continua a revelar problemas de posicionamento que o tornam inofensivo na grande área. Servido por Trincão aos 4', por Porro aos 8', por Matheus Reis aos 20' e por Pedro Gonçalves aos 36', volta a ficar em branco. À jornada 13, ainda só marcou por uma vez. 

 

Da lesão de Matheus Reis. O brasileiro, que tem actuado como central, desta vez alinhou como lateral. Desempenho positivo. Mas viu-se forçado a sair por lesão muscular, aos 59'. Como o habitual titular desta posição, Nuno Santos, também está afastado por lesão, Amorim teve de trocar Matheus por Arthur. E aos 80' acabou por colocar Esgaio como lateral esquerdo, o que volta a demonstrar como este plantel leonino é curto.

 

Do excesso de cartões. Artur Soares Dias brindou sete jogadores nossos com amarelos: Ugarte (21', fica fora do próximo jogo por ter visto o quinto), Gonçalo Inácio (39'), Trincão (41'), Matheus Reis (45'+4), St. Juste (45'+4), Porro (89') e Coates (90'+6). Arbitragem à portuguesa, longe dos critérios internacionais. Não admira que nenhum dos nossos apitadores tenha sido convocado para o Mundial.

O dia seguinte

Nesta visita de hoje ao terreno do Famalicão, onde registámos uma derrota e dois empates nas últimas três temporadas, finalmente conseguimos uma vitória que teve tanto de justa como de sofrida.

Com meia hora de jogo já tinhamos perdido três golos, uma oportunidade para cada um dos atacantes, e já tínhamos os dois médios amarelados, graças a uma arbitragem "à maneira" do "dragão de ouro" da arbitragem portuguesa que consegue "gerir" o jogo ao seu belo prazer, sem necessidade de se expor para condicionar o jogo. Podia ter inventado e marcado penálti no mergulho do Cádiz? Ou no toque descuidado de Matheus Reis no fecho da 1.ª parte? Podia, mas para quê? Com os amarelos que foi distribuindo condicionou completamente o Sporting.

Se leram o que escrevi na antevisão do encontro, depressa percebem que o Sporting muito fez ao contrário e se pôs a jeito para a desgraça, demorando na chegada da bola aos alas, perdendo bolas no eixo central, incorrendo em faltas em vez de simplesmente tapar a progressão, criando oportunidades mas pondo-se a jeito para sofrer um golo e ficar a jogar com 10. Morita apesar do lance do primeiro golo, fez um péssimo jogo, perdendo quase todas as divididas, Ugarte não pode fazer faltas para amarelo tão cedo no jogo, os interiores insistem em jogar pelo meio, valeram-nos os três defesas que estiveram num nível muito elevado toda a partida. Incluindo o tal lesionado crónico, St.Juste, que custou metade do David Carmo e não tem comportamentos de atrasado mental em campo como ele.

Apesar de tudo, a verdade é que o Famalicão marca de carambola e além disso não criou qualquer oportunidade, enquanto o Sporting teve seis ou sete ocasiões para marcar, incluindo um golo estranhamento anulado por fora de jogo  de 17 cms. 

Enfim, foi um jogo em que a fadiga acumulada e o peso dos últimos desaires vieram ao de cima, e as carências do plantel ficaram por demais evidentes, dado que não havia no banco médios que substituissem com vantagem os dois amarelados. 

E Amorim reconheceu isso mesmo. Essugo e Sotiris precisam ainda de comer muita sopinha para poderem entrar ao intervalo num jogo com esta intensidade e responsabilidade, Fatawu (que marcou um golão na B, onde tem todas a liberdade do mundo) e outros ainda estão a perceber o que têm de fazer em campo.

Bom, tempo para descansar, tempo para fazer evoluir os menos utilizados do plantel na Taça da Liga, tempo para repensar o modelo de jogo ofensivo para quem centra ou passa saiba muito bem para onde, que o colega vai lá aparecer naquele espaço vazio. 

Melhor em campo? Qualquer dos três defesas.

 

PS: Com mais este falhanço percebe-se bem porque é que o Pedro Gonçalves não vai ao Mundial. Porque se dantes em cada duas meias oportunidades marcava dois golos, agora em cada duas grandes oportunidades não marca nenhum. Marcou e bem o penálti, valha-nos isso, já aquele ex-Porto do Portimonense não fez o mesmo nos segundos finais do jogo com o Braga.

SL

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