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És a nossa Fé!

Quando o marcador é empresário

No passado jogo contra o Portimonense assistiu-se a um facto insólito. Francisco Trincão remata fora da área, a bola bate num defesa algarvio que desvia a trajectória para a sua baliza.

Ainda assim o golo foi atribuído ao avançado leonino. Até aqui tudo bem!

Na segunda parte Pedro Gonçalves remata de cabeça para a baliza do guarda-redes do Portimonense que desvia num defesa para dentro da baliza fazendo golo. Logo ali a Liga decidiu atribuir o golo ao defesa Pedrão, portanto auto-golo!

Ora para duas situações bem semelhantes, atribuições diferentes. Fiquei a pensar na coisa… Na realidade o que difere os dois jogadores é que são representados por empresários diferentes, sendo que um deles é um DDT no futebol. Põe e dispõe a seu bel-prazer no futebol luso. E fá-lo quase à descarada…

Teve de ser o jogador Pedro Gonçalves a solicitar à Liga (que vergonha para esta instituição) que lhe atribuíssem também o golo, já que no caso de Trincão (imaginem quem é o empresário deste jogador) o remate certeiro foi-lhe atribuído não obstante o desvio.

São nestas minudências que se percebe quão mal vai o nosso futebol. Para factos análogos decisões bem diferentes. Tudo para valorizar um determinado jogador.

Portanto em Portugal um empresário também marca golos!

Empresários e comissões

Um destes dias, em conversa com alguém que passou brevemente pela presidência dum clube de Lisboa há uns bons anos, ele dizia que uma vez pegou no telefone para falar com um jogador que até conhecia, para o convidar a vir para o clube, ele sim senhor que sim a tudo, até que no dia seguinte recebeu uma chamada do empresário a dizer que podia esquecer o jogador e qualquer um representado por ele. E aconteceu assim mesmo. Se calhar por isso mesmo não durou lá muito.

Recordo-me também duma conversa telefónica mesmo ao meu lado enquanto esperava pela abertura de portas do estádio do Bonfim no tempo de Keizer, do empresário ou de alguém ligado a ele, do Matheus Pereira, num frenesim para falar com Hugo Viana sobre o regresso imediato do jogador do empréstimo mal sucedido da Alemanha, coisa que acabou por não se concretizar.

Quer se concorde ou não com a situação, ou que se tente impor regras, no futebol profissional de hoje os jogadores funcionam como pequenas (?) empresas onde o CEO é o empresário. Claro que o dono da empresa (o jogador) pode mudar de empresário, mas o que não pode é pensar que pode fazer o que quer e o que lhe apetece. E assim, um clube sabe que ao lado dum seu jogador está sempre o seu empresário. O que me faz lembrar um tinto da minha terra... 

 

Quando se analisam as boas ou má compras e vendas do Sporting nos últimos tempos, não se pode simplesmente dizer que o Sporting não devia ter vendido A ou B pelos valores que conseguiu sem perceber a dinâmica da relação com jogador e empresário.

Para um empresário é insustentável ter um jogador com potencial como Matheus Pereira, Domingos Duarte ou tantos outros, a saltar de empréstimo em empréstimo sem perspectivas de chegar a titular do seu clube e depois até dar o salto para a alta roda, e vai tentar forçar a saída de todas as formas para um clube que o recompense a ele e ao jogador. O Sporting tem de entender isto: ou os convence que é para apostar a sério ou tem mesmo que vender. Se não o fizer corre o risco de o ver sair a custo zero para a concorrência, como aconteceu com Carrillo. 

Agora está a acontecer algo semelhante com Gonzalo Plata e Rafael Camacho, dois extremos talentosos com dificuldades em imporem-se no esquema sem extremos de Amorim, e com os dois pontas de lança emprestados, Pedro Marques e Pedro Mendes. Ou o Sporting cria as condições para que os jogadores evoluam na equipa principal, e Amorim já veio dizer que está disposto a isso no caso de Plata, ou vai ter mesmo que vender. 

