Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És a nossa Fé!

"Verdade e fair-play desportivo" ou falta de vergonha?

W52.jpg

Felizmente a UCI, a União Ciclista Internacional, fez aquilo que as autoridades desportivas nacionais não tiveram coragem de fazer: impedir a equipa que veste com as cores do FCPorto de participar na Volta a Portugal, devido a caso de doping organizado.

Se esta prova, infelizmente, não tem qualquer prestígio internacional, com a eventual presença da participação desta seria um exemplo de «verdade e fair-play desportivo» (*) que dignificaria de sobremaneira o desporto português.

 

(*) - Palavras retiradas do último comunicado desta equipa.

Contributo para baixar a taxa de desemprego

Sem que este pequeno contributo tenha alguma intenção que não a de ajudar ao desenvolvimento do país, tropecei com uma solução que resolverá o problema de inactividade de cerca de 1 000 portugueses que sofrem, por ora, o flagelo do desemprego.

Troca-tintas, dirão vocês, os mais simpáticos (de alguns nem me atrevo a pensar o que pensam).

Nada mais falso e passo a explicar: Fazendo umas contas de merceeiro, assim por alto haverá à volta de 450 jogadores nos plantéis principais dos dezoito clubes que disputam a liga NOS (uma média de 25 por clube) mais alguns das equipas B que vão jogando a espaços nas equipas principais. Então, senhor secretário de estado do desporto, que tal recrutar, para cada um destes jogadores, um(a) técnico(a) de recolha de sangue e urina, com vista a um rigoroso e apertado controlo anti-doping, que porventura se justificará, quanto muito para acabar com algumas suspeições que por aí circulam? Está a ver aqueles jogadores de antigamente que tinham ordem dos treinadores para não largarem determinado adversário, que, consta, o seguiam até à casinha? Pois é isto que se pretende. Se necessário acampam até à porta da sua presa do seu jogador-alvo, mas pronto, isto já implicará o pagamento de algumas horas extraordinárias, mas V. Exa. é soberano nesta matéria.

O timing do serviço ficará ao critério de V. Exa. sendo que na minha opinião deverá ser diário, o que, considerando que estes técnicos terão que gozar os seus dias de descanso normal e suplementar, dará emprego a cerca de 1 000 homens e mulheres a quem hoje o Estado paga, pouco ou muito, subsídio de desemprego.

Nada que agradecer, Excelência.

Gabriel, o Palrador

João Gabriel, que, pelo menos, depois da final da Taça da Liga apitada por Lucílio Baptista, parece ter vindo a especializar-se no desempenho de figuras ridículas, veio agora a terreiro, na sequência das muitas e justamente indignadas reacções à escabrosa arbitragem do último Benfica-Sporting, insurgir-se, munido de minuciosa documentação, contra o comportamento, neste âmbito, dos responsáveis do Porto. Gabriel, exibindo, ufano, trabalhadíssimos dados estatísticos, revelou-nos, entre outros factos insuspeitados, que o Porto ainda não sofreu, este ano, nenhum penalty contra - penso poder presumir da sua brilhante exposição que só terá sofrido penalties a favor.

É pena, já que se refere com detalhe a este tipo de informações, que a investigação a que o seu clube procedeu não vá um pouco mais longe e não nos esclareça sobre aspectos da competição como o que foi mencionado por Rui Santos, no último Tempo Extra e se prende com o controlo anti-doping. Eu não tinha a mínima consciência da situação nem, de resto, se trata do género de assuntos dos quais me ocorra habitualmente manter-me a par, mas, segundo informou este jornalista, o Benfica, o Porto e o Estoril foram, nesta época, os clubes com menos controlos anti-doping nos seus jogos, dois cada um, o Benfica em jogos fora de casa, nas duas vezes. O Sporting foi controlado cinco vezes, quatro delas em casa, e a Académica nove vezes, quatro vezes e meia, portanto, mais do que Benfica e Porto! Não é que me pareça haver motivos para desconfianças, o futebol português e as suas instituições são, consabidamente, modelos de rigor e transparência, a Académica já se sabe como é, cautela e caldos de galinha, com o entusiasmo e descontracção próprios da vida coimbrã e da Queima das Fitas, os seus jogadores, toldados pelo ambiente, ainda podem mandar para dentro, involuntariamente, à mistura com as vitaminas, alguma substância menos recomendável, mas, enfim, seria bom que tudo isto fosse devidamente esclarecido e que os organismos responsáveis pela luta anti-doping se dessem ao incómodo de informar o público sobre as razões de uma situação aparentemente tão insólita. Só para as compartilhar connosco, digo eu.

{ Blogue fundado em 2012. }

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D