Depois de amanhã, domingo, vamos eleger os deputados da próxima legislatura. Vale a pena apelar ao voto, que é não apenas um direito mas um dever dos cidadãos portugueses. Um direito que - convém não esquecer - custou muito a conquistar. E que em 2024 continua a ser negado a centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Motivo acrescido para o valorizarmos entre nós.
Este blogue não se ocupa de temas políticos. Mas, além da enunciação de princípios genéricos que faço no parágrafo anterior, parece-me interessante deixar aqui um desfile dos líderes dos partidos com representação parlamentar que se apresentam neste escrutínio. Apenas numa vertente: a sua filiação clubística.
Mera curiosidade minha, daí a pesquisa que fiz para o efeito. E que talvez interesse também aos nossos leitores nesta véspera do dia de reflexão. Os nomes seguem por ordem alfabética, o mais isento de todos os critérios.
Varandas: «Durante anos ouvi um discurso divisionista, discriminatório e xenófobo»
Como já escreveu o Filipe Moura, é um absurdo querer responsabilizar o Sporting pelas opiniões pessoais que qualquer comentador possa exprimir na Sporting TV. Em espaços de comentário, diferentes das rubricas noticiosas, essas opiniões só vinculam quem as exprime - nem os responsáveis editoriais da estação e muito menos a direcção do clube ou a administração da SAD. Não pode haver outra interpretação num país onde a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa estão protegidas pela Constituição da República.
Tentar vislumbrar relação de causa-efeito entre o que Carlos Xavier afirmou sobre Taremi e o Sporting é uma anomalia, possível num regime ditatorial (como o do Irão, onde vigora uma brutal tirania) mas totalmente fora de propósito num quadro democrático. Como se as opiniões tivessem tutela. Como se não houvesse distinções entre um profissional do futebol no activo ou um dirigente clubístico e um comentador televisivo no uso integral da sua liberdade de expressão - que é um direito mas também lhe impõe deveres de urbanidade e cidadania, no pleno respeito pelas normas legais.
O anúncio de um processo disciplinar ao Sporting, com menção ao artigo 113.º do Regulamento Disciplinar da Liga «relativo a processos discriminatórios», é uma entorse que até um jurista de vão de escada está habilitado a contestar com êxito. Numa competição desportiva sujeita às regras da equidade não pode valer de tudo invocando a despropósito leis e regulamentos que neste caso só beneficiam os rivais directos do nosso clube.
Se o FC Porto pretende superar o Sporting, que o vença em campo. Nunca à boleia de um regulamento que no limite pode condenar o nosso clube a disputar cinco jogos à porta fechada como punição pela opinião de um comentador.
Algo nunca visto no futebol português, tão fértil em aberrações.
Tudo isto dá razão ao que Mike Hume escrevia em 2015 a propósito das fortíssimas restrições à liberdade nas sociedades contemporâneas em geral e no desporto em particular. «A cruzada para domar o monstro do futebol e transformá-lo num gatinho que joga à bola tem ganhado força nas últimas épocas. (...) Como noutras vertentes da guerra contra a liberdade de expressão, as movimentações vão além da lei. Há também uma vaga de censura e reprovações informais em todo o futebol inglês, apoiada pela federação, pelos clubes, por grupos de interesse e até pelos adeptos.» Palavras deste jornalista britânico num livro excelente, que muito recomendo: Direito a Ofender (Tinta da China, 2016, tradução de Rita Almeida Simões).
Quem imagina não haver relação entre uma coisa e outra, está profundamente equivocado.
1. Sou favorável à introdução do princípio do voto à distância no Sporting. Refiro-me ao voto electrónico não-presencial, medida que democratiza o Clube e amplia largamente os direitos dos associados - sobretudo todos aqueles que residem fora da Grande Lisboa. Não apenas em nome da equidade e da representatividade, mas também como conceito básico do universo leonino: o Sporting presume-se, e bem, de Clube de expansão nacional, não acantonado num bairro alfacinha, devendo agir em consonância com este princípio.
