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És a nossa Fé!

O trauma do Natal

O tal que ia «arrasar» a concorrência e pôr a equipa a jogar «o triplo» foi de queixo ao chão: não resistiu ao trauma do Natal lá no pré-fabricado.

Devia falar muito menos e trabalhar muito melhor com o plantel milionário posto à sua disposição pelo amigo entretanto destituído. Mas com ele não há remédio: é mesmo assim. Campeão, só na bazófia.

Já o conhecemos bem de mais. E ficámos vacinados para sempre. 

Mourinhar

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"Se um clube me contratar

Pouco ou nada vai jogar

Eu no fim vou amuar

Vão ter de me indemnizar"

Há pessoas assim que se sabem vender bem, vai havendo quem compre.

Bruno Fernandes, o tal que Mourinho dizia que não tinha qualidade nem categoria para jogar na Liga Inglesa (Gedson Fernandes, sim, esse era um jogador fantástico) como bom português, deve estar pesaroso com o despedimento do compatriota, eu, também, estou triste.

Apesar da tristeza partilho com os leitores do blogue este acontecimento.

A Bola e o Jogo, terão ficado ainda mais desconsolados, nem sequer deram a notícia.

Na alegria e na tristeza

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O futebol é tramado.

Há um ano, por esta altura, Bruno Lage e Marcel Keizer eram os homens do momento.

Poucos meses mais tarde, promoviam uma inédita mas muito amena cavaqueira, em vésperas de novo derby.

Ora, se no final desse jogo, de muito má memória para as nossas hostes, poucos apostariam as fichas em como Keizer chegaria até ao Natal, já no caso de Lage, a aposta, seguramente, seria em sentido bastante inverso. E o começo do campeonato apenas veio reforçar cada uma dessas impressões. 

Bom, mas a verdade é que Lage, à imagem de Keizer, também não vai terminar o campeonato, saindo, igualmente, pela porta pequena.

Estes momentos, que também exemplificam a magia (negra?) do futebol, devem-nos levar a concluir que,  no que toca à bola, nada, mas mesmo nada, deve ser dado por garantido. 

A "chama imensa" por Jesus

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Bruno Lage, que alguns pândegos de fanática militância encarnada há uns meses proclamavam como «novo Mourinho», foi de queixo ao chão no Funchal: duas derrotas consecutivas no campeonato, em casa contra Santa Clara e fora contra o periclitante Marítimo, afastaram o antigo menino prodígio do comando técnico do SLB.

Aliás o malogrado treinador começou por ser afastado da conferência de imprensa posterior ao jogo, dando lugar ao presidente do clube, que com suprema hipocrisia fez de porta-voz do técnico, proclamando que este assalariado é que tomara a iniciativa de cessar funções. Assim, em vez de «Vieira demite Lage», como de facto aconteceu, o título noticioso passou a ser «Vieira aceita demissão de Lage». Não concebo forma mais cobarde de gerir um clube: eis o futebol a imitar o pior da política.

É caso para dizer que foi literalmente corrido a pontapé: negam-lhe, por esta via, o direito à indemnização a que tinha direito por contrato renovado apenas há sete meses e chegam ao ponto de lhe negarem até o direito à palavra. Mais uma página vergonhosa no futebol do Benfica, que acaba de correr com o segundo treinador em ano e meio: espero que mereça o repúdio da associação profissional do sector.

 

Jorge Jesus - garante a imprensa da especialidade - é o preferido do ainda presidente benfiquista, que lhe terá dito de Lisboa para o Rio de Janeiro: «Anda-te embora e depois falamos».

É conhecido o carinho que ambos dedicam um ao outro, ao ponto de Jesus, há cerca de um ano, ter chamado «meu presidente» a Vieira numa sessão pública. Para que ficasse devidamente registado.

Longínquos são já os tempos em que ele e a sua equipa técnica custaram 25 milhões de euros em três épocas no Sporting que se saldaram pela conquista de uma Taça da Liga - a mais cara do futebol português. Aliás ele nunca escondeu por que motivo trocou a Luz por Alvalade, em 2015: «Mudei, porque fui obrigado.»

 

E se ele acabar mesmo por regressar ao SLB? Devemos ter receio de enfrentá-lo como adversário? São questões que deixo à consideração dos leitores. Responda quem quiser.

