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És a nossa Fé!

Regresso às vitórias e reforço da liderança

Sporting, 3 - Estoril, 1

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Viktor Gyökeres: mais dois golos com garantia de futebol-espectáculo em Alvalade

Foto: António Cotrim / Lusa

 

Depois de três empates consecutivos no campeonato, uma vitória. Que nos soube a goleada. Em casa, contra o Estoril, uma das equipas-sensação da prova. Há oito rondas que eles não perdiam. Tropeçaram agora, em Alvalade. Mas merecem elogio por terem dado boa réplica, sobretudo na segunda parte.

Nos primeiros 45 minutos, não lhes demos qualquer hipótese. Domínio total, pressão constante com as nossas linhas subidas. Rui Borges, rendido às evidências e confrontado com imparável vaga de lesões, retomou há duas jornadas o 3-4-3 popularizado no Sporting por Ruben Amorim e que tão bons frutos rendeu - dois campeonatos, o de 2021 e o de 2024.

Valeu a pena. Mesmo com uma inédita linha de médios interiores composta por Debast e o jovem Felicíssimo em estreia absoluta como titular. Deram ambos conta do recado, o belga até com brilhantismo: esteve nas assistências aos dois golos do primeiro tempo. Primeiro na marcação de um livre lateral que parecia míssil teleguiado à cabeça de Gonçalo Inácio. O jovem capitão leonino não perdoou: deu o melhor caminho à bola. 

Estavam decorridos apenas cinco minutos.

 

Esta foi a primeira boa notícia da noite de segunda-feira, dia 3. Outra, que também muito cedo se detectou, foi o regresso de Gyökeres à sua melhor forma. O sueco voltou a "fazer piscinas", baralhando os defensores estorilistas, incapazes de acertarem as marcações naqueles rápidos ataques às suas costas.

Num deles nasceu o segundo golo do Sporting, aos 36'. Em lance de futebol-espectáculo, com o craque sueco dando a melhor sequência a um magnífico passe longo desenhado em diagonal pelo pé direito de Debast. Correu com ela dominada, sentou dois centrais e perguntou ao guarda-redes para que lado a queria, enviando-a para o lado oposto.

Celebração no estádio. Mais de 36 mil adeptos aqueciam na fria noite de Inverno. 

Assim chegámos ao intervalo. A vencer 2-0, sem consentir um só remate enquadrado do Estoril, que enfrentava duas sucessivas linhas defensivas nossas, sobretudo no lado direito, onde a parceria Esgaio-Fresneda funcionava como relógio suíço. Dois quase renegados que Rui Borges, em urgente carência de recursos humanos, sabiamente recuperou. 

 

A etapa complementar decorreu em toada menos veloz. Mas o Sporting continuava a controlar o jogo: concedia iniciativa ao adversário mas sem abdicar do contra-ataque, quase sempre em iniciativas protagonizadas por Gyökeres. Aprendemos com erros cometidos em partidas anteriores, sem nunca recuarmos demasiado as linhas.

Funcionou quase na perfeição. Pena um deslize momentâneo aos 84', quando o ex-Leão Gonçalo Costa, progredindo na ala esquerda e já com ângulo muito apertado, conseguiu marcar o tento de honra do Estoril. Em lance de que Rui Silva não está isento de responsabilidade: a bola passou-lhe entre as pernas.

Instalou-se o nervosismo nas bancadas: não faltou quem imaginasse um descalabro mesmo à beira do fim, como sucedera nos embates com o FC Porto no Dragão e o AVS em Vila das Aves. Aconteceu ao contrário: fomos nós a marcar, fechando a conta. Pelo suspeito do costume: Viktor Gyökeres, marcando um penálti que ele mesmo conquistou ao levar o antigo benfiquista João Carvalho a desviar a bola com o braço em zona proibida. 

Foi aos 90'+6 que a bola se anichou pela terceira vez nas redes estorilistas. A noite fria aqueceu ainda mais, a massa adepta celebrou com gosto o reforço da nossa liderança a dez jornadas do fim e Viktor voltou a fazer jus ao nome.

Vitórias é com ele. Para bem de todos nós.

 

Breve análise dos jogadores:

 

Rui Silva (4) - Confirma-se: tem presença na baliza. E joga bem com os pés. Pena ter falhado intervenção na única vez em que foi posto à prova (84').

Esgaio (7) - Exibição muito positiva. Como central adaptado, à direita. Eficiente nos cortes. Grande arrancada aos 30': ofereceu golo a Viktor, que desperdiçou.

Diomande (6) - Regressou ao onze após castigo. Contido nas palavras de protesto e nos gestos. Cumpriu a missão, bem articulado com os colegas. 

Gonçalo Inácio (7) - Capitão da equipa e patrão da defesa. Marcou de cabeça o primeiro golo (5'). Actuação quase sem falhas.

Fresneda (6) - Começou à direita, passou para ala esquerdo aos 58'. "Assistiu" Trincão aos 18'. Batido em duelo defensivo aos 76'.

Debast (8) - Alto nível, adaptado a médio de construção. Marcou livre que deu golo e assistiu com excelência no segundo. Mandou petardo ao ferro (63')

Felicíssimo (6) - Compôs eficaz duo com o belga no meio-campo nesta estreia a titular. Processos simples, notória qualidade técnica. 

Matheus Reis (6) - Subiu ocasionalmente no corredor esquerdo: grande centro aos 15'. Muito concentrado: bons cortes aos 26' e 29'. 

Trincão (5) - Acusa excesso de utilização: é o nosso jogador com mais minutos nesta época. Isolado, falhou golo cantado aos 18'. 

Quenda (4) - Talvez por cansaço, esteve muito apagado, falhando passes e revelando escasso compromisso defensivo. 

Gyökeres (8) - Melhor em campo: marcou dois golos, em bola corrida (36') e de penálti (90'+6). Sempre apontado como seta à baliza adversária.

Geny (4) - Substituiu Matheus Reis aos 58'. Sem influência. Mantém a irritante tendência de passar demasiado tempo no chão.

Harder (5) - Saltou do banco só aos 79' (substituiu Trincão). Com intervenção no lance que daria penálti sobre Gyökeres - e o terceiro golo.

Arreiol (5) - Rendeu Fresneda aos 79'. Ajudou a dar consistência ao nosso meio-campo interior, aproveitando para se mostrar.

José Silva (5). Entrou aos 79', substituindo Quenda na ala direita. Estreia absoluta na equipa A. Mostrou-se combativo.

Rescaldo do jogo de ontem

 
 

Gostei

 

Do nosso triunfo incontestável da noite de ontem. Vencemos o Estoril em casa, por 3-1. Pondo fim a uma sequência de oito jogos da equipa adversária sem perder: a última derrota dos canarinhos havia sido a 23 de Dezembro. Deram boa réplica, valorizaram o espectáculo em Alvalade, mas só conseguiram uma ocasião de golo - precisamente a que foi concretizada. Porque, excepto nesse lance, os jogadores leoninos souberam bloquear o acesso à nossa baliza. Bateram-se com agressividade bem doseada, combatividade, capacidade de luta e vontade de ganhar segundas bolas, sem dar nenhum duelo como perdido. Quando foi preciso gerir, em períodos da segunda parte, soubemos agir com inteligência e competência.

