Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És a nossa Fé!

Futebol e política!

É normal dizer-se que o futebol não se deve misturar com a política e vice-versa. No entanto todos sabemos como essa fronteira é, demasiadas vezes, transposta por ambas as partes.

Mas hoje, curiosamente, essa mistura tantas vezes explosiva, terá para nós sportinguistas um valor diferente, mas não menos importante.

Dito isto coloco a todos os sportinguistas uma questão que se prende com uma prioridade:

1 - vitória hoje do Sporting, derrota do partido em que se votou;

2 - vitória do partido preferido, mas derrota ou empate do Sporting.

Aguardo as vossas respostas.

 

Nota final:

Aviso que tudo o que seja diferente da resposta pedida vai directamente para o lixo. Portanto se alguém estiver interessado em “troca de galhardetes” hoje não será dia para isso.

Interlúdio político

Quais são os clubes dos líderes partidários?

Depois de amanhã, domingo, vamos eleger os deputados da próxima legislatura. Vale a pena apelar ao voto, que é não apenas um direito mas um dever dos cidadãos portugueses. Um direito que - convém não esquecer - custou muito a conquistar. E que em 2024 continua a ser negado a centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Motivo acrescido para o valorizarmos entre nós.

Este blogue não se ocupa de temas políticos. Mas, além da enunciação de princípios genéricos que faço no parágrafo anterior, parece-me interessante deixar aqui um desfile dos líderes dos partidos com representação parlamentar que se apresentam neste escrutínio. Apenas numa vertente: a sua filiação clubística.

Mera curiosidade minha, daí a pesquisa que fiz para o efeito. E que talvez interesse também aos nossos leitores nesta véspera do dia de reflexão. Os nomes seguem por ordem alfabética, o mais isento de todos os critérios.

 

AV.png

André Ventura (Chega)

«Benfica está dez anos à frente dos rivais.»

 

images.jpg

Inês Sousa Real (PAN)

«Parabéns aos jogadores do meu Sporting.»

 

Luís_Montenegro_2022.jpg

Luís Montenegro (PSD)

«Já nasci portista.»

 

Mariana_Mortágua,_legislativas_2024_(53527512817)

Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda)

[Não lhe são conhecidas simpatias clubísticas]

 

Paulo_Raimundo_(Agência_Lusa_2023-10-18)_(cropped

Paulo Raimundo (PCP)

«A minha palavra preferida é Benfica.»

 

pns.png

Pedro Nuno Santos (PS)

«[FCP] é o meu clube. É um orgulho enorme.»

 

rui rocha.jpg

Rui Rocha (Iniciativa Liberal)

«Eu sou o Esférico e o Esférico é do Sporting.»

 

RT.png

Rui Tavares (Livre)

«O meu pai era do Sporting e tentou convencer os filhos a serem do Sporting. Teve cinco filhos e falhou com todos. Somos todos do Benfica.»

 

Voto universal

O presidente Frederico Varandas anunciou na passada sexta-feira que iria apresentar à Mesa da Assembleia-Geral (MAG) uma proposta para alterar estatutos e permitir voto universal para os sócios com esta argumentação:  "Enquanto existir um sócio a quem não permitimos votar, estaremos a afastar-nos do ADN que em 1906 nos criou um clube de Portugal com a ambição de ser um cidadão do mundo... Não somos um clube de Lisboa. Temos sócios espalhados por Portugal e pelo mundo inteiro que não conseguem participar. Outros com dificuldades de mobilidade. Alguns que trabalham ou têm algum impedimento nos dias de Assembleia Geral. Somos muitos, todos apaixonados pelo clube. Todos querem participar e gozar dos seus direitos na totalidade. Eles nunca se esquecem de nós, não podemos esquecer-nos deles."

Não há dúvida de que se trata duma proposta arrojada que inevitavelmente irá gerar controvérsia mas que pode ser um instrumento importante para fazer evoluir um dos grandes clubes nacionais e libertá-lo de práticas obsoletas e de situações vergonhosas. Como aquelas que se registaram no primeiro mandato de Frederico Varandas, quando um grupo organizado e liderado por gente próxima do ex-presidente criou um clima de insulto e de intimidação nas assembleias gerais do clube que impediu o debate aberto e o esclarecimento de questões.

Convém esclarecer que existem dois tipos de assembleias gerais: a eleitoral, onde o objectivo é o voto e são proibidas as campanhas no local de voto, e as restantes, onde se coloca à discussão as questões e onde também se vota.

 

Ainda com Bruno de Carvalho e depois com Frederico Varandas, o voto desenrola-se num horário pré-fixado e antes de encerrada a discussão, o que permite a participação de muitos sócios com disponibilidade limitada e que impede que um grupo organizado prolongue até querer a discussão e faça desmobilizar a maioria dos sócios. Estes têm todo o direito de ser esclarecidos para votar, mas o grau desse esclarecimento é definido por cada um e não imposto por nenhuma minoria que exija que a oiçam. 

Por outro lado, a descentralização controlada do local da assembleia geral, por exemplo utilizando os núcleos, levanta logo, além dos problemas organizativos, uma questão de igualdade. Que núcleos seriam contemplados e quais ficariam de fora? Aqueles que contam com presidentes "amigos"?

 

Quando se fala em voto universal, fala-se em i-voting, votar através da internet através dum pc ou dum telemóvel de qualquer ponto do mundo, usando credenciais tecnológicas distribuidas previamente. E descentralizar o debate também pode ser assegurado por plataformas tecnógicas de video-conferência e "room chat" moderado. Aliás é isso mesmo que tem feito a oposição, promovendo podcasts e permitindo o diálogo com apoiantes de todo o lado do mundo. 