Mais uma corrida, mais uma viagem

 

Seguramente descontente com os "reforços" entretanto desembarcados em Alvalade, Marcel Keizer - o primeiro treinador da era Varandas - sai pelo seu pé. Revelando alguma dignidade e um módico de lucidez: não esperou pelos lenços brancos.

Conta-quilómetros novamente a zero no Sporting, que persiste em ser notícia por maus motivos. Começa a ser lema e sina.

Venha o próximo. Os motores ainda estão a aquecer e a viagem promete ser longa.

 

P. S. - Leonel Pontes deve ser o quarto treinador da era Varandas, iniciada há menos de um ano. Após Peseiro, Fernandes e Keizer.

Ponto(s) da situação

Quando José Peseiro foi despedido, entre manifestações de intensa euforia de muitos sportinguistas, incluindo aqui no blogue, seguíamos dois pontos atrás do FC Porto no campeonato e estávamos só um abaixo do Benfica (cumprido já o difícil desafio na Luz). Apesar de termos acabado de perder jogadores nucleares e atravessado um dos Verões mais conturbados de que há memória.

Hoje, após nove jornadas sob o comando de Marcel Keizer, vemos os portistas a dez pontos de distância e temos o Benfica cima pontos acima. Apesar dos reforços entretanto chegados a Alvalade.

As coisas são o que são.

Sem jeito nenhum

O despedimento de Peseiro só faz sentido se nas 24 horas seguintes é apresentado um novo treinador. Aí sim, percebe-se que há uma linha definida. 

Infelizmente, não é o que está a acontecer. Volvidas 24 horas, não há treinador, os rumores não são propriamente lisonjeiros (desde "negas" de treinadores a falta de argumentos financeiros para convencer outros treinadores) e alguns dos nomes falados são de bradar aos céus (Karanka é um Van Basten ou Mihajlovic mas com sotaque castelhano). Mais, vamos fazer um jogo dificílimo aos Açores comandados por...Tiago Fernandes!!! Tão surreal como quando o Francisco Vital treinou o Sporting na Champions.

Se era para ser assim, mais valia estarem quietos. Daqui a 1 semana o campeonato volta a parar, seria então altura mais apropriada para fazer uma mudança no comando técnico. Agora, como foram feitas as coisas é que não teve jeito nenhum!

Alto risco

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Frederico Varandas, para o bem ou para o mal, arcará com as consequências desta decisão de alto risco: prescindir de José Peseiro após uma manifestação de desagrado das bancadas - aliás quase despidas - no final de uma partida da Taça da Liga, competição que pouco mais serve senão para rodar jogadores.


Sublinho que é de alto risco por estes motivos:

- Despede o treinador a quem tinha manifestado pública confiança há menos de dois meses;

- Assume esta opção quando o Sporting está a um ponto do Benfica e a dois pontos da liderança no campeonato, já depois de ter ido à Luz e a Braga, além de estar bem colocado para passar à fase seguinte na Liga Europa;

- Leva o Sporting aos Açores e a Londres, dentro de breves dias, sob o comando de um treinador interino;

- Fragiliza a sua autoridade ao parecer que cede à pressão daqueles que adoram acenar com lenços nas bancadas;

- Perde o pretexto que tinha até agora, perante as críticas mais ferozes que inevitavelmente lhe serão feitas (começaram logo ontem e estenderam-se durante horas, num canal de TV afecto a um clube rival), de estar condicionado por uma escolha de Sousa Cintra.

Enfim, como já aqui sublinhei, este será um teste decisivo à sua liderança.

Depende, em grande parte, do nome que vier a ser escolhido (sabendo-se que nunca será consensual) e do desempenho que esse técnico revelar até Janeiro, mês em que termina a primeira volta da Liga 2018/2019.

Seja quem for, será o terceiro treinador da temporada - após Peseiro e Tiago Fernandes (e já nem incluo o sérvio que Sousa Cintra despediu pouco depois de ter chegado).

Na pior época de sempre do Sporting, recordo-me bem, passaram quatro treinadores pela nossa equipa principal: Sá Pinto, Oceano, Vercauteren e Jesualdo.

Nunca mais quero uma época assim.

Chicotada a meio é que não, sff

Confesso que fico dividido perante a demissão de Peseiro. Jogamos pouco, sem brilho, tantas e tantas vezes, praticamos um futebol desgarrado, mas... Mas há um mas.