 

De Gyökeres. Quem disse que ele já tinha rebentado e havia perdido a capacidade goleadora? Enorme disparate. Foi o melhor em campo, a grande figura do encontro: marcou dois golos, o segundo e o terceiro, e desperdiçou outros tantos. Mas é justo que seja distinguido como obreiro maior destes três pontos no nosso estádio. Golaço aos 36', sentando dois defesas e ludibriando o guarda-redes Joel Robles com forte remate rasteiro. Fechou a contagem aos 90'+6, num penálti também conquistado por ele e convertido de modo irrepreensível. Já tinha marcado a todas as equipas da Liga portuguesa, excepto uma: o Estoril. Acaba de fazer o pleno. Reforça o comando na lista de artilheiros do campeonato 2024/2025: já marcou 25. E 37 no total da época, em 39 jogos. Números impressionantes.

 

De Debast. Médio de construção improvisado, dada a ausência simultânea de Morten, Morita e Daniel Bragança. Deu muito boa conta do recado, sobretudo no capítulo do passe longo, com pontaria calibrada. Duas assistências - a primeira na marcação dum livre lateral, para a cabeça de Gonçalo Inácio, logo aos 5'; a segunda num soberbo passe à distância, traçando uma diagonal perfeita para a desmarcação de Gyökeres. E ainda mandou um petardo ao ferro, na ressaca de um canto, aos 63'. Exibição de grande nível.

 

De Gonçalo Inácio. Com braçadeira de capitão, assumiu desta vez a liderança da defesa, impondo-se na orientação dos colegas sempre que tinha início um movimento defensivo. Regressou aos golos, fulminando de cabeça o guardião do Estoril, aos 5', em notável exibição de jogo aéreo após conversão dum livre lateral muito bem batido por Debast. Evidenciou segurança e confiança nesta partida em que foi distinguido pela sua participação em 200 desafios de Leão ao peito como profissional de futebol.

 

Da estreia de Felicíssimo como titular. Bom jogo do jovem médio defensivo, suprindo a ausência de todos os titulares do nosso meio-campo e até também a do jovem João Simões, que o precedeu na ascensão à equipa principal. Seguro, sem complicar, movimentando-se bem sem bola, não acusou nervosismo após ter sido amarelado aos 33'. Tem atitude, boa presença em campo e inegável destreza técnica. 

 

De José Silva, também em estreia. Entrou só aos 79, substituindo Quenda, mas teve tempo suficiente para mostrar qualidade. Veloz, combativo, sem fugir aos duelos na ala direita. Poucos diriam que era este o seu primeiro jogo na Liga portuguesa de futebol. Outra aposta de Rui Borges na formação: merece aplauso.

 

De ter começado a ganhar cedo. Concretizámos na primeira oportunidade disponível - e logo num lance de bola parada, algo pouco frequente. Isto ajudou muito a tranquilizar a equipa e os próprios adeptos.

 

Da primeira parte, com domínio absoluto nosso. Chegámos ao intervalo a vencer 2-0. Sem dar hipótese aos estorilistas de fazerem um só remate enquadrado. E poderíamos ter goleado, tantas foram as falhas defensivas do Estoril.

 

De vencermos com sete jogadores da formação. E também com nove - em 15 - jogadores sub-23: Diomande (21 anos), Gonçalo Inácio (23), Fresneda (20), Debast (21), Felicíssimo (18), Quenda (17), Harder (19), Arreiol (19) e José Silva (19).

 

Da presença de mais de 36 mil adeptos em Alvalade. Apoio entusiástico e sem desfalecimentos do princípio ao fim. Foi a melhor maneira de aquecer numa noite fria de Inverno. 

 

Da nossa liderança reforçada. Concluídas 24 jornadas, vamos isolados em primeiro. Com 56 pontos. Conseguimos 17 vitórias nestas 24 rondas. Só faltam dez para concretizarmos o maior sonho: a conquista do bicampeonato que nos foge há 74 anos.

 

 

Não gostei

 

Do golo solitário que sofremos, aos 84'. Único momento de descoordenação da nossa defesa, bem aproveitado por Gonçalo Costa para a meter lá dentro - em lance validado por apenas 5 cm. O lateral esquerdo não festejou, em respeito pelo Sporting: esteve 12 épocas na Academia de Alcochete, onde percorreu todos os escalões de formação, chegando a jogar na equipa B. Saiu, sem oportunidade de subir à equipa A, mas demonstrou não ser ingrato. Merece toda a sorte na profissão.

 

Da longa lista de lesões. Nove jogadores impedidos de ser convocados por motivos de ordem física. O mais recente? O jovem Alexandre Brito, recém-estreado como médio na equipa principal: também ele já está fora de combate. Parece uma maldição que se abateu nesta época sobre Alvalade.

 

Da ausência de Maxi Araújo. Impedido de actuar nesta recepção ao Estoril por acumulação de cartões, o jovem uruguaio fez-nos falta nas movimentações junto à linha esquerda. Quenda, ali titular à frente de Matheus Reis, esteve vários pontos abaixo, perdendo bolas e pecando por falta de compromisso defensivo. Atravessa claramente um período de menor fulgor.

 

Das oportunidades falhadas. Umas por inépcia no momento da decisão, outras goradas devido a boas intervenções do guarda-redes adversário. As quatro na meia hora inicial de jogo. Duas protagonizadas por Gyökeres, aos 22' e aos 30' - a segunda após impressionante corrida de Esgaio, que galgou cerca de 40 metros para assistir o craque sueco. Outras duas por Trincão, em noite pouco inspirada, aos 23' e aos 30', no primeiro caso desperdiçando o facto de só ter Joel Robles pela frente.

O dia seguinte

Quem foi a Alvalade, como eu fui, deu por muito bem empregue o seu tempo.

O Estoril a jogar no campo todo sem truques nem palhaçadas contra o Sporting com um onze "remendado" mas com Gyökeres de regresso ao seu melhor. O 3-1 acaba por ser o resultado perfeito para descrever o que se passou nos 90 e picos minutos de jogo.

Pelos vistos Rui Borges, com todas as lesões que foram acontecendo, meteu o seu 4-4-2 na gaveta e regressou ao 3-4-3 de Amorim. E fez muito bem. Sem tempo para treinar, a equipa defende com outra segurança, seja quem for que integre a linha de 5. Porque há muito treino anterior que possibilita a um Esgaio fazer de defesa direito em bom nível, Diomande fica como legítimo sucessor de "El patron" e Inácio no seu melhor lugar também. Fresneda perde um pouco a ala direito, mas está cada vez mais um defesa direito de selecção, Matheus Reis é o jogador mais polivalente do plantel, joga onde quiserem.

No meio-campo, Debast está a tornar-se num médio de luxo, e Felícissimo só surpreende quem não o veja jogar na Liga 3 (pela inteligência de jogo e capacidade de comando merecia ter chegado mais cedo do que os outros médios da B, mas com idade de júnior ainda vai muito a tempo).

No ataque, os muito desgastados Trincão e Quenda correm kms e kms a suportar o Gyökeres de sempre.

