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És a nossa Fé!

O dia seguinte

Grande dia de Sporting. Pela tarde a equipa B ganhou mais uma vez, agora em casa do Oliveira do Hospital e com um golo da nova paixão de Rúben Amorim, o Giovani Quenda, e logo depois as senhoras do voleibol feminino conseguiram o acesso à final four do campeonato à custa do Benfica.

À noite foi tempo de rumar a Alvalade. Cerca de 40 mil nas bancadas, pelos motivos conhecidos dificilmente se chega a mais, uma das melhores exibições da época. Mais uma goleada, agora a uma equipa que ainda recentemente tinha feito o Porto perder dois pontos no Bessa.

O Boavista entrou a todo o gás, com a lição bem estudada. Duma má intervenção de Israel conseguiu, com um remate acrobático, colocar-se em vantagem. Foi uma faca de dois gumes. Por um lado ganhou confiança para o que ali vinha, por outro foi abdicando de atacar e deixando o Sporting fazer o seu jogo e causar estragos.

Demorou demasiado a concretização desses estragos, quase todos criados por Paulinho, que deambulando entre a zona central e o lado esquerdo, sempre disponível para tabelinhas com Morita, muito baralhava a organização defensiva adversária, um 5-4-1 estacionado atrás. Da primeira vez, o golo a que assistiu foi anulado por 26 cms, mas pela segunda já não foi: cruzamento de luxo para o golo do sueco. Entretanto a lesão dum defesa central tinha fragilizado a defesa boavisteira.

 

Com o jogo empatado ao intervalo, Amorim puxou da cabeça, interrogou-se como é que o Sporting podia perder pontos num jogo destes e logo descobriu a solução. Só mesmo o medíocre apitador conseguir amarelar Hjulmand. E o treinador fez aquilo que tinha de ser feito com esta "nobreza" da APAF. Trocar o melhor de Bérgamo por Bragança.

O Sporting voltou a não entrar bem na segunda parte. O jogo tornou-se confuso até que dum grande centro tenso de Catamo com "o pé trocado", Paulinho marcou um grande golo, mesmo "à ponta de lança". Ouviu-se em Alvalade mais uma vez e bem forte o cântico do Paulinho, acho que desta vez até o ressabiado tasqueiro mais surdo terá ouvido.

Aproveitou Amorim para dar descanso a Matheus Reis metendo Inácio. Estava a ganhar, estabilizou a defesa, o Boavista tinha de fazer pela vida. O espaço atrás começou a existir e então foi o festival Gyökeres. Bem servido, com um super-Bragança de cadeirinha 10 a comandar as operações, com espaço e já com a defesa adversária desgastada, o sueco foi como um tubarão atacar um cardume de sardinha. Morcona, de preferência. Um festim.

Foram 6-1, podiam até ter sido mais. O sueco fez "hat trick", Paulinho marcou o último. O estádio todo cantou o cântico dum e doutro no final do jogo.

 

Melhor em campo ? Gyökeres obviamente, mas Paulinho foi o "abre-latas" do jogo. Não admira que o sueco já tenha dito que é com ele que se entende bem. Visto do outro lado, é como segundo ponta de lança que Paulinho se sente melho: foi assim com Slimani e é assim com o sueco. Bragança também esteve excelente na segunda parte.

Arbitragem? Manhosa, para dizer o mínimo, a fazer recordar "padres" e "missas". Valeu o VAR no lance do penálti para o impedir de inventar uma regra nova. Não interessa ver? Repete.

No final mais uma óptima conferência de imprensa de Amorim, a explicar muito bem as suas opções em termos de jogo e de banco. Ou ele é realmente duma inteligência extraordinária ou então muita gente que se diz Sportinguista de futebol não percebe porra nenhuma. Algures no meio estará a verdade.

 

Assim fechou com chave de ouro o ciclo infernal. Foram 12 jogos em 40 dias, 8V3E1D, 32-10 em golos.

07/02 - U.Leiria 0 - Sporting 3 (TP)

11/02 - Sporting 5 - Sp. Braga 0

15/02 - Young Boys 1 - Sporting 3

19/02 - Moreirense 0 - Sporting 2

22/02 - Sporting 1 - Young Boys 1

25/02 - Rio Ave 2 - Sporting 2

29/02 - Sporting 2 - Benfica 1 (TP)

03/03 - Sporting 3 - Farense 2

06/03 - Sporting 1 - Atalanta 1 (LE) 

10/03 - Arouca 0 - Sporting 3

14/03 - Atalanta 2 - Sporting 1 (LE)

17/03 - Sporting 6 - Boavista 1

 

E agora? Descansar, recuperar o Pedro Gonçalves, treinar sem a dezena que vai às selecções e logo se verá. Morita regressará mais uma vez de rastos, Diomande vai fazer férias em pleno Ramadão, Trincão se calhar vai dar mais cabo do pé na selecção.

Muita coisa pode acontecer. Depois virá um ciclo menos intenso mas quase definitivo em termos de objectivos da época.

SL

O dia seguinte

Não foi o melhor Sporting que se apresentou em Bérgamo, e para levar de vencida esta muito complicada Atalanta pelo modelo de jogo ancorado na potência física dos seus jogadores, mas no final de contas o jogo (e a eliminatória) foi perdido em erros nas duas áreas. 

Sem Coates faltou competência à linha defensiva do Sporting, a Atalanta marcou dois e falhou outros tantos, sempre superior nas bolas aéreas e com um Scamacca intratável. Esgaio mais uma vez falhou na cobertura ao segundo poste, Diomande falhou vezes de mais na posição de comando, valeu Israel entre os postes, sempre seguro.

Na linha ofensiva Trincão e Edwards estiveram sempre muito mal na conclusão dos lances. Paulinho e Catamo vieram ajudar ao desperdício. Nos minutos finais foram quatro as oportunidades claras de golo consecutivas a favor do Sporting.

Grande golo de Pedro Gonçalves, enorme jogo de Hjulmand, o melhor homem do Sporting em campo. St. Juste, Inácio, Matheus Reis e Gyökeres em grande nível também. Bragança e Quaresma entraram bem em campo.

 

Concluindo, duas equipas de valor muito semelhante até no Transfermarkt, duas equipas muito desgastadas pelo ciclo intenso de jogos em relvados complicados, passou aquela que falhou menos nas duas áreas de rigor.

Arbitragem? Impecável, como de costume na Europa para vergonha dos Pinheiros de trazer por casa.

E agora? Recuperar Pedro Gonçalves, porque a lesão dele foi o que de pior aconteceu em Bérgamo. Jogámos bem, podiamos até ter ido a prolongamento e talvez ganhar nos penáltis, passar para a eliminatória seguinte, apanhar um Liverpool ou um Bayer Leverkusen... a que custo interno?

Domingo há mais frente ao Boavista. Menos de 72h após o final da partida de hoje, ainda com uma viagem para fazer entretanto.

SL

O dia seguinte

Exibição muito competente do Sporting em Arouca, num relvado muito castigado pelas fortes chuvadas que ocorreram na zona.