 

Falar de empresários é falar de comissões. E como hoje nada se faz sem eles, há comissões nas compras, nas vendas, nos primeiros contratos, nas renovações, cada caso é um caso, não existem regras definidas.

O esforço que o Sporting está a fazer na fidelização dos jovens e dos mais importantes do plantel obviamente tem custos de intermediação, aos quais acrescem as compras e as colocações de quem se pretende colocar. 

 

Com tudo isso é bom saber algumas coisas:

1. Que a fase dos "negócios" de corda ao pescoço decorrentes do assalto a Alcochete está ultrapassada, e é coisa para não mais repetir, apenas para responsabilizar quem lá foi assaltar e quem criou as condições para o assalto. 

2. Que não estão a acontecer compras "esquisitas" de "iniciativa presidencial", tipo Spalvis e Castaignos, nem autocarros de "promessas" para a equipa B, tipo Sackos, Dramés e Gazelas, mesmo nas piores compras se pode entender a racionalidade das mesmas.

3. Que segundo a FPF (https://maisfutebol.iol.pt/servicos-de-intermediacao/fc-porto/negocios-sad-do-benfica-continua-a-ser-a-que-mais-paga-em-comissoes) o Sporting é o clube que dos 4 maiores portugueses menos pagou em comissões nos últimos tempos:

                      1. Benfica : 20,3 M€

                      2. Porto: 15,4 M€

                      3. Braga: 9,9 M€

                      4. Sporting: 8.5 M€

 

Longe vão os tempos em que o ex-presidente na sequência do caso Adrien mandava os jogadores defenderem os seus interesses, porque ele estava lá para defender os interesses do Sporting. Claro que depois alguns fizeram... isso mesmo, e quem se lixou foi... ele mesmo. E também o Sporting.

Agora o que se vê é um Sporting próximo dos jogadores e dos seus diferentes empresários, sem qualquer posição dominante da Gestifute/Jorge Mendes, e é assim que deve acontecer. Obviamente quando for o momento das grandes vendas lá aparecerá o maior empresário do mundo a intervir no negócio, mas isso pelos vistos é incontornável, e servindo os interesses do Sporting nada a opor.

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Outra topada na mesma pedra

Apertemos então o cinto que o caso Joelson promete um Verão trepidante. 
Repetir uma conduta na crença de que o resultado seja diferente não abona muito a favor do realismo (para não usar expressão mais desagradável) de quem assim pensa. 
Há alguma novidade no caso de Joelson? Um empresário mancomunado com o comprador que é quem lhe dá a comissão? Um tutor desejoso de rentabilizar rapidamente o activo? Um puto ansioso por envergar uma camisola grande e por actuar num grande palco? Tudo já visto e sofrido anteriormente. 
No fim gritar-se-á com aquela espécie de indignação típica dos maridos enganados, lamentar-se-á a inconsciência do rapaz e persistirá  essa mirífica crença de que o futuro está na formação. Mesmo que mais uma vez se prove que um futuro assim é sempre ontem. Mas se durante 3000 os antigos egípcios acreditaram que os crocodilos eram deuses porque não há-de haver quem acredite tanto nesta fantasia?

Palavras sábias de Aurélio Pereira

Excelente, a entrevista hoje publicada no jornal A Bola com Aurélio Pereira, o maior descobridor de talentos da história do futebol português. Incluindo dois jogadores distinguidos com a Bola de Ouro - Luís Figo e Cristiano Ronaldo.

Actual conselheiro para a formação leonina, esta figura quase mítica há meio século ligada ao nosso clube faz muitas afirmações que merecem destaque e reflexão.

Deixo aqui alguns trechos, com a devida vénia. A entrevista foi conduzida pela jornalista Marta Fernandes Simões, que aproveito para felicitar.

 

.............................................

 

«O foco é no jogador e nos seus comportamentos; o acompanhamento, quer social, quer escolar, somos nós que fazemos. Isso é um trabalho altamente complexo. Tomar conta dos filhos dos outros é muito pior do que os nossos. Temos de estar preparados para isso.»