E assim foi. Ataques contínuos dum lado e doutro o jogo todo.

 

Na 1.ª parte o Sporting soube definir melhor os lances atacantes, marcou dois e podia ter marcado três ou quatro, com oportunidades flagrantes desperdiçadas por Trincão e Gyökeres.

Na 2.ª parte muito mais Estoril, com o desgaste das correrias a fazer-se sentir. Se a primeira substituição de Matheus Reis por Catamo fazia todo o sentido, com Fresneda derivando para a esquerda para fechar um flanco em que o Estoril ameaçava, e Quenda assumindo a ala direita, a tripla substituição que se seguiu foi um pouco temerária.

Sairam Quenda, Trincão e Felícissimo, este devido ao amarelo, entraram José Silva, Arreiol e Harder. Mudanças a mais que fragilizaram a equipa. Nenhum dos três melhorou fosse o que fosse no desempenho da equipa.

E com isso o Estoril conseguiu marcar. Felizmente Gyökeres arrancou mais uma vez para o penálti e o golo.

Muito sofrimento no final nas bancadas de Alvalade, mas já estamos habituados. Só assim nascem os campeões.

Um orgulho ver a formação de Alcochete, que parte pedra na Liga 3, chegar à primeira equipa e a entrar em campo como se estivesse a jogar contra um Atlético qualquer na Tapadinha. Felicíssimo, Arreiol, José Silva hoje, Alexandre Brito ontem, Quenda e João Simões mais atrás. Não existem tremedeiras nem passes disparatados, o futuro é deles.

 

Melhor em campo? Debast, a jogar assim, meu amigo, não voltas mais para defesa. O teu seleccionador que veja o jogo.

Arbitragem? Começou bem mas perdeu-se completamente com a ajuda do VAR no caso da patada ao Felicíssimo que lhe podia dar cabo da perna e da temporada. 

E agora? Descansar a cabeça e o corpo, e ir a Rio Maior ganhar. Conto voltar lá.

 

PS: À tarde ouvi o Augusto Inácio a menosprezar a Liga 3, que o lugar da equipa B era na Liga 2, que assim é que os jogadores se desenvolviam. Isto do director desportivo que recebeu a melhor equipa B de sempre do tempo do Godinho Lopes e a afundou com Dramés, Sackos e Gazelas, que despediu ou deixou despedir o Abel Ferreira na pré-época, e que agora observa o Porto B depois da auditoria ao regabofe Pinto da Costa a afundar-se na zona de descida da Liga 2. A nossa equipa B repleta de juniores compete onde pode e faz sentido competir para os recursos que tem. E não é por isso que o Felicíssimo de 18 anos não salta da Liga 3 para a Liga 1 como se nada fosse.

SL

Boa notícia de hoje?

Temos o viking outra vez, essa é a boa notícia!

Essa é a melhor notícia deste dia em que acabámos por vencer o jogo, que era o objectivo.

Nota-se a cada jogo que passa que a malta anda mesmo estafada, não se pode exigir mais do que estão a dar.

Andam lá dentro alguns que não podem com uma gata pelo rabo e alguns miúdos que "à semana" jogam na terceira divisão. Se lhes ou nos tivessem dito no início da época que estariam ali como titulares ou opções de banco, nem eles nem nós acreditaríamos.

Hoje logo na primeira parte a coisa poderia ter sido resolvida, poderiam ter entrado mais três ou quatro e na segunda não foi tão eficaz na construção, mas estava tudo controlado até que o nosso guarda-redes deixou passar uma "por baixo do tabaco" e deu algum alento ao Estoril. Felizmente temos Gyökeres e a tarefa foi concluída com êxito.

Falta mais um jogo até ao descanso (faltam dois, mas o desejo que esta fase passe é tal, que me esqueci do Famalicão, obrigado a quem fez o reparo).

Rumo ao Marquês.

Prognósticos antes do jogo

Regressa a bola. Logo à noite, a partir das 20.15. Recebemos o Estoril, que tem feito um campeonato muito competente, aliás reflectido na classificação: segue em oitavo. Está há oito jogos sem perder - e venceu seis dessas partidas. 

Não contemos com facilidades, portanto.

Na primeira volta fomos à Amoreira vencer a turma estorilista por 3-0. Com golos de Geny, Morita e Daniel Bragança. Ainda com Ruben Amorim ao leme da nossa equipa.

Vale a pena lembrar também o resultado do Sporting-Estoril da Liga anterior: 5-1. Goleada que nos soube muito bem, já embalados na conquista do campeonato.

E agora? Venham daí os vossos prognósticos.

Os melhores prognósticos

Desta vez houve dois vencedores, que aproveito já para saudar: Blackrock Lion e Edmundo Gonçalves.

Acertaram ambos no triunfo do Sporting por 3-0 ao Estoril na Amoreira. Com o primeiro a antever um golo de Daniel Bragança e o segundo antecipando um golo de Geny.

Vitórias na nossa sétima ronda de prognósticos da temporada registadas após aplicação do critério de desempate. Que relegou para segundo plano vários outros leitores que também previram o resultado mas falharam nos nomes dos artilheiros: AHR, Carlos Estanislau AlvesCarlos SilvaJosé VieiraJúlioLeão de QueluzLeoa 6000Manuel ParreiraMaximilien RobespierreTiago Oliveira e Verde Protector.

Aproveito para cumprimentar, em especial, o meu colega Edmundo Gonçalves. Que vence pela terceira jornada consecutiva. Caso muito raro nestas rondas, existentes há 12 anos no És a Nossa Fé.

Esta nossa equipa merece ser bicampeã

Estoril, 0 - Sporting, 3

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Uma das imagens da partida: Geny celebra à Bruno Fernandes após derrubar muralha estorilista

Foto: José Sena Goulão / Lusa

 

Parecem estar já muito longe os tempos em que íamos à Amoreira e vínhamos de lá derrotados por 0-2, ouvindo depois o treinador queixar-se de que a culpa tinha sido «do vento».

Mas foi há menos de sete anos: aconteceu na época 2017/2018, de péssima memória para todos nós.

Vivemos dias diferentes desses. Muito melhores, felizmente. Voltámos anteontem ao estádio do Estoril e trouxemos de lá uma vitória ampla, por 3-0. Alguns chamar-lhe-ão até goleada. Melhor até do que na época passada, em que nos sagrámos campeões: então o triunfo foi escasso, apenas por 1-0, mas é verdade que nessa altura já tínhamos o campeonato ganho.

 

A superioridade leonina voltou a ser evidente. A primeira parte proporcionou aos adeptos do Leão, em evidente maioria nas bancadas, momentos de puro espectáculo futebolístico. Um luxo. Com alguns jogadores a brilharem: Trincão, Morita, um surpreendente Matheus Reis, o cada vez mais consistente Debast, um Diomande já tornado digno sucessor de Coates.

O melhor foi o ala direito que joga de pé canhoto, craque da selecção de Moçambique: Geny. Simplesmente Geny, um singelo nome de quatro letras. Nome de campeão.

Foi ele a desblqouear um encontro que começou por parecer difícil pelo motivo do costume: o Estoril, agora treinado por um escocês, estacionou o autocarro, o que nos forçou a ensaiar o habitual carrossel para penetrar aquela compacta linha defensiva.