A grande questão é a confiança, que uns têm e outros não, nos actuais órgãos sociais para implementarem o voto universal. Todos se recordarão das teorias de conspiração associadas ao código de barras dos boletins de voto, e se alguns desconfiam de coisas tão simples e óbvias nunca irão aceitar um sistema baseado em plataformas tecnológicas algures.

Fica aqui aberta a discussão sobre o tema, reservada apenas para quem tiver opinião formada sobre o assunto.

SL

É chato

image.jpg

 

Esta eleição presidencial no Sporting teve um vencedor, já devidamente destacado. Frederico Varandas, com 85,8% dos votos, igualou os 86,1% de Bruno de Carvalho na reeleição, em Março de 2017. 

Mas também teve derrotados.

Nuno Sousa - num distantíssimo segundo lugar, com 7,3% - ficou abaixo da percentagem obtida por Pedro Madeira Rodrigues (9,5%) contra Carvalho, também há cinco anos. É óbvio que aspirava conseguir bastante mais.

Ricardo Oliveira - ainda mais distante, com apenas 2,9% - situou-se muito atrás dos 14,6% de José Maria Ricciardi em Setembro de 2018, colocando-se apenas um pouco acima dos 2,4% obtidos por Dias Ferreira nesse anterior escrutínio.

 

22255582_hBHsi.jpeg

 

Também derrotados foram todos aqueles que andaram a injuriar Varandas nestes três anos e meio. Nas redes sociais, em tascas blogosféricas, nos estádios onde o Sporting jogava (beneficiando assim os nossos adversários em jogos sucessivos) e no próprio Estádio José Alvalade, que devia ser a casa comum de todos os sportinguistas.

Esses, incluindo os pirómanos mais trogloditas, levaram uma cabazada. Ainda devem sentir-se meio atordoados ao perceberem como os sócios rejeitaram sem margem para discussão o "candidato da curva sul".

É chato.

Duas palavrinhas apenas, que são quatro.

Agora que foi reeleito o presidente do Sporting, numa demonstração da vontade de uma maioria imensa dos que foram votar, quero deixar apenas umas palavras:

1- Desejar que o mandato corra de feição ao Sporting, o mesmo é dizer que se mantenham sempre à frente os interesses do clube;

2 - Desejar que não se repita um segundo mandato como o do presidente Bruno de Carvalho. Que este corra de forma calma e sem chantagens emocionais e de guerrilha interna;

3 - Desejar que todos entendam que a PAZ é um bem tão precioso, que nunca deverá ou poderá ser posto em causa no Sporting, tal como em tudo;

4 - Por fim prestar todo o meu apoio aos órgãos a empossar, o que não significa um "amén" a tudo o que entendam decidir. Um clube com sócios vigilantes será sempre mais forte, vide o passado recente.

Parabéns aos sócios eleitos e êxito na sua missão.

Viva o Sporting!

Aposta na estabilidade

Os sócios do Sporting decidiram ontem por cerca de 90% dos votos, votando a favor ou votando nulo/branco, gostando menos ou mais da personagem de Frederico Varandas e da sua forma de ser e estar, apostar na estabilidade a nível do clube e da SAD e dar-lhe condições para um novo mandato de quatro anos à frente do Sporting Clube de Portugal.

Além dos méritos evidentes deste mandato no plano desportivo e financeiro, a verdade é que tal votação apenas é possível pela acentuada incompetência das duas listas adversárias. Uma que não se percebeu bem se andava a promover o fundo de investimento do qual aparentemente é responsável em Portugal ou outra coisa qualquer, outra que, oriunda mais de algumas "tascas" sociais do que propriamente da bancada de Alvalade ou do João Rocha, mais parecia andar a concorrer para presidente do brunismo, agora que o próprio Bruno anda absorvido com outras actividades sociais e profissionais, conseguindo reunir algumas das tristes figuras que acompanharam o ex-presidente no completo desvario que foi a recta final da sua presidência. E a sua tentativa, no próprio dia das eleições, se calhar antecipando a pesada derrota, de descredibilizar o processo eleitoral com argumentos completamente descabidos, fala por si. 

 

Importa agora que Frederico Varandas entenda este voto de confiança como uma grande responsabilidade, não apenas para prosseguir e melhorar no rumo que está a ser seguido no plano desportivo e financeiro, mas também para avançar decisivamente na questão do relacionamento com os sócios e agrupamentos de sócios, incluindo a revisão dos estatutos e a evolução para o voto universal e descentralizado. E acabando de vez com o triste espectáculo das tochas e petardos nas bancadas de Alvalade e com as pesadas multas e danos reputacionais daí decorrentes.

 

SL

Esmagador

Frederico Varandas foi hoje reeleito com percentagem esmagadora: obteve 85,8% dos votos expressos nas urnas. Duplicando a que alcançara no anterior escrutínio.

Eis a confirmação plena de que a avaliação do seu desempenho, desde Setembro de 2018, é amplamente positiva: o Sporting está hoje muito melhor do que nessa altura. Como acentuei aqui há umas horas, tornando pública a minha opção de voto.

Ricardo Oliveira, da lista B, recolheu 2,9%.

Nuno Sousa, da lista C, ficou-se pelos 7,3%%.

 

Varandas vai começar agora o segundo mandato como presidente do Conselho Directivo do Sporting. Por decisão soberana de quem manda no clube.

Nós, os sócios.