Em Arouca, onde o Porto ainda há pouco tinha perdido, o resultado final de 3-0 acaba por reflectir a diferença de oportunidades de golo entre as duas equipas.

No entanto o excesso de jogos e as pequenas lesões continuam a fazer mossa nos jogadores. Meia equipa esteve muito aquém do que pode e sabe. Quaresma, Trincão e Pedro Goncalves os piores. Mesmo Gyökeres, que marcou um, falhou mais dois ou três.

Na primeira parte, o lado direito naquele 3-4-3 assimétrico com Catamo mais avançado do que Matheus Reis na ala oposta, esteve completamente desastrado, ineficaz a atacar e permitindo ataques perigosos do Arouca. Num deles valeu Israel. O lado esquerdo esteve bem melhor: duma arrancada de Matheus Reis, seguida dum bom centro, veio o golo do sueco.

 

Na segunda parte a troca de Quaresma por Inácio mudando Diomande estabilizou a defesa. Defendendo melhor, o Sporting também atacou mais e melhor, as oportunidades foram sucedendo e sendo desaproveitadas até ao belo remate do Catamo sentenciar a partida.

Entretanto foi tempo de gerir: St. Juste, Bragança e Paulinho tiveram minutos, pena apenas que Coates se tenha ressentido de alguma coisa.

Melhor em campo? Hjulmand, depois Israel e não so pela grande defesa que fez.

E agora? Ir ganhar a Bérgamo, mas sem correr o risco de dar cabo da equipa para a recepção ao Boavista.

Arbitragem? Deixou jogar, não inventou, tudo bem.

SL

O dia seguinte

Muito complicada mesmo esta Atalanta, com um modelo de jogo baseado numa feroz marcação homem-a-homem muito pouco visto nos dias de hoje no futebol europeu, e menos ainda em Portugal, um plantel de  muitos cms e kgs, e extremamente prática no processo de ataque quando conquista a bola. E, já agora, com um belíssimo ponta de lança.

Mais complicada ainda para o Sporting quando três dias depois vamos a Arouca para um dos jogos mais determinantes da época, em que só a vitória interessa. Lá onde o Porto acabou de ser derrotado.

Supunha eu que iria a jogo o melhor onze para obter vantagem e gerir depois, mas Rúben Amorim fez o contrário e deixou no banco os indispensáveis para Arouca, os dois nórdicos, e também Nuno Santos. Eu vejo da bancada, ele sabe bem o que pode contar de cada um.

 

O problema é que o onze inicial do Sporting neste jogo da Liga Europa foi novidade completa, em particular, o guarda-redes suplente Israel, a linha defensiva Quaresma-Coates-Diomande e a linha média Morita-Koindredi, que me pareceu contra-natura com Morita adiantado relativamente a Koindredi quando esperaria o contrário. Assim toda a construção de jogo debaixo da feroz marcação dos italianos ficou comprometida por falta de articulação entre os jogadores.

A excepção foi mesmo o golo do Paulinho, fruto duma descida no terreno de Trincão que deixou perdido o seu marcador directo. Com essa marcação surgiam os erros de quem queria sair a jogar: a Atalanta logo aproveitava para criar grande perigo. Duas bolas nos ferros e um golo. O resultado ao intervalo era bem lisonjeiro para o Sporting.

Os defesas comprometidos por jogadas rápidas, os avançados a jogar quase sempre com o bafo nas costas.

Na segunda parte, com as entradas de St.Juste e os dois nórdicos, tudo melhorou. O Sporting conseguiu enfim equilibrar o jogo, mesmo com Quaresma a claudicar no seu lugar forçando a mudança de flanco. Com St.Juste, Esgaio e Catamo o Sporting ganhou o lado direito. Duas grandes oportunidades: por Coates, cabeçada ao poste, e Catamo ignorou Gyökeres desmarcado ao segundo poste.

 

Num jogo assim não consigo criticar ninguém. Todos estiveram em bom plano, os erros dum ou doutro foram mais provocados pelo adversário do que outra coisa qualquer.

Melhor em campo? Trincão, apesar de todas as vezes em que foi desarmado. Pelo que fez no lance do golo e pelo muito que correu para defender.

Quanto a Edwards, teve uma tarde ingrata. Raramente recebeu bolas para arrancar de frente para a defesa. Numa delas foi à linha de fundo e ofereceu um golo a alguém que não estava lá. Para receber a bola de costas para a baliza, tentar arranjar espaço para rodopiar e arrancar, não dá. Não vale a pena insistir.

Arbitragem? Impecável, como de costume nos confrontos europeus, demonstrando uma vez mais a mediocridade (com excepções) da arbitragem caseira por muito que a APAF e Duarte Gomes tentem vender a imagem contrária. 

 

E agora? Recuperar Inácio e Pedro Gonçalves, e ir a Atalanta fazer o que lá conseguimos alguns meses atrás. 

Mas antes há que ir ganhar a Arouca. Sem isso, toda a gestão que hoje foi feita ficará a carecer de sentido. A prioridade é e continua a ser a Liga.

Eu vou lá estar, como estive na época passada.

SL

O dia seguinte

Sem sofrimento não existem campeões. Quem pensa o contrário percebe mesmo pouco do futebol que se joga no estádio, se calhar com o entendimento moldado pela Tv ou Internet.

O sofrimento tende a aumentar exponencialmente em jogos inseridos em sequências bi-semanais de diferentes competições, com cartões e condições físicas para gerir, em que o essencial é ganhar com o mínimo de desgaste e consequências para os jogos seguintes.

Para este jogo com um Sp. Farense que nos tornou a vida bem difícil no jogo da 1.ª volta,  o Sporting vinha dum desgastante dérbi para a Taça de Portugal, tinha cinco jogadores à beira de exclusão para Arouca por cartões amarelos e disputará a eliminatória da Liga Europa com o Atalanta três dias depois. 

E ganhou por 3-2, sem amarelos a registar, dando palco a jogadores vindos de lesão como St. Juste, Trincão e Paulinho, e descansando jogadores como Coates, Morita e Hjulmand, e tendo de recorrer ao guarda-redes suplente, Israel.

Excelente!  Tudo o resto é acessório. 

 

Qual é o resto?

Uma primeira parte marcada pelo desperdício ou falta de sorte atacante, com dois golos, duas bolas nos ferros e outras que mereciam melhor sorte, tendo o adversário feito dois remates excelentes de fora da área. Um deu golo, o outro não entrou porque não calhou.

Uma segunda parte em que o Sp. Farense, duma boa jogada, sacou um livre perigoso, dum livre um canto em que a (improvisada) linha defensiva do Sporting cedeu e empatou. Logo a seguir uma ida à linha e golo de Pedro Gonçalves. Recuperada a vantagem, foi tempo de recompor a defesa e gerir o resultado. As entradas de Coates, Morita e Quaresma revelaram-se determinantes para segurar a vitória.

Melhor em campo nos 90 minutos? Daniel Bragança, um belo bolo e sempre em alta rotação, finalmente a correr para trás o que corre para a frente. Esgaio muito bem hoje também, melhor do que Nuno Santos do outro lado.

