Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És a nossa Fé!

Casa McPia

Afinal não é só por cá que há equipas de futebol a praticar futebol miserável.

Ontem assistimos a um Sporting vs Casa Pia, versão numero dois, corrigida e aumentada.

Digam-me lá vossemecês, que irão comentar este postalito, que necessidade tinha a Escócia de abdicar de jogar futebol, se as hipóteses de se qualificar para a fase seguinte da Liga das Nações é completamente nula? Porque optou por jogar com duas linhas cerradas lá atrás ( 5+5), quando até tem alguns excelentes executantes? Para não perder com Portugal? Foi essa a vitória da Escócia, um país onde o futebol é vivido com um enorme entusiasmo?

Alguém aqui no blogue, num comentário no postal sobre o mesmo tema no Sporting vs Casa Pia falou em pontos negativos em situações como esta. Não poderia estar mais de acordo.

Como se sabe eu não morro de amores nem pelo careca espanhol, nem pela selecção nos moldes em que funciona e continuo a ver os jogos porque aprecio Ronaldo, que deveria ser tido como exemplo e a maior parte das vezes é "amandado" abaixo, como se todas as culpas de eventuais desaires fossem dele, mas não me venham dizer que a selecção fez um mau jogo. Jogar em 25 metro de terreno e marcar golos não é para todos.

Eu até sugeria ao Martinez que acompanhasse mais os treinos do Sporting, talvez aprenda alguma coisa com Amorim.

Soma e segue

Diziam que está "velho". Alguns, os mais imbecis, zurram isto desde o final da década passada.

Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo continua a calar estes idiotas. Acaba de marcar mais um golo decisivo, outro golo que deu o triunfo à selecção nacional. Desta vez contra a da Escócia.

Aconteceu aos 88', repetindo-se o que sucedera na partida anterior, frente à da Croácia: cruzamento perfeito do nosso Nuno Mendes e o melhor do mundo a enfiá-la no sítio certo. Pouco antes, aos 82', já havia enviado duas vezes a bola aos ferros. E aos 77', num precioso toque de calcanhar, ofereceu de bandeja um golo que o rapaz Félix desperdiçou, bem ao seu estilo.

Para tingir ainda mais de verde a noite da Luz, o primeiro golo (54') resultou de um grande disparo de Bruno Fernandes. Que hoje celebra o 30.° aniversário. Foi ele a oferecer a prenda...

Seguimos invictos na campanha da Liga das Nações. Com CR7 igual a si próprio: soma e segue. São já 901 golos, 132 pela selecção. 

Mais uma noite de pesadelo para a falange anti-Ronaldo: devem tomar doses reforçadas de pastilhas contra a azia. É a vida.

Ecos do Europeu (1)

uefa.jpeg

 

Até agora, tudo a bater certo. A Alemanha cilindrou a Escócia por 5-1, numa das maiores goleadas em jogos de abertura dos campeonatos da Europa. Destaque para a exibição do autor do primeiro golo: o médio ofensivo Florian Wirtz, que aos 21 anos confirma a excelente época feita ao serviço do Bayer Leverkusen, com 18 golos e 19 assistências. Foi um dos grandes obreiros do título germânico, rompendo a hegemonia do Bayern de Munique.

Outro pilar desta goleada: o veterano Toni Kroos, com seis Ligas dos Campeões e o Mundial de 2014 no currículo. Total de 57 passes acertados (100%) só na primeira parte, em lances de construção ofensiva com frequentes variações de flanco. Creditando-o como melhor médio do planeta futebol.

Jogar contra dez durante toda a segunda parte, por expulsão justíssima de Porteous, facilitou a tarefa dos homens orientados por Julian Nagelsmann. Mas o desfecho nunca esteve em causa nesta partida de sentido único: faltava apenas saber por quantos terminaria este indiscutível triunfo alemão. E quem seriam os restantes marcadores. Foram Musiala (culminando soberbo lance colectivo), Havertz (de penálti), Füllkrug (golaço que merece ser revisto) e Can (ao cair do pano). Até o tento escocês resultou de autogolo, confirmando a disparidade entre as duas selecções. 

Já se vaticinava, eis a confirmação: a Alemanha, que joga em casa, é talvez a mais séria candidata à conquista do Europeu. Que já venceu em 1972, 1980 e 1996.

 

Alemanha, 5 - Escócia, 1

A ver o Europeu (15)

320 204.jpg

 

LEWANDOWSKI, GRIEZMANN, GREALISH

Queixamo-nos - e com razão - da nossa exibição de ontem contra a Alemanha. Pois os espanhóis estão pior que nós: dois jogos, apenas dois pontos. Só um golo marcado até agora. Empataram a zero com a Suécia e ontem registaram novo empate (1-1), desta vez contra a Polónia.

Em alta competição, não se pode falhar nos momentos decisivos. Morata, que já tinha desperdiçado uma oportunidade soberana na partida inaugural, ontem voltou a ser protagonista pela negativa. Aos 83', assistido por Sarabia, foi incapaz de a meter lá dentro. É verdade que foi ele a marcar o golo solitário dos espanhóis, aos 25', mas soube-lhes certamente a pouco. E os adeptos do país vizinho não lhe perdoam decerto ter falhado a recarga após uma grande penalidade que Moreno - também pouco inspirado - dirigiu ao poste, aos 58'.