Dia de votar

2022035195_141719~2.png

O texto acima é de Francisco Almeida Leite.

Todos nós, os que amamos o Sporting, sabemos que "Almeida Leite" remete-nos para a nossa fundação, para os nossos fundadores.

Cada um de nós, cada um dos autores deste espaço pensa pela sua cabeça e escreve de forma livre.

Concordo com Pedro Correia ao assumir em quem vai votar, respeito todos os outros que por razões pessoais ou profissionais não vão votar e todos os que vão votar mas não acham relevante assumir, publicamente, a opção de voto.

Eu (tal como escreveu Francisco sobre o blogue) apoio o Sporting, não apoio pessoas.

Apelo, no entanto, à votação, quanto maior for a votação, maior será a representatividade do presidente eleito, melhor será para o nosso clube.

Obviamente, voto Varandas

image.jpg

 

Não sou ingrato e prezo-me de ter boa memória.

Estes dois motivos bastam para votar hoje em Frederico Varandas, contribuindo para que seja reconduzido na presidência do Sporting. E faço questão em tornar pública esta opção, para que não subsistam dúvidas. Se há coisa que abomino, também como adepto leonino, é a ingratidão. Outra, é o neutralismo militante daqueles que nunca se comprometem.

Eu tomo partido, não sou neutral, não encolho os ombros nem debito aquelas frases feitas do género «são todos iguais».

 

Não, não são todos iguais. Daí o meu voto em Varandas. Porque me recordo bem como estava o Sporting quando ele foi eleito, a 8 de Setembro de 2018, e sei compará-lo com o Sporting actual - o que soma títulos no futebol e nas modalidades, o que bate recordes de inscrições de sócios, o que mobiliza jovens como há muito não se via.

O Sporting que é campeão nacional em título, que é bicampeão de Inverno, que é detentor da Supertaça, que chegou apenas pela segunda vez na sua história aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

O Sporting que venceu quatro das últimas cinco competições de futebol profissional disputadas no nosso país.

O Sporting que lidera hoje os campeonatos nacionais de futsal, andebol e basquetebol.

O Sporting que concretizou duas das três maiores transferências de futebolistas da sua história: Bruno Fernandes para o Manchester United e Nuno Mendes para o Paris Saint Germain.

 

A nossa opção eleitoral torna-se óbvia se recordarmos como estava o Sporting faz agora quatro anos. Quando era mais difícil que nunca pegar no leme deste centenário clube. Quando treinadores, uns atrás de outros, recusavam vir treinar para Alvalade - como percebeu Sousa Cintra, naquelas semanas em que esteve à frente da SAD, com mandato da Comissão de Gestão que organizou o processo eleitoral de 2018.

Nada disto acontece hoje. O Sporting reergueu-se - mais depressa e com maior saúde desportiva do que muitos imaginávamos. Mesmo com a brutal e devastadora pandemia pelo meio.

Outros prometeram, mas só Varandas cumpriu: deu-nos a imensa alegria de voltarmos a festejar o título de campeão nacional.

 

Não admira, por isso, que aqueles que concorreram contra o actual presidente leonino em 2018 desta vez se tenham eclipsado: nem João Benedito nem José Maria Ricciardi esboçaram a intenção de voltar a apresentar-se. 

Varandas enfrenta dois outros rivais internos, com quem já debateu na Sporting TV com impecável fair play democrático. Um desses rivais começou por sublinhar que nada mudaria na estrutura desportiva - o que já diz quase tudo. O outro, levado em ombros por duas claques, é representante assumido do passado - um dos piores passados de que guardamos memória.

 

Razões acrescidas para hoje assumir esta opção de voto. E para não fazer segredo disso.

Eleições

22256173_gNCI7.png

 

É já amanhã que os Sportinguistas vão ser chamados a votar e a escolher aquele que vai presidir durante os próximos quatro anos ao Sporting Clube de Portugal. 

Alguns farão a sua escolha de voto ou abstenção levados pelo sentimento que nutrem relativamente a cada um dos candidatos, mas a esmagadora maioria, como eu, votarão de acordo com o que pensam melhor para o Sporting que amam.

Vistas as coisas com algum distanciamento, os últimos anos - e aqui tenho que colocar os mandatos de Bruno de Carvalho e Frederico Varandas - foram globalmente bons para o Sporting. Dum clube em que o futebol acumulava fracassos e desilusões e via os dois rivais partilharem títulos e milhões, passámos para um futebol competitivo e ganhador. Dum clube em que as modalidades se arrastavam de casa às costas passámos para a liderança nacional nas modalidades de pavilhão sediadas no grande pavilhão João Rocha. Dum clube de património desbaratado e refém da banca, passámos para um clube a valorizar património e onde do ponto de vista financeiro se vê a luz ao fundo do túnel. Dum clube a envelhecer a todos os níveis passámos para um clube pujante de juventude.

Mas também foram anos em que tivemos das maiores vergonhas de sempre da história do clube: o assalto a Alcochete, a derrota humilhante no Jamor, a guerrilha de terra queimada promovida pela tropa ressabiada do expulso ex-presidente e pelas claques desprovidas de conforto, as AGs mais inqualificáveis. 

Ainda na quarta-feira em Alvalade vimos as duas faces da moeda. Dum lado as bancadas repletas de famílias e miudagem que acordou para o Sporting, do outro o festival pirotécnico criminoso dos mesmos que assaltaram Alcochete, apenas concebível pelo desleixo das autoridades competentes. 