Arbitragem? Impecável. Um árbitro que começou muito mal na alta roda mas conseguiu dar a volta ao texto, transformou arrogância em assertividade, e valoriza o jogo deixando jogar sem faltas e faltinhas.

 

E agora? Para quarta-feira,  a gamebox já está carregada para o efeito.

E depois? Arouca, onde espero estar.

E os outros? Benfica perde em Alvalade e é goleado no Dragão. O Atalanta empatou com o Milão, perdeu 4-0 contra o Inter, e perdeu em casa com o Bologna. Isto é garantia de alguma coisa de bom? Não, mas mal não faz, como se diz algures no Brasil  "pimenta no cu do outro é refresco".

Rúben Amorim, na conferência de imprensa, veio dizer o seguinte: “Alguma ineficácia da nossa equipa, foram praticamente três ataques em que o Farense fez dois golos, estamos nessa fase. Fomos falhando golos com um bom ritmo e uma boa dinâmica, mas falhámos, outra vez, muitos golos. Na segunda parte controlámos mais sem bola, poderia falar na nossa definição quando ganhámos na bola rápido, faltou-nos o último passe. Mas os jogadores estão a dar tudo, alguns não têm mais para dar nesta sequência de jogos. Foi uma vitória justa." É mesmo difícil não concordar com ele... 

SL

O dia seguinte

No segundo jogo do ciclo infernal o Sporting venceu o Benfica por 2-1, para a Taça de Portugal, e o Atalanta perdeu por 0-4 com o Inter em Milão depois do empate com o Milan no fim de semana passado. Domingo temos o Sporting-Farense e o Porto-Benfica e o Atalanta-Bologna, depois o Sporting-Atalanta, enfim é muito cedo para cantarmos de galo e andarmos aos olés nas bancadas. Desta vez as claques muito mal a criarem um ambiente de bazófia que deu no que deu, um golo contra, outro logo a seguir, felizmente invalidado.

Uma primeira parte de domínio completo pelo Sporting, vulgarizando o Benfica, e onde o golo do Pedro Gonçalves de cabeça soube mesmo a pouco, muito por culpa da dupla Catamo-Edwards que falhava na definição tudo o que de muito bom criava.

Uma segunda parte onde o Sporting continuou no mesmo registo. Marcou o segundo golo e não teve a lucidez ou a capacidade de comando para congelar o jogo, antes deixou-o partir, desgastando-se sem necessidade, desperdiçando à frente e concedendo enfim oportunidades atrás. 

O Benfica pode não jogar um piço, mas tem jogadores de grande classe a quem não se pode dar abébias. Como o Di Maria. E foi ele que do nada tirou um centro de excelência que deu golo, e pouco depois uma incursão seguida de remate que deu outro, felizmente anulado. Porque se não tivesse sido, o Sporting ia passar mal. A quebra física da equipa, a começar pela dupla do meio-campo, era evidente.

Com Catamo a arrastar-se em campo entrou Esgaio, cheio de força mas a acumular disparates indignos dum jogador com o seu curriculum. 

Depois veio uma tripla substituição que me pôs os cabelos em pé. Realmente é preciso tê-los no sítio para a fazer aquilo contra o Benfica ou então sou eu que ainda estou traumatizado pelos últimos minutos na Luz, mas a verdade é que os jogadores que entraram ajudaram o Sporting a crescer no campo, e aquele remate do Nuno Santos merecia ter sido golo validado.

 

Melhor em campo? Hjulmand, evolução incrível do dinamarquês com Rúben Amorim.

Arbitragem? No essencial esteve muito bem. E o VAR ainda melhor. Deixou jogar, desvalorizou cargas, foi moderado nos cartões. Se não fosse o fora de jogo o penálti marcado a Edwards deveria ser revertido, a simulação foi por demais evidente na TV.

E agora?  Domingo em Alvalade para marcar cedo e passear o resto do tempo. Quem não gostar, paciência, reveja alguma goleada anterior na Sporting TV. 

E que o Porto ganhe no Dragão. Não joga um piço mas o Benfica também não, o treinador é um carroceiro agora armado em calimero, isso é verdade, mas Herr Schmidt já interiorizou o espírito lampião, sempre os maiores do mundo e arredores ganhando ou perdendo, quando perdem são os árbitros que não conseguem entender tal grandeza. E ganhando pelo menos os Super-Dragões não lhe assaltam a casa e o enchem de pancada como fizeram ao zelador do Villas-Boas. Não lhe quero tamanho mal assim.

SL

O dia seguinte

Muita coisa mesmo a correr mal ao Sporting em Vila do Conde. O resultado final até foi menos mau atendendo a tudo o que se passou em campo.

Desde logo o verdadeiro temporal de chuva e vento que acompanhou a partida. Condições que obviamente favoreceram a equipa da casa. Impossível treinar em Alcochete naquelas condições, que prejudicaram os "levezinhos" tecnicistas do plantel como Pedro Gonçalves, que não acertou um cruzamento, Catamo, Morita e Edwards que pouco renderam. 

Depois a arbitragem medíocre, um Narciso esfíngico, incapaz de controlar o jogo, que foi permitindo as marcações cerradas com agarrões constantes dos vilacondenses sem pela admoestação pública aos faltosos nem amostragem de amarelos. Só mesmo no final do jogo eles surgiram para limpar os dois erros grosseiros que cometeu, muito por culpa do VAR Nobre também. O primeiro golo do Rio Ave é precedido de agarrão claro ao Pedro Gonçalves e devia ter sido invalidado, Trincão é alvo duma entrada com o pé alto a varrer que o lesiona dentro da área para penálti, não assinalado. Admito, porque tive a mesma sensação, que julgou ver o Trincão armar o remate e acertar na bota do defensor, mas na câmara lateral é óbvio o movimento da bota com os pitons à vista em direcção ao pé do Trincão. Seja imprudente ou negligente, é um claro penálti de VAR.

Depois os erros também grosseiros de Nuno Santos e Adán. Não são os primeiros, e com erros assim não vamos a lado nenhum. Impossível.

 

De resto, o temporal inclemente, a atitude competitiva do Rio Ave sempre no risco máximo, e as incidências do jogo, que incluiram as lesões de Inácio e Trincão,  desmantelaram todo o modelo de jogo do Sporting, que não conseguiu controlar, nem gerir o ritmo, nem jogar bom futebol, limitou-se a correr atrás dos adversários e do prejuízo, e aí Diomande, Coates, Hjulmand e Gyokeres foram fundamentais. 

Ou seja, ficou mais uma vez evidente que o Sporting para ser competitivo numa época precisa duma base de jogadores altos e fortes. Ontem Paulinho fez muita falta no banco, e se calhar Nuno Santos e Catamo não deviam ter ido a jogo no início, dando lugar a Matheus Reis e Esgaio, muito mais adequados àquelas condições. Mas depois existe o tal ciclo infernal, e a gestão do plantel pensada para o ciclo, e não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.

