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És a nossa Fé!

Em estado de graça (ainda!)

Após a vitória sofrida sobre o Estrela da Amadora em casa desabafei tudo numa ideia: #sofrerparaganhar.

Foi assim o restante campeonato, pelo menos para mim. Umas vezes porque jogávamos menos bem (nunca jogámos mal!!!), outras pelos (maus) resultados dos nossos rivais mais directos.

Em 2021 estive também em Alvalade a assistir via rádio ao Sporting-Boavista, naquele 11 de Maio e que vencemos pela margem mínima, ainda assim suficiente para erguer o caneco. Mas nesse ano não fui ao Marquês. A pandemia pairava permanentemente sobre as nossas cabeças e eu, acima de tudo, tinha uma neta a meu cargo e não desejava contaminar.

Nessa altura prometi a mim mesmo que logo que o Sporting voltasse a ser campeão estaria no Marquês. Foi este ano, no passado Domingo, curiosamente dia da Mãe!

Muitas mães, muitos pais, muitos filhos a seguirem o autocarro dos campeões. Uma alegria imensa.

Hoje, quarta-feira, dois dias depois da enorme festa verde e branca que alastrou a todo o país ainda sinto as emoções daquelas muitas horas e dos muitos quilómetros que percorri a pé. Primeiro atrás dos campeões desde o estádio e já muito tarde no regresso a pé, pois não havia transportes, o carro fora para casa com os mais novos pois trabalharam na segunda--feira e não encontrei um triste táxi.

Mas valeu a pena. Vivo ainda agora sob o peso da alegria de Domingo e não imagino até quando conseguirei lidar com tamanha emoção.

Dia 19 lá estarei em Alvalade para fazer parte da festa, para sentir a festa, para continuar a festa que durará certamente até lá.

O foco será agora o Estoril. Portanto nada de baixar a guarda porque queremos sempre mais!

Para terminar uma palavra bem sentida para uma só pessoa, Ruben Amorim: Obrigado!

Futebol é...

Digam o que disserem o verdadeiro futebol é uma estranha mistura de alegria, incerteza, emoção e, obviamente, golos.

A alegria vê-se naqueles corpos a caminho do estádio. Nas crianças, pais e mães vestidos a rigor, nos velhos e menos velhos que em passo pausado vão prognosticando jogadas e resultados. Todos de sorriso estampado no rosto caminham para os seus lugares cientes em mais uma tarde/noite de vitória.

Incerteza em saber se aquela equipa sem dois ou três jogadores fundamentais irá ser capaz de se competente .

Emoção nas jogadas, no remate que passou a milímetros da barra, no toque do nosso defesa num adversário na grande área que pode originar uma grande penalidade contra nós, na falta sobre o nosso atleta.

Finalmente os golos… Todos os sentimentos anteriores misturados numa só palavra e uma explosão que ultrapassa tudo e todos.

Porém o futebol é tudo isto e muito, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais.

É paixão.

Coragem.

Força.

Lágrimas.

Abraços.

Punho cerrado.

Cachecol ao ar.

Símbolo ao peito.

Mão suada.

Unha roída.

Para no fim tudo se resumir a uma vitória que nos dará a glória!

Ai coração!

Há uns anos (aponto para 1995 - depois de diversas chamadas de atenção de comentadores para o erro da data), no velhinho Estádio José de Alvalade, o Sporting recebeu o Estrela da Amadora, numa tarde de muita chuva.

O Sporting jogou bem e mereceu ganhar, mas os deuses da bola fizeram com que o Estrela fosse uma vez à nossa baliza e marcasse. Creio, se a memória não me falha, que o jogador que marcou chamava-se Mário Jorge que no final da época se transferiria para Alvalade onde não teve sucessso. Enfim, o costume...

Relembro este episódio porque, morando eu na ventosa cidade da Amadora, nunca fui adepto do clube da cidade. E desde aquela tarde... então ainda menos!

Lembrei-me disto este fim de tarde a caminho do estádio quando me encontrei com a claque do Estrela. Temi o pior, nem sei porquê, já que o Sporting de hoje é substancialmente diferente do daquele tempo. Para melhor!

E nem mesmo termos começado ao inverso do que costumamos jogar me retirou confiança!