 

E esse mas, caros, é que até podemos não jogar nada mas há uns meses, lembro, passou-nos a frota da Luís Simões por cima. Camião atrás de camião a andar para a frente e para trás e nós no chão, bem alinhados com o rodado dos TIR. O clube ficou feito em cacos, a equipa de futebol totalmente destruída. Apesar disso, jogando mal, muitas vezes muito mal, estamos agora a dois pontos da liderança do capeonato e continuamos em prova nas restantes taças, nacionais e europeia. 

 

Se é inegável que o mau futebol que pomos em campo é da responsabilidade da equipa técnica, com José Peseiro à cabeça, estamos nas frentes todas e com todas as hipóteses de sucesso em aberto, e isso é também fruto da obra do agora ex-líder do balneário. 

 

Posto isto, espero que Frederico Varandas tenha já para apresentar um novo treinador da equipa principal de futebol do Sporting.

 

Será inadmissível um vazio de poder na equipa principal do nosso emblema durante muito tempo. Se esta decisão de Varandas foi só para responder a uns poucos lenços brancos acenados da bancada, então, tenho de claramente aqui dizer que essa foi a maior asneira do seu ainda curto mandato. Tão disparatada e incompetente que pode bem vir a contaminar negativamente a presidência até ao seu desfecho. 

#EleNão

Desaponta-me a campanha levada a cabo por alguns blogues leoninos, que tenho em boa conta, a querer/sugerir correr com José Peseiro, colocando toda a pressão em Frederico Varandas.

Não me surpreende - pois o treinador nunca caiu nas "graças" da generalidade dos adeptos e era uma questão de oportunidade até carregarem sobre ele tudo o que não lhe suportam - mas desaponta-me.

Como se o Presidente do Sporting não tivesse, neste momento, assuntos mais sérios por resolver, que tem (i.e. rescisões de Rui Patrício e Gelson).

Como se o Sporting tivesse os cofres cheios, que não tem.

Como se o mercado de treinadores tivesse, nesta altura, Leonardo Jardim, Paulo Fonseca ou outro mister da nossa predilecção disponíveis, que não estão.

Como se pela Europa fora, o Bayern, o Real Madrid ou o Manchester United tivessem já despedido os seus treinadores, que não despediram.

Haja juízo.

Se nenhum dos restantes 17 clubes da 1ª Liga despediu ainda o treinador, e já lá vão 7 jornadas, por que é que nós teríamos de ser originais? Logo quando as aspirações permanecem intactas.

Da minha parte, sobre a continuidade do treinador, fim de assunto. 

Que se lixe a Taça

Nesta triste história (mais uma), mais do que a confirmação do cemitério de treinadores, de que o Pedro faz aqui a recensão, impressiona o timing: praticamente na véspera do jogo que será o ensaio geral da final da Taça e quinze dias antes dessa mesma final. Mesmo que se queira mudar o treinador, não dava para esperar até depois do dia 31? Alguém mal intencionado diria: será mais difícil despedi-lo se ele ganhar e, com a instabilidade criada, aumenta a probabilidade de derrota e torna-se mais fácil despedi-lo. Só mesmo alguém mal intencionado pode pensar tal coisa. Por isso é que me parece que isto é tudo uma invenção. Uma conspiração lampiónico-andradístico-jornalística. Não é?

Um ano depois

 

Faz agora um ano, Godinho Lopes cometeu o seu maior erro enquanto presidente do Sporting: dispensou abruptamente Domingos Paciência do comando técnico da equipa, ao fim de escassos oito meses em funções, a pretexto de três jogos mal sucedidos e de uma irrisória manifestação de hostilidade ao treinador por parte de duas dezenas de imbecis no aeroporto de Lisboa. Ainda hoje estamos para conhecer os motivos do insólito despedimento do homem que Godinho Lopes tanto enalteceu no início do seu mandato prometendo que seria ele a conduzir o futebol profissional do Sporting no caminho de regresso aos troféus.

 

Na recente mega-entrevista ao Record, o ainda presidente leonino nada esclareceu sobre este controverso acto da sua gestão, refugiando-se em expressões vagas e até contraditórias. "As coisas comigo são claras. Todas as competições são importantes. Na análise que foi feita na altura, entendemos que o projecto previsto para o clube com Domingos Paciência não teria condições para continuar. Gosto de Domingos mas, na altura, entendi que era a melhor opção", declarou Godinho Lopes.