 

Melhor em campo? Gyökeres, mouro de trabalho, um grande golo.

Arbitragem? Uma arbitragem marca APAF do tal 6.º melhor classificado da época passada, com o colega VAR a deixá-lo enterrar-se, se calhar compete com ele na classificação. Uma  dupla "à maneira", cumprimentos do Paulo Costa.

E agora? Seguir em frente, temos dérbi quinta-feira em Alvalade e vou lá estar, esperando que desta vez não exista uma seita qualquer a comprar bilhetes da central para os revender aos lampiões. Depois a próxima jornada da Liga vai definir muita coisa.

SL

O dia seguinte

Foi um jogo quase perfeito ontem em Alvalade contra o líder da Liga Suíça, com um onze inicial sem metade dos titulares, equilibrando cargas físicas e moralizando jogadores menos utilizados.

Não foi perfeito porque três dos melhores em campo falharam em momentos críticos, Gyökeres falhou o penálti, Diomande falhou o corte e Edwards falhou o encosto para golo e foi à dobra com o braço levantado. E assim, com mais dois ou três golos falhados por eles e por Bragança, se chegou ao resultado final: 1-1.

Na primeira parte o Sporting jogou muitíssimo bem, com a bola sempre a circular entre os jogadores com critério, todos a defender e todos a atacar, pormenores de excelência dum ou doutro, o Young Boys foi reduzido a um Tondela da 2.ª Liga.

Na segunda parte, já com Inácio a descansar, os suíços, sem nada para perder, foram para frente, aumentaram o ritmo com jogadores frescos vindos do banco e começaram enfim a criar problemas à defesa do Sporting. Mas com isso também deixaram espaço para contra-ataques e oportunidades de golo que o Sporting foi ingloriamente desperdiçando.

E se as entradas de Nuno Santos, Koindredi e Pedro Gonçalves fizeram sentido do ponto de vista do jogo, já as de Neto e Fresneda enfraqueceram o lado direito da defesa. Quaresma e Esgaio, particularmente o primeiro, estavam muito bem, a substituição naquela altura do ponto de vista do resultado seria a entrada de Morita e Catamo para  as saídas dos cansados Bragança e Esgaio.

Não foi esse o entendimento de Rúben Amorim. Percebo bem as razões, mas pusemo-nos a jeito para deixar fugir a vitória.

 

Melhor em campo? Diomande, mesmo com aquele corte às cegas a evitar o canto. Voltou um colosso, teríamos ali claramente o sucessor de Coates por muitos e bons anos, mas duvido que o consigamos segurar. Depois dele, todos os do onze inicial a nível muito alto. Koindredi teve dois ou três apontamentos de excelência, mas também alguns tiques de facilitismo que vai ter de mudar. Uma aposta que tem tudo para dar certo.

Arbitragem? De altíssimo nível, explicando muito bem aos jogadores e ao público através de gestos as suas decisões. Mais uma prova da falta de categoria dos "putativos" melhores árbitros portugueses, mais um exemplo para os mais novos para seguirem pelo caminho certo e não se tornarem Pinheiros ou Dias.

E agora? Atalanta, dia 5 de Março em Alvalade. Duas equipas que já se conhecem, dois grandes treinadores, vão ser dois jogos do "gato e do rato", o Sporting está bem melhor do que estava há uns meses, o Atalanta não sei.

SL

O dia seguinte

A única vez que fui ao estádio do Moreirense, nos arredores de Guimarães, nem o Sporting fez grande exibição, nem conseguiu os 3 pontos. Foi na maldita época do assalto a Alcochete. O Sporting de Jorge Jesus tinha começado em grande a época, eliminado o Steaua de Bucareste e conseguido o acesso à Champions, vinha de seis vitórias na Liga incluindo um 5-0 em Guimarães, uma vitória fora na Champions contra o Olympiakos, e na semana seguinte seguiam-se o Barcelona e o Porto em casa. Que terminariam com 0-1 e 0-0.

O Sporting esteve muito mal nesse jogo, com Alan Ruiz nas costas do Bas Dost e Gelson Martins desterrado na ponta direita. O Moreirense marca antes do intervalo, Alan Ruiz fica na cabina, Bruno Fernandes pouco mais tempo ficou no relvado e foi preciso um autogolo para sairmos de lá com o empate. Do que me recordo, as oportunidades no jogo todo foram menos que nos primeiros 15 minutos do jogo de hoje.

Foi mesmo em Moreira de Cónegos que começou a desgraça daquela época.

 

Mas neste jogo de hoje nada disso aconteceu. O Sporting fez talvez a melhor 1.ª parte da temporada, um verdadeiro rolo compressor feito de posicionamento, compromisso na pressão alta, capacidade de passe e de "pequenas sociedades" em zonas do campo, com dois ou três jogadores que combinavam muito bem em pequenos espaços. Lição muito bem estudada, realização perfeita. O 2-0 sabia a pouco. Adán viu o jogo.

Na 2.ª parte forçosamente o ritmo teria de baixar. A equipa passou a esperar mais pelo adversário para recuperar a bola e saltar no contra-ataque e o apitador Veríssimo começou a entrar em jogo marcando faltas em situações que os jogadores do Moreirense se atiravam para o chão a berrar como se tivessem partido uma perna ou algo pior. Mesmo assim, nem livres nem cantos conseguiram criaram algum perigo, exceptuando aquela cabeçada  num canto no último minuto dos descontos.

Entretanto Gyökeres foi dando muito trabalho à defesa do Moreirense e o Sporting foi desperdiçando várias oportunidades para chegar ao terceiro golo, em particular uma bola no poste de Pedro Gonçalves e outra de Trincão que o guarda-redes defendeu nem sabe como. Além de dois remates frontais para o parque de estacionamento, um do sueco e outro do dinamarquês.

A excelência do desempenho do Sporting até levou a que Rúben Amorim retardasse as substituições. Nem esgotou as cinco permitidas.

 

Pior em campo só pode ter sido o Adán, que não fez uma defesa digna desse nome. Apanhou bolas mais ou menos mortas. Brincando, claro.

Melhor mesmo, quanto a mim, foi Hjulmand. Ele e Morita fizeram um trabalho notável no meio-campo, não falhando passes, encontrando sempre colegas desmarcados, caindo em cima dos jogadores do adversário sem faltas desnecessárias. Do trinco lento e faltoso que chegou para este médio-centro dominador do jogo de hoje muito Hjulmand evoluiu sob as ordens de Amorim. Mas todos estiveram muitissimo bem.

Arbitragem? Critério que foi variando conforme os minutos de jogo, uma armadilha a que a equipa soube escapar.

E agora? Rodar a equipa para quinta-feira cumprir a obrigação de passar sem riscos desnecessários, e focar na deslocação a Vila do Conde com todos disponíveis.

Jogo a jogo vamos lá. "In Amorim we trust."

