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És a nossa Fé!

Horas bem gastas

Dormir um par de horas à pressa para acordar, arrastar-me para o sofá e esperar pelo jogo. Hoje reunião às oito da manhã, o que faz com que tenha sido uma noite mal dormida. Pelo meio, o mais interessante jogo do Sporting desta pré-época.

Empate a duas bolas contra o campeão europeu. O jogo durou noventa minutos mas podia ter durante três ou quatro horas, tal é a sensação de agrado com que fiquei.

Não, nem tudo foi perfeito. Foi mais um jogo onde se percebeu que Ilori não acrescenta enquanto defesa direito, que Doumbia ainda está à procura de rotinas com Wendel e muitas outras coisas para Marcel Keizer lidar.

Mas para mim, enquanto adepto, gostei muito de ver este jogo do Sporting. O único amargo de boca é que o final me fez lembrar um célebre jogo contra o Manchester em 2003...

Mais de dez milhões deitados fora

Doumbia custou 7,2 milhões de euros ao Sporting por 70% do seu passe. Vai abandonar Alvalade, aparentemente a custo zero, sem ter marcado um único golo no campeonato nacional de futebol. 

Castaignos custou 3 milhões de euros ao Sporting por 80% do seu passe. Prepara-se para sair, também a custo zero, sem ter marcado um só golo em nenhuma competição ao serviço do nosso clube.

Assuntos internos

 

Piccini a caminho do Valência por dez milhões de euros após só uma temporada em Alvalade.

 

Ainda não foi fechado acordo entre o Sporting e o Atlético de Madrid por Gelson Martins.

 

Sousa Cintra anula cláusula de confidencialidade que mantinha Jorge Jesus em silêncio.

 

Limpeza no ataque leonino: Doumbia e Castaignos vão ser dispensados por Peseiro.

 

Balanço (23)

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 O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre DOUMBIA:

 

- Francisco Chaveiro Reis: «É um bom avançado marfinense que deve chegar por empréstimo da Roma após época em que marcou 21 golos no Basileia. Teve grande sucesso no CSKA (marcou três ao Sporting em 2015) e Young Boys e teve passagens menos felizes por Roma e Newcastle. Na nossa liga poderá dar-se bem, como apoio de Dost ou como sua alterantiva.» (21 de Junho)

- Eu: «Nota mais positiva para o avançado da Costa do Marfim emprestado pelo Roma: foi dele o golo da vitória leonina, aos 75'. Jogou só a segunda parte mas foi quanto bastou para comprovar que estamos perante um verdadeiro reforço.» (12 de Julho)

- Francisco Vasconcelos: «Não seria melhor jogar com Doumbia junto a Bas Dost e ter mais presença na área, deixando Podence para desequilibrar o jogo na segunda parte?» (16 de Agosto)

- António F: «É, indiscutivelmente, o avançado da Liga dos Campeões!» (13 de Setembro)

- António de Almeida: «Para mim é incompreensível ver Rui Vitória arriscar e Jorge Jesus deixar no banco Doumbia e Podence, jogadores talhados para o contra-ataque.» (4 de Janeiro)

- Rui Cerdeira Branco: «Cumpriu exemplarmente na Champions e na generalidade dos jogos em que tem participado, mas, como disse Jorge Jesus, não encaixa com Dost e é como se não existisse no campeonato.» (6 de Janeiro)

- JPT: «Marcou um belo golo, em lance onde se mostrou codicioso, com fulgurante rapidez, adequada técnica (aquela finta em corrida) e faro da baliza (um bom remate bem colocado).» (12 de Fevereiro)

- Pedro Azevedo: «Relação péssima com qualquer tipo de objecto esférico.» (27 de Fevereiro)

Pedro Bello Moraes: «Rápido, endiabrado, eficaz e pragmático.» (2 de Março)

João Goulão: «Que melhoria trouxeram Bryan, Montero ou Doumbia? Este, então, veio passar um ano de férias com uns milhões pagos pelos sócios do Sporting e a precisar sempre de um tradutor.» (13 de Maio)

- Pedro Boucherie Mendes: «Acredito que a nossa época fica marcada pelo fracasso Doumbia. Nunca houve e nunca conseguimos ter Plano B.» (14 de Maio)

Futebol: balanço natalício

Seguimos invictos na época futebolística.

