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Pés bem assentes na terra, saber distinguir uma mão que não era mão, de Diomande, com o City, de um azar de Quenda e de Debast com o Braga.
Ter a preocupação de sublinhar as falhas dos outros mas, principalmente, ter a sabedoria de reconhecer as nossas.
Jogo a jogo, todos juntos.
O Leão, o nosso Leão não é branco nem negro, é verde, cor de esperança.
Adenda: Explicação técnica de Duarte Gomes sobre o primeiro golo do Braga
Camuflagem.
Ser vermelho e fingir-se verde.
Jogar para empatar e fingir-se surpreendido com o empate.
Enfim.
Há cervejas que vão mudando com as circunstâncias.
Há outras que já foram Leão (já escrevi sobre este tema) e hoje são Super.
Perfeitamente descabida é a mais recente polémica armada à volta da proibição por parte do Sporting do uso do vermelho pelos seus atletas, pois como é fácil entender, trata-se de uma norma que vem estabelecer o mais elementar bom gosto na estética leonina. Sobre a junção do encarnado ao verde dizia Fernando Pessoa*: “(...)ser contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português – o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se (...)”.
* “Da República” Editora Ática, Lisboa, 1978
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