SL

O dia seguinte

Mesmo rodando a equipa e poupando o capitão Coates à deslocação à Suiça e ao piso sintético de Berna, o Sporting ganhou de forma categórica frente ao 1.º classificado da Liga local, e o 3-1 final só pecou por escasso face à bola no poste de Pedro Gonçalves e aos muitos lances de contra-ataque que mereciam melhor sorte.

Pensava eu que teria sido o melhor resultado fora de casa do Sporting contra uma equipa suíça nos últimos 50 anos, mas não. O melhor resultado foi com Paulo Bento em 2007/2008.

 

Nos últimos 50 anos houve 14 jogos com equipas suíças com 8V, 2E, 4D

73/74 -  Zurich: C 3-0, F 1-1  - Apurados c/Mário Lino, Yazalde, etc

81/82 – Neuchatel Chamax: C 0-1, F 0-1 – Eliminados c/ Malcolm Allison, M. Fernandes, Jordão, Oliveira, etc

91/92 -  Grassopher: F 2-1, C 1-3  - Eliminados c/Bobby Robson, Figo, Balakov, Cherbakov, Yordanov, etc.

07/08 – Basel: C 2-0, F 3-0 – Fase de Grupos Champions  c/ Paulo Bento, Liedson, Romagnoli, Veloso, Moutinho, etc.

08/09 – Basileia: C 2-0, F 1-0 – Fase de Grupos Champions c/ Paulo Bento, Liedson, Rochemback, Veloso, Moutinho, etc.

11/12 -  Zurich: F 2-0, C 1-0  - Fase de Grupos UEFA c/Domingos, Wolfswinkel, Elias, etc.

12/13 – Basileia: C 0-0, F 0-3 – Fase de Grupos UEFA c/ Sá Pinto, Rui Patrício, Elias, Adrien, etc

 

Este Sporting de Rúben Amorim joga muito. O modelo de jogo é o mesmo desde que ele entrou, e está mais que rotinado, mas com os dois escandinavos contratados no Verão veio uma nova dimensão física que permitiu outro nível competitivo.

Adán esteve muito bem e foi fundamental no período mais complicado do jogo com uma enorme defesa. O trio de defesas esteve magnífico, mas Hjulmand e Gyökeres constituíram com Inácio uma coluna vertebral fundamental para o controlo do jogo e a criação de espaços para os criativos Pedro Gonçalves e Edwards ensaboarem a cabeça aos adversários.

E com o 3-1 ainda houve tempo para a estreia de Koindredi e Nel na equipa do Sporting.

 

Melhor em campo: Gyökeres

Arbitragem: envergonha o Pinheiro e o Soares Dias.

E agora? Vamos mas é ao Moreirense, a prioridade é a Liga.

SL

O dia seguinte

Este Sporting-Braga mais uma demonstração cabal da enorme diferença que existe entre as duas equipas e os dois clubes, que só mesmo num dia muito estranho, ou pela arbitragem ou pela sorte, resulta num desaire para as nossas cores. Coisa que alguns papagaios que por aqui aparecem fazem por esquecer. Nestas duas épocas foram 3V 2E 1D, 18-4 em golos, as 3 vitórias foram por 5-0 "sem espinhas", os empates e derrotas foram o que sabemos. No ano passado o peso da Champions do nosso lado abriu-lhes a oportunidade do 3.º lugar. Este ano, com o peso do lado deles, já estão a perder de vista.

Se antes lá fomos buscar Amorim, Palhinha, Paulinho e Esgaio, e todos deram muito jeito, agora mesmo nem para suplentes serviriam. Enfim, com boa vontade o Djaló, para juntar a Trincão, Edwards e Catamo.

 

Uma primeira parte completamente dominada pelo Sporting, uma lição muito bem estudada, a equipa criava perigo pela direita, com Catamo a passar "de mota" por Borja, pela esquerda com Nuno Santos e Pedro Gonçalves, e por todo o lado onde o sueco se resolvesse desmarcar. Trincão era o "joker", tão depressa na esquerda como no centro do ataque confundindo as marcações da defesa do adversário. Na defesa, Quaresma em grande e Coates a voltar ao seu melhor, no meio-campo Hjulmand patrão, Morita na triste forma com que sempre volta da selecção. Nenhum remate enquadrado do Braga na 1.ª parte.

Na 2.ª parte o Braga subiu linhas, arriscou no ataque, Moutinho nem sempre marcado em cima pelo sueco foi determinante nessa subida, e começou a criar perigo. Falhou uma oportunidade, o Sporting marcou o terceiro golo e resolveu o encontro. Depois foi refrescar a equipa e aproveitar a desorientação do adversário para chegar à "manita". Mais uma.

 

Melhor em campo? Trincão, sempre a correr, atacando e defendendo, rematando e desarmando, muito menos agarrado à bola, muito mais procurando assistir colegas desmarcados. Mas Quaresma esteve enorme em tudo, e não só no golo marcado, aquele corte na 1.ª parte dum centro que poderia apanhar um adversário solto nas costas foi excepcional. Diomande está a voltar da CAN, mas há muitos jogos para jogar e lugar para todos.

Arbitragem? O árbitro é o mesmo daquela canalhice em Alvalade em que até expulsou o Diomande ou é o irmão gémeo? Levou alguma lavagem cerebral entretanto? Hoje até parecia um árbitro europeu.

E agora? Bom, agora que o Benfica, mesmo com mais uma expulsão do adversário (devem ter um acordo com a APAF e pagam ao vermelho), deixou 2 pontos em Guimarães, o que o Sporting tem de fazer é... ir ganhar ao Moreirense. E depois se verá.

SL

O dia seguinte

Bom jogo de futebol ontem em Leiria, onde o Sporting encontrou pela frente uma equipa bem organizada e com um atacante possante difícil de parar.

Com Pedro Gonçalves mais uma vez como vagabundo ofensivo, o Sporting praticamente atacava com uma linha de 6, ficando Hjulmand sozinho a tomar conta do meio-campo, e que bem o fez. E como evoluiu este dinamarquês vindo duma equipa italiana do meio da tabela, agora sob as ordens de Rúben Amorim. Um patrão no meio-campo.

Sempre jogando duma forma colectiva, tentando entrar na área adversária por tabelinhas ou slalons intencionais, com Edwards e Catamo a fazer dupla difícil de travar, o Sporting foi acumulando oportunidades, que por falta de sorte ou boa actuação do guarda-redes adversário não foram concretizadas. O primeiro golo surgiu duma grande cabeçada do Gyökeres "à Cristiano Ronaldo", dos melhores que marcou esta época.

Na 2.ª parte o U. Leiria entrou a correr e o Sporting demorou a voltar ao controlo da 1.ª parte. Finalmente veio o terceiro golo e o jogo praticamente terminou. Tempo para Morita reaquecer o motor e Neto fazer uma falta útil.

 

Melhor em campo? Hjulmand, depois Gyköeres como quase sempre.

Menções honrosas para Eduardo Quaresma e Franco Israel, boas exibições. Quaresma nem parece o mesmo: sereno, marca em cima, não falha um passe.