Com muitos golos e a defesa mais sólida das últimas temporadas.

Com um notável aproveitamento dos lances de bola parada.

Com vários jogadores a marcar.

Com evidentes sinais de robustez física e saúde anímica no plantel.

Com aspirações intactas em todas as competições em que estamos envolvidos.

 

Balanço dos últimos três jogos, para três competições diferentes: doze golos marcados, nenhum sofrido.

 

Destaque para Doumbia, marcador de cinco golos.

Os outros foram distribuídos desta forma: Gelson Martins (2), Bruno Fernandes, Bas Dost, Mathieu, Coates e Iuri Medeiros.

 

Não há que enganar: este Natal, para nós, é mesmo verde.

 

Quente & frio

Gostei muito de quase tudo no Sporting nesta noita gélida em Alvalade frente à União da Madeira, para a Taça da Liga. Do resultado - 6-0, a maior goleada da época até agora. Da atitude em campo - mesmo a ganhar já por larga margem, os nossos jogadores nunca tiraram o pé do acelerador. Da saúde anímica e da capacidade física da equipa. Do carácter, da dinâmica, da intensidade, da movimentação colectiva. E de continuarmos invictos neste quinto mês consecutivo de competição futebolística.

 

Gostei da boa exibição de Doumbia, que hoje foi titular na frente do ataque e correspondeu marcando dois golos: o primeiro, aos 20', e o terceiro, aos 61' - leva já sete nesta temporada, destacando-se como o melhor marcador do plantel por minuto jogado e também como figura deste desafio. Jorge Jesus fez muito bem em apostar nele e em experimentar na segunda parte Acuña na posição de lateral esquerdo: o argentino deu melhor resposta neste lugar do que Bruno César, que saiu aos 53'. Também gostei de ver Bas Dost (em campo desde os 53') assistir Gelson Martins para o quarto golo, aos 67'. E que os nossos dois centrais marcassem: Mathieu, autor do segundo golo, de cabeça, aos 51'; e Coates a rematar vitoriosamente com o pé direito aos 79', fazendo o quinto golo. Gostei ainda do sexto golo, o melhor do encontro, aos 81'. Autor: Iuri Medeiros, dez minutos após entrar em campo, num fortíssimo pontapé cruzado, da direita para a esquerda, coroando um excelente lance individual. Gostei enfim da nossa veia atacante: 27 remates ao longo do jogo.

 

Gostei pouco de ver três bolas desperdiçadas nos ferros da baliza da equipa madeirense. Primeiro por Podence ao poste, no minuto 31. Depois por Coates num petardo que o guarda-redes fez embater na barra, aos 43'. Finalmente por Bas Dost, também à trave, quando estavam decorridos 59'. Três lances que prometiam mas souberam a pouco. Tal como o resultado ao intervalo: um escasso 1-0, o que levou Jesus a mandar sair Bruno César e Bryan Ruiz logo após o recomeço, fazendo entrar (com larga vantagem para a equipa) Bas Dost e Bruno Fernandes. Ainda foi possível ver durante 17 minutos Dost e Doumbia juntos na frente de ataque, algo nada frequente.

 

Não gostei de ver Bruno César como lateral titular, com Fábio Coentrão (tal como Battaglia) em merecido repouso, fora da lista dos convocados. O polivalente brasileiro tem andado pouco inspirado e rende pouco nesta posição. Pior ainda esteve Bryan Ruiz, colocado de início como médio de construção mas sem revelar inspiração nem dinâmica, falhando passes sucessivos. Foi substituído aos 53', já demasiado tarde: não está em forma para integrar o onze inicial leonino, mesmo na Taça da Liga, que o Sporting costuma desvalorizar.