Há que pôr fim, portanto, à anacrónica obrigação de voto presencial em Lisboa - com a exigência expressa de que o escrutínio seja auditado por uma entidade independente cuja idoneidade esteja acima de qualquer suspeita. Devemos incentivar as boas medidas e as boas práticas - seja qual for a equipa directiva que estiver ocasionalmente em funções - de olhos sempre no futuro. Os ciclos presidenciais passam, o Sporting permanece.
2. Sou favorável à introdução progressiva e faseada do princípio "um sócio, um voto", mediante compensações destinadas a premiar a antiguidade da filiação clubística, a par de outras que acautelem a inscrição em massa de falsos sócios para condicionar processos eleitorais. É inevitável caminharmos neste sentido, também em nome da transparência e do aprofundamento das boas práticas democráticas no Sporting.
3. Finalmente, urge introduzir a regra da maioria absoluta para a escolha do presidente do Conselho Directivo - considerado órgão social do Clube desde a mais recente (e muito controversa) alteração estatutária, aprovada em Fevereiro de 2018, e reverter o método de eleição do Conselho Fiscal e Disciplinar, que desde então resultou de lista fechada e monolítica. É fundamental reabrir este órgão a várias sensibilidades, eleitas pelo método de Hondt a partir de listas autónomas, e consagrar um segundo escrutínio para a presidência do Clube sempre que do primeiro não saia designado um novo titular com pelo menos 50,01% dos votos expressos. A estabilidade do Sporting assim o exige. E de instabilidade andamos todos fartos.
Alguns alardeiam o princípio "um sócio, um voto" como expressão máxima da democracia dentro dos clubes. Respeito, mas discordo desta tese. Desde logo porque uma agremiação desportiva não é um partido político, devendo premiar a longevidade e a dedicação de quem paga quotas durante décadas, além de acautelar-se contra a possível inscrição em massa de gente vinda sabe-se lá de onde, sem qualquer relação anterior com o clube, apenas com o objectivo de condicionar um resultado eleitoral.
Veja-se o que sucede com o FCP, que embora tenha esse princípio inscrito nos seus estatutos está muito longe de poder ser apontado como modelo democrático. Não apenas por ter como presidente alguém que já ultrapassou Salazar em longevidade no poder, tendo concorrido sem rivais em 12 das 15 eleições entretanto decorridas, mas também porque PdC recusa debater com quem se atreve a apresentar-se contra ele.
Acaba de suceder isso: confrontado pela primeira vez com duas listas adversárias para a Direcção, o decano do futebol português colocou-se num patamar acima dos concorrentes, não os reconhecendo como interlocutores. Os sócios foram votar sem ter havido confronto directo de ideias por recusa categórica do velho dirigente. «Não tive tempo», limitou-se a justificar quando lhe perguntaram por que motivo vetou qualquer debate.
Foi pena. Teria sido uma excelente oportunidade de ser confrontado com a catastrófica situação financeira da SAD portista, que acumulou prejuízos na ordem dos 52 milhões de euros no primeiro semestre desta época desportiva e viu o passivo ascender a quase 450 milhões, o que a coloca em falência técnica e no limiar da insolvência.
ADENDA - Como o Ricardo Roque já aqui assinalou, a "eleição mais participada de sempre" no FCP teve uma afluência muito inferior à última do Sporting. PdC acaba de ser reeleito com 5.377 votos, entre 8.480 votantes. Muito abaixo dos 8.717 votos recolhidos por Frederico Varandas em Setembro de 2018, numa eleição que mobilizou 22.510 sócios.
Carlos Vieira parece apostar na desmemória dos sportinguistas. Nas suas últimas intervenções públicas vem procurando fazer-nos crer que não teve responsabilidades institucionais no clube onde durante mais de cinco anos foi o número dois de Bruno de Carvalho.
