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És a nossa Fé!

A viola enfiada no saco

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No jogo contra a Eslovénia, Cristiano Ronaldo respondeu em campo, mostrando a todos como se dá a volta por cima. No futebol tal como na vida.

Falha um penálti. Ou melhor: não falha, pois o penálti foi bem marcado, mas com defesa excelente de Oblak. Um quarto de hora depois, volta a marcar - sem tremer, sem vacilar, sem virar a cara ao desafio.

E mete-a lá dentro.

Oblak, ex-Benfica, deixou de ser herói daquele desafio dos oitavos no Euro 2014.

O herói foi também guarda-redes, mas português. Compatriota de Cristiano Ronaldo. Nosso compatriota.

E lá teve a tribo do Ódio ao Ronaldo, uma vez mais, de enfiar a viola no saco. Temos pena.

Ecos do Europeu (19)

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Como actuaram os jogadores portugueses contra a selecção da Eslovénia no desafio de anteontem em Frankfurt que terminou empatado a zero - e que desempatámos (3-0) nos penáltis ao fim de duas horas de embate no relvado.

 

Diogo Costa. Decisivo. Protagonizou a melhor partida da sua vida até agora. Ao evitar um golo quase certo (115') e ao defender três penáltis no fim.

Cancelo. Criativo. Responsável pelos maiores desequilíbrios da nossa equipa, como médio-ala direito. Serviu muito bem Ronaldo aos 30'.

Rúben Dias. Certinho. Arriscou pouco, jogando pelo seguro, preferindo manter-se na sua zona de patrulhamento. Podia ter feito mais.

Pepe. Titubeante. Dominou nas alturas, impondo a sua experiência no quarteto defensivo. Mas entregou a bola em zona proibida aos 115': ia-nos custando a derrota.

Nuno Mendes. Dinâmico. Funcionou sobretudo como médio-ala, avançando para além da posição de lateral esquerdo. Foi sempre uma seta apontada ao reduto esloveno.

Palhinha. Pendular. Impôs-se em 21 duelos, nove dos quais recuperando bolas. Atirou ao poste (45'+3). Quase marcou um grande golo aos 108': Oblak desviou in extremis.

Vitinha. Útil. Foi um dos poucos jogadores portugueses que tentaram verticalizar o jogo, imperando no corredor central. Quase todos os ataques passaram por ele.

Bruno Fernandes. Resistente. Pareceu um dos nossos jogadores mais desgastados. Mas aguentou firme até final, quando marcou um penálti de forma irrepreensível.

Bernardo Silva. Apagado. Demasiado colado à linha, sem ousar lances de ruptura, não fez um drible nem ultrapassou a mediania. Bem ao marcar um penálti no fim.

Rafael Leão. Irregular. Conduziu bem o ataque, na ala direita, durante o primeiro tempo. Sacou dois amarelos aos adversários. Apagou-se na  segunda parte até sair.

Cristiano Ronaldo. Oscilante. Desperdiçou penálti aos 105', permitindo defesa de Oblak. Mas redimiu-se um quarto de hora depois, invertendo o que se passara.

Diogo Jota. Enérgico. Entrou aos 65', substituindo Vitinha. Recupera, constrói e oferece golo a CR7 (89'). Sacou um penálti aos 105' num raro movimento de ruptura.

Francisco Conceição. Desperdiçado. Substituiu Rafael Leão aos 76'. Mas entrou para o local errado, como ponta esquerda: ali rende pouco ou nada. 

Rúben Neves. Inútil. Substituiu Pepe aos 117', fazendo Palhinha recuar para central. Aos 120' mandou uma charutada para as nuvens. Soava a desespero.

Nelson Semedo. Tardio. Rendeu Cancelo aos 117', sem que se percebesse bem porquê. Faltavam três minutos para o fim e não consta que seja especialista em penáltis.

A noite de Diogo Costa

Foi a noite de Diogo Costa, foi ele mais que ninguém que possibilitou a eliminação duma selecção da segunda linha europeia, e evitou que Cristiano Ronaldo e Pepe tivessem muito que chorar nos próximos dias. 

Aos 5 minutos do fim do prolongamento, já depois do penálti e de vários livres frontais falhados por Cristiano Ronaldo, mais uma vez Pepe "foi comido" em velocidade e deixou um esloveno isolado frente a Diogo Costa. Seguiu-se remate forte e colocado que o Diogo defendeu muito bem, ao jeito que tinha feito um par de anos antes em Alvalade frente a Nuno Santos. 