 

Não gostei nada da hora tardia do encontro, iniciado às 21.15, numa noite de semana. Horário absurdo, que afugentou muita gente de Alvalade: as bancadas, compreensivelmente, estavam muito despidas e bastante mais frias do que é habitual, retirando atmosfera e emoção ao desafio que se desenrolava no relvado.

Porque hoje é quarta-feira (4)

1 - Quando aqui falei do grupo em que está o Sporting na Liga dos Campeões, disse que os jogadores teriam que ter uma de uma de duas atitudes:

"- Passarinhos - se assim for estamos... tramados;

- Passarões - respeitando o adversário mas com uma atitude positivamente arrogante, dominadora."

Pois ontem tiveram as duas.

Por afazeres profissionais não pude ver a primeira parte, aquela em que os jogadores foram «passarões», pelo que só vi a segunda, a dos «passarinhos».

Apeteceu dizer, desculpem o vernáculo: “Que m… é esta!?!?”

Felizmente estava 3 – 0 ao intervalo…

 

2 – Vi a segunda parte na «associação» da aldeia, a colectividade. Estava o Sporting a fazer o jogo mole que fez na segunda parte, sem, contudo, que do adversário viesse algum perigo. Até que entra um «pachuço» - uma ave de mau agoiro – e “rinhonhó-rinhonhó” bola na trave e… na jogada seguinte golo dos gregos.

Caraças, pá…

Pooossssa, "pachuço" d'um raio! - pensei eu.

E a ave de mau agoiro continua… “rinhonhó-rinhonhó” e… novo golo dos gregos. “E vão empatar” – continuava o “pachuço” - ave de mau agoiro que por certo teria saído do “Café” onde se assistia ao outro jogo.

Rai’s partam o homem...

Felizmente o árbitro terminou o jogo.

 

O Henrique, um amigo, que a meio da segunda parte, entusiasmado com o resultado, tinha ido a casa vestir a camisola do Sporting, ao assistir àquele final de jogo, “viu as coisas mal paradas” e ainda pensou que seria ela que estava a dar azar. Mas não, a camisola do Sporting nunca dá azar. Ganhámos!!!

 

P.S.: Doumbia é, indiscutivelmente, o avançado da Liga dos Campeões!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

 

Da nossa vitória em Atenas.  Derrotámos o Olympiacos, campeão grego, por 3-2. Desde 1973 que nenhuma equipa portuguesa triunfava fora de casa frente ao mais poderoso onze do futebol helénico.

 

Do resultado ao intervalo. Vencíamos 3-0, o que parecia abrir caminho para uma goleada. Hipótese gorada pela baixa de produção leonina no segundo tempo e pelos sucessivos falhanços de vários jogadores à boca da baliza.

 

Da entrada perfeita do Sporting neste jogo. Excedeu as nossas melhores expectativas: o primeiro golo foi marcado ao minuto 2 (por Doumbia), ampliámos a vantagem aos 13' (por Gelson Martins) e o terceiro surgiu aos 43' (por Bruno Fernandes). Prometia um resultado histórico, o que só não sucedeu devido às numerosas oportunidades perdidas.

 

Da aposta de Jorge Jesus em Doumbia. O treinador deixou Bas Dost no banco e fez entrar o marfinense como titular, tal como já sucedera em Bucareste, frente ao Steaua. Uma vez mais, provou estar certo. Doumbia marcou o primeiro, fez a assistência para o segundo, endossou uma bola em magníficas condições que Bruno Fernandes atirou ao poste e foi dele também o último passe para Gelson atirar à barra. Tudo no primeiro tempo. Saiu, quase esgotado, aos 63'. Com a satisfação de ter sido o melhor em campo.

 

Do nosso corredor central. Entendimento perfeito entre William Carvalho, Battaglia e Bruno Fernandes no controlo das operações: até parece que jogam juntos há muito tempo. Aqui esteve o segredo da nossa superioridade nesta partida.

 

De ver William com a braçadeira de capitão. Prova redobrada de confiança da equipa técnica no melhor médio defensivo português, felizmente ainda ao serviço do Sporting. Com a qualidade e a motivação de sempre, como hoje bem demonstrou.

