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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

De outra goleada. Caminhamos em ritmo acelerado rumo à conquista do campeonato, com sucessivos obstáculos derrubados. Desta vez foi em Barcelos, no mesmo estádio onde tínhamos empatado a zero na época anterior - e onde sofremos eliminação frente ao Varzim, na Taça de Portugal dessa época. Vitória por quatro golos sem resposta - toda construída antes do intervalo. Há mais de duas décadas que não conseguíamos tal proeza - desde 2001/2002, num desafio frente ao Paços de Ferreira. O Sporting soma e segue.

 

De Trincão. Está a fazer a melhor época no Sporting, confirmando que é mesmo reforço. Mais dois golos apontados: o primeiro, logo aos 7', de pé direito; o segundo (que foi o nosso terceiro), aos 33', correspondendo da melhor maneira a excelente abertura de Daniel Bragança. E ainda brilhou num remate, aos 19', que rasou a trave gilista. Melhor em campo, novamente. Já soma sete golos - nove no total da temporada - e sete assistências.

 

De Pedro Gonçalves. Sempre útil. Mesmo quando não marca, assiste. Ontem, mais duas assistências. Saiu dele o passe certeiro após um canto, rumo à cabeça de Diomande, para o segundo golo leonino, aos 11'. E assistiu Gyökeres no nosso quarto, aos 38', num tiro à trave que acabaria por levar a bola a resvalar nas costas do infeliz guardião Andrew - de luto por ter sabido horas antes a triste notícia do falecimento da mãe. Ninguém no Sporting trabalha com tanta competência entre linhas como o craque transmontano. Imprescindível.

 

De Diomande. Com Rúben Amorim a fazer gestão física do capitão Coates, coube ao jovem marfinense comandar a nossa linha defensiva - entre Eduardo Quaresma e Gonçalo Inácio, dois talentos formados em Alcochete. Funcionou sem problema. E com momentos de inegável brilhantismo, culminando no golo que marcou ao elevar-se mais alto do que os defensores da turma antitriã, num vistoso cabeceamento. A bola só parou no lugar certo: o fundo das redes.

 

De Daniel Bragança.  Morten não jogou: estava castigado, com acumulação de cartões. Mas nem se deu pela ausência do craque dinamarquês. A sua posição estava bem preenchida com outro talento da Academia de Alcochete. Daniel Bragança, bom no passe e no transporte, conduziu bem as operações no corredor central, formando sólida parceria com Morita. Capitão da equipa até à entrada de Coates, aos 62', destacou-se nas recuperações e sobretudo na exímia assistência para o terceiro golo. Recebeu merecido aplauso ao dar lugar a Koba, aos 78'.

 

De Rúben Amorim. Terei de destacá-lo sempre pela positiva, presumo, até ao final do campeonato. Desta vez, confrontado com duas baixas no onze titular, voltou a adaptar-se da melhor maneira às circunstâncias deixando Geny como extremo, confiando a Eduardo Quaresma a dupla missão de ser central à direita e lateral na mesma faixa e remetendo Esgaio para a ala esquerda. Tudo funcionou num jogo em que já vencíamos com duas bolas de vantagem antes do primeiro quarto de hora. Isto permitiu ao treinador gerir a equipa no plano físico. Atendendo já ao próximo desafio: será em Famalicão, terça-feira, a partir das 20.15. Vai cumprir-se enfim o jogo que ficou em atraso.

 

Do nosso desempenho. Imparavel. A equipa transmite confiança, optimismo, alegria no relvado. Desenhando um futebol vertical, capaz de desposicionar os adversários com manobras ofensivas alternadas pelos corredores externos, súbitas variações de flanco e manobras entre linhas que condicionam o jogo rival. Com entrada fortíssima em campo, uma vez mais. «A equipa que faz da euforia a sua anti-depressão», como justamente titulou o Observador na crónica do jogo.

 

De Manuel Oliveira. Boa arbitragem: mal se deu por ele.

 

Do apoio nas bancadas. Havia mais de onze mil espectadores em Barcelos. Grande parte deles eram adeptos do Sporting, que incentivaram os nossos jogadores do princípio ao fim. Exibindo faixas muito apropriadas onde se podia ler «#ficaAmorim».

 

De já termos marcado 127 golos em 2023/2024. É o sexto melhor registo de sempre na história leonina. E o melhor desde os longínquos tempos de Peyroteo, na época 1946/1947.

 

Dos 74 pontos já conquistados. Igualámos a pontuação do campeonato anterior - quando ainda nos faltam seis partidas por disputar agora.

 

De ver o Sporting marcar há 37 jornadas seguidas. Sempre a fazer golos, desde o campeonato anterior - com uma série de 17 jogos seguidos a facturar pelo menos duas vezes. Reforçamos a nossa posição no topo das equipas goleadoras. Basta comparar: temos 83 marcados, já mais um do que o Benfica em toda a época anterior, seis rondas antes do fim da prova. Esta é a melhor marca de uma equipa na Liga, à 27.ª jornada, desde 1983/1984, igualando o SLB dessa época. E cumprimos o 15.º desafio consecutivo sem perder na Liga 2023/2024, com seis triunfos consecutivos. Na segunda volta, até agora, ainda só perdemos dois pontos - no empate em Vila do Conde.

 

 

Não gostei

 

Das ausências de Morten e Nuno Santos. Tapados com cartões amarelos, ficaram ambos fora deste confronto em Barcelos. Mas, em rigor, não fizeram falta. É um dos segredos do sucesso desta equipa tão bem orientada por Rúben Amorim: o conjunto funciona com eficácia sejam quais forem os elementos do onze titular.

 

De ver Gyökeres em branco. Quarto jogo consecutivo do internacional sueco sem marcar de leão ao peito. Nunca tinha acontecido. Mas ele bem tentou, com aquelas suas inconfundíveis arrancadas relvado fora, levando tudo à frente. Num desses lances, sempre sublinhados com aplausos, disparou um tiro que fez a bola embater novamente à barra - terceira vez nos últimos três jogos. Mas esta acabou por entrar, embora tabelando no guarda-redes gilista. Foi o nosso quarto golo de ontem. Olhando para o internacional sueco, percebia-se o seu desalento ao concluir que não lhe fora creditado. 

 

Da falta de golos no segundo tempo. O resultado ficou construído aos 38'. A equipa baixou o ritmo na etapa complementar, como era previsível, e o jogo adquiriu uma toada mais monótona, com o Gil Vicente quase sempre incapaz de dar réplica. Só criou uma oportunidade de golo, aos 64', num remate cruzado que Israel defendeu com brilhantismo entre os postes.

 

De Fresneda. Pudemos enfim voltar a vê-lo algum tempo em campo: entrou aos 70', substituindo Geny. Mas o espanhol continua sem demonstrar as qualidades que levaram o Sporting a contratá-lo. Corre muito, mas perde a bola com facilidade. Assim aconteceu aos 77', 79' e 81'. Tarda em mostrar-se útil

 

De ver Félix Correia com outro emblema. O talentoso extremo foi formado em Alcochete, onde jogou até aos 19 anos. Depois forçou a saída, quis mudar de ares. Levaram-no para o Manchester City, onde nunca chegou a jogar; depois para a Juventus, onde só actuou uma vez pela equipa principal, durante sete minutos, numa partida da Taça italiana. Agora joga no Gil Vicente por empréstimo da Juve. Estranha forma de gerir a carreira. Podia ser um dos nossos, mas optou por nos virar as costas. Que lhe faça bom proveito.

{ Blogue fundado em 2012. }

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