 

Assim, o meu voto irá para o candidato que demonstrou maior alinhamento com os seguintes objectivos e capacidade para lutar corajosa e eficazmente pelos mesmos:

1. Liderança do futebol profissional em Portugal num momento em que os rivais estão acossados pela justiça e pelo declínio físico dos lideres históricos, sempre por processos limpos, dentro e fora do campo e com parceiros de confiança nacionais e internacionais.

2. Manutenção do estatuto de maior potência desportiva nacional consolidando o excelente trabalho feito nas modalidades de pavilhão e em todo o restante ecletismo do clube, sem esquecer o futebol feminino, com uma forte aposta na formação, no suporte ao alto rendimento transversal a toda a área desportiva do clube e na escolha criteriosa de treinadores e capitães de equipa com carisma e grande capacidade de liderança.

3. Devolução completa e integral do clube aos sócios anónimos, premiando a antiguidade, alargando a base de sócios pagantes, enchendo estádio e pavilhão, promovendo cada vez mais a ligação de equipas e atletas aos mesmos, evoluindo para o voto descentralizado e universal, integrando todas as formas de vivenciar o clube mas recusando todas e quaisquer vantagens abusivas de pseudo-notáveis, agrupamentos ou associações.

4. Reestruturação e saneamento financeiro do universo Sporting, num quadro de sucesso desportivo e duma SAD controlada pelo clube mas profissionalizada e dotada de investidores que alavanquem esse mesmo sucesso.

 

Sendo assim, à luz destes critérios, não será muito difícil adivinhar em quem vou votar.

Cada um que estabeleça os seus, vote em consciência e depois respeite o presidente eleito porque dependerá muito do trabalho dele o sucesso do Sporting Clube de Portugal.

 

SL

A sério, a sério?

Os três juntos não fazem um! 

Vi o debate em diferido e foi tão interessante que adormeci por duas vezes, tendo que "puxar atrás" a emissão para acompanhar tudo.

Varandas defendeu o seu consulado, que em termos desportivos é inegávelmente rico, os opositores e bem não o contestaram.

Apresentou essencialmente como trunfo o trabalho efectuado, ou seja, quis dizer aos sócios que se ganhar continuará o caminho que traçou desde início deste mandato que agora termina.

Baralhou-se e pior, baralhou-me um pouco com os números e como não sou da área, confesso que fiquei um bocado "à nora"...

Não desgostei de algumas medidas propostas por Ricardo Oliveira, nomeadamente a atenção que deverá ser dada aos núcleos e a possibilidade do voto nesses locais da vida sportinguista. Já a construção de uma Cidade do Desporto achei, embora entenda o propósito e até não discorde, um bocado megalómano, sobretudo quando não foi apontada uma solução para Alcochete, que terá inevitavelmente que ser vendido.

Apreciei a crítica feita por Nuno Sousa aos preços dos bilhetes anuais (gamebox) e ao preço da bilhética em geral. Creio que é de todo o interesse do Sporting ter o estádio e o pavilhão cheios e não, no Sporting não somos todos ricos ou remediados. Há gente que não vai ao estádio ou ao pavilhão porque não tem dinheiro para pagar a entrada.

Ninguém falou no voto electrónico, embora se possa inferir que o voto nos núcleos passe por aí, peça fundamental para tornar a participação nos actos eleitorais uma onda massiva que represente o maior número de associados possível.

Por esta fraca prestação dos três, em resumo, parece-me que as alternativas não foram capazes o suficiente de mobilizar grande número de sócios e votos e que, fazendo um pouco de futurologia, Varandas vencerá folgadamente (o desempenho desportivo para a maior parte de nós é o que conta no final do dia), Nuno Sousa capitalizará uma pequena franja de sócios que se identificam com o anterior Conselho Directivo e provavelmente obterá a segunda posição relegando Ricardo Oliveira para último, o que me parece, pela seriedade do seu programa, uma injustiça.

Muito sinceramente, estou dividido entre Varandas e Ricardo Oliveira, que me parece alguém capaz e com algumas ideias interessantes, mas provavelmente, se não for dia de jogo, não me deslocarei de casa a Alvalade para votar. Este não é um apelo à abstenção, é a constatação da célebre frase "para pior, já basta assim".

Para finalizar, quero saudar a democraticidade interna deste clube, que permite que se debatam ideias, com civilidade, num debate em que todos os candidatos estão em pé de igualdade. O mesmo não acontece do outro lado da estrada, onde Vieira nunca possibilitou que a oposição piasse e a norte, onde em 40 anos a eminência parda não deu abébias a ninguém. Até nisto somos diferentes.

Frases do debate

Os três candidatos à presidência do Sporting debateram ontem, no museu leonino, as suas propostas para o clube. O debate foi transmitido em directo na Sporting TV. 

Aqui ficam as principais frases desta discussão democrática entre Frederico Varandas, Ricardo Oliveira e Nuno Sousa - cada qual com ideias específicas sobre o presente e o futuro da nação verde e branca.

Quem quiser comentar o que foi dito, sinta-se à vontade.

 

20220223_230658.jpg

Frederico Varandas (sócio 5785)

Lista A - «Uma nova era verde»

 

«Sabemos o que custou reerguer este clube.»

«Não tenho nem vou ter o culto da personalidade.»

«Estes dois candidatos não alteravam nada do programa desportivo, não alteravam o treinador, não alteravam o director desportivo...»

«Quando tomámos posse, o Sporting tinha cerca de dois anos de receitas antecipadas e agora temos menos. Reduzimos.»

«Em Fevereiro, já batemos o recorde de sempre de receitas operacionais excluindo vendas de jogadores.»

