Delírios num dia quente de Verão
Ontem surgiu o anúncio de alteração na candidatura labrega do destituído, ao que parece BdC deixa de ser o cabeça de lista, deixa mesmo de integrar a lista, lançando um testa de ferro, Erik Kurgy. Bem sei que a maior parte dos seguidores são completamente acéfalos, Bruno é a luz, sem Bruno há a treva. Estão mais perto de fundar uma religião que dirigir um clube, pagavam-lhe o dízimo, o menino mimado já teria dinheiro para sustentar os vícios e largava o clube, era um alívio. Mas ao que parece, vão mesmo a votos, BdC retira-se do palco, descobriu que tem vocação de ventríloquo e lança mão de marionete. Deve estar desesperado, só o próprio saberá se já começou a receber notificações das dezenas de providências cautelares que interpôs na Justiça. E conhecendo o personagem, se não fala sobre o tema, é porque o resultado não é bom para ele. Porque é no mínimo estranho que alguém que chegou ao ponto de afirmar na última entrevista, que ponderou em Fevereiro substituir todos os elementos dos órgãos sociais, incluindo os que estiveram barricados com ele até à destituição, para aceitar agora dar palco e procurar eleger pessoas que, hipoteticamente uma vez eleitas, teriam legitimidade própria e poderiam descartá-lo na hora, é no mínimo estranho. Sim, mesmo que BdC seja o autor moral da lista, uma vez eleitos Erik Kurgy e seus pares, nada obriga a nomearem BdC para a SAD. Perante tal cenário, apenas os próprios decidiriam se continuariam marionetes ou não. E se há coisa que BdC aprendeu em 2018 é a não confiar em ninguém. O discurso é sempre eu, eu, eu, eu e mais eu…