Porém, a determinada altura na segunda parte, olhei para o enorme ecrã e vi o tempo já decorrido: 68 minutos. Invadiu-me uma certa tristeza e aquele estúpido receio de que a história se pudesse vir a repetir!

Felizmente temos um Rúben Amorim e óptimos jogadores no banco de suplentes que ao entrarem em campo mostraram de que raça são feitos.

De 1 a 2 passámos para o empate com um golo de antologia e que ficará com toda a certeza registado nos olhos dos 38.408 espectadores presentes. Depois o Paulinho, "à Liedson", resolveu a partida a nosso favor.

Até o árbitro terminar o jogo o meu coração quase explodiu com tanta emoção! Mas valeu a pena!

Crónica de uma noite de futebol sobre um tapete de Arraiolos

Tudo preparado. Fui buscar o tapete de Arraiolos que estou a fazer, porque preciso de estar ocupada durante os jogos, senão os nervos acabam comigo. Às 20h00 liguei a SportTv, contrariando as minhas superstições.

Vi o primeiro amarelo de Gonçalo Inácio e comecei a ficar sem vontade de nada. Aos 18 minutos, a expulsão. A minha superstição de não ver os jogos na tv falou mais alto e mudei de canal. Não sei para qual, não sei muito bem o que fiz durante o resto do tempo, a não ser que fui ao facebook despedir-me do campeonato. Estava absolutamente desolada.

Ao intervalo recebi a notificação no telemóvel e senti a esperança a reacender. Ai, ai... se eles se estão a aguentar, talvez... talvez!

Mais de meia hora depois, a notificação. Li três vezes antes de saltar do sofá, para ter a certeza de ter compreendido bem. O golo era mesmo do Sporting!

Não sei bem o que aconteceu nos minutos seguintes. Lembro-me de me levantar e voltar a sentar várias vezes. Várias pessoas me ligaram para me dar a notícia, porque sabem que eu não tenho o hábito de ver os jogos. No facebook, uma amiga perguntava-me se ainda respirava. Respirava, sim, mas o relógio não andava. Actualizei o telemóvel uma vez e outra e outra, os 90 minutos não tinham fim. Finalmente a notificação: Terminado.

Que loucura! Mais telefonemas, mensagens, uma alegria tão saborosa!

Só o tal tapete de Arraiolos é que nem sequer foi desdobrado. Nem um ponto dei. Mas os três pontos que vieram de Braga valeram por tudo!

Emoções

Ver um jogo de futebol do Sporting cansa. Alguém poderá perguntar se também jogamos. Sim, jogamos, vivemos o jogo com uma intensidade e ansiedade de tal ordem, que chegamos ao fim de rastos. É uma concentração de tal forma tão forte, que estamos a " ver " e a sentir como estivessemos dentro das quatro linhas. As reposições de bola do Adán causam por vezes arrepios, os passes de Neto na queima fazem-nos franzir o sobrolho, as biqueiradas sem nexo do Coates tentando colocar a bola nos alas, dá-nos vontade de lhe chamar um grande palavrão. Quando Nuno Mendes tem a bola, a nossa perna esquerda parece que quer acompanhar aquele bocadinho que falta, para o cruzamento chegar em condições ; quando Feddal salta antes de tempo, abanamos a cabeça e dizemos "anjinho". A bola chega a Pedro Gonçalves, a esperança e a força que fazemos para que a coisa corra bem no passe ou no remate alivia um pouco o stress. Esquecia-me do Jovane, pudera parece que já não contamos muito com ele. A bola chega a Nuno Santos, vá lá avança, vai para cima do defesa, o nosso corpo inclina-se para ajudar no drible; Maheus passa ali ao lado, com aquele rosto de pau frio, demasiado frio para o meu gosto. Até que enfim, a bola chega ao Palhinha, autoritário, sentimos o nosso sofá mais confortável, descansamos um pouco. Perguntam vocês, e o Porro? Porra que o homem corre muito, mas ontem cansou-se mais depressa do que eu. Já eu pedia a todos os santinhos para entrar o Sporar e fazia-o, porque acreditava que ele capaz de tirar a rolha, quando Amorim fez-me a vontade e com ele lá foi o Bragança, um TT e um Inácio que nos ajudou cá atrás depois ...de 96 minutos a sofrer. Sabem uma coisa? Fui-me deitar cansado, mas contente. Estamos em segundo, mais perto do primeiro, do que o terceiro de nós. É o nosso SPORTING!!!!