«Quando esta Direcção tomou posse, tínhamos cerca de 120 milhões de euros de necessidades de tesouraria imediatas e uma estrutura de custos altíssima. Só na SAD, 75 milhões de euros de custos de pessoal. No clube, acima de 13 milhões de euros.»

«Um candidato [diz ter] um investidor com 200 milhões de euros. Os sócios do Sporting já ouviram esta cantilena. Isso não existe, a não ser que seja para comprar a SAD.»

«O Sporting tem hoje o recorde de sócios pagantes de toda a sua história, mais de 90 mil sócios com quotas em dia. Vamos fechar o ano com 10 milhões de quotizações.»

«O plantel do Sporting nunca valeu tanto. Está hoje avaliado em 251 milhões de euros.»

«Estamos a concluir o processo de recompra das VMOCs.»

«É preciso recuar muitas décadas para ver o Sporting com mais títulos do que os rivais juntos. Seis no futebol - quatro com um treinador, dois com outro.»

«Tenho muito orgulho em ter uma estrutura de futebol que escolheu os dois treinadores mais bem sucedidos nos últimos 13 anos.»

«Em relação às modalidades: 12 títulos europeus e um mundial. Cerca de 30% dos títulos europeus da história do Sporting foram conquistados neste mandato.»

«Voltámos a ter o básquete, que passados 39 anos voltou a ser campeão nacional.»

 

20220223_230831.jpg

Ricardo Oliveira (sócio 18.046)

Lista B - «Futuro com garra»

 

«Eu não me candidato contra ninguém. Candidato-me porque acredito num projecto vencedor para o Sporting.»

«Nos dois primeiros anos, financeiramente, [o mandato de Varandas] foi um desastre. É isso que dizem os relatórios dos auditores.»

«Não conheço soluções concretas para os problemas do clube, nomeadamente as VMOCs.»

«A minha candidatura é a única que apresenta uma solução concreta, viável, credível para os problemas imediatos do Sporting.»

«Serei o presidente de todos os sportinguistas.»

«Temos de comprar as VMOCs imediatamente. É preciso reestruturar a dívida. É preciso haver alguém que acredite na Direcção do Sporting e financie o Sporting com um juro baixo a longo prazo.»

«Antes das eleições, os sportinguistas saberão quem são [os investidores]. »

«Frederico Varandas não conseguiu unir o Sporting. Não uniu o Sporting. O Sporting continua altamente dividido.»

«O futebol e as modalidades estão bem.»

«Rúben Amorim será também o meu treinador.»

«Não quero fazer política de terra queimada. Há coisas que temos que aproveitar que Frederico Varandas fez. Quero fazer melhor a outros níveis.»

«Sou uma pessoa que viveu no desporto a vida toda, fui atleta de alta competição.»

«Tenho um projecto, que é a Cidade do Desporto - um centro onde eu gostava de pôr tudo quanto é formação do Sporting. À semelhança do que se faz nas grandes universidades americanas. É um projecto que leva seis anos a concretizar.»

«Os núcleos são uma peça fundamental na grandeza deste nosso clube. No processo eleitoral, podiam ser uma ferramenta importante para descentralizar o voto - não obrigar as pessoas que estão no Minho ou no Algarve virem a Lisboa votar.»

 

20220223_230742.jpg

Nuno Sousa (sócio 6257)

Lista C - «Unir o Sporting»

 

«Candidatamo-nos porque acreditamos que esta é a verdadeira e real alternativa.»

«A candidatura de Frederico Varandas tem um pecado original: a péssima relação com os sócios. Principalmente os sócios anónimos, que são a grande força deste clube.»

«Há uma clara falta de transparência na gestão.»

«Devemos cerca de 90 milhões de euros a fornecedores.»

«Um erro grave foi o enorme aumento dos preços das gameboxes, que leva à elitização do Sporting.»

«É preciso encontrar um parceiro que faça a reestruturação [financeira] como um todo. Iremos à procura desse parceiro.»

«Frederico Varandas, quando chegou, deitou fora todo o trabalho que estava preparado.»

«Rúben Vinagre estava [no Transfermarkt] por 5 milhões. E o Sporting está a comprar 50% por 10 milhões. Isto é completamente irracional.»

«Os sócios do Sporting são os donos do clube e o clube é o dono da SAD. Portanto, tudo quanto for a política desportiva deve ser sufragada em assembleia geral de sócios.»

«Vamos ter um director-geral, que até devia sentar-se ao lado dos administradores [da SAD], libertando o presidente de funções mais operacionais. (...) Além disso terei um assessor, que será Augusto Inácio. Ajudará o presidente e a administração da SAD a fazer a condução da política desportiva.»

«Infelizmente Jovane, Tiago Tomás, Nuno Mendes e Quaresma já saíram.»

«Temos de questionar a decisão que foi tomada de mudar a empresa que trata do relvado.»

«Os núcleos estão ao abandono.»

«Por causa da entrada do basquetebol houve uma diminuição competitiva do andebol, do vólei e de algumas modalidades olímpicas.»

A situação financeira do Sporting é preocupante

Diz o "candidato da bancada" Nuno Sousa, e diz muito bem.

Quando mais de 100 milhões de euros estão em viagem para Alvalade, referentes a  Champions, Rafael Leão, Nuno Mendes, três ou quatro vendas entre titulares e emprestados no final da temporada, acesso à Champions do próximo ano no horizonte, a situação financeira do Sporting é deveras preocupante.