Arbitragem? Arrogante, a disparar cartões, a falhar no momento crítico, a bola na mão do jogador adversário, uma arbitragem ao nível do VAR do Sporting-FC Porto que perdoou dois golos à equipa portista. Nuno Santos safou-se do vermelho, havia contas a ajustar decorrentes do Sporting-Marítimo da época passada.

E agora? Braga no próximo domingo em Alvalade. Para mim, em termos de importância dos jogos da Liga, o segundo mais importante. Temos mesmo de ganhar.

SL

O dia seguinte

Era eu um puto que começava a frequentar as bancadas de Alvalade, na circunstância fazendo o caminho a pé desde a Estefânia e pedindo a um sócio mais bondoso que me deixasse entrar com ele (isto para os completos idiotas que passam por aqui a falar em Campo Grande Futebol Club e que nunca precisaram de passar por essas e outras coisas para ir ver o seu Sporting), quando em 17/02/1974 assisti aos 8-0 que o Sporting de Yazalde inflingiu ao Oriental "vinho tinto". Foram 5 golos dele, 1 do Nelson, e 2 do Baltasar, não vale a pena comparar com os actuais. Nessa mesma época tinha já ocorrido um 8-0 ao Montijo algum tempo antes.

Mas entre esse jogo com o Oriental e este com o Casa Pia não me recordo de nenhum outro para o campeonato que terminasse com 8 ou mais golos de diferença. Se calhar existiu, mas não me recordo, quem se recordar está à vontade para dizer. Recordo-me apenas do 8-1 no Jamor há quase 5 anos do Marcel Keizer contra o BSAD de Silas, onde por acaso também estive, mal sabendo eu que um ano depois seria treinador do Sporting. Mesmo que tenha ocorrido, assistimos ontem a um feito histórico do Sporting, que vai demorar muito tempo a repetir-se, se calhar eu e a grande maioria dos que lerem este texto não estaremos já no mundo dos vivos. Há que celebrar então.

Na base desta goleada esteve a decisão de Rúben Amorim (e dele não seria de esperar outra coisa) de apostar na equipa que jogando excelentemente tinha conseguido perder a Taça da Liga. Tirando o guarda-redes, o onze inicial foi exactamente o mesmo, a forma de jogar também, um 3-1-1-2-1 em que Pedro Gonçalves era o "joker" com liberdade total em campo, e depois era pressionar, recuperar e lançar Gyökeres em profundidade. Mas para que isso fosse possível, o adversário tinha de querer jogar e nisso o primeiro golo de Coates foi determinante.

Ao intervalo o então melhor em campo foi descansar o pé, veio um rotativo Bragança e o jogo continuou no mesmo registo: bola recuperada era bola lançada para o sueco, as substituições mantiveram o ritmo, os belos remates de Catamo e Trincão fizeram o resto.

Exibição de luxo para fazer esquecer a enorme injustiça que foi a derrota com o Sp. Braga, exibição de luxo para fazer lembrar que Amorim é o melhor treinador do Sporting desde há muitos, muitos anos e que não tem nada que sair nem ninguém (menos meia dúzia de burros com palas nas redes sociais) vai exigir isso se os títulos por alguma razão acabarem por não aparecer.

Melhor em campo? Gyökeres, a locomotiva sueca, mas depois Coates, Hjulmand e Pedro Gonçalves. Aliás todos excelentes, talvez só Edwards e Paulinho tenham tido uma noite mais negativa.

Arbitragem? Excelente, humilde, dialogante, sem complicar o fácil, a envergonhar o Pinheiro.

E agora? Ir ganhar a Famalicão, em 5 minutos os bilhetes voaram da plataforma de vendas e não sobrou nenhum para mim. O meu protesto. Ainda liguei para lá, mas a menina destruiu qualquer esperança. São os custos... da onda verde.

SL

O dia seguinte

Uma derrota muito difícil de engolir, esta em Leiria. Foram 65 minutos do melhor futebol da época do Sporting, de domínio total. Três bolas nos ferros e várias, nem sem bem quantas, a rasar os postes sem o guarda-redes adversário poder fazer seja o que for. Um lado esquerdo demolidor com Inácio, Nuno Santos, Pedro Gonçalves e Trincão.

Depois o Sp. Braga meteu um avançado fresco. Dum mau alívio de cabeça na direita, penso que por Coates, resultou um centro largo ao segundo poste, Esgaio mais uma vez fica a olhar e esse avançado marca... com o ombro. Mas se fosse com outra parte da anatomia era o mesmo, estava escrito que ia ser assim.

As alterações feitas logo a seguir por Rúben Amorim não ajudaram. Sem Coates os nervos dos mais novos e/ou menos experientes vieram ao de cima, a equipa abusou do jogo directo, tudo era feito à pressa e nada bem, e a partida foi correndo muito ao gosto do Sp.Braga. Até estivemos perto de sofrer um segundo golo, enorme defesa de Israel.

O Braga ganhou porque marcou um golo na primeira oportunidade e conseguiu não sofrer em muitas que teve o Sporting. Com esta sorte, e nem é preciso tanta nos jogos europeus que aí vêm, ainda vai ganhar a Liga Europa. Mas desconfio que no sábado volta ao normal.

 

O que correu pior ao Sporting e que terá de ser corrigido para o resto da época? Além de todo o azar ou falta de sorte, hoje tivemos:

- Uma equipa coxa do lado direito, ofensiva e defensivamente, sem articulação entre o trio Quaresma-Esgaio-Edwards e com Esgaio a comprometer.

- Uma equipa com overdose de criativos. Pedro Gonçalves, Trincão e Edwards no mesmo onze é demasiado, e quem sofre é o sueco, que nunca sabe o que vai sair dali. Nem eles. Que falta lhe faz o Paulinho.

- Uma equipa em estado de nervos quando se vê a perder e o patrão sai do jogo. Porque Coates é mesmo o patrão neste modelo de jogo do Sporting, é ele que acelera a saída ou temporiza e deixa a equipa subir no terreno, nenhum dos médios tem essas características, e Gonçalo Inácio não tem o mesmo "calo", não falando da questão "mercado de Inverno".

 

Melhor em campo? Pedro Gonçalves, sempre a procurar fazer bem e a estar no lugar certo. E ia fazendo muito bem um par de vezes.

Arbitragem? Impecável, nada a dizer.

E quando é o jogo com o Casa Pia? Segunda-feira ou quarta-feira? 

SL

O dia seguinte

O Sporting goleou mais uma vez em Vizela, 5-2 no final do encontro, três golos anulados por foras de jogo, dois penáltis claros por marcar sobre Coates e Edwards e um amarelo estupidamente mostrado a Hjulmand. Narciso e Rui Costa, em grande, merecem prémio apito APAF de lata dourada.

De qualquer forma os golos validados e por validar contam a história do jogo. Paulinho assiste para o 1º golo do Gyokeres, Trincão também tentou assistir o sueco mas a bola entrou directa, depois o mesmo Trincão assistiu para o golo de Paulinho, Pedro Gonçalves assistiu nos dois últimos golos, de Coates e Gyökeres. Pelo meio três golos invalidados por fora de jogo, dois a Paulinho, e um ao sueco, de poucos cms (tão claros como o do golo validado ao Vizela). Resumindo, o jogo foi resolvido pela linha avançada do Sporting, um rolo compressor no qual o Pedro Gonçalves se integrava a partir da esquerda, e o resultado final peca apenas por escasso.