 

De termos quebrado uma tradição recente. Desde Dezembro de 2008, quando derrotámos o Basileia na Suíça, não vencíamos um jogo fora de casa na fase de grupos da Champions.

 

Dos três pontos conquistados em Atenas. Tantos já obtidos como aqueles que totalizámos na época passada em toda a fase de grupos da Liga dos Campeões.

 

 

 

Não gostei
 

 

De termos facilitado em excesso na segunda parte. Com uma vantagem folgada, os índices de concentração dos nossos jogadores baixaram muito. Foi um erro que se pagou caro, com golos sofridos aos 89' e no último minuto do tempo extra, já sem Doumbia, Gelson e Bruno Fernandes (o trio de marcadores esta noite), entretanto substituídos por Bas Dost, Bruno César e Ristovski.

 

Do festival de golos falhados. É incrível, mas aconteceu. Três bolas aos ferros da baliza grega - por Bruno Fernandes aos 18', Gelson aos 40' e Bas Dost aos 88'. E três golos quase feitos desperdiçados in extremis - por Doumbia (20'), Coates (22') e Bas Dost (88'). A goleada esteve quase a acontecer.

 

Dos cartões. Tivemos três jogadores amarelados: Battaglia, Bruno Fernandes e Bruno César. Os dois últimos devido a erros infantis - o primeiro por demorar a sair do campo, o segundo por protestos junto do árbitro. Comportamentos que se pagam caro na Champions.

 

De Rui Patrício. Estranhamente intranquilo durante quase toda a segunda parte, ofereceu a bola a um adversário em zona proibida aos 64': felizmente Mathieu salvou a situação. Fez más reposições, desperdiçando construções ofensivas, e deu a sensação de que podia ter feito melhor em qualquer dos golos sofridos.

 

De Jonathan Silva. Claramente o elemento mais fraco do nosso quarteto defensivo. Os dois lances de golo nascem do corredor dele.

 

Da substituição de Bruno Fernandes por Ristovski. Iam decorridos 87' quando Jesus fez estrear enfim o reforço macedónio, contratado para a lateral direita. Estranho foi que o mandasse actuar no centro do terreno, desequilibrando de alguma forma a equipa, quando tinha outras opções no banco - Petrovic e Alan Ruiz, por exemplo. Coincidência ou não, foi nesse período que sofremos os dois golos.

Balanço dos 3 primeiros jogos oficiais

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 Após os 3 primeiros jogos oficiais gostava de debater com os leitores algumas observações que me saltam à vista.

 

1) Não seria melhor jogar com Doumbia junto a Bas Dost e ter mais presença na área, deixando Podence para desequilibrar o jogo na segunda parte como aconteceu na Vila das Aves, para não acontecer como hoje em que faltavam no banco opções para desequilibrar, uma vez que Iuri tem um tremendo potencial mas é um jogador diferente e que Mattheus Oliveira e Bruno César também estão longe de ter essas características? Bem sei que Matheus Pereira é um desequilibrador e foi emprestado, mas a verdade é que se trata de um jogador que precisa de jogar para render o que sabe, e já vimos pela época passada que não ia ter essa regularidade.

 

2) Temos uma das melhores duplas de centrais dos últimos anos. Espero que Mathieu não sofra dos problemas físicos do passado que me fizeram temer a sua contratação, pois poderá ser uma tremenda mais valia como tem demonstrado, e tambem porque a qualidade das alternativas, infelizmente não oferece segurança.

 

3) Fábio Coentrão, apesar de obrigar a uma gestão do esforço, é claramente um upgrade face aos nossos últimos laterais. Esse mesmo upgrade se verifica na ala esquerda do ataque com Acuña.

 

4) Não poderia Bryan Ruiz ser opção no plantel? Qualidade não lhe falta e num registo em que joga menos vezes, poderá render mais e ser importante para a qualidade da gestão da posse de bola em alguns jogos, algo de que a nossa equipa sofre, principalmente sem William, mesmo apesar do papel extremamente importante de Battaglia que permite à equipa recuperar a bola mais à frente.