A Polónia arrancou um precioso ponto (primeiro até agora) graças ao talento ímpar de Lewandowski, que marcou de cabeça aos 54'. O seu primeiro neste Euro-2021. E ainda - já no segundo tempo - registou a estreia do mais jovem jogador de sempre num Campeonato da Europa: o jovem Kacper Kozlowski, com apenas 17 anos e 245 dias.

A selecção polaca, comandada pelo nosso Paulo Sousa, viu-se muito pressionada no primeiro tempo desta partida, disputada em Sevilha. Mas a etapa complementar foi equilibrada: o resultado acabou por ser justo. Agora fazem-se muitas contas no Grupo E, que a Suécia comanda com 4 pontos (venceu anteontem a Eslováquia por 2-1).

 

.........................................................................

 

Quem disse que a Hungria é a pior selecção deste Europeu? Tal dislate, papagueado após Portugal a ter derrotado na primeira ronda, ficou ontem desmentido no empate imposto pelos húngaros à França, campeã mundial, com a Arena Puskás repleta de adeptos a puxarem pelo onze da casa. 

Os franceses dominaram - uma vez mais com Pogba e Mbappé como motores do ataque. Mas foram os húngaros a adiantar-se no marcador, aos 45'+2, com um grande golo de Attila Fiola. Havia cinco jogos que a selecção gaulesa mantinha as suas redes intactas.

O empate surgiu aos 56', num grande trabalho colectivo da selecção azul: o veterano guardião Lloris repôs muito bem a bola num passe longo, seguiu-se uma grande movimentação de Mbappé e o remate forte e bem direccionado de Griezmann a metê-la lá dentro. O avançado do Barcelona, que foi o rei dos marcadores no Euro-2016 (com seis golos), estreou-se agora como artilheiro neste confronto em Budapeste. Mas foi insuficiente para desfazer o empate. 

Os franceses farão tudo para vencer Portugal na quarta-feira: só assim confirmarão o passaporte para os oitavos.

 

.........................................................................

 

Se houve jogo que merecia golos, foi o Inglaterra-Escócia, disputado sob chuva intensa em Wembley, na sexta-feira. 

Foi um jogo disputadíssimo. Não faltou caudal ofensivo de parte a parte. Os escoceses parecem ter surpreendido os ingleses, que não vencem um grande torneio desde o Mundial de 1966. Kane, o rei dos avançados da selecção inglesa, continua em branco neste Europeu. 

Do lado da Escócia, realço as exibições de Billy Gilmour, Callum McGregor e Stephen O'Donnelll (que quase marcou na primeira parte). Pelos ingleses, merece destaque Grealish, que entrou talvez demasiado tarde (63'): tecnicista requintado, venceu todos os confrontos individuais. Também gostei de Rashford, que rendeu Kane aos 74': a partir daí, o corredor direito foi todo dele. 

Mas não bastou aos ingleses para conseguirem mais do que um ponto. E a Escócia foi até a selecção com mais remates, algo que poucos imaginariam antes do jogo.

 

Espanha, 1 - Polónia, 1

Hungria, 1 - França, 1

Inglaterra, 0 - Escócia, 0

A ver o Europeu (8)

320 204.jpg

 

DOIS GRANDES GOLOS

O sal do futebol é o golo: por mais elaborados que sejam os esquemas tácticos, por mais técnica individual que revelem alguns jogadores, nada disto tem grande significado sem golos. 

Até agora, vi dois que merecem destaque. O primeiro foi ontem marcado por Yarmolenko, no Holanda-Ucrânia disputado em Amesterdão: o chamado golo de fazer levantar um estádio. Num remate em arco com o pé esquerdo para para o canto superior direito da baliza holandesa. Vale a pena ver e rever.

A Ucrânia perdia por 0-2, este tiro nas redes holandesas relançou o jogo: quatro minutos depois Yaremchuk estabelecia o empate, pondo a selecção laranja em sentido.

Tudo podia acontecer. Mas Dumfries, um defesa com vocação goleadora, encarregou-se de fixar o resultado aos 85', assumindo-se como figura do jogo. Grande segunda parte - a melhor, até agora, deste Europeu. Com todos os golos marcados neste período e resultado incerto até ao fim.

 

.........................................................................

 

Este golo foi memorável só durante 24 horas. Porque hoje surgiu outro que o destronou. E que se arrisca desde já a ser eleito o melhor do Euro-2021. Um espectacular chapéu enfiado com precisão cirúrgica, à distância de 45 metros, na baliza da Escócia. Que até jogava em casa, incentivada pelo seu público, em Hampden Park (Glasgow).

Autor desta proeza, aos 52': Patrick Schick, avançado do Bayern Leverkusen. Que bisou neste embate da República Checa com os escoceses: já tinha sido dele o golo inicial, marcado de cabeça, aos 42'. É desde já uma das grandes figuras deste Europeu, que está a registar bons confrontos. Não exigimos menos que isto no patamar máximo do futebol.

 

Holanda, 3 - Ucrânia, 2

Escócia, 0 - República Checa, 2

{ Blogue fundado em 2012. }

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D