Desde logo para ele e para a tropa Letal que andaram numa guerrilha de terra queimada nestes quatro anos, mas também para um Porto minado pelo gamanço e que vê jovens promissores fugir para o Sporting, e para um Benfica a contas com a herança pesada de Vieira e com a incompetência arrogante do delfim, agora pelos vistos promovido a idiota útil do Pinto da Costa.

A situação financeira do Sporting é mesmo preocupante.

Nem sabe bem aplaudir as vitórias do Sporting no estádio e no pavilhao, ou vibrar agarrado à TV, e nestes dias foram a do futebol, a do voleibol feminino contra o eterno rival, a do andebol contra os húngaros, pensar quanto custam treinadores e jogadores e na tal situação financeira preocupante...

Por isso mesmo o "candidato da bancada" foge como o diabo da cruz a falar do que vê da tal bancada... pode-se ler o programa de trás para a frente ou da frente para trás, que sobre os resultados desportivos diz... "bola".

 

#JogoAJogo

SL

O amigo do "disc-jockey"

Dizem-me que uma das prioridades de um dos três candidatos à presidência do Sporting é reabilitar um disc-jockey que acaba de ser enxotado dum reality show televisivo. Depois de ter sido destituído da presidência do Sporting, suspenso de associado e enfim expulso por quem manda no Clube - nós, os sócios.

Esse DJ já insultou, por escrito e verbalmente, a massa adepta leonina. Em termos que o definem, como pessoa e cidadão.

O tal candidato, naturalmente, não contará com o meu voto.

Eleições

 

Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto que diz "DEBATE 23 DE FEVEREIRO 21H30 SPORTING TV"

Haverá dia 23, Quarta-feira, um debate entre os três candidatos à presidência, na SportingTV, às 21,30 horas.

O debate de ideias é fundamental para uma escolha o mais acisada possível, desde que os protagonistas queiram esclarecer e sobretudo apresentar com clareza as suas linhas programáticas como agora se usa dizer e antes se designava de "programa" e toda a gente sabia do que se tratava.

Já li o programa de Frederico Varandas. Não vi ainda os dois restantes. Também não conheço, sinceramente, os candidatos.

O programa de candidatura de Frederico Varandas recebi por e-mail. Acreditem que não me lembro quem o enviou, certamente um colega do blogue.

No entanto seria interessante usar a newsletter do clube para que todos pudessem divulgar, caso o quisessem, obviamente, o seu programa eleitoral. Só abonava em favor de quem governa, quem não deve não teme e a lisura de procedimentos é sempre sinónimo de boa fé.

Portanto, cá aguardarei na minha caixa de correio electrónico os programas de todos os candidatos.

Com o esclarecimento e conhecimento de todos, quem ganha é o clube.

E parece-me que é hora de começarmos a debater este assunto aqui, portanto "que comecem os jogos"!

Um candidato em bicos de pés

Estava eu sentado na passada quarta-feira num banco do outro lado da rua da porta da Maratona do Estádio Nacional, aguardando calmamente a abertura, com um casal de "velhotes" ao meu lado, quando surgiu uma rapariga a solicitar assinaturas para um candidato às eleições do Sporting.

Logo o meu vizinho de banco lhe respondeu que o Sporting estava muito bem, que sempre na vida tinha estado do lado do Sporting e por isso não podia corresponder ao pedido. Depois olhou para mim e eu, ainda surpreendido pela resposta, apenas recusei educadamente e lhe perguntei afinal qual era o candidato. Era o sócio Ricardo Oliveira.

O tal gestor e pequeno-micro-investidor que foi para última AG da SAD do Sporting desprezar as conquistas do futebol, protestar contra o estado da relva e fazer contas de merceeiro sobre o que custou o Paulinho. Ao que eu questionei, mesmo não percebendo nada dos estatutos das SADs e de mercados financeiros, se isto são os investidores que agora temos na SAD que não servem para nada se não para ir às AGs protestar, reclamar e ter os seus cinco minutos de fama, porque é que o Sporting não fazia uma OPA, ficava com os 100% de acções e vendia uma parte minoritária para um parceiro estratégico a sério, por exemplo a uma Nike ou a um proprietário duma grande equipa da NBA ou qualquer coisa assim desse tipo (de russos e chineses desconfio, já me chegam as contas exorbitantes da EDP que tenho que pagar), que esse sim, abrisse novos caminhos ao desenvolvimento do clube.

E este nosso sócio vem agora apresentar uma candidatura, não para novas conquistas e novos triunfos desportivos, mas para "inovar na gestão". Isto porque "se o Sporting não conseguir pagar as contas fecha as portas. E o Sporting neste momento não paga as contas...".

 

Bom, se isto é tema habitual dos cartilheiros do Porto ou do Benfica, para esconder os buracos financeiros e judiciais em que andam metidos, acho que fica muito mal a um candidato a presidente do Sporting denegrir o seu clube desta forma. 

Mas afinal que contas é que o Sporting não paga? Aos jogadores? Aos empresários dos jogadores? Do futebol? Das modalidades? Ao Braga? Ao Amorim?

Afinal o Edwards, o Slimani, o Diogo Abreu foram enganados com promessas que não vão ser cumpridas?

Isto realmente seria muito grave se não fosse simplesmente estúpido, dum candidato em bicos de pés, que sem nada para oferecer em termos de projecto desportivo apenas cospe para o ar. 