Num texto de opinião publicado na passada sexta-feira no Record, Vieira preconiza um novo processo de alterações estatutárias como se fosse um recém-chegado. Eu também sou pela mudança, e já aqui dei um modesto contributo, tal como fizeram vários outros colegas do blogue, para alterações a introduzir na "constitução" leonina. Em defesa, por exemplo, da consagração do princípio um sócio/um voto, da limitação de mandatos acompanhada da redução dos ciclos eleitorais, do reforço dos mecanismos de idoneidade na apresentação de candidaturas, da ampliação das incompatibilidades, da introdução do voto electrónico remoto e da existência de uma segunda volta que permita eleger sempre um presidente com maioria absoluta dos votos expressos.
Isto só para lembrar as mais recentes, que até originaram uma série autónoma de postais.
Acontece que, ao contrário de nós, Carlos Vieira já ocupou funções de relevo no Sporting. Foi vice-presidente do Conselho Directivo e, nessa qualidade, subscreveu a ampla revisão estatutária de Fevereiro de 2018, aprovada em ambiente de psicodrama, com o então presidente a lançar um verdadeiro ultimato aos sócios: ou aprovavam aquelas alterações com uma percentagem esmagadora (mínimo de 75%) ou dar-se-ia a demissão em bloco dos órgãos sociais. Isto a meio de uma época desportiva, quando a nossa equipa de futebol profissional até ia na frente.
Esta alteração reforçou a posição do presidente, que passou a ser considerado um dos órgãos sociais do clube, pôs fim ao método de Hondt na eleição para o Conselho Fiscal e Disciplinar, que agora integra apenas os representantes da lista mais votada, e consumou a extinção do Conselho Leonino. Excepto este último ponto, relativamente pacífico, as alterações há dois anos introduzidas nos estatutos apontaram na direcção errada. Tal como as mudanças ocorridas em simultâneo no regulamento disciplinar do clube, que endureceram drasticamente as penalizações aos sócios - e à luz do qual, por ironia, o próprio Carlos Vieira e o antigo presidente já foram sancionados.
Aparece agora Vieira em defesa de «um processo de primárias que elegesse as duas listas mais votadas e posteriormente sufragadas pelos sócios», o que permitiria colmatar a inexistência de segunda volta nas eleições, e também de «um modelo que insira a limitação de mandatos para os cargos de presidentes dos três órgãos do clube».
São bons princípios, mas apetece perguntar-lhe por que motivo não os submeteu à consideração dos sócios quando dispôs de poder para tal.
Da mesma maneira que surge em defesa do «reforço do investimento na formação» quando integrou um elenco directivo marcado pelo desinvestimento nesta área - e que teve um ponto emblemático na extinção da equipa B, onde actuaram futuros internacionais, como Quaresma, João Mário, Bruma ou Eric Dier, e que chegou a contar com a prestação de um muito jovem Cristiano Ronaldo. Sem esquecer Palhinha, Esgaio, Podence, Gelson Martins, Domingos Duarte ou Matheus Pereira.
O ex-vice leonino aproveita enfim para enaltecer os «critérios democráticos que subjazem ao funcionamento dos clubes», sublinhando que esta «é uma riqueza que não pode ser colocada de parte, seja para facilitar assembleias gerais seja para retirar o poder democrático na gestão do futebol». Acho óptimo que hoje pense assim. Há dois anos, remava no rumo oposto. Ao integrar uma direcção que recusou uma assembleia geral destitutiva e nomeou "órgãos sociais" fictícios, à revelia dos estatutos.
Todos os contributos para o debate são bem-vindos. Mas quando vêm de alguém que já ocupou o poder no Sporting, temos sempre o direito de perguntar por que motivo não aplicou então o que defende agora.
Não se trata apenas de um direito: em certos casos, é mesmo um dever.
de democracia, é o que o clube precisa. Está é uma coisa simples, mas tão complexa: a mescla do voto universal com o primado da lei. Suavemente enlaçada pela razão, como tempero subjectivo.
Com estes inaceitáveis 7 "magníficos", mais o nazi a querer-se líder da claque, mais o doutor militarão ("a cadeia de comando é sagrada", ainda as remelas me tremem), e a gritaria holiganesca dos comentadores internéticos, um tipo pergunta-se ... sei lá o quê.
