Todos sabemos que tomates em castelhano são "huevos".
Di Maria pode ter ovos mas tem pouca pontaria, é-lhe mais fácil acertar com o punho direito no rosto de Pedro Gonçalves, que a onze metros de um buraco que tem 2,44 metros de altura e 7.32 metros de comprimento, colocar a bola lá dentro.
Foi a incompetência de Di Maria (e de António Silva) que colocou o Benfica fora da Europa.
Quase 20% dos treinadores do campeonato português votaram em Pepe como o melhor defesa durante o mês de Março.
Javi Garcia diz-nos que é uma espécie de Madre Teresa de Calcutá (a albanesa também se vestia de branco e azul). "Pepe é admirável e invejável" afirma Garcia.
Admiro-me com a boa imprensa que o lutador de capoeira brasileiro português tem, invejo-lhe a capacidade de inspirar Di Maria, foi Pepe o primeiro a esmurrar um jogador do Sporting e a ficar impune.
A choraminguice nortenha é tão grande, que chega a dizer que Pepe foi mal expulso em Alvalade, as imagens da selvajaria estão aí, Matheus Reis a esvair-se em sangue (O Rh -).
Parabéns a Pepe, o avançado do mês de Abril deve ser Di Maria.
Uma máxima que Artur Soares Dias faz por manter bem viva a cada jogo que vai assobiando por esses relvados.
Com olímpica desfaçatez, ASD ignorou descaradamente uma agressão de Di Maria, o fiteiro-mor da liga portuguesa de futebol profissional, a Pedro Gonçalves, quando o agraciou com um pero no nariz, digno de um pugilista sem classe e amor à nobre arte, tipo mordidela de orelha a la Myke Tayson, à falsa fé, como ser rasteiro que tem demonstrado ser, pelo menos dentro de campo.
Não lhe faltou ajuda do VAR, que pelo que nos apercebemos o terá chamado por entender ser lance para vermelho, pois só nesta situação o VAR pode intervir, se for caso de amostragem de cartão vermelho.
Tratou a coisa com uma "reprimenda", o que o fez enterrar-se ainda mais na semvergonhice que foi a sua péssima actuação no clássico de ontem.
Agora respondam-me, se conseguirem: Como estaríamos se Franco Israel não tem feito uma defesa do outro Mundo naquele remate do argentino e o Benfica tivesse ganho o jogo?
É por isto que no próximo Europeu não vai estar ninguém do apitadeiro ludopédio.
Leio no Record que Di Maria vai regressar ao Benfica e que vem beneficiar do programa de incentivo ao regresso de emigrantes. Diz o diário desportivo que outras estrelas que regressaram foram abrangidos também por este programa de incentivos fiscais e outros.
Segundo os dois documentos, o programa destina-se a convencer, através de benefícios fiscais e outros que podem consultar nos dois documentos indicados, os portugueses que em consequência da crise de 2008 e da posterior intervenção da troika, se viram obrigados a emigrar, por não conseguirem ter aqui no País, qualidade de vida decente.
Ora desde logo Di Maria não foi obrigado a ir embora por falta de condições de vida dignas, foi "vendido" quando auferia um salário em centenas de vezes superior ao comum dos trabalhadores portugueses e ele próprio foi auferir um ordenado ainda maior e terá até eventualmente recebido um prémio de assinatura, que é comum nestes casos. Nem é português, que é a quem se destina este programa, destina-se a emigrantes portugueses e descendentes, não a emigrantes que estavam em Portugal e tiveram que sair e mesmo assim como digo atrás, Di Maria não era um emigrante, como os desportistas não são emigrantes na verdadeira acessão do termo e sentido.
Dizem-me que também João Mário regressou ao abrigo do mesmo programa. Sendo português está na mesma situação do seu nóvel colega, não teve que fugir do País por motivos de subsistência. Ainda assim, não reune as condições necessárias, e que são, está lá no documento do IEFP:
"Os apoios previstos na presente medida destinam-se aos cidadãos que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Iniciem, ou tenham iniciado, atividade laboral em Portugal continental entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2023; b) Sejam emigrantes que tenham saído de Portugal até 31 de dezembro de 2015, ou sejam familiares destes mesmos emigrantes; c) Tenham a respetiva situação contributiva e tributária regularizadas, perante a segurança social e a autoridade tributária, respetivamente; d) Não se encontrem em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros que lhes tenham sido concedidos pelo IEFP, I.P. Este requisito não se aplica aos familiares de emigrantes."
Sublinhei o cumulativamente, para se perceber que quem se candidate aos apoios terá que observar todos estes requisitos, não apenas um ou dois, terão que ser os quatro. João Mário não saiu antes de 31 de Dezembro de 2015, saiu para o Inter na época 2016/2017.
Desconheço se é situação vivida no Sporting, mas a ser isto verdade espero que não.
A ser esta notícia verdade, há um completo desvirtuamento do espírito e do corpo da Portaria que concede apoios ao regresso de emigrantes. Mais uma xico-espertice e mais um baixar de calças dos governantes aos clubes de futebol.
Espero sinceramente que isto não seja verdade, estes atletas não foram emigrantes como os entendemos, não sairam com uma mão atrás e outra à frente e se for verdade é grave e atentativo de qualquer réstia de justiça que ainda possa existir neste pobre país.
O Argentina-Bélgica, disputado esta tarde em Brasília, pareceu sempre um jogo entre duas equipas pertencentes a campeonatos diferentes. Talvez por isso, nunca foi uma partida empolgante. Os argentinos, muito calculistas e em permanente gestão de esforço, voltaram a contar com Lionel Messi em boa forma. Em três ou quatro jogadas, o astro do Barcelona fez novamente a diferença. Na jogada de construção do golo solitário da vitória, por exemplo. Messi ganha a bola no meio-campo, rodopia três vezes sobre si mesmo baralhando por completo as marcações belgas, desfaz o nó com um passe bem medido para Di María e este coloca a bola na melhor posição para Higuaín marcar.
Iam decorridos apenas oito minutos. Foi quanto bastou para a Argentina tirar o pé do acelerador e gerir a vantagem. Magra, mas suficiente para atingir as meias-finais. Como diz o outro, quem quer espectáculo que vá à ópera. Aqui houve maturidade táctica, bom entendimento colectivo e pouco tempo efectivo de jogo: as interrupções foram sucessivas e fizeram-nos sentir saudades dos desafios da fase de grupos, emocionantes e com a melhor média de golos registada desde o Mundial de 1970.
Mesmo poupando esforço, os alvicelestes viram-se privados de Di María, por lesão: o madridista não voltará a jogar no Campeonato do Mundo. Péssima notícia para os apreciadores do genuíno talento futebolístico sem olhar a cores de clubes. Oportunidade para Enzo Pérez, que hoje finalmente saiu do banco para mostrar o que vale na selecção.
A Bélgica prometia muito mas ofereceu pouco. Foi bem batida pelos ex-campeões mundiais, que se limitaram a cumprir os mínimos e tardam em mostrar o seu melhor futebol neste Campeonato do Mundo. Acontecerá isso na meia-final de quarta-feira? O melhor é esperarmos. Sentados.
Argentina, 1 - Bélgica, 0
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