 

Sobre o momento das eleições, a oportunidade para discutir projectos e ideias para o futuro do clube, muito haveria a dizer. Mas dado que as eleições são agora, num momento crítico para o sucesso desportivo do clube, que está numa luta tremenda com o clube do Porto que controla muita coisa, a começar pelo jornal desportivo lá da cidade, convinha que todos os candidatos colocassem o Sporting em primeiro lugar, se afastassem das influências do "padrinho" do Norte e se abstivessem de afirmações altamente lesivas do próprio clube.

Sempre que vejo um candidato a eleger "O Jogo" para se apresentar aos sócios, por mim está mais que apresentado.

 

#JogoAJogo

SL

Varanda com vista para a vitória



Frederico Varandas será justamente eleito presidente do Sporting nas eleições em março.

O principal adversário é um efeito-Medina/Moedas (ou seja, os seus apoiantes não se darem ao trabalho de passar no estádio para votar), mas a possibilidade é muito remota.

Pessoalmente, votarei nele.

Não contra ninguém, não contra o passado, mas porque acredito no que ele e a equipa fizeram, fazem e propõem.

O seu mandato é um sucesso extraordinário. Vivemos um período de abundância de títulos, temos um clube dominador em várias modalidades e no futebol em particular. Quem diria…?

Sobre contas, VMOCs, SADs, investidores e afins, abstenho-me de comentar simplesmente porque acho os clubes portugueses “too big to fail” e too big para serem vendidos a russos, chineses ou a quem for.

O que quero dizer é que seja qual for o cenário financeiro, haverá sempre aquisições, trutas, garras e craques, negócios, vendas e transferências. Além de várias versões sobre as contas do clube, claro.

Creio que malgrado alguma timidez e insegurança que atrapalham a sua mensagem e a condimentam com arrogância (que é precisamente timidez e insegurança), Varandas é um gestor de nova geração (desculpem a expressão, não me ocorre outra) e que é bom que o nosso clube seja liderado por um. Pessoas nascidas na década de oitenta e noventa e que ocupam e ocuparão (a pouco e pouco) a liderança e inerente modernização das empresas e instituições portuguesas. (Rúben é outro exemplo).

É interessante que nos últimos, largos, tempos, a principal crítica feita a FV seja acerca de uma característica na fala que faz com que pronuncie os erres de forma deficiente. Também é bom para sublinhar como, para muita gente, certos defeitos físicos possam ser usados para criticar caráter, personalidade e competência.

Ser gordo, baixo, careca, cego ou ter fala diferente não podem, não devem, ser qualificativos. Como ia dizendo, neste caso, também é sinal de que não há mais nada por onde pegar. 

Glória no futebol e nas modalidades

Texto de Salgas

img_476x268$2021_05_20_17_31_44_1852945.jpg

 

Quando estamos a poucos meses das eleições, é tempo de se fazerem reflexões.
Alguns pontos merecem destaque.

 

Em primeiro lugar, recordo-me muito bem do dia do ataque a Alcochete, das ameaças de rescisão de contratos que se seguiram e posteriormente se concretizaram.

Nesse momento, sabia que se seguiriam tempos conturbados para o nosso clube e a esperança de que voltássemos a conquistar algo de relevante no curto prazo era ténue.

Pior ainda, a própria sustentabilidade financeira do clube estava ameaçada face ao processo de rescisões que se iniciava, pois ninguém sabia realmente apontar qual o desfecho.

Por isso, quem assumisse [a liderança] nesse momento conturbado teria pela frente uma missão hercúlea para restaurar os danos causados pelo impacto desta situação.

 

Contra todas as expectativas, aquele grupo de rapazes, sob a batuta de Bruno Fernandes, foi capaz de conquistar dois troféus: Taça da Liga e Taça de Portugal. Neste último tive o prazer de assistir no Jamor.

Nesse momento disse para mim que o Sporting podia estar ferido, no entanto a sua grandeza, representada na fé da sua massa adepta, não o deixaria cair.


Realço que já nessa altura a aposta em Marcel Keizer, o primeiro treinador contratado por Frederico Varandas, revelava um perfil virado para a formação, o ADN que se queria recuperar para o nosso clube.

Apesar de ficar ligado aos troféus conquistados, acabou por sair mais cedo que o previsto no contrato, o que conduziu a nova travessia para encontrar o timoneiro certo para o projecto orientado para a formação. No fundo, alguém que pudesse ser uma espécie de Nuno Dias (treinador de futsal) do futebol. Isto depois de também vermos sair o capitão Bruno Fernandes, que gerou a maior venda alguma vez realizada pelo Sporting.

 

E eis que surge Rúben Amorim. Uma aposta de risco face ao investimento e que colocou em xeque o Presidente. Não gerou consenso, poucos ou nenhuns realmente apoiaram ou acreditaram que esta decisão fosse a mais correcta. Como li ontem nos jornais desportivos, nas palavras do treinador, Frederico Varandas e Hugo Viana eram "os maluquinhos dos dez milhões".

Crédito total para esta dupla, por em boa hora apostar no homem que nos devolveu o título de campeão nacional de futebol 19 anos depois.

 

[Amorim] fez mais que isso, naturalmente. Tornou-se o rosto do projecto idealizado por Varandas, assente na formação, e demonstrou como operacionalizar tudo isto de forma harmoniosa, sem abdicar da ambição de vencer cada partida.

Assim, às duas Taças conquistadas por Keizer, juntaram-se mais uma Taça da Liga, o campeonato já mencionado e mais recentemente a Supertaça. São cinco troféus no futebol no total deste mandato, pecúlio que pode aumentar até ao final da época desportiva em curso, dado que continuamos em todas as provas.