Nota negativa apenas para mais um golo sofrido na sequência duma bola parada, mais uma vez do lado esquerdo da defesa. Penso que já são cinco esta época, e são mesmo demais. Este muito por culpa dos 2 últimos homens da linha, Quaresma e Esgaio, que focados no fora de jogo se esquecem de intervir. Coates fora de forma mas entende-se, e tem mesmo que jogar.

Melhor em campo? Mais uma vez Gyökeres, mas que diriam do Paulinho se falhasse um golo daqueles a 1m da linha de golo?

Arbitragem? Mais uma vergonha duma dupla de medíocres, árbitro e VAR.

E agora? Desfrutar da Taça da Liga, um triunfo sabia mesmo bem, mas o que importa é seguir ganhando no campeonato e o próximo jogo é com o Casa Pia em Alvalade.

SL

O dia seguinte

Um dia de inverno, um dia de chuva, um dia de ficar por casa no sofá em frente à TV. Após o 3-0 do voleibol em Guimarães veio a 1.ª parte da nossa selecção de andebol e depois foi passar para Chaves, onde o histórico do local (peixeirada do Bruno de Carvalho na cabine incluida), a chuva inclemente, o estado do relvado, o próprio onze escolhido por Rúben Amorim com Pedro Gonçalves no meio-campo, o Godinho "maria vai com o VAR", enfim, tudo fazia pensar no pior. Estavam os ingredientes alinhados para a caldeirada requentada por demais vista à moda dos lampiões e dos morcões.

Mas nada disso aconteceu. Amorim estudou bem o adversário, colocou as melhores peças no tabuleiro e esmagou. Superioridade total do Sporting na 1.ª parte num 3-3-4 muito adaptado às condições do terreno, com Pedro Gonçalves sempre mais um quarto avançado do que um quarto médio e um par de pontas de lança possantes que causavam mossa no adversário. Demorou muito a acontecer o primeiro golo, mas o 1-0 ao intervalo apenas pecava por defeito para o que tinha sido a superioridade do Sporting.

 

Na 2.ª parte Amorim resolveu tratar de muita coisa ao mesmo tempo, dar minutos a Coates, ter a equipa preparada para um futebol mais aéreo dado o estado cada vez pior do terreno, e tudo correu bem, recuperando a bola cá trás logo aconteciam situações perigosas para o adversário, e Trincão e Pedro Gonçalves ditaram o resultado.

Mais golos se foram perdendo muito por culpa do sueco extra-terrestre. Ainda houve tempo para o melhor em campo, Pedro Gonçalves (e quanto a mim o melhor jogador de futebol do Sporting, pelo menos claramente o melhor português, bem acima de alguns que integram a selecção), sair para volta de honra, e entrarem Bragança, Neto e Essugo... todos ajudaram a equipa a sair com registo limpo de Chaves.

Uma palavra para Eduardo Quaresma, cada vez mais focado e eficaz. Bela primeira parte, valor seguro no plantel do Sporting.

Coates a sofrer um pouco neste retorno, mas faz parte. Precisamos muito dele para o que aí vem.

 

E quem desbloqueou o jogo marcando o primeiro golo? Paulinho. Outro golo decisivo dum jogador que desde que entrou se mostrou importante para o Sporting, ao contrário de muitos pseudos pontas de lança que só deram despesa.

Amarelo a Gyökeres? O Godinho agora é o cão do dono Vítor Baía? Vai ter boa nota desta vez, depois de Faro?

E agora? Rumo a Vizela, contra tudo e contra todos, inclusive daquela ressabiada "turma do malhão" acantonada na tasca. 

SL

O dia seguinte

Um jogo para a Taça de Portugal a meio da semana neste complicado mês de Janeiro obriga a muito mais do que pôr o melhor onze em campo. Foi esse o exercício que Rúben Amorim fez, dando treino a alguns, protagonismo a outros e motivação a terceiros. Sempre numa lógica de alargar o plantel efectivo, aquele com que pode mesmo contar para o resto da temporada.

Com o onze que definiu para enfrentar o Tondela, o Sporting conseguiu uma bela primeira parte. Equipa com tracção à frente pela locomotiva sueca e com um Bragança sempre a pôr carvão na caldeira, conseguindo abafar um adversário que tentou jogar futebol. O 3-0 ao intervalo apenas pecava por escasso, mesmo considerando a grande defesa de Israel num lance que nasceu dum passe de Nuno Santos para o "pé cego" do estreante Pontelo.

E a mesma locomotiva logo inventou mais um golo no início da 2.ª parte. Com 4-0 aos 60 minutos o desfecho da eliminatória estava mais do que definido, altura em que ele e Inácio sairam. Aí o jogo terminou. Quem ficou no estádio, como eu, foi assistindo a duas equipas a falhar, por cansaço de alguns e desispiração de outros, e um árbitro ainda a falhar mais porque mais do que aquilo não sabe. Quem tenha saido aos 60 minutos não perdeu nada.

 

Melhor em campo? Gyökeres, mais uma vez, um exemplo para todos. Grande exibição de Bragança na 1.ª parte, realmente cresceu nesta temporada duma forma incrível, isto após uma época perdida por uma lesão grave. Se calhar Varandas e Amorim tinham mesmo razão.

Sobre Pontelo, parece o irmão mais novo de Feddal. Claro que não é um Diomande, precisa também de ganhar outra compleição física, mas também está muito acima de defesas centrais com a sua idade que tenham passado pela nossa equipa B nos últimos tempos. Nem vale a pena comparar com o Chico Lamba ou com o Muniz. Excelente contratação ainda mais pelo valor do passe, que como Fresneda (e como Tanlongo, e como Sotiris e como Matheus Nunes e como outros) vai precisar de tempo para se impor.

Sobre os mais novos, Essugo e Moreira, foi apenas mais uma oportunidade para os dois. Essugo aos poucos parece lá ir, de jogo para jogo acrescenta qualquer coisa, mas talvez um empréstimo a equipas da 1.ª ou 2.ª Liga onde pudessem jogar com continuidade fosse benéfico para ambos.

Quaresma já parece ter passado essa fase, agora é dar seguimento quando chamado a jogo.

 

E agora? Ir ganhar ao Chaves e depois ao Vizela.

Dois jogos fora contra equipas pequenas cruciais neste mês de Janeiro, em relvado que podem ser verdadeiros pântanos e com arbitragens encomendadas pelos que sabemos quem são.

SL

O dia seguinte

Rúben Amorim apostou num onze de elevado risco contra uma boa equipa da Liga que atravessava o melhor momento da época e ganhou completamente a aposta. Bragança e Quaresma tiveram o seu dia em que quase tudo correu bem, e assim nem se notou a falta de Morita e Diomande. Da ausência do Coates tratou e bem Inácio. E esteve de volta o "Beckenácio".