 

5) Piccini até ver ainda não mostrou ser melhor que Schelotto. Resta esperar para ver Ristovski.

 

6) Bruno Fernandes ainda tem muito que trabalhar sem bola para ser Adrien, como se viu hoje, jogo em que o nosso capitão, mesmo não estando na melhor forma, permitiu à equipa outra capacidade de recuperação de bola e de pressão.

Três ases: Bruno Fernandes, Iuri, Doumbia

O Sporting iniciou hoje uma rápida sucessão de jogos na pré-temporada que realiza na Suíça. Teste muito positivo, saldado com uma vitória por 2-1 frente ao Fenerbahçe, equipa que ficou em terceiro lugar no campeonato turco e conta com várias estrelas nas suas fileiras, com destaque para Valbuena e Van Persie. Nota a destacar: ambos os golos leoninos resultaram de lances de bola parada.

Jorge Jesus fez alinhar, em estreia absoluta no Sporting, quatro jogadores contratados neste defeso: Fábio Coentrão, Mathieu, Doumbia e André Pinto. Nota mais positiva para o avançado da Costa do Marfim emprestado pelo Roma: foi dele o golo da vitória leonina, aos 75'. Jogou só a segunda parte mas foi quanto bastou para comprovar que estamos perante um verdadeiro reforço.

O nosso golo inicial, aos 32', foi apontado pelo suspeito do costume: Bas Dost, que promete repetir em 2017/2018 o excelente desempenho alcançado na época que passou.

Notas igualmente muito positivas para Iuri Medeiros - autor do livre directo de que resultou o nosso primeiro golo - e Bruno Fernandes, que na primeira parte funcionou como autêntico motor da construção ofensiva do Sporting. Já a posicionar-se como possível sucessor de Adrien na posição 8.

O colombiano Leonardo Ruiz, o marcador do golo no desafio anterior, disputado ainda em Portugal, frente ao Belenenses, desta vez ficou fora. Isto apesar de Jesus ter feito entrar nada menos de 22 jogadores. Só Azbe Jug - guarda-redes por ausência de Rui Patrício e Beto - se manteve em campo durante os 90 minutos.

Numa sucinta análise aos nossos reforços, além dos já mencionados, Battaglia e Piccini continuam a merecer apreciação positiva, enquanto Matheus Oliveira mantém nota insuficiente. André Pinto, só em campo a partir do minuto 62, foi demasiado discreto para justificar uma opinião fundamentada.

Amanhã temos novo jogo. Desta vez frente ao Valência.

 

............................................................................................

 

Os jogadores, um a um:

Azbe Jug (25 anos).

Mais: grande defesa a um disparo de Valbuena, fazendo in extremis a bola embater na barra.

Menos: deficiente jogo com os pés na reposição de bola.

Piccini (24 anos).

Mais: voluntarioso e destemido no ataque.

Menos: demasiado permeável no seu flanco defensivo quando os turcos carregavam no acelerador.

Coates (26 anos).

Mais: hoje capitão, tentou golo de cabeça nesta estreia na pré-época e quase marcou ao minuto 39.

Menos: abusou do jogo faltoso, o que lhe valeu um cartão aos 60'.

Mathieu (33 anos).

Mais: estreia absoluta no Sporting, demonstrando soltar a bola com crítério.

Menos: falha de marcação permitiu o golo turco aos 40'.

Coentrão (29 anos).

Mais: demonstrou vocação atacante nesta estreia de verde e branco.

Menos: não acompanhou extremo turco no lance do golo adversário, nascido no seu corredor.

Petrovic (28 anos).

Mais: entendimento pontual com os centrais para formar primeira linha do dique defensivo.

Menos: perdeu duas vezes a bola em zona perigosa, na zona que lhe estava confiada, concedendo todo o espaço ao adversário.

Bruno Fernandes (22 anos).