Num Estado de direito, indivíduos e instituições estão obrigadas a cumprir e respeitar a Lei. O conceito opõe-se ao poder absoluto e tirania de qualquer ordem. A assembleia-geral convocada por Jaime Marta Soares para dia 23 de Junho é perfeitamente legal, porque cumpre os estatutos ao ter sido solicitada mediante a recolha de assinaturas correspondente a 3500 votos. Sem prejuízo dos mesmos carecerem de verificação.
Estatutariamente o ainda presidente do Conselho Directivo não pode invocar prejuízo maior para o clube, para desrespeitar a vontade dos sócios e permanecer agarrado ao tacho. Já imaginaram um primeiro-ministro reagir perante a apresentação de moção de censura com o argumento que esta não poderia ser votada no parlamento, porque estaria a negociar com a U.E. o futuro do país? Isto seria um disparate e não existe, nem poderia existir em Democracia. Já imaginaram um primeiro-ministro agora decidir demitir toda a presidência da Assembleia da República e nomear uma comissão de gestão que lhe fosse mais favorável?
A tal comissão transitória que foi nomeada para servir de papagaio, perdão, correia de transmissão, das posições do podre conselho directivo ainda em funções, vale tanto quanto as acções de propaganda levadas a cabo a semana passada por quem já perdeu o rumo. Nesse contexto não lhes chamaria sequer assembleias-gerais, serão outra coisa qualquer, eu diria que são mera palhaçada.
Infelizmente é provável que os sócios sejam obrigados a recorrer aos Tribunais para repor a legalidade no clube, porque acredito que os membros que ainda resistem nem uma decisão judicial estejam dispostos a reconhecer e respeitar, já ameaçaram nesse sentido, porque se julgam iluminados com direito a permanecer contra a vontade dos sócios, na verdade o déspota louco e seus sequazes já perderam a razão…
Nestes dias de confusão, propícios à demagogia e à mentira, é preciso que se diga isto com total clareza: nenhum clube rival dá lições de abertura, transparência ou procedimento democrático ao Sporting.
Só nós apresentamos relatórios financeiros trimestrais, disponibilizando-os ao olhar atento de sócios e adeptos - ao ponto de os divulgarmos no próprio jornal do clube.
Só nós fazemos auditorias de gestão aos mandatos de sucessivas lideranças - incluindo uma auditoria ao primeiro mandato de Bruno de Carvalho, já aprovada em assembleia geral.
Não temos mandatos presidenciais tendencialmente vitalícios, como sucede no FC Porto, onde Pinto da Costa se vai perpetuando a caminho das quatro décadas consecutivas no poder.
Não temos estatutos que condicionem o aparecimento de candidaturas impondo-lhes uma idade mínima obrigatória superior à dos potenciais candidatos a Presidente da República, como sucede no Benfica de Vieira.
Repito: não temos lições a receber. Nem de uns nem de outros.
O tempo está quente e seco. Demasiado. As circunstâncias funestas dos últimos dias inibem-me de brincar e jogar com palavras relacionadas com fogo e incendiários. Por isso vou direto ao assunto. A par do grande orgulho no nosso novo pavilhão, com o reconhecimento e agradecimento à atual Direção do Sporting pelo seu empenho na realização desta obra, não posso deixar de exprimir certa inquietude por alguns tiques cesaristas, implícitos e explícitos, no discurso e na pose de pessoas com responsabilidades na nossa instituição. Foi assim na inauguração do Pavilhão João Rocha e, por ecos que chegam através da imprensa, também na assembleia geral. A definição de inimigos internos não me parece compatível com a ideia de clube dos sócios, pois todos os inscritos e com quotas em dia, são iguais em direitos e deveres. O Sporting nasceu em 1906, tem história e herança, não renasce a cada direção eleita. A nossa sociedade é democrática e plural, e a liberdade é um bem inestimável, pelo que não pode, na esfera pessoal de cada sócio, haver ditames sobre escolhas assentes nos gostos, nas amizades, com quem se priva ao almoço, etc, etc. Julgo que nada disto está abrangido ou sob alçada dos estatutos do Sporting. Linchamentos e "fogueira", assim como apagar da fotografia, são práticas que a história já condenou. A liberdade individual não pode ser "criminalizada" ou sujeita a contraordenações, pelo que a palavra expulsão não deve constar do nosso léxico relativamente aos comportamentos referidos. É elementar, como asserção.