Depois mais uma vez houve um Gyökeres doutra galáxia. Não existe futebolista como ele a actuar em Portugal que combine físico com técnica e com inteligência: ele apoia, ele assiste, ele marca, ele faz isso tudo durante os 90 minutos e tal do jogo. Depois o árbitro apita para o final e ele cai redondo no terreno, deu tudo o que tinha.

O Sporting sem ponta de lança não é Sporting. Não vale a pena pensar em três baixinhos e falsos pontas de lança, isso não existe. Sporting é agora Gyökeres, como foram antes Bas Dost, Slimani, Liedson, Jardel, Acosta e muitos outros, muito em especial o "meu" Hector Yazalde, todos eles "abonos de família" da equipa em seu tempo. Com um ponta de lança como o sueco tudo é mais fácil para todos os outros. 

 

Primeira parte de domínio total do Sporting, com dois golos marcados em lances de sonho do sueco que puseram Edwards de frente para o golo e alguns outros desperdiçados. Segunda parte onde o golo de Nuno Santos apareceu cedo e logo aí a vitória ficou atribuída. 

A partir daí, com 3-0 no marcador e Trincão em vez de Bragança, o Estoril reagiu em força e o jogo partiu-se, às tantas mais parecia futsal, os ataques rápidos geravam contra-ataques rápidos, as oportunidade sucediam-se em ambas as balizas, umas bolas entravam outras esbarravam nos postes ou eram defendidas em cima da linha. O resultado final foi 5-1, podia ser ter sido 8-3 ou 10-4. Dois belos golos de Pedro Gonçalves e Trincão, ambos a precisar de serem felizes.

Nota negativa apenas para mais um golo sofrido dum canto do lado esquerdo defensivo, o quarto da época. Neste houve desvio de Paulinho para o lado contrário e para uma zona em que não existia ninguém do Sporting. Como na Luz não havia ninguém aquando do desvio de cabeça dum jogador adversário. Uma questão a rever. Um, dois, três e agora quatro: é de mais, alguma coisa está mal.

 

Melhor em campo? Gyökeres, obviamente. Mas logo depois Edwards pelos dois primeiros golos e depois os outros que entraram de início, todos estiveram mesmo muito bem.

Arbitragem? Excelente, dum árbitro que muito insultei no início quando o vi a "ganhar os galões" prejudicando alarvemente o Sporting mas que tem sabido eliminar os seus tiques autoritários e encontrar o seu caminho na linha da arbitragem da Champions e não da medíocre nacional dos Pinheiros, Manueis Oliveiras e muitos outros.

Afinal a ausência de Morita, Diomande e Catamo deixou de ser drama e tragédia? Afinal Quaresma, Bragança e Essugo contam? Sempre contaram, por isso mesmo é que lá estão. Por decisão e aposta de Rúben Amorim.

E agora? Quem ganha ao Estoril, ganha ao Tondela. Vamos tratar deles na próxima terça-feira. Depois se verá o resto.

SL

O dia seguinte

Jogo extremamente complicado em Portimão, contra uma equipa bem orientada por uma velha raposa, o Paulo Sérgio, forte fisicamente, que "montou o autocarro". Até sofrer o golo, 90% do jogo desenrolava-se em 30% do campo. E para onde ia Gyökeres iam dois ou três deles.

Até ao passe magistral de Pedro Gonçalves, já então a coxear devido a uma pisadela dum adversário, para o belo golo de Gyökeres a verdade é que o Sporting teve poucas oportunidades de marcar, muito devido a um flanco direito desarticulado e desinspirado mas também ao desaproveitamento completo dos muitos cantos de que dispôs.

Ao fim e ao cabo a equipa sentiu muito a falta do trio Coates, Inácio e Hjulmand nas duas áreas de rigor. Dos muitos cantos nada resultou, de dois livres laterais resultou o golo adversário. Neto viu amarelo e foi trocado ao intervalo. Ficou o Catamo a marcar... o Relvas. 

 

Com a saída de Pedro Gonçalves tudo se complicou. Aqui se calhar o Catamo devia ter saído também, para a equipa se compensar defensivamente com Esgaio e Bragança, até porque Diomande andava já a ser perseguido pelo medíocre apitador. Daquele lado, de Bragança-Catamo-Quaresma, veio o perigo que podia ter dado uma derrota se calhar mais merecida do que a de Guimarães. Valeu então o "santo" Adán.

E valeu também o grande cruzamento de Morita para o golo de calcanhar de Paulinho, com a sorte no ressalto que que lhe faltou nos dois ou três golos que falhou.

Por isso, para mim, melhor em campo: Adán. Depois Diomande e Morita no jogo, Pedro Gonçalves, Gyökeres e Paulinho nos golos.

 

Arbitragem? A mediocridade do costume do portuense, incapacidade de segurar o jogo pelo diálogo com os jogadores, sem critério disciplinar entendível, amarelos a granel, para o Sporting ao primeiro toque e ao adversário lá pela meia dúzia, falta mais que discutível de Diomande que está na origem do golo sofrido. Pelo menos não estragou o jogo com penáltis e expulsões. Dizem que foi dos melhores classificados na época passada, o que só prova o estado miserável da arbitragem em Portugal.

No tempo do Apito Dourado era pior? Pois era. E daí?

E agora como vai ser todo um mês sem o "samurai" e o "príncipe"? Vai ter que ser jogo a jogo, ainda nem chegámos ao fim da 1.ª volta. Treinador, temos o melhor da Liga.

Boas passagens e um óptimo 2024 para todos, com o Sporting Campeão!!! Vamos fazer por isso!

SL

O dia seguinte

Numa tarde bem fria e na véspera das mini-ferias de Natal, o Sporting não facilitou. Com um triângulo central Hjulmand-Bragança-Paulinho em evidência fez uma bela primeira parte, marcou dois, falhou outros tantos, sem que Israel tivesse feito uma defesa.

Na segunda parte, sem Pedro Gonçalves e com Edwards e Trincão a abusar no individualismo, o ritmo não foi o mesmo, foi tempo de dar minutos e moralizar Quaresma, Essugo e Moreira enquanto se iam desperdiçando golos em série.

E ainda de consentir um golo por falha grave de Matheus Reis. Que com certeza Rúben Amorim irá confrontar no balneário e, se ele abrir a boca, mandá-lo para a B. E berrar que, se a coisa continua assim, mete os juniores. É um líder, este Amorim.

Falando a sério, mais uma vez Esgaio e Trincão combinaram muito mal na direita, mais uma vez achei que Trincão rende bem mais na esquerda. Para onde foi a meio da segunda parte, em troca com Edwards. Mas, jogando bem ou mal, não pode é perder os golos que perdeu.

E foi assim. No fundo, um óptimo treino para preparar a difícil deslocação a Portimão.

Onde espero estar como estive hoje em Tondela, mas não com este frio.

Melhor em campo? Paulinho. Jogou e fez jogar.

Feliz Natal para todos e...

Saudações Leoninas 

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