Depois Pepe saiu, talvez para não deixar isolar mais ninguém, chegaram os penáltis, e o Diogo sempre acertou no lado e defendeu um, dois, três. Os nossos melhores marcadores (Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes e Bernardo Silva), frente a um também excelente Oblak, não falharam.

Em termos do jogo em si, entrámos no Europeu com a melhor selecção de sempre, que dava para fazer duas equipas quase de igual valor, e chegámos aos quartos-de-final com um onze que ainda anda a conhecer-se em campo. Faltam rotinas, faltam movimentos de arrastamento dos adversários, sobram lances individuais como aquele de Jota que nos deu o penálti. E quem sofre mais com isso é mesmo Cristiano Ronaldo, entregue à sua sorte lá na frente. Já lá vão quatro jogos e nenhum golo.

Agora vem aí uma França muito chatinha a defender e com dois avançados bem difíceis de marcar. Vamos voltar ao 3-4-3 para proteger o "fiel escudeiro" das arrancadas de Mbappé? Ou fica o 4-3-3 e vamos tentar controlar o jogo no meio-campo?

Duma forma ou de outra estamos todos pela selecção nacional, todos por Portugal, que o seleccionador Martinez faça jus ao seu estatuto de segundo treinador mais caro do Europeu, abra os olhos, se deixe de justificações esfarrapadas ("o estado da relva motivou a entrada do Conceição", estava fofinha para os mergulhos?) e esteja também. 

SL

Ecos do Europeu (18)

Temos uma das oito melhores selecções da Europa

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Há jogos épicos. Ontem à noite vimos um deles. Um jogo que parecia interminável: durou duas horas (prolongamento incluído) e terminou empatado a zero. Enfrentámos a Eslovénia, em Frankfurt, nos oitavos-de-final do Campeonato da Europa e seguimos em frente. Com muito esforço, muito suor, muita ansiedade - mas valeu a pena.

Graças a um herói em campo: o melhor guarda-redes português da actualidade, Diogo Costa. Super-herói. Foi decisivo para esta vitória em vários momentos. Primeiro, ao minuto 115 com uma defesa extraordinária após suicida perda de bola de Pepe, que parecia querer rivalizar com António Silva na partida contra a Geórgia: o nosso guardião não se atemorizou perante o esloveno que se isolara à sua frente. Depois, superando-se a si próprio, ao defender três penáltis sucessivos: voou uma vez para o seu lado esquerdo e duas para o lado direito. A selecção adversária não marcou nenhum.

Devemos-lhe o triunfo. Devemos-lhe o passaporte para o próximo desafio, a disputar na sexta-feira contra a França. Foi o melhor em campo. Superior até ao gigante Oblak, que pontificava na outra baliza. 

 

Terminou bem, milhões de portugueses festejam. Caso para isso: a equipa das quinas confirma-se como uma das oito melhores da Europa.

Mas antes da festa houve drama: aconteceu aos 105', quando Cristiano Ronaldo, chamado a converter um penálti sobre Diogo Jota, permitiu a defesa do guarda-redes esloveno que já alinhou no Benfica. Ficou de rastos, incapaz de conter as lágrimas. Raras vezes lhe aconteceu tal coisa ao longo de 21 anos de carreira como futebolista profissional.

Felizmente as lágrimas duraram pouco. Um quarto de hora depois, Ronaldo redimiu-se ao regressar à marca dos 11 metros, por vontade própria: foi ele a bater o primeiro da ronda final. E desta vez não falhou. Seguiram-se Bruno Fernandes e Bernardo Silva, que também a meteram lá dentro.

Fomos mais fortes, mais competentes. Fizemos sempre mais por vencer nesta partida quase por inteiro disputada no meio-campo defensivo da Eslovénia. Tentámos muito, mas faltou-nos maior rapidez na circulação de bola e melhor pontaria no disparo final. Os números são concludentes: fizemos 20 remates, mas apenas quatro à baliza.

A França, nossa adversária daqui a três dias em Dusseldorf, não fez melhor também ontem, contra a Bélgica: 20 remates, só um dirigido à baliza. E apurou-se graças a um autogolo belga, de  Vertonghen, aos 85'. O nono autogolo neste Euro 2024. 