Felizmente eles cederam-nos espaço nas alas, que dominámos por completo.

À esquerda, Nuno Santos fez o que quis, articulando atrás com Matheus, muito subido, e no interior com Maxi Araújo, em estreia como titular e cheio de vontade de mostrar serviço.

À direita, com Geny na ala e Trincão no espaço interior. Ambos puseram a cabeça em água à turma estorilista. Com Debast a distinguir-se, largos metros atrás, com a precisão dos seus passes desenhados em linha recta.

 

Enquanto Nuno não descola da linha, o moçambicano ensaia contínuos movimentos interiores. Num deles, em que quase parecia avançado-centro, foi servido de modo magistral por Matheus e mandou-a sem contemplações para o fundo das redes.

Aconteceu ao minuto 25': naquele instante tivemos a certeza de que a vitória já não nos fugia,

A confirmação, até para os mais renitentes, surgiu seis minutos depois, premiando a abnegação de Morita, também muito adiantado: o internacional nipónico deu a melhor sequência ao trabalho artístico de Trincão na meia-direita que trazia selo de golo. 

Assim fomos para o intervalo.

 

A história da segunda parte foi diferente. Com a equipa a gerir esforço, com bola ou sem ela, já a pensar no embate de terça-feira, na Holanda, com o PSV para a Liga dos Campeões.

Nessa fase o Estoril cresceu, avançando enfim no terreno, embora sem nunca criar situações de verdadeiro perigo junto da nossa baliza. Houve cerca de 20 minutos de equilíbrio, mas as redes à guarda de Israel mantiveram-se intocáveis.

Há seis jogos que não sofremos golos.

A bola ainda chegaria ao fundo da baliza, sim, mas do lado oposto. Daniel Bragança, naquela que estará a ser a melhor época da sua carreira, rematou com força, a partir da esquerda, e viu o esforço coroado de êxito. Assim chegámos ao desfecho, já aos 90'+1, novamente com assistência de Trincão.

Esta equipa sonha ser bicampeã. E merece chegar lá. Quase todos nós, adeptos, merecemos também. Para quebrar um jejum que dura há sete décadas. Vai ser desta, acreditamos nisso. 

 

Breve análise dos jogadores:

Israel - Pouco trabalho, bem auxiliado por toda a defesa. Quarto jogo consecutivo sem sofrer golos.

Debast -  Distingue-se na qualidade do passe longo, rasteiro e geométrico. 

Diomande - Comanda a defesa, sem discussão. E continua a tentar o golo de cabeça, lá na frente.

Matheus Reis - Monumental nota artística na assistência para o primeiro golo. Ousado nas incursões.

Geny - Homem do jogo. Marcou o primeiro, aos 25', e inicia o segundo com lançamento lateral. 

Morten - Mais contido, foi competente na vigilância do nosso meio-campo defensivo.

Morita - Pareceu estar em todo o lado. Estava no sítio certo, aos 31', quando marcou o segundo. Para ele, o primeiro nesta época.

Nuno Santos - Dominou corredor esquerdo, em constante vaivém junto à linha. Articulou bem com Maxi.

Trincão - É um dos "violinos" deste Sporting. Exibição coroada com duas assistências para golo - o segundo e o terceiro.

Maxi Araújo - Estreia a titular, ocupando a posição do lesionado Pedro Gonçalves. Bons apontamentos.

Gyökeres - A notícia foi não ter marcado neste jogo. Pela primeira vez na Liga 2024/2025. Mas trabalhou bem para a equipa, lá na frente.

Daniel Bragança - Entrou aos 58', rendendo Morten. Foi com braçadeira de capitão que marcou o terceiro, aos 90'+1.

Gonçalo Inácio - Saltou do banco aos 58', substituindo Matheus. Veio de lesão, está ainda preso de movimentos. Precisa de recuperar ritmo.

Harder - Substituiu Maxi Araújo aos 58'. Tentou o golo num cabeceamento aos 80': andou lá perto.

Quenda - Entrou aos 75', com a saída de Gyökeres. Actuou como ala direito, enquanto Geny transitava para a esquerda. Não sobressaiu.

Eduardo Quaresma - Também vindo de lesão, substituiu Debast aos 83'. Grande recuperação aos 86'.

Rescaldo do jogo de ontem

 

Gostei

 

Da nossa sétima vitória em sete jornadas. Já somamos 21 pontos neste que está a ser o melhor início de campeonato do Sporting desde a remota época 1990/1991, quando o treinador era o saudoso Marinho Peres. Ontem à noite a vítima foi o Estoril: fomos lá vencer 3-0. Agora não houve "vento" na Amoreira, como daquela vez em que o "mestre da táctica" saiu de lá derrotado por 0-2. Que diferença entre esse tempo e o actual...

 

De Geny. Melhor em campo. Devolvido à posição em que mais rende, como médio-ala direito, venceu quase todos os confrontos individuais com Wagner Pina, provocando constantes desequilíbrios. E foi ele a furar a muralha hiper-defensiva do Estoril abrindo o marcador aos 25' com oportuna incursão na área, muito bem servido por Matheus Reis. Foi também ele a iniciar o segundo golo, com um lançamento lateral que funcionou como pré-assistência. Actuando na ala esquerda desde o minuto 75, com a entrada de Quenda, ainda protagonizou forte remate (83') à malha lateral.

 

De Trincão. Não marcou, mas assistiu para dois golos - o segundo e o terceiro. E foi ele o maior desequilibrador leonino, com os seus dribles estonteantes, dando espectáculo no relvado estorilista. Aos 44', no seu ângulo preferido, da direita para a esquerda, enviou a bola ao ferro. Cada vez com mais liberdade de movimentos exibe qualidade e confiança. É uma das grandes figuras deste Sporting que ambiciona o primeiro bicampeonato em 70 anos.

 

De Morita. Parece estar em vários lugares ao mesmo tempo e ocupar diversas posições, tão grande é a sua mobilidade. Quase marcou ao picar a bola, logo aos 15'. Actuando em posições mais adiantadas, foi um constante desequilibrador. Aos 31', estreou-se como artilheiro na Liga 2024/2025 ao marcar o nosso segundo, de pé esquerdo - com assistência do pé direito de Trincão, que é canhoto. Golo mais que merecido.

 

Da entrada de Daniel Bragança. Entrou aos 58' para render Morten - poupado em parte já a pensar no embate da próxima terça-feira na Holanda, frente, ao PSV, para a Liga dos Campeões. Com braçadeira de capitão, o médio formado em Alcochete exibiu inteligência táctica e destreza técnica, impondo posse de bola e temporização nos lances. Com forte presença na área, foi recompensado com a marcação do golo que fixou o resultado quase ao cair do pano, aos 90'+1. 

 

Da estreia de Maxi Araújo a titular. Cumpriu como interior esquerdo, aproveitando ausência de Pedro Gonçalves: boas movimentações, bom toque de bola. Falta-lhe reforçar a condição física: aos 58', já exausto, deu lugar a Harder.

 

Dos regressos de Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma. Ambos vindos de lesões, não só foram convocados como saltaram do banco para ganharem ritmo competitivo: Gonçalo aos 58', Eduardo aos 83'. 