 

«Há duas coisas que têm de caminhar lado a lado: o recrutamento e a área técnica. São dois pilares de uma academia, sem esses pilares conscientes não há trabalho de nível tão elevado. Temos nesta altura essa simbiose, está a crescer dia a dia. Falamos a mesma linguagem. O novo director técnico, o Miguel Quaresma, tem sido um homem certo no lugar certo.»

 

«Em 1988 iniciei um trabalho de recrutamento. Todos estes jogadores que estavam na selecção dos campeões europeus vieram para o Sporting aos 11/12 anos [Rui Patrício, Cédric, Fonte, William Carvalho, Adrien, João Mário, Moutinho, Nani, Quaresma e Ronaldo], foram precisos 30 anos para que isso acontecesse. E fartámo-nos de trabalhar. Essa malta veio para aqui aos 11/12 anos. Um do Algarve, outro de Arcos de Valdevez...»

 

«Temos um jogador fantástico e a partir da altura em que começam a aparecer empresários, pais para aqui e para acolá, a cabeça deixou de pensar. (...) É muito doloroso ver partir jogadores que ficariam por aqui se não fossem mal aconselhados, Joelson é um miúdo que está a crescer, é preciso algum cuidado.»

 

«Raramente um jogador que traz o pai para empresário, o que acontece também com o Neymar, dá certo. Porque a vontade que ele tem é de ganhar dinheiro primeiro que os outros. Os maus conselheiros, o pai quando se está a discutir contratos, é uma coisa impressionante.»

 

«Do Ronaldo esperamos tudo. Porque o Ronaldo já não é talento. É supertalento. É um jogador que nunca está satisfeito. Há dias mandei-lhe uma mensagem, de parabéns por um jogo, e a resposta dele foi "Estou top." Esta sempre top...»

 

«Daqui [pescoço] para baixo os jogadores são todos iguais. Daqui para cima é que são diferentes. Cabecinha. Paixão pelo treino, pelo jogo, pela profissão. São três coisas de um jogador deste nivel e ele [Ronaldo] ainda tem paixão pelo treino. Vejo quando ele está a jogar, ainda com a Lituânia, num momento ou outro, com os pés ainda faz aquilo que fazia quando tinha 12 anos.»

 

«No pólo EUL trabalhamos miúdos dos seis aos 13. São 190. É ali que tudo começa e ali apercebemo-nos que os prodígios de futebol são tudo miúdos africanos, os nossos irmãos africanos. É o futebol de rua que está a regressar aos bairros. Sem o futebol de rua não há jogadores fantásticos.»

 

«Aos 13 já há empresários a ver... começam logo cedo a serem pressionados e os pais depois vão atrás e é uma situação chata. Temos de ter cuidado naquilo que dizemos aos miúdos. Auto-estima e disciplina são fundamentais.»

 

«Hoje, qualquer miúdo com sete anos tem um empresário. É extraordinária a dificuldade que nós temos. Desde que tenha empresário e bom telemóvel, está tudo arrumado. Nós é que sofremos na pele. Pessoas que não têm dignidade, que levam jogadores para o estrangeiro que sabem que vão falhar na carreira. Raramente há um jogador que sai daqui aos 16 ou 17 anos que vá ter sucesso.»

 

«As pessoas de fora falam de formação mas não têm a mínima noção do que trabalhamos aqui, nomeadamente no acompanhamento dos jovens residentes. Foi o que fizemos e continuaremos a fazer.»

 

Agentes / Representantes / Empresários

Pressinto que anda qualquer coisa no ar neste mundo obscuro dos agentes dos jogadores no que se refere a alguns jogadores do Sporting. Se alguém souber (e tiver a certeza...), é capaz de me informar quem são os " empresários " de  Miguel Luís, Jovane Cabral, Francisco Geraldes e Mané? Para bom entendedor, meia palavra basta... e por agora não digo mais nada.

Guerra de empresários

Em comunicação, quase sempre, menos é mais.

Bastam poucas frases, quase sempre, para fazer um ponto da situação claro e categórico.

Foi o que aconteceu ontem, no programa Mais Bastidores, da TVI 24. Pela boca do jornalista Manuel Queiroz, insuspeito de simpatias pelo Sporting.