Além da Bélgica, também a Itália e a Croácia - outras das mais cotadas - já ficaram pelo caminho.

 

Regressando ao Portugal-Eslovénia: boas exibições de Palhinha, Cancelo, Nuno Mendes, Rafael Leão. Tivemos sempre superioridade nos corredores laterais.

Substituições tardias decididas pelo seleccionador: até ao minuto 117 só haviam entrado Diogo Jota (para render Vitinha aos 65') e Francisco Conceição (que entrou para o lugar de Rafael Leão aos 76'). A três minutos dos penáltis finais, Roberto Martínez trocou o desastrado Pepe por Rúben Neves, com Palhinha a recuar para central, e Cancelo por Nelson Semedo.

Não só tardias, mas algumas até incompreensíveis: Vitinha era o maior acelerador no corredor central e Leão desequilibrava na ala esquerda, onde Conceição passou a jogar, fora da zona em que mais rende. Como se não tivéssemos a ambição de marcar um golo antes dos penáltis finais. Como se não tivéssemos avançados no banco de suplentes.

Mas o que importa é valorizar o magnífico desempenho de Diogo Costa, primeiro guarda-redes a defender três penáltis em jogos de fases finais de Europeus. Fica imortalizado a partir de agora em imagens que já dão a volta ao mundo. E na gratidão dos adeptos portugueses.

 

Portugal, 0 - Eslovénia, 0 (3-0 nos penáltis)

Bélgica, 0 - França, 1

Rescaldo do jogo de ontem

Não gostei

 

Dos três golos sofridos no Dragão. Derrota no confronto da noite passada frente ao campeão em título num estádio com 49.430 espectadores. Dois golos sofridos de penálti em noite desastrosa para a nossa organização defensiva, guarda-redes incluído. 

 

De Adán. Noite péssima para o guardião espanhol que tantas alegrias nos tem dado. Preso de movimentos, sai tarde em duas ocasiões - primeiro aos 42', acorrendo ao choque com Taremi sem evitar o golo em lance corrido, depois aos 85', ao cometer grande penalidade - totalmente escusada, quando Galeno está já sem ângulo propício ao remate. Para esquecer.

 

De Porro. Também ele com exibição desastrosa. Na primeira parte entregou a bola cinco vezes aos adversários. Voltou a fazê-lo uma sexta vez, na etapa complementar. E faz-se expulsar de forma infantil aos 75', quando meteu a mão à bola na linha da baliza, com Adán fora do lance, como se fosse guarda-redes. Alegadamente para evitar um golo. Que acabou por acontecer de qualquer modo logo a seguir (78'), num penálti convertido por Uribe, passando o Sporting a jogar só com dez por expulsão do lateral espanhol. Iniciou-se aí o descalabro.

 

Do cartão exibido a Ugarte. O médio uruguaio viu o amarelo muito cedo, logo aos 15', por entrar de sola em riste numa bola disputada sem qualquer necessidade. Passou a jogar o resto da partida condicionado, com receio de ver um segundo que o fizesse sair de campo. Tem responsabilidade, por isso, no início da construção do lance de que resultará o 3-0: não podia meter o pé.

 

Das oportunidades falhadas. Tivemos quatro ocasiões flagrantes para marcar. Na primeira, aos 11', Morita atirou ao poste. Nas outras, Diogo Costa - a figura deste clássico, comprovando ser o melhor guarda-redes português da actualidade - evitou golos de Trincão (45'+3), Gonçalo Inácio (45'+4) e Fatawu (83'). Cumprindo-se um dos princípios básicos do futebol: quem não marca, arrisca-se a sofrer. E a perder jogos - e até campeonatos.

 

Do nosso descalabro defensivo. Seis golos sofridos nos três primeiros desafios da Liga 2022/2023 - à média de dois por jogo. Nunca tinha acontecido na era Amorim, com lances imperdoáveis, como o do golo de Evanilson, aos 42', em que o brasileiro se movimenta sem a menor oposição na nossa área. É caso para soarem todas as campainhas de alarme. Algo insólito porque a única baixa da defesa entretanto ocorrida foi a saída de Feddal, que não participou na maioria dos desafios do campeonato anterior. Isto significa que é necessário rever processos também ao nível do meio-campo. E reforçá-lo com urgência máxima.