Seguimos adiante

curva.jpg

Ao pensar na história ainda breve de Marcel Keizer no Sporting (ou de Frederico Varandas com Marcel Keizer, dá igual) lembrei-me desta curva. Primeiro veio a desconfiança e ansiedade dos sócios com um treinador sem curriculum e dum futebol bem diferente do nosso, depois a felicidade com as "cabazadas" iniciais que terminou em Guimarães, depois um período sempre a descer até Tondela, onde entrámos em depressão profunda.

Veio uma semana depois o jogo contra o Porto em casa onde tivemos que aceitar exibição e resultado, os possíveis nas circunstâncias de então. Keizer não mudou as peças mas mudou a montagem das mesmas em campo, mais controlo do jogo, menos risco.

Tivemos agora uma dupla jornada vitoriosa com as duas melhores equipas da Liga, ao que dizem, e com esse novo modelo de jogo mais realista e eficaz tornou-se possível uma primeira parte superior ao Porto e uma ponta final que garantiu os penaltis e a conquista da taça.

Os problemas estruturais estão lá e não desapareceram. Uma condição física deficiente, um plantel limitado, uma enorme falta de dinheiro para o reforçar, uma ingenuidade nos lances divididos que se traduzem em montes de cartões e castigos. Mas temos agora uma estrutura de futebol profissional substancialmente reforçada, com presidente, treinadores e jogadores empenhados e solidários, todos a puxar para o mesmo lado, sem vedetismos nem primas-donas malcriadas.

Cabe aos sócios estarem à altura do que se passou em campo, mostrarem eles a tal "atitude" que dalgum modo tem faltado em Alvalade e fora dele esta época, a atitude de Sportinguistas de "O mundo sabe que" e não de exigentes ressabiados, apoiando incondicionalmente a equipa nos bons e maus momentos, porque eles de facto merecem e precisam desse apoio.

Seguimos adiante.

Viva o Sporting Clube de Portugal !!!

SL

A bancada solidária

Não vi o jogo entre os 7 e os 17 minutos.

Ali próximo de mim, uma jovem adepta chamou a atenção do vizinho do lado para um adepto que estava sentado com a cabeça descaída sobre o peito: "este senhor não deve estar a sentir-se bem", foi o que disse ou próximo disto.

Houve gente que se apercebeu do mesmo e de imediato se verificou que o nosso consócio fora vítima de uma paragem cardio-respiratória.

O meu amigo e colega Pedro Vieira (irmão dum antigo massagista do futebol do Sporting e Chefe dos Bombeiros Voluntários de Loures) foi dos que primeiro acudiu e também um consócio médico e vários socorristas. De imediato lhe foram ministradas as manobras de reanimação indicadas, enquanto a bancada inteira fazia sinais para os bombeiros (sim, aqueles que estão junto ao relvado). Para quem chama por socorro, um minuto é uma eternidade, mas cerca duma dúzia de bombeiros chegaram ao sector B14 em quatro minutos, com material necessário ao recobro, incluindo disfibrilhadores. Entretanto o consócio, médico, com o nome Paulo ... nas costas da camisola listada, continuava com as manobras de reanimação enquanto outros com experiência nestes casos criaram as condições de evacuação e todos os que estavam no caminho ou subiram ou desceram, criando um corredor por onde acederam os bombeiros.

Graças à intervenção de vários associados, este outro talvez continue vivo (pelo menos a informação era de que estava estabilizado, ainda no estádio).

 

O resultado de um jogo de futebol, comparado com este gesto de solidariedade e altruísmo, é a coisa menos importante do mundo! 

 

 

(até que chegou a polícia e actuou de forma despropositada, prepotente, descabida e completamente fora do contexto, a empurar pessoas, as que estavam a coordenar a actuação junto da vítima, crianças, mulheres, como se estivessem a carregar sobre um bando de malfeitores. Uma tristeza, à atenção do Conselho Directivo)

Lá estarei

Sábado lá estarei. Ir à bola, é ir à bola, é ir à bola: se for só isto é muito, se for mais do que isto, é pobre. Ir à bola não é missa nem ritual, é emoção sem conceito – cega, portanto.