Ou seja, tudo menos claro. O ainda presidente, que tanto apregoa a necessidade de deixar cumprir os mandatos quando o visado é ele próprio, não deixou nenhum dos seus principais colaboradores para o futebol profissional cumprir qualquer mandato. Nem Domingos, nem Sá Pinto, nem Vercauteren, nem Luís Duque, nem Carlos Freitas. Suprema contradição num homem que é fértil nelas. Repare-se neste outro trecho da entrevista ao Record: "Considero que foi um erro ter contratado tantos treinadores. Isso não significa que eu não tomasse as mesmas decisões que tomei."

Alguém aí falou em incapacidade de liderança?

Se falou, está certo. Tal como referi aqui há um ano, "basta dezena e meia de energúmenos, gritando frases típicas de qualquer reles arruaceiro contra os jogadores e a equipa técnica no aeroporto de Lisboa, para fazer tremer a direcção, levando-a a afastar o treinador e tornar letra morta todos as garantias de continuidade proferidas nos últimos meses. Isto incentiva o pior dos populismos. Energúmenos deste género já levaram outras direcções a rescindir com Bobby Robson e José Mourinho, entre outros técnicos de indiscutível craveira. Se a moda pega, noutro dia qualquer os mesmos indivíduos voltarão a gritar impropérios com o objectivo de atrair as câmaras televisivas e fazer cair o presidente praticamente em directo nos telejornais. E talvez até tenham sucesso."

 

Releio estas linhas, escritas quando este blogue tinha mês e meio de existência, e confirmo: já era então possível detectar as raízes da degenerescência do mandato de Luís Godinho Lopes.

Pior que cometer erros é não reconhecer os erros cometidos. Com os dados hoje ao nosso dispor sabemos que o inexplicável e inexplicado despedimento de Domingos abriu caminho a um prolongado ciclo de pesadelo no Sporting. O pior de sempre.

Bastaria isto para esta data ser lembrada: as lições que encerra devem servir de vacina para prevenir outros males.

As pessoas e as instituições que não assumem os erros estão condenadas a repeti-los. Em doses maiores e suportando consequências ainda mais nefastas.

A culpa não é minha

Primeiro. Este despedimento é um erro desportivo. O Sporting alega ter despedido Domingos Paciência por incumprimento dos objectivos. Isto, quando a equipa está apurada para a final da Taça de Portugal, está na Liga Europa com excelentes hipóteses de passar mais uma eliminatória e mantém em aberto o apuramento para a Liga dos Campeões do próximo ano. A pergunta é: que objectivos falhou Domingos Paciência? Segundo. Este despedimento é um erro de gestão. Domingos Paciência foi contratado para mudar toda a equipa e toda a filosofia de jogo do Sporting. Desmantelou uma equipa derrotada para iniciar a construção de um novo ciclo. É evidente que neste curto período de tempo a equipa oscilou demasiado, mas nunca esteve em causa que houve claramente uma evolução. As crises fazem parte do processo de crescimento. Terceiro. Para não andarmos sempre a dizer o mesmo e a fazer o mesmo, desta vez, alguma coisa tem de mudar: ou Sá Pinto ganha a Taça de Portugal, garante a Liga dos Campeões e passa esta eliminatória da Liga Europa ou então Godinho Lopes tem de tirar as devidas ilações. Um eventual fracasso do treinador desta vez tem de implicar a queda dos órgãos sociais e a convocação de eleições antecipadas. Estou errado? A culpa não é minha.

O pior dos populismos

O sinal interno que se deu foi profundamente errado. Basta dezena e meia de energúmenos, gritando frases típicas de qualquer reles arruaceiro contra os jogadores e a equipa técnica no aeroporto de Lisboa, para fazer tremer a direcção, levando-a a afastar o treinador e tornar letra morta todos as garantias de continuidade proferidas nos últimos meses. Isto incentiva o pior dos populismos. Energúmenos deste género já levaram outras direcções a rescindir com Bobby Robson e José Mourinho, entre outros técnicos de indiscutível craveira. Se a moda pega, noutro dia qualquer os mesmos indivíduos voltarão a gritar impropérios com o objectivo de atrair as câmaras televisivas e fazer cair o presidente praticamente em directo nos telejornais. E talvez até tenham sucesso.

Na torre das Antas, ao princípio da tarde de hoje, alguém tinha bons motivos para sorrir. O mesmo que vai sorrindo há 30 anos, assegurando uma presença hegemónica no futebol português à custa dos erros lapidares dos clubes rivais.

{ Blogue fundado em 2012. }

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