 

Da solidez defensiva. Com Israel no seu quarto jogo seguido como titular entre os postes, acabamos de cumprir a sexta partida consecutiva sem sofrer golos - há quase 600 minutos que mantemos as nossas redes intactas em desafios do campeonato.

 

De termos disputado 28 jogos em sequência sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota (1-2) aconteceu na distante jornada 13 do campeonato anterior, em Guimarães, a 9 de Dezembro. E vamos com 16 triunfos nas últimas 17 partidas disputadas para a maior competição do futebol português.

 

De ver o Sporting marcar há 49 jogos seguidos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde Abril de 2023, perante o Gil Vicente (0-0). Números impressionantes, próprios de um campeão em toda a linha.

 

Do árbitro. João Gonçalves acompanhou sempre de perto os lances, adoptou o chamado critério largo que é padrão nas partidas da Champions, foi equitativo nas decisões e evitou ser a figura do encontro, ao contrário do que ainda acontece com alguns colegas seus. 

 

Da forte presença leonina nas bancadas. Com tantos adeptos, até parecia que jogávamos em casa.

 

Deste nosso início de época. Um dos melhores de sempre, sem sombra de dúvida. Os números confirmam: 25 golos marcados, apenas dois sofridos. Melhor ataque, melhor defesa. Desde 1950/1951 que não facturávamos tanto nas primeiras sete rondas. Ainda não vencemos, até agora, por menos de dois golos de diferença. Temos a equipa mais forte do campeonato português. Quem ainda não percebeu isto deve viver noutro planeta.

 

 

Não gostei

 

Da segunda parte. Sem o brilhantismo nem a superioridade evidente que mostrámos na primeira, certamente já a poupar energias para o importante jogo de terça em Eindhoven.

 

De ver Pedro Gonçalves ainda fora da convocatória. Mantém-se lesionado, nem sequer viajará para a Holanda.

 

Que Gyökeres saísse com queixas físicas. Desta vez o craque sueco não marcou, embora continue a liderar com larga vantagem a lista dos artilheiros da Liga 2024/2025, com dez golos facturados. Mal saiu, aos 75', foi-lhe aplicado gelo no joelho direito. Oxalá não seja nada de preocupante.

 

Da pirotecnica. A SAD leonina voltará a ser multada devido à actuação irresponsável de membros de duas claques. Pelo menos duas tochas foram arremessadas para o relvado. Estes imbecis deviam estar fora dos recintos desportivos: é preciso haver mão dura para eles.

O dia seguinte

Grande 1,ª parte do Sporting ontem na Amoreira, manietando completamente o adversário num jogo posicional de autor, marcando dois golos e desperdiçando mais dois ou três, tudo isto com um Gyokeres em sub-rendimento.

Segunda parte bem diferente. A deslocação a Eindhoven começou a ficar na cabeça de muitos, a bola deixou de circular como antes e o Estoril começou a ficar confortável no jogo.

Ainda tiveram meia oportunidade de golo mas uma tripla substituição no Sporting tudo fez voltar ao normal: oportunidades de golo a sucederem-se e grande golo de Bragança, um dos que começaram no banco.

Melhor em campo? Morita, o samurai recuperou do "jet-lag".

Arbitragem? Impecável. O CA/Apaf que explique as bolas na mão versus as cores das camisolas dos potenciais beneficiários das mesmas.

E agora? Um enorme desafio em Eindhoven, a equipa  campeã dos Paises Baixos, muito sólida e rotinada, joga em casa, não vamos ter nem Pote nem Edwards, vai ser muito complicado.

PS: Perguntaram ao Catamo:  Mas então o que correu mal na 2 parte ? Respondeu ele que as análises eram com o mister e o staff, ele estava focado era no próximo jogo. E assim se percebe porque alguns conseguem e outros não. 

 SL

Prognósticos antes do jogo

Jornada 7 do campeonato: vamos jogar amanhã, a partir das 20.15, contra o Estoril na Amoreira. A expectativa dos adeptos leoninos é tão grande que os bilhetes disponíveis para apoiar a nossa equipa, enquanto visitante, esgotaram-se em apenas cinco minutos.

Venho pedir-vos prognósticos para este desafio. Lembrando que o Estoril-Sporting da época anterior, realizado em Maio, terminou com vitória tangencial: fomos lá vencer por 1-0, graças a um golo de Paulinho, já com o título conquistado. Em casa, quatro meses antes, havíamos cilindrado os canarinhos da Linha de Cascais por 5-1.

Dois saíram do banco para fazer a diferença

Estoril, 0 - Sporting, 1

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Paulinho celebra o golo que nos valeu mais três pontos, com estádio da Amoreira a transbordar 

Foto: Rodrigo Antunes / Lusa

 

Após dias de apoteose e festejos, confirmada a nossa conquista do campeonato nacional de futebol, entrámos em campo descontraídos. Não era jogo só para cumprir calendário, esta nossa deslocação ao Estoril - mas até parecia. De tal modo que a primeira parte se foi disputando em ritmo lento, quase a passo. Noutro contexto, os adeptos que enchiam o estádio da Amoreira talvez ficassem descontentes. Mas desta vez deixaram passar. Só houve tempo, espaço e vontade para aplaudir a equipa.

O Estoril também estava tranquilo. Acabara de assegurar a permanência no primeiro escalão do futebol português, facto que recompensava o esforço da equipa, de inegável qualidade. Por isso não faltou quem estranhasse que nesta recepção ao Sporting os "canarinhos" se apresentassem com excessivas cautelas defensivas, num bloco compacto e muito baixo, sem tentarem discutir o resultado. Agarrados à perspectiva de conservarem o empate a zero à medida que os minutos se escoavam. 

Se não era, pelo menos parecia. Durante quase toda a primeira parte mal incomodaram a baliza leonina, desta vez entregue a Diogo Pinto, formado na Academia de Alcochete e em estreia absoluta na equipa principal. Mas antes do apito para intervalo o jovem guardião de 19 anos apanhou um susto ao ver a bola embater num poste.

Da nossa parte, quase nada. Gyökeres, vigiado de muito perto por Pedro Álvaro, parecia metido num colete de forças: mal conseguia espaço de manobra. Quando enfim se libertou, aos 37', serviu de bandeja Daniel Bragança, mas o jovem médio desperdiçou a oferta, atirando muito por cima.

 

Havia que alterar alguma coisa. E assim fez o treinador leonino. Aos 57' mandou sair Matheus Reis, trocando-o por Nuno Santos, e Daniel Bragança, que cedeu lugar a Paulinho. Notou-se logo a mudança: a equipa tornou-se mais veloz, mais objectiva, mais acutilante. Foi apertando o Estoril, condicionando-lhe não só o espaço de manobra como a própria lucidez táctica. Estava escrito que o Sporting não sairia da Amoreira sem os ambicionados três pontos.

Avisos da reviravolta em curso não faltaram. Saídos dos pés de Esgaio (62'), Gyökeres (63') e Trincão (76'). Nenhum deles marcou devido a extraordinárias defesas de Marcelo Carné: o brasileiro parecia travar tudo, naquela tarde de sábado, dia 11, em que disputámos o penúltimo desafio do campeonato em curso.