Disse ele: «Há, obviamente, uma guerra de empresários. E há um presidente de um clube que, como todos os presidentes de todos os clubes, é acusado de ter recebido comissões. Todos os presidentes já passaram por isto. Bruno de Carvalho, que está há menos tempo, também tem sido alvo dessas acusações. Mas não é ele que tem o ónus de provar que não recebeu: é alguém que faz as acusações que tem de provar que ele recebeu. Essas são as regras da justiça, no futebol e fora do futebol.»

Está tudo dito.

Fenómeno do Entroncamento

Depois de termos, há um ano, lido sobre a transferência de Renato Sanches para o Bayern e os valores envolvidos, 35M€ com fantasias de mais x milhões por objetivos (podia chegar aos 80...) e feito o balanço no final da época dos minutos jogados e a avaliação dos sócios e do próprio clube do jogador, bem como pela imprensa estrangeira, repito estrangeira, aqui está um fenómeno do Entroncamento, a fazer inveja aos pastorinhos de Fátima. Rummenigge, presidente do clube bávaro, afirmou: «Pelo menos 10 equipas estão atrás de Renato Sanches.» Que pena o Bayern de Munique não reconhecer o valor do seu jogador, pondo-o a jogar. Depois do Milan e dos hipotéticos 40M€ que estariam dispostos a pagar, agora é o leilão do empréstimo. Hoje é o Chelsea. Não tem fim. Lamento por Renato Sanches, que considero um bom jogador. A força que têm os agentes/empresários no futebol... talvez o verdadeiro fenómeno do Entroncamento do futebol!

Cambada de chulos

 

O agente do internacional francês Paul Pogba empochou 27 milhões dos 105 milhões de euros que o Manchester United pagou em Agosto pelo jogador à Juventus, na transferência mais cara da história do futebol.

 

O agente de Gareth Bale viu a sua conta bancária engordar em 16 milhões de euros na transferência milionária do galês do Tottenham para o Real Madrid, concretizada em 2013 por 101 milhões - recorde absoluto à época.

 

Em 2014 o Atlético de Madrid adquiriu ao Benfica o guarda-redes esloveno Jan Oblak por 16 milhões de euros. Mas aos cofres do clube encarnado só chegaram 9,46 milhões de euros.

 

 

Os parasitas

Empresários e agentes, muitas vezes meros parasitas do futebol, prejudicam com frequência as carreiras dos profissionais: veja-se o caso de Rafa, exemplar nesta matéria. Ou o que aconteceu com Bruma, que tinha uma carreira promissora, chegou a internacional sub-21 e estaria hoje talvez com lugar cativo na selecção A se tivesse continuado no Sporting.
Preferiu dar ouvidos a um parasita. O resultado está à vista: podia ter sido um novo Nani mas só conseguiu ser um novo Djaló.

A podridão

Bem haja Manuel Cajuda, por não ter papas na língua e explicar como se manobram os bastidores na FPF .

Um vice-presidente perguntou-me se eu conhecia alguém importante no Espírito Santo, depois perguntou-me se eu era amigo de um determinado empresário e se tinha alguma coisa com uma marca de equipamentos. Disseram-me que em princípio não seria o seleccionador nacional"

 

Amor à camisola

Deco foi ontem homenageado pelos clubes que o projectaram no mundo do futebol. É um gesto que notabiliza o FCP e o Barcelona. É também, infelizmente, um gesto em vias de extinção: nos dias de hoje, em que um futebolista integra uma equipa apenas durante o curtíssimo prazo que o agente ou o empresário lhe impuseram antes de nova transferência destinada a olear com mais-valias os circuitos de compra-e-venda de "activos", falar em amor à camisola é um princípio anacrónico, que parece remontar a uma época muito antiga. E o FCP actual, por ironia, é precisamente um dos exemplos disso.

Este tema devia fazer-nos reflectir a todos: se progredimos em tantos domínios relacionados com o desporto em geral e o futebol em particular, por que motivo regredimos de forma tão lamentável neste?

Omeletes de ouro

Faleceu o empresário Manuel Barbosa.

