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És a nossa Fé!

O dia seguinte

Não foi um grande jogo. As equipas encaixaram-se e procuraram antes do mais anular os pontos fortes do adversário. O pontapé de saída foi do Porto, a bola lançada na direcção da área do Sporting, mas logo chegava às mãos do guarda-redes do mesmo Porto. E o jogo foi muito assim: o Porto a tentar atacar sem destapar a retaguarda, preferindo explorar erros na construção para apanhar a nossa defesa em contra-pé, o Sporting a defender bem mas sem conseguir espaços para atacar com perigo.

Feito o balanço, em todos os 90 minutos o FCP teve apenas uma oportunidade flagrante por Taremi, como o Sporting também teve por Matheus Nunes. O resto foram remates desenquadrados. Se fosse do Porto estava muito chateado com o Conceição por não ter posto a carne toda no assador logo de início, alinhando com Luis Díaz e Corona nas alas, partindo um jogo que tinha que ganhar, mas como sou do Sporting só tenho de estar satisfeito, a cabecinha pensadora do Conceição connosco não falha, temos ali mesmo um bom "freguês". 

Jogar no Dragão não é nada fácil. O Porto, cujo banco pressionou e protestou como de costume, carregou muito jogo pelo seu lado direito, com Marega e Manafá. Nuno Mendes cedo viu o amarelo e o Pepe, que a sabe toda, conseguiu amarelar Feddal. Depois lá veio o Francisco Conceição cavar faltas por aquele lado, berrando muito enquanto olhava pelo canto do olho para o árbitro. Foi mesmo aquilo que lhe ensinaram em Alcochete, ou teve direito a explicador privativo em casa?

A entrada de Matheus Reis foi muito importante para serenar aquele lado, porque Nuno Mendes estava cada vez mais desgastado e a cometer erros que poderiam ter saído caros.

 

O melhor em campo do Sporting foi claramente Palhinha, que com João Mário e depois Matheus Nunes foi fundamental na guerra do meio-campo. Mas Inácio fez um jogo tremendo, ao nível dos dois pilares da defesa, Coates e Feddal.

Quanto à arbitragem, cada vez estou mais convencido que o trabalho de coaching de David Elleray veio alterar muita coisa, principalmente para os árbitros com ambições ao nível internacional. Agora têm alguém influente a tirar-lhes o retrato, deixaram de ter carta branca para inclinarem o campo ao seu bel-prazer. E assim nada a dizer da arbitragem de ontem: critério uniforme, o jogo foi aquilo que as equipas produziram e não o que o árbitro inventou.

Mais um ponto na caminhada difícil para a Champions ou "algo mais". Ainda faltam muitos para lá chegarmos. Temos de continuar jogo a jogo, focados, competentes, sem bazófias.

Foi bonito ver os adeptos unidos no apoio à equipa. O presidente liderou a comitiva e lá esteve discretamente, no sítio onde devia estar. O resultado foi aquele que nos convinha, o palco foi do treinador e dos jogadores e Rúben Amorim mais uma vez esteve exemplar na conferência de imprensa.

#OndeVaiUmVãoTodos

 

SL

Cheguei, vi e vencemos

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Fui ao Porto e voltei. Saí de manhã, aproveitei o dia pela zona do Dragão (tempo esplêndido), voltei à noite com os três pontos, e a memória de um grande Sporting.

A entrada foi atribulada e parte dos adeptos do Sporting entraram com o jogo já a decorrer. Enfim, clássicos a rever. Fiquei na caixa, na jaula, no que lhe quiserem chamar. Cantou-se, incentivou-se, saltou-se e gritou-se bastante três vezes. 

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Do Dragão: gostei do estádio, dizem-me que com o frio não é agradável, mas ontem não esteve frio. Do lugar onde estava, vi relativamente bem o jogo e a saída foi bastante tranquila.

No campo, o grande Sporting, o príncipe João Mário e seus companheiros. Estava tudo bem. Quem me conhece sabe que não entro em conversas de arbitragens, para bem ou para mal. Eu quero é ver golos e o Sporting ganhar, de preferência. Eu quero é ver o João Mário passar três jogadores e oferecer o golo a Slimani, o Slimani saltar isolado e marcar de cabeça, ter a lei da vantagem, o Bruno César perceber João Mário e arriscar. Goloooooo!

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O terceiro golo. Depois de de se reclamar falta sobre Slimani, o jogo seguir e dar em golo, só podia acontecer histeria. Assumamo-lo: o terceiro golo foi a histeria nas bancadas. Por ser o terceiro, por poder significar um matar do jogo, por vermos a bola passar Casillas e a linha tão devagar que tudo podia acontecer, por nem acreditarmos num golo assim. Foi a loucura na arquibancada visitante.

Fui com amigas, encontrei amigos. Os nossos "vizinhos" dos blogs Bancada de Leão e A Norte de Alvalade são já dois amigos que gosto de rever em jogos do Sporting. Ficam as selfies da praxe.

Em suma, foi a minha estreia no Dragão, e não podia ter corrido melhor.

A reter, duas coisas: continuamos na luta, e sábado despedimo-nos dos jogos em Alvalade este campeonato. Enchemos o estádio para o aplauso que merece esta rapaziada? #euvoulaestar

{ Blogue fundado em 2012. }

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