Mas nem ele foi capaz de impedir o golo concebido e executado pela dupla que havia saltado do banco - a mesma que já brilhara na partida anterior, contra o Portimonense. Cruzamento milimétrico de Nuno Santos e finalização perfeita de Paulinho com o seu pé menos bom, o direito. Nona assistência de Nuno, 14.º golo do avançado nesta Liga 2023/2024. Números que dizem muito do desempenho de ambos.

 

O Estoril ainda tentou reagir, em busca do empate, mas mostrou-se incapaz de transformar este desejo em realidade. Os caminhos para a baliza leonina estavam tapados, mesmo sem o nosso maior recuperador de bolas em campo: Morten foi poupado. Ainda houve tempo para Rúben Amorim dar minutos a outro miúdo da nossa formação, Miguel Menino, em estreia pela "equipa grande" logo com o título de campeão nacional. Um dos 28 actuais leões que até à data se podem orgulhar disso.

Repetiu-se o padrão: festa no relvado, festa nas bancadas, milhares de adeptos felizes a celebrar a vitória e a refestejar o título. E dois novos recordes superados, comprovando que não era jogo a feijões: atingimos a nossa maior pontuação de sempre num campeonato: 87, superando a marca de 2016. E batemos o nosso recorde de vitórias na prova máxima do futebol português: 28 em 33 partidas. Apenas doze pontos desperdiçados desde Agosto.

Mérito de Amorim e dos jogadores que formam uma das melhores equipas leoninas de todos os tempos. Ainda a vemos intacta e já começamos a sentir saudades dela.

 

Breve análise dos jogadores:

Diogo Pinto - Estreia absoluta na nossa equipa principal, face às ausência por lesão de Adán e Israel. Talvez tenha temido, mas não tremeu.

Diomande - Tarde tranquila na Amoreira, acorrendo às dobras de Esgaio. Por vezes a brilhar, como aconteceu aos 89'.

Coates - Fez valer a experiência. Corte providencial aos 2', grande intercepção aos 88'. Tentou o golo, cabeceando ao lado (90'+2).

Gonçalo Inácio - Pareceu demasiado descontraído e algo desconcentrado, sobretudo no primeiro tempo. Depois melhorou.

Esgaio - Bom passe ofensivo aos 37'. Disparo com selo de golo aos 62', testando reflexos do guarda-redes Carné. Saiu aos 89'.

Daniel Bragança - Não esteve nos seus dias mais inspirados. Desperdiçou oferta de Gyökeres atirando por cima (37'). Saiu aos 57'.

Morita - Pareceu ressentir-se da ausência de Morten, seu parceiro mais habitual. Aos 90'+1 cedeu lugar a Koba.

Matheus Reis - Regressou ao onze titular mais de um mês depois. Actuação demasiado discreta. Saiu aos 57'.

Trincão - Grande lance individual aos 29': passou por quatro. Disparou tiro com pé-canhão: foi quase golo (79').

Pedro Gonçalves - Algo errante, pareceu alheado do jogo. Atirou muito por cima (11'). Entregou bola (27'). Substituído aos 89'.

Gyökeres - Libertou-se enfim da marcação para rematar uma bomba aos 63': Carné defendeu in extremis. Iniciou construção do golo.

Nuno Santos - Entrou aos 57', substituindo Matheus. Grande cruzamento aos 62'. Outro ainda melhor, aos 81': a bola entrou.

Paulinho - Substituiu Daniel Bragança (57'). Faltava desatar o nó: ele conseguiu, marcando golo solitário. Melhor em campo.

Menino - Jogador da formação, teve estreia absoluta na equipa A ao render Pedro Gonçalves, aos 89'.

Fresneda - Entrou para o lugar de Esgaio aos 89'. Rendeu quase nada, continua sem deslumbrar.

Koba - Substituiu Morita aos 90'+1. Entrou só para queimar algum tempo. Muito aplaudido no seu antigo estádio.

Rescaldo do jogo de hoje

 

Gostei

 

Do triunfo leonino. Fomos à Amoreira vencer o Estoril - equipa nada fácil, que nesta época derrotou três vezes o FC Porto e eliminou o Benfica da Taça da Liga. Quem esperava muitas facilidades da turma anfitriã estava equivocado. Acabou por ser uma das partidas mais difíceis para o Sporting nesta segunda volta do campeonato. Com triunfo pela margem mínima: 1-0.

 

De Paulinho. Melhor Leão em campo. Merece este destaque, pois foi ele a marcar o nosso golo solitário. Aconteceu apenas aos 81', quando alguns adeptos leoninos já começavam a conformar-se com o empate a zero. Estava escrito que seria o avançado minhoto a desbloquear a partida. Fê-lo com muito sentido de oportunidade, acorrendo ao segundo poste e metendo-a lá dentro com o pé direito, o menos bom. O seu 14.º golo neste campeonato.

 

De Nuno Santos. Saltou do banco aos 57' e notou-se logo a diferença. Esticou o jogo, acelerou-o, deu-lhe acutilância em domínio total do nosso corredor esquerdo. Voltou a ser influente num golo ao fazer o cruzamento de que resultou a emenda de Paulinho para o fundo das redes. protagonizando a sua nona assistência nesta Liga.

 

De Rúben Amorim. Excelente leitura de jogo do nosso treinador, que não se conformou com a toada morna e algo inconsistente da equipa e tratou de a dinamizar com as primeiras substituições, ambas aos 57'. Paulinho rendeu Daniel Bragança, Nuno Santos entrou para o lugar de Matheus Reis. Cedo se viu a diferença. Não por acaso, foram eles a fabricar o nosso golo. Confirmando a argúcia do técnico.

 

De ver o Sporting marcar há 41 jogos consecutivos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde a Liga anterior - além das 33 jornadas já cumpridas nesta. Números impressionantes, próprios de equipa campeã.

 

Do guarda-redes da turma visitante. Grande exibição de brasileiro Marcelo Carné. Impediu pelo menos três golos: de Esgaio (62'), Gyökeres (63') e Trincão (76'). Merece ser destacado como melhor em campo.

 

Do nosso guarda-redes. Estreia absoluta de Diogo Pinto como guardião da equipa principal do Sporting - e logo como titular, devido às ausências por lesão de Adán e Israel. Algo nervoso de início, como era de prever, deu boa conta do recado. Cumprindo no essencial: manteve as nossas redes invioladas. É o início de uma longa caminhada que pode ser cheia de outros triunfos para este jovem de 19 anos que chegou à Academia de Alcochete com apenas 12.

 

Da estreia de Miguel Menino. Outro caloiro na equipa principal após 23 jogos cumpridos no Sporting B. Também ele oriundo da Academia leonina, onde cumpriu todos os escalões de formação. Entrou só aos 89', rendendo Pedro Gonçalves. Mas - com apenas 21 anos - ainda a tempo de inscrever o seu nome entre os campeões desta gloriosa época 2023/2024. 

 

De estarmos há 20 jogos sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota aconteceu na distante jornada 13, disputada em Guimarães, a 9 de Dezembro. Há cinco meses. 