Discutir a equipa? Porquê e para quê? Vi os treinos durante a semana? Aturei as neuras e os egos dos jogadores? Porventura farei parte daquela bizarra película de gente que ganha o pão a comentar decisões que não está habilitada a assumir, não tem estatuto para intervir, nem está informada para discutir?

Eu sou público: pago para ver, sento-me, pulo, aplaudo e assobio, rejubilo e entristeço. Mas depois passa. A diferença entre especular e usufruir é a mesma que entre “estar adormecido” e “estar a dormir” na versão imortal de Camilo José Cela.

Sábado lá estarei para os ver jogar. E é só isso que lhes peço – que joguem; sem enfado nem melancolia, com gozo e bravura. O resto logo se vê, porque isto é tudo.

Noutros lugares dizem que lhes acomete uma epifania e o coração palpita-lhes no peito ao incorporarem a multidão, um exército que caminha para o estádio como que em êxtase – dá-lhes para o épico que nem nos filmes de Leni Riefenstahl. Misticismo ou taquicardia o certo é que deve fazer mal à saúde – a sério… get a life!

Este fim-de-semana há derby!

 

Foi, provavelmente, o mais impressionante jogo a que assisti na vida. Sofremos, e muito, durante quase todo o jogo. Durante a maior parte do tempo pareceu que estávamos à beira do precipício. A lampionagem avançou no marcador e por volta da meia hora de jogo o estádio parecia que vinha abaixo.

De repente uma bola do Moutinho na barra! Tudo mudou a partir daí! Uma cavalgada impressionante, através de um ritmo avassalador onde todas as jogadas pareciam poder dar golo! Nem todas as bolas entraram mas a verdade é que marcámos cinco golos! Foram vinte cinco minutos inacreditáveis de raça, de entrega, de dedicação! Esta emoção inigualável faz de um Sporting versus benfica o maior jogo de futebol do mundo!

Eles não sabem nem sonham

 

Alguns blogues que usam e abusam do nome do Sporting parecem feitos por pessoas que nunca vão à bola. Pessoas que não assistem a um só desafio ao vivo, que são incapazes de vibrar com a contagiante euforia das bancadas em dia de jogo, que não explodem de alegria cada vez que o nosso clube marca um golo e todo o estádio é percorrido por uma imensa onda de emoção.

Há quem seja capaz de escrever sobre futebol espraiando-se com aparente sapiência sobre sistemas tácticos, opções técnicas, dinâmicas de jogo. Há quem se aventure vezes sem conta pelos mistérios dos mercados de transferências e quem debite na ponta da língua as linhas completas das equipas dominantes em vários países da Europa e das Américas e saiba de cor os nomes dos respectivos treinadores, mas seja incapaz de escrever uma só linha sobre as emoções do futebol ao vivo quando as bancadas se pintam de verde e branco.

E no entanto nada há tão importante para entender este fenómeno sem par que é o futebol. Foi o que senti uma vez mais, na tarde de ontem, ao ver a saborosíssima goleada do Sporting ao Arouca no local próprio: o nosso estádio. O ser humano tem um apego inato a rituais - e o futebol é inseparável deles. Dos cânticos, das cores, da estética tão própria deste desporto que apaixona o mundo.

Cumpri com todo o gosto este ritual. Que começa muito antes do jogo e se prolonga depois dele, na zona das rulotes, enquanto se mastiga uma bifana e as imperiais - da marca certa, não da outra que nos promete a Luz - circulam à velocidade da sede enquanto se digere o jogo. Lá encontrei amigos e colegas de blogue - os primeiros com quem partilhei as emoções deste encontro inaugural do campeonato. O João Távora, o Francisco Almeida Leite, o José Navarro de Andrade, o Duarte Calvão, o Eduardo Hilário. Vários de nós ainda sem cachecóis, pois o calor aconselha a deixar este adereço em repouso. Mas todos com a paixão sportinguista renovada. De ano em ano, de época em época.

Os outros não sabem nem sonham que de tudo isto também é feito o futebol.

 Foto minha. Texto publicado também aqui

Custa tanto!!

 

Foi o nosso Levezinho. Abono de família, disfarçou o pouco investimento e a falta de maturidade dos nossos jovens leões. Sozinho lá na frente, com Derlei, com qualquer um, sabíamos que não havia uma bola que não fosse atacada, um jogador que não fosse pressionado. Fez fitas e por vezes até se portou menos bem. Mas era o nosso 31! 