Todos somos poucos para engrandecer o nosso clube. Os próximos tempos vão ser exigentes pois a nossa imensa massa adepta vive um estado de ansiedade relativamente a ver o Sporting campeão. Urge, sobretudo quando vemos que as vitórias e os títulos são uma realidade na nossa dimensão eclética. E até no futebol, onde o Sporting ganhou quase tudo o que havia para ganhar, incluindo no feminino. Falta a cereja no topo do bolo, a liga principal. E é para isso que temos todos de trabalhar: atletas, treinadores, dirigentes, sócios e simpatizantes. E é agora no estio, sem estiolar, que se prepara as próximas estações. Com esforço, com dedicação, com devoção.
É uma verdade "La Palissiana" que o Sporting é dos sócios, e tem de sê-lo sempre. Por isso mesmo os eleitos têm de exercer o poder, que temporariamente lhes é conferido por todos os sócios, os que votaram e os que não votaram neles, legitimando-se permanentemente em comportamentos e decisões que respeitem esse mesmo mandato. O mesmo é dizer que têm deveres especiais de unir e não dividir, de cumprirem com o que prometeram, em suma obterem resultados. No respeito dos princípios e valores inscritos no nosso ADN, sem cedência a discurso fácil. Os resultados são a melhor sustentação para o reconhecimento e avaliação de um mandato. É o que espero desta Direção, que é a minha Direção, e deste Presidente, que é o meu Presidente. Sem esquecer que todas as Direções e Presidentes são efémeros e perene só mesmo a instituição. O que importa verdadeiramente é o Sporting Clube de Portugal. Eterno!
Para começo de conversa quero aqui dizer que detesto uma parte dos adeptos do Vitória de Guimarães, nomedamente aqueles que batem (e esfaqueiam) em tudo que é verde e mexe.
Posto o intróito, quero afirmar aqui o meu sentimento de pessoa livre, que vive num país livre e onde a democracia é o regime que escolhemos (quase) todos, logo abomino a posição oficial do Vitória de impedir festejos por parte dos adeptos do Benfica, caso este se sagre campeão no jogo de Domingo.
Eu sei que a tentação seria trazer aqui à colacção a atitude abjecta do mesmo Benfica no final do jogo com o FCPorto, quando ligou o sistema de rega enquanto os jogadores portistas celebravam a conquista do título, mas uma atitude não justifica a outra, uma má acção nunca pode justificar outra má acção! Logo, a atitude dos dirigentes do Vitória, reprovável em todos os sentidos, tem que ser denunciada à exaustão e alvo de sanções, não só a nível desportivo, mas também no campo cível, porque incita, claramente, à violência que é como tudo isto irá acabar! Quem é o badameco do presidente da AG do Vitória de Guimarães e a sua direcção, para impedirem quem quer que seja de se manifestar/regozijar com a conquista de um troféu? Guimarães não é um feudo do Vitória, é parte integrante do território de Portugal e não há, que se saiba, nem deverá haver, está claro, algum regime de excepção neste país! Em absurdo, os benfiquistas de Guimarães, que os deve haver, terão que ir festejar a Braga?
Achemos ou não justa a conquista do título, aqui o que está em causa é algo que tem a ver com Direitos, Liberdades e Garantias, coisa de "somenos" consignada na Constituição da República Portuguesa.
Posto isto, espero sinceramente que as pessoas, todas, se portem à altura e não respondam à provocação da direcção do Vitória, porque a cidade, a região e o país não merecem gente desta!
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