 

De já termos marcado 137 golos em 2023/2024. Destes, 93 foram nas 32 jornadas da Liga até agora disputadas. A nossa melhor marca goleadora do último meio século.

 

Dos 87 pontos amealhados. Melhor pontuação de sempre no Sporting em toda a história do campeonato nacional de futebol.

 

Do Estoril. Boa réplica da equipa do concelho de Cascais, que garantiu com inteira justiça a manutenção na primeira Liga. Merece, pois pratica bom futebol, tem jogadores muito talentosos (incluindo o nosso Mateus Fernandes, cedido nesta época por empréstimo e prestes a voltar a Alvalade) e um treinador digno de elogio, Vasco Seabra.

 

Da onda verde. Estádio cheio, com fortíssima presença leonina em todas as bancadas. Em ambiente festivo, prolongando a nossa comemoração do título. Destaque para a "guarda de honra" prestada pela equipa adversária aos jogadores do Sporting antes da partida - gesto de inegável desportivismo que merece prolongado aplauso.

 

 

Não gostei

 

Do 0-0 ao intervalo. Já nos desabituámos de chegar sem golos marcados ao fim do primeiro tempo. Foi uma das raras ocasiões em que isto aconteceu ao longo da época.

 

De uma certa falta de intensidade. Com o campeonato conquistado, a nossa equipa actuou até ao intervalo num ritmo mais lento e descontraído do que nos foi habituando. Amorim certamente não gostou deste desempenho que denotou falta de pressão competitiva. O segundo tempo foi francamente melhor.

 

De Matheus Reis. Voltou a integrar o onze titular mais de um mês depois. Mas este jogo serviu para confirmar que Nuno Santos, ocupando a mesma posição, é francamente superior ao lateral que veio do Rio Ave.

O dia seguinte

Jogo de fim de época na Amoreira, pelo menos na 1.ª parte. As duas equipas confortáveis na classificação, tudo em termos de ataque muito previsível e facilmente anulado. O sueco parecia alérgico ao sol do Estoril. 

Na 2.ª parte o Sporting acordou da letargia e o guarda-redes do Estoril começou enfim a ter trabalho. Mas foi apenas com as entradas de Nuno Santos e Paulinho que as oportunidades claras de golo começaram a acontecer. Duma excelente assistência de Nuno Santos, Paulinho facturou e resolveu o encontro. Mais uma vez, e já perdi a conta a quantas vezes esta época e nas anteriores. Há quem tenha saudades do Montero, se calhar até do Barcos, eu cá vou ter do Paulinho se ele realmente sair no final desta época.

Sobre Diogo Pinto, em estreia na baliza pela equipa principal, confirmou o que vi dele na equipa B: alto, sóbrio, eficaz. Claro que na equipa B tinha muito mais trabalho do que teve hoje na Amoreira. Melhor que Callai? Diferente, o futuro dirá qual deles chegará mais longe. 

Melhor em campo? Paulinho.

Arbitragem? Do melhor da Liga 3.

E agora? Ganhar ao Chaves e chegar aos 90 pontos. Depois logo se vê. 

SL

Prognósticos antes do jogo

Vem aí mais um jogo, para cumprir calendário. É o Estoril-Sporting, com início às 18 horas deste sábado (excelente hora, excelente dia). 

Escrevi acima que será só para cumprir calendário porque já nos sagrámos campeões nacionais de futebol, duas jornadas antes do fim. Mas talvez não seja bem assim. Ainda há seis pontos em disputa - e este Sporting de Frederico Varandas e Rúben Amorim ainda pode bater o recorde de pontuação: temos 84 pontos, podemos chegar aos 90. O melhor que conseguimos até hoje foi em 2016, era Jorge Jesus o treinador. E, claro, Viktor Gyökeres pode reforçar o estatuto de artilheiro do campeonato: lidera a lista, com 27 golos (média: 0,89 por jogo), muito à frente de Banza, do Braga, que tem 21.

Vale a pena recordar também: no desafio da primeira volta, em Alvalade, goleámos por 5-1. Sem esquecer o Estoril-Sporting da época passada: terminou 2-0. Golos de St. Juste e Edwards.

Venho fazer-vos a pergunta habitual, pela 33.ª vez nesta época: qual será o resultado desta partida, que terá casa cheia na Amoreira?

Os cães ladram, as hienas chiam e os leões passam

Sp. Braga e Estoril vão ser os finalistas na Taça da Liga, para desconsolo de muitos Sportinguistas e Benfiquistas que já têm o bilhete na mão e não sabem o que lhe fazer.

E a verdade é que dos três grandes foi o Sporting que menos mereceu estar fora da decisão, não me recordo duma derrota com três bolas aos ferros e mais seis ou sete oportunidades flagrantes para marcar. Saiu a sorte grande ao clube minhoto.

 

Obviamente que todos os Sportinguistas ficaram desiludidos pela derrota, pelo desempenho de um ou outro, pelas substituições que nada acrescentaram, mas mais uma vez logo veio a corja do costume, alguma que se diz Sportinguista, achincalhar treinador e jogadores, falar em falta de estofo, nos resultados contra "as equipas mais difíceis", como antes do clássico contra o FC Porto vieram elencar estatísticas como se as mesmas ganhassem jogos.

A central de contra-informação dum rival continua a inovar, é a multiplicação de nicks para debitar as mesmas tretas, é a invocação de sportinguismo no nick nunca coincidente com o comentário, é a ignorância da realidade dos jogos mascarada por conhecimento de wikipédia, agora é o roubo canalha de identidade tendo como alvo os comentadores mais fiéis do blogue.

São eles os cães.

As hienas estão bem representadas na tasca do ex-candidato aos órgãos sociais do clube, numa lista com muitos admiradores do padrinho do norte, aquele da central de contra-informação acima referida. 

 

Sobre o jogo, Hjulmand resumiu bem no Instagram tudo o que haveria por dizer. "Merecíamos mais. Estou muito orgulhoso de pertencer a esta equipa e a este clube."

Como eu tenho o maior orgulho de ser do Sporting, ter o Rúben Amorim como treinador e poder contar com este plantel e com um leão em campo como Hjulmand.

Os cães ladram, as hienas chiam e os leões passam.

SL

Parabéns, Mateus

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O nosso Mateus Fernandes, agora emprestado ao Estoril, está de parabéns. Fez excelente exibição ontem, na meia-final da Taça da Liga, contribuindo para eliminar o Benfica. Neste sábado, vai defrontar o Braga. Estarei a torcer por ele, naturalmente.

Confesso: este Estoril merece-me simpatia. Em Novembro, venceu o FC Porto no Dragão para o campeonato. Em Dezembro, eliminou os portistas da Taça da Liga, impedindo-os de terem acesso às meias-finais da prova. Agora, neste Janeiro de 2024, manda o SLB borda fora - com inteira justiça. Há 80 anos que os "canarinhos" não compareciam numa final

Daí contarem com o meu apoio. Até porque a conquista desta taça valorizará muito Mateus Fernandes  - que espero voltar a ver com a verde e branca novamente vestida na temporada 2024/2025. Há lugar para ele no principal plantel do Sporting, claro que sim.