 

Uma nota ainda para o encaixe financeiro já realizado graças à Liga dos Campeões. São cerca de 45 milhões de euros só em prémios. A acreditar nos rumores, o PSG vai activar a cláusula de compra de Nuno Mendes, que considero o jogador-bandeira do projecto, pelo que podemos ver entrar cerca de 45 milhões de euros por um único jogador. São 90 milhões de euros em época e meia, a que se podem juntar mais 25/30 milhões de euros caso terminemos nos dois primeiros lugares no campeonato. O que por sua vez pode gerar valorização de activos para fazer novo encaixe no mercado de Verão.

Creio que por aqui se perceberá como é que a sustentabilidade financeira do Sporting pode ficar garantida com este projecto.

 

Última nota para a excelência das nossas modalidades. São o orgulho dos Sportinguistas: a glória das conquistas europeias marca uma página de ouro da nossa centenária história.

Por tudo que enumerei, parece-me da mais elementar justiça que Frederico Varandas e a equipa que reuniu dêem continuidade ao excelente trabalho realizado por mais quatro anos.

É minha forte convicção que ganhará por larga margem a próxima eleição.

 

Texto do leitor Salgas, publicado originalmente aqui.

O Sporting vai a votos

vip-pt-34234-noticia-conheca-amada-de-frederico-va

 

Está decidido: os sócios do Sporting irão a votos a 5 de Março para elegerem os próximos órgãos sociais. 

Para a presidência, o mais bem posicionado é claramente Frederico Varandas, eleito em 8 de Setembro de 2018 para o primeiro mandato como presidente do nosso clube. Deverá defrontar pelo menos dois adversários: Nuno SousaRicardo Oliveira. Um médico contra dois gestores. Madeira Rodrigues, desta vez, ainda não emitiu sinal.

Pergunto aos leitores: já pensaram em quem votarão neste escrutínio? Varandas merece a reeleição? Será tempo de mudar? Em equipa que ganha deve mexer-se?

Acima de tudo e todos, o Sporting C.P.

Artigo 36º (Mandato dos órgãos sociais)

1 – O mandato dos titulares dos órgãos sociais é de quatro anos e inicia-se com a tomada de posse. SPORTING CLUBE DE PORTUGAL ESTATUTOS APROVADOS NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 23 DE JULHO DE 2011 e ALTERADOS NAS ASSEMBLEIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIAS DE 24 DE ABRIL DE 2012, 30 DE JUNHO E 4 DE OUTUBRO DE 2013, 30 DE JUNHO E 5 DE OUTUBRO DE 2014, 27 DE SETEMBRO DE 2015 E 17 DE FEVEREIRO DE 2018 23

2 –No caso de eleições antecipadas, o ano associativo em que ocorrerem contará como um ano integral de mandato, salvo se aquelas tiverem lugar entre 1 de Março e 30 de Abril.

 

- Por várias vezes, até já lhes perdi a conta, defendi aqui no blogue e nas redes sociais a antecipação de eleições. Comecei a fazê-lo no Outono de 2019 quando se tornou evidente, que a época 2019/20 iria ser um desastre, muito abaixo das expectativas criadas aos sócios, quer através da promessa eleitoral do então candidato Frederico Varandas, quando reclamava para si a experiência em futebol, quer através da conquista das taças em 2019, respectivamente, taça da liga e taça de Portugal.

- Também fui crítico da contratação de Ruben Amorim, que considerei um all-in, aposta arriscada, face aos números envolvidos. E não se pode dizer que tenha sido simpático quanto às contratações de jogadores para o plantel da presente época.

- Aqui chegados, importa admitir que há muitos anos um plantel não me entusiasmava quanto o actual, ao ponto de ajustar a minha vida profissional ao horário dos jogos, sem ter perdido um até ao presente. Ao contrário da época passada, na presente não tenho gamebox, ninguém tem, o que implica a minha ausência física do habitat natural, o estádio de Alvalade, apesar do meu coração e pensamento estarem presentes e vibrarem a cada lance disputado pelos nossos valorosos atletas.

- Nada mais exijo que a raça até aqui demonstrada, não peço títulos, apenas que continuem a evoluir, ambicionando sempre vencer o próximo jogo, o seguinte está demasiado longe para pensarmos nele. O que tiver que acontecer, acontecerá...

- É hora dos sportinguistas se unirem em torno destes bravos rapazes, uns mais experientes que outros, provavelmente na próxima época nem todos continuarão entre nós, mas faço votos para que 2020/21 seja um marco importante na vida de todos eles e. claro, também na nossa...

- Para que fique absolutamente claro, deixo a partir deste momento de pedir antecipação de eleições. A presente época futebolística é mais importante que qualquer divergência que possamos ter. Também a situação que o país atravessa, com a pandemia a condicionar as nossas vidas e assim continuará durante este ano, faz com que seja prudente admitir que o destino determinou que os actuais órgãos sociais possam levar o mandato até final. Que será até à Primavera de 2022, algures entre 1 de Março e 30 de Abril.

- Não me tornei um entusiasta de Frederico Varandas, muito menos um apoiante do seu mandato, apenas um sócio que pretende estabilidade para o clube e entende que, aqui chegados, é preferível irmos a eleições no prazo previsto nos estatutos. O que também permitirá tempo a todos os que, não se revendo no actual rumo do clube, possam preparar uma alternativa para apresentar aos sócios. Quando chegarmos às eleições, em função das opções disponíveis, iremos escolher. Até lá, vamos continuar a vibrar, sonhar...

 

Viva o Sporting C.P.

{ Blogue fundado em 2012. }

Siga o blog por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D