 

Foram muitos golos. Foram vezes sem conta a dizer: Liedson resolve! 

 

Partiu em lágrimas, com um Estádio a aplaudir, a chorar e agradecido. Não o vimos campeão. Partiu para o seu Brasil. Estava em fim de linha. 

 

Ver as imagens dele a chegar ao Porto é um tremendo balde de água fria. Eu sei que tem 35 anos, sei que na nossa casa era difícil pagar-lhe o ordenado e pedir-lhe para resolver sempre. 

 

Mas custa tanto... o futebol é um misto de racional e emoção. Para o adepto é por vezes apenas emoção! Nós queremos é ganhar. Queremos é gritar golo pelo nosso Sporting. Queremos é acordar e ver nos jornais os nossos Jogadores dizerem que vão ficar em Alvalade até ao fim da carreira e que vão ser sempre um dos nossos! 

 

Andámos muito tempo virados contra o Benfica. É o nosso adversário natural. Mas o Porto também o é. Chega de amizades a Norte. Antes sós, que mal acompanhados! Terem Moutinho e Izmailov, mais Liedson é uma facada enorme a todos nós, não esquecendo as atitudes menos nobres dos jogadores, mas... CUSTA TANTO!!! 

Final de jogo à Hitchcock?

Se há realizadores de cinema dos quais eu gosto, um deles é Alfred Hitchcock. Este cineasta tinha aquele condão, dos seus filmes nunca se tornarem aborrecidos, mantendo a indecisão dos finais sempre em aberto.

Curiosamente o jogo desta noite, do Sporting, pareceu ter saído directamente do celulóide para um relvado. Então aqueles minutos finais… foram simplesmente terríveis!

Mas valeu a pena. Já não sofria desta maneira fazia muito tempo. O Sporting foi sem dúvida a melhor equipa em campo. E não jogou apenas 10, 15 minutos. Foi, durante os 90 minutos, sempre superior ao seu adversário e mostrou muita raça e querer.

Mais uma vez Rui Patrício foi o salvador do “Convento” com aquela defesa a um penalti mal convertido, valha a verdade.

No final do jogo bailou no meu espírito a pergunta: onde andava esta equipa?

A resposta não será fácil de obter, mas seja como for os jogadores mostraram empenho, vontade e desejo de ganhar. E isso é meio caminho para a vitória.

Muuuuuuuuuuitos menos passes errados, procura constante da bola e uma entrega ao jogo como ainda não tinha visto este campeonato no Sporting.

Capel foi talvez o melhor em campo (uma vez mais!) mas Carrillo mostrou porque é craque com aquele espectacular golo. De bandeira (mais um chavão da bola, Pedro!!!).

Finalmente uma coisa sem importância: Jesualdo voltou a ganhar…

 

Publicado também aqui

Gestos que ficam

Cada um de nós sabe que guarda na memória um instante, uma palavra, um gesto, que define cada um destes jogos épicos do Sporting. Há uns anos, da célebre batalha com o Newcastle, ficou-me a memória de andar aos saltos na biblioteca a gritar golo, porque apesar da hora ainda estávamos a trabalhar para terminar uma exposição.

 

Desta batalha, que vencemos ontem, também há um gesto que fica: a arrogância insuportável do treinador do City, quando foi obrigado a fazer uma substituição nos primeiros minutos do jogo de Alvalade. A sobranceria foi tanta que mandou o jogador aquecer calmamente, apesar de o colega lesionado já não estar em campo. "Para ganhar a estes tipos, dez homens em campo é mais do que suficiente", deve ter ele pensado.

 

Mas não era, percebe? Porque nós podemos ter 11 homens em campo, mas cada um deles leva ao peito o emblema do Sporting. E as vozes, meu Deus, aquelas vozes que encheram Alvalade, que voltaram a encher Manchester, apoiando sem parar. Sporting Sporting Sporting!

E morra quem se negue ...

 

É só hirsutar um pouco, recuperar a voz (e curar a ressaca, há anos que não bebia tanto ...). E lá irei ao barbeiro a Nampula. Acompanhado?

(é bom ainda conseguir ser tão maluco ...)

 

Spóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóótííííííííngue!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

{ Blogue fundado em 2012. }

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