 

P. S. - Um tal Marcos Leonardo, recém-contratado pelo Benfica e enaltecido pela imprensa colaboracionista da Luz como se fosse a última coca-cola no deserto, falhou ontem um penálti, contribuindo para a eliminação dos encarnados. Parece ser um "craque" à dimensão do Cabral dos 20 milhões

A nossa maior goleada deste campeonato

Sporting, 5 - Estoril, 1

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Gyökeres assistiu, Edwards marcou: duas figuras em destaque máximo numa grande exibição leonina

Foto Lusa

 

Havia algum receio, entre os adeptos leoninos, em torno desta visita do Estoril a Alvalade. Com alguma lógica: os canarinhos já tinham vencido o FC Porto no Dragão (em Novembro) e eliminado os portistas da Taça da Liga (em Dezembro). Carrascos de Sérgio Conceição em duas provas diferentes.

Mas foi rebate falso: a turma orientada por Vasco Seabra vergou-se desde o primeiro minuto ao domínio absoluto do Sporting num jogo que se saldou pela nossa quinta vitória consecutiva. E nona em casa neste campeonato, em que ainda não perdemos qualquer ponto na condição de equipa visitada.

Este domínio, note-se, ocorreu mesmo estando desfalcados de três titulares habituais: Diomande, Morita e Coates. Os dois primeiros agora ao serviço das respectivas selecções, enquanto o internacional uruguaio recupera de uma lesão que ainda o impediu de actuar.

 

As notícias sobre as supostas dificuldades que o Estoril poderia criar-nos eram manifestamente exageradas. O que se reflectiu no marcador: 5-1, mais duas bolas aos ferros (por Edwards e Trincão) e um punhado de oportunidades desperdiçadas do nosso lado. Desde a vitória por 5-0 ao Braga há onze meses, no campeonato anterior, não criávamos um resultado tão desnivelado. Com sete flagrantes oportunidades de golo. 

Foi a segunda maior goleada na Liga protagonizada por Rúben Amorim como treinador do Sporting. E a sua maior na prova agora em curso. Bem demonstrativa da saúde anímica de que a equipa goza quando falta apenas uma jornada para concluir a primeira volta da mais importante competição do futebol português.

 

Gyökeres desta vez não assistiu, mas fez três passes para golo e contribuiu para os dois restantes. Melhor jogador da LIga 2023/2024, vai construindo rapidamente a sua lenda em Alvalade. Quando partir, será lembrado por longos anos. 

É ele quem municia Edwards nos dois primeiros - fixando o 2-0 ao intervalo. No terceiro, ao contrário do que alguns imaginavam, acelerámos ainda mais o ritmo e o caudal ofensivo. Com golos de Pedro Álvaro (autogolo, desviando remate de Nuno Santos), Pedro Gonçalves e Trincão (também este com assistência de Gyökeres).

Já marcámos 37 neste campeonato - mais seis do que o Benfica, mais 14 do que o FC Porto. Revelando a maior veia goleadora à 16.ª jornada em campeonatos deste século. Só no de 1995/1996 conseguimos mais nesta fase da competição.

 

Tudo estaria perfeito se não tivéssemos sofrido um golo, aos 82' em lance de bola parada. O Estoril ficou-se por aí, mas há certamente algo a rever na nossa organização defensiva em jogadas como esta. 

Não deixa de ser mero pormenor quando se triunfa por margem tão categórica como anteontem nos aconteceu. Com uma nota de optimismo suplementar: esta é apenas a oitava vez em que contamos só por vitórias os desafios disputados em casa para o campeonato. Em seis das anteriores ocasiões conquistámos o título: aconteceu em 1947, 1949, 1954, 1970, 1974 e 1980. Vai sendo tempo de voltar ao mesmo.

Desenha-se uma tendência. Em que todos acreditamos cada vez mais. Até alguns cépticos que aqui apareciam no início da época a resmungar com quase tudo. Esses ou mudaram de opinião ou foram pregar para outras paragens. Sem deixar saudades.

 

Breve análise dos jogadores:

Adán - Atento, com bons reflexos, fez defesas seguras aos 20' e aos 70'. Negou o golo aos 78'. Nada podia fazer na recarga de Cassiano que aos 82' fixou o 5-1 final, reduzindo para o Estoril.

Eduardo Quaresma - Titular como central à direita, decidiu tudo com processos simples. Muito concentrado, respondeu com eficácia às investidas estorilistas pelo seu corredor.

Gonçalo Inácio - Supriu ausência de Coates, voltando ao onze. Assumiu-se sem complexos como patrão da defesa. Cortes preciosos. Só lhe faltou o golo, que tentou duas vezes (2' e 42').

Matheus Reis - Mais discreto mas não menos eficaz do que os seus colegas no trio de centrais. Melhor momento, aos 42': centro quase junto à linha final, para Gonçalo, com selo de golo. 

Geny - Titular antes de rumar a Moçambique, ao serviço da selecção. Grande recuperação aos 47'. Desperdiça ao atirar por cima (57'). Aos 71', passou da ala direita para a esquerda.

Morten - Outro regresso após um jogo de castigo. Passes a rasgar, verticais, de olhos lá na frente. Chegou para as encomendas como médio defensivo, desta vez sem Morita ao lado.

Daniel Bragança - Com o colega nipónico a representar a selecção do seu país, saiu-se bem como médio ofensivo titular. Grande desmarcação para Nuno Santos (26'). Não falhou um passe.

Nuno Santos - Impetuoso, às vezes em excesso. Nele, a emoção sobrepõe-se à razão. Provocou dois cantos disparatados (24' e 43'). Mas interveio, com sorte, na jogada do terceiro golo.

Edwards - Assistido a dobrar por Gyökeres, não vacilou: marcou os dois primeiros (21' e 45'+2). Rasou o poste num remate cruzado (33'). Mandou um petardo ao poste (75'). Grande exibição.

Pedro Gonçalves - Tirou do chapéu toda a construção do quarto golo, aos 69', conduzindo a bola muito bem dominada durante 25m. Quando já tinha recuado, actuando como médio.

Gyökeres - Assistiu (21', 45'+2 e 78'). Serviu num lançamento lateral Nuno Santos no que viria a ser o golo 3. E arrastou marcações no quarto. É já o rei das assistências do campeonato.

Trincão - Entrou aos 52', substituindo Bragança. Jogou na meia esquerda do ataque, posição em que mais rende. Marcou o golo mais vistoso, o quinto. Em estreia como artilheiro nesta Liga.

Neto - Substituiu Quaresma aos 71'. Manteve a nossa defesa isenta de sobressaltos usando a veterania como factor de segurança. Grande abertura para Paulinho aos 84'.

Dário - Rendeu Morten aos 71'. Vem exibindo mais confiança e maior destreza técnica. Grande recuperação aos 76', sublinhada com aplausos dos 37.400 espectadores.

Esgaio - Substituiu Nuno Santos aos 71'. Ajudando a fechar o nosso corredor direito, enquanto Geny transitava para a esquerda. Seguro, sem inventar nem improvisar.

Paulinho - Saltou do banco aos 81' para render Edwards. Aos 84' desperdiçou flagrante oportunidade de marcar, muito bem servido por Neto.

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