O empresário que fez de Secretário jogador do Real Madrid.

Há poucos anos atrás, ao visitar o Estádio do Real Madrid, deparei-me na sala de troféus com um quadro gigante dispondo todos os jogadores que vestiram a camisola do Real, divididos por nacionalidade. Por Portugal, lá aparecia o craque Luís Figo acompanhado por...Secretário. Como é que foi possível o Real ter gasto uma fortuna num jogador como Secretário, perguntava-me até hoje...

É que Carlos Secretário ficou para a história do futebol português por três razões, nenhuma delas relacionada com a sua qualidade futebolística. Pelo apelido esquisito, pela magnífica assistência para o Acosta, e por ter conseguido vestir a camisola do Real! Sobre a passagem pelo Real, vale a pena notar que anos mais tarde, num inquérito feito, Secretário foi considerado como o pior jogador que jogou pelos merengues.

Ao ler a nota fúnebre sobre Manuel Barbosa encontrei a resposta para a dúvida que me assistia: afinal, Manuel Barbosa, com base numa das suas frases mais emblemáticas, tinha a capacidade de transformar "merda em omeletes de ouro".

Bruma rescinde...

 

... Com ZAHAVI, o até agora seu empresário. De acordo com Rui Baioneta, do jornal «A Bola», Bruma, através do seu advogado, Bebiano Gomes, rescindiu ontem a ligação que tinha com o empresário israelita Pini Zahavi, explicando a sua atitude com o facto de ter perdido toda a confiança no agente FIFA. 

«Trata-se, fundamentalmente, de uma questão de perda de confiança, porque houve uma série de acontecimentos que levaram a esta situação», disse o causídico, contactado por A BOLA, escusando-se educadamente a tecer mais considerações acerca da matéria.
No entanto, pelo que A BOLA apurou junto de fonte próxima do processo, desde que assumiu a representação jurídica do sportinguista, Bebiano Gomes participou em duas reuniões com Nir Zahavi, sobrinho de Pini Zahavi e seu representante na Península Ibérica, que apenas na segunda conversa lhe facultou o contrato que Bruma tinha assinado e que lhe tinha sido solicitado ainda antes da primeira conversa. Devidamente analisado o documento, o causídico deu o seu parecer e Bruma entendeu rescindir a ligação - o contrato, apurou A BOLA, apesar de assinado em fevereiro passado, não estava sequer registado pelo empresário na Federação Portuguesa de Futebol, algo que apenas aconteceu... ontem, sendo que a rescisão de Bruma entrou imediatamente a seguir.
«Perante os factos, e independentemente de o caso poder conhecer outros contornos na justiça, certo é que Bruma pode agora negociar directamente com o Sporting a renovação, apesar do assédio de outros clubes. Foi dado passo decisivo para aproximar as partes», escreve o referido jornalista.

... mas estou preocupado... 27!

Um empresário (Pini Zahavi) que tem 27 jogadores nossos em carteira (vinte e sete!, quase tudo o que é bom da formação) pode - e estou certo que vai - causar muitos danos. A sua presença no casamento de um dos mais importantes dirigentes do FCP (Antero Henriques) não augura nada de bom. Mais do que um ato de amizade, foi um aviso. Ou bem me engano ou haverá mais cenas de «maçã podre»... Preparados para tudo? Tem de ser.

Sim precisamos!

Sempre fui - e sou - institucionalista. Mas é mais do que óbvio que o futebol do Sporting precisa de um novo paradigma. Ter um empresário a mandar em quase todos os valores da formação, é inaceitável. Termos gasto 12 milhões em comissões (os «custo zero» são caros, muito caros) é demasiado, mesmo sabendo que «a zero» jogadores e empresários embolsam sempre dinheiro. Mas o «custo zero» de nomes que provaram muito pouco, torna-se custo elevado e desperdiçado. O Sporting não pode ser o balde do lixo de empresários e de agentes. E é preciso saber quem mais, na estrutura do futebol, ganhou com essas operações. Sim, precisamos de um novo paradigma no nosso futebol.

{ Blogue fundado em 2012. }

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