 

Das substituições. Desta vez creio que Rúben Amorim mexeu mal na equipa, ao fazer uma enorme alteração na linha defensa aos 70'. Saíram Neto e Morita, entraram Rochinha e Nuno Santos. Voltou-se à confusão gerada noutras partidas: Gonçalo passou de central à esquerda para central à direita e Matheus transitou de lateral para central, com a instabilidade daí decorrente. Por coincidência ou talvez não, a partida deixou de estar equilibrada e sofremos o segundo golo escassos minutos depois.

 

Das ausências. Está a ser um início de temporada muito complicado para o Sporting - aliás na linha do que já havia sido detectado nos desafios da pré-época. Perdemos três titulares da época passada (Sarabia, Palhinha e agora Matheus Nunes), além de Tabata, que tinha golo e dava mais uma opção ao treinador para o corredor central. Estranho seria que sem estas baixas tudo ficasse como se nada tivesse acontecido. Mas a verdade é que o FCP perdeu três jogadores nucleares da época passada (Vitinha, Mbemba e Fábio Vieira, além de Luis Díaz, que havia saído em Janeiro) sem ter sofrido qualquer abalo.

 

De uma espécie de regresso ao passado. Desde 2015 que não sofríamos três golos do FC Porto, na condição de visitantes, para o campeonato. Derrota pesada, que pode ter consequências no estado anímico da equipa.

 

De termos ficado em branco tendo um goleador sob contrato. Slimani ainda está no Sporting, mas proscrito. Dava-nos jeito? Claro que sim. Ontem disputámos o clássico sem um avançado centro no onze. Cenário absurdo numa equipa que sonha ser campeã.

 

Da distância face ao FC Porto. Em nove pontos disputados, já perdemos cinco. Isto significa que deixámos de depender só de nós para lutarmos pelo título de campeão nacional. Quando ainda faltam 31 jornadas. Isto pode ter algo de positivo? Só o facto de acontecer tão cedo: há tempo de sobra para darmos a volta. Mas precisamos de aguardar erros dos nossos principais adversários nesta corrida de longo curso.

 

 

Gostei

 

De Morita. Não é Matheus Nunes, claro: tem características muito diferentes. Mas não foi por ele que saímos derrotados do Dragão. Pelo contrário, o primeiro sinal de perigo neste clássico saiu dos pés do japonês, num lance de infiltração na grande área portista culminado num potente pontapé que embateu no poste direito da baliza. Mais uns centímetros ao lado e toda a história deste jogo teria sido diferente. Talvez mereça ser considerado o melhor Leão em campo.

 

De Fatawu. Entrou bem, embora só aos 79', quando Rúben Amorim decidiu retirar Edwards. O jovem internacional ganês anda com vontade de mostrar serviço como profissional do Sporting e percebe-se que sente atracção pela baliza. Quatro minutos depois de saltar do banco esteve quase a marcar, isolando-se perante o guarda-redes, num lance que Diogo Costa abortou com excelente defesa.

 

Do tempo extra na primeira parte. Duas oportunidades de golo nesta fase, em que o FCP esteve em contínuo sobressalto. Só faltou concretizá-las.

 

Do início do segundo tempo. Domínio claro do Sporting nos 20 minutos iniciais deste período, procurando desfazer o 1-0 que se registava ao intervalo, com o FCP a conceder-nos iniciativa de jogo. Boas subidas pelos flancos, sobretudo no esquerdo, em que Matheus Reis ganhou consecutivos confrontos individuais. Só faltou traduzir este domínio em golos.

 

Que desta vez não houvesse chavascal no Dragão. Certas tradições começam a perder-se. Se forem péssimas, como esta, é um excelente sinal.

Certificado AAAAA A

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Quando compramos um frigorífico quanto mais AAs melhor, maior eficácia energética terá.

Quando escolhemos um guarda-redes para titular da selecção nacional de futebol, suponho (serei só eu?) que  menos AAs será melhor.

Os AAs do título representam os golos sofridos por Diogo nos dois últimos jogos, cinco mais um.

Está de parabéns Diogo Costa pela primeira internacionalização A, está de parabéns o engenheiro do penta, sempre a somar.

{ Blogue fundado em 2012. }

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