Mais: bom a cruzar, bom a abrir linhas de passe, bom no passe longo, serviu de forma magistral Doumbia aos 58'.

Menos: falhou golo em zona frontal aos 46'.

Bruno César (28 anos).

Mais: voluntarioso, procurou mostrar serviço.

Menos: exibição apagada: já não regressou do intervalo.

Iuri Medeiros (23 anos).

Mais: marcou muito bem o livre de que resultou o nosso golo inicial.

Menos: falhas pontuais no passe não ensombraram desempenho muito positivo.

Alan Ruiz (23 anos).

Mais: bom remate de meia distância aos 24'.

Menos: lento e previsível, sem dinâmica, saiu ao intervalo.

Bas Dost (28 anos).

Mais: demorou só 32 minutos a fazer o gosto ao pé, assinando o golo inaugural.

Menos: podia ter marcado logo no primeiro minuto, mas chegou tarde ao lance.

Battaglia (26 anos).

Mais: eficaz a recuperar bolas, revelando capacidade de construção num raio de acção muito alargado.

Menos: alguma falta de disciplina posicional.

Jonathan Silva (23 anos).

Mais: regressa ao Sporting com vontade de disputar a lateral esquerda com Coentrão.

Menos: demasiado impetuoso, pode cair com facilidade sob a alçada disciplinar.

Doumbia (29 anos).

Mais: entrou na segunda parte apostado em ter protagonismo: primeiro, um golo anulado aos 58' por fora de jogo; depois, um golo limpo que nos garantiu a vitória.

Menos: desperdiçou uma grande oportunidade de voltar a marcar, já no tempo extra.

Matheus Oliveira (23 anos).

Mais: marcou muito bem o livre que viria a originar o nosso segundo golo.

Menos: voltou a pecar por alguma falta de intensidade.

Tobias Figueiredo (23 anos).

Mais: Jesus confiou-lhe a braçadeira de capitão quando substituiu Coates, aos 61'.

Menos: demasiado contido de movimentos, sem esticar o jogo na primeira fase de construção.

André Pinto (27 anos).

Mais: estreia absoluta no Sporting, ocupando a metade direita do eixo defensivo.

Menos: falta-lhe entrosamento com os colegas, como se compreende.

Podence (21 anos).

Mais: espectacular lance individual aos 65', pouco depois de ter entrado, pondo os turcos em sentido.

Menos: falhou o golo no último minuto.

André Geraldes (26 anos).

Mais: jogou desta vez no flanco direito, sua ala natural, combinando bem com Podence.

Menos: falta-lhe alguma ousadia na subida para o ataque.

Gelson Dala (21 anos).

Mais: grande remate com selo de golo, aos 90', fazendo a bola embater no poste.

Menos: recebeu um cartão amarelo perfeitamente escusado, fruto de imaturidade.

Matheus Pereira (21 anos).

Mais: grande passe para Doumbia em zona letal, aos 91'.

Menos: agarrou-se demasiado à bola, talvez com vontade de impressionar o treinador.

Paulo Oliveira (25 anos).

Mais: quando já parecia que não, Jesus ainda apostou nele.

Menos: só esteve um minuto em campo.

Doumbia e Ouattara

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Seydou Doumbia estará a caminho de Alvalade. É um bom avançado marfinense que deve chegar por empréstimo da Roma após época em que marcou 21 golos no Basileia (o seu substituto será Van Wolfswinkel). Teve grande sucesso no CSKA (marcou três ao Sporting em 2015) e Young Boys e teve passagens menos felizes por Roma e Newcastle. Na nossa liga poderá dar-se bem, como apoio de Dost ou como sua alterantiva. Com esta notícia é tempo de recordar o Ahmed Outtara (Ú-Á-Ouattara!), avançado marfinense que passou por Alvalade entre 1995 e 1997, marcando 6 vezes em 27 partidas. Outtara foi com Missé Missé e muitos outros, símbolo de um Sporting menor, repleto de jogadores de qualidade duvidosa. Espera-se bem mais de Doumbia, 35 vezes internacional ao lado de Drogba. 

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