Trocos
Não faço a mínima ideia de quem é adepto o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas Frederico Varandas que se ponha a fancos, que pela fervorosidade sportinguista da intervenção que proferiu na cerimónia a que presidiu nos Paços do Concelho, Carlos Moedas estará garantido como candidato à presidência do Sporting, se ou quando acabar o seu mandato na Câmara da capital do país (modo irónico ligado). Carlos Moedas teve uma intervenção notável (de sportinguismo, direi eu) onde enalteceu o óbvio, o que nos tempos que correm é coisa rara, tal como a entrega dos jogadores e equipa técnica, a competência da direcção, a homenagem aos Paulinhos, a Neto, Coates, Adán e Amorim, o convite a dois ex-presidentes da Câmara e do Sporting, Santana Lopes e Carmona Rodrigues, enfim, um discurso inflamado e inteiramente justo para com aqueles que convidou para homenagear.
Interveio também o presidente Frederico Varandas, num discurso assertivo, conciso, calmo, incisivo, puxando a brasa à sua sardinha naturalmente, mas ninguém lhe leva a mal por isso. Gostei do teor da intervenção. Gostei do protagonismo deixado aos verdadeiros obreiros da vitória. Varandas a marcar pontos positivos. Muito bem.
Mas meus senhores, tudo isto foram trocos (Moedas) comparado com os momentos ptotagonizados pela nova Mizé Valério. Cuca Roseta, de verde vestida, personificando todas as lindas leoas do nosso imenso plantel, entoou o hino do Sporting no início da cerimónia e no final, em apoteose com os sócios e adeptos que encheram a Praça do Município, cantou o Mundo Verde e Branco de forma sublime.
Posto isto, tenho dois pedidos a fazer:
1 - Que na próxima segunda-feira seja Cuca novamente a encantar;
2 - O João Botas que me perdoe, mas que na próxima época seja esta linda cantora a speaker do estádio! :)