Viva o Maracanazo!
Por todas as razões da bola. E mais uma aqueloutra, claro!
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Por todas as razões da bola. E mais uma aqueloutra, claro!
Final da Copa América, hoje no estádio Jornalista Mário Filho.
Foi uma vergonha, a arbitragem do Argentina-Brasil, jogo da meia-final da Copa América. O árbitro (do Equador) e o vídeo-árbitro (do Uruguai) tudo fizeram para desequilibrar o campo a favor da selecção canarinha, que disputará a final este domingo, frente ao Peru - que derrotou o Chile por 3-0.
Na partida disputada em Belo Horizonte, o Brasil venceu por 2-0. Acontece que os dois golos brasileiros foram precedidos de faltas (uma das quais na grande área defensiva da canarinha) a que o homem do apito e o seu comparsa dos monitores televisivos fizeram vista grossa. Dani Alves distribuiu sarrafada como quis e quando quis sem ter visto o cartão vermelho que fez por merecer. E na recta final da partida registou-se um derrube claríssimo de Otamendi dentro da grande área brasileira, por Arthur - outra falta que ficou impune.
Não escrevo estas linhas por torcer pela Argentina, longe disso, apesar de o nosso Acuña ser titular do onze alviceleste. Quando Portugal não joga, sinto-me sempre "brasileiro". Assinalo o que ocorreu no Mineirão como nova advertência contra aqueles que insistem em ter árbitros estrangeiros a apitar jogos nacionais.
Por mim, nem pensar em tal coisa.
Foto: David Fernández/EFE
Não sei se você viram. Eu dei-me ao incómodo de ficar acordado madrugada adiante para assistir à final da Copa América, disputada entre a Argentina e o Chile, apitada por um ridículo árbitro brasileiro que fez tudo para ser protagonista do encontro. Um jogo vibrante, de luta acesa, com as duas equipas a querer ganhá-lo - tanto que dois jogadores foram expulsos, um de cada lado (o argentino foi o nosso bem conhecido Rojo, galardoado com o cartão vermelho aos 41').
Apesar da intensidade e da velocidade, o nulo manteve-se no tempo regulamentar, forçando o prolongamento. Aqui uma defesa do outro mundo do guardião Claudio Bravo - uma das melhores que já vi até hoje em muitos anos como espectador de futebol - voando aos 99' para desviar um cabeceamento de Aguero manteve intactas as aspirações do Chile, com Arturo Vidal, Eduardo Vargas e Alexis Sánchez igualmente em grande nível.
Minuto 99: Bravo salva o Chile
Vieram então os penáltis. Vidal, primeiro chamado a converter, atira com insuficiente pontaria, permitindo a defesa de Romero. Segue-se Messi, com toda a Argentina suspensa do seu pé esquerdo. E o que sucedeu então? O astro do Barcelona dispara... por cima da baliza. Na hora da verdade, falhou.
O Chile conquistou assim com mérito o seu segundo troféu consecutivo. O mesmo troféu que escapa desde 1993 à selecção argentina, campeã desde então das finais perdidas. Já lá vão sete: quatro vezes na Copa América (2004, 2007, 2015, 2016), duas na Taça das Confederações (1995 e 2005) e uma no Campeonato do Mundo (2014).
Há quem lhe chame maldição. O facto é que Messi, o incomparável Messi, o "melhor do mundo" na opinião de muitos portugueses, falhou. E apressou-se a declarar que não voltará a vestir a camisola da equipa argentina: "A selecção acabou para mim."
Mero amuo momentâneo ou promessa para cumprir? O tempo dirá.
Enquanto a questão não se esclarece, aqui ficam os merecidos parabéns ao Chile. E fica também esta final como registo para todos os nossos compatriotas - e são demasiados, na minha perspectiva - que adoram menosprezar Cristiano Ronaldo, empolando cada pequeno falhanço do melhor jogador português de sempre enquanto se derramam em elogios a Messi, como se 'La Pulga' fosse infalível.
Mas não é.
O Brasil goleou o Haiti por 7-1. Jogo fácil para os seus avançados. Coutinho (3), Renato Augusto (2), Gabriel Barbosa e Lucas Lima marcaram para o Escrete.
Como mandam as regras da boa urbanidade, programas para adultos devem ser transmitidos em televisão madrugada dentro.
Esta madrugada a TVI24 transmitiu um programa desse teor, por volta das três da manhã: O jogo de futebol entre o Brasil e o Equador.
Desde início, que dei por um pequeno corrimento espeitando pelos orifícios das colunas de som da tv, coisa que se foi agravando ao longo do jogo, chegando a ponto de me encharcar o móvel do aparelho e os mosaicos do chão da sala. Não fora a minha malfadada anosmia e teria certamente caído redondo no sofá, que aquela quantidade de corrimento e baba certamente não traria odor que se cheirasse.
A coisa durou até aos sessenta e um minutos e alguns segundos, altura em que o rapaz foi substituido.
Pelo empolgamento dos dois outros rapazes, os dos comentários, que me obrigaram a usar por volta das cinco da manhã o balde e a esfregona, eu diria que o climax terá sido por essa altura, na chamada hora do fellatio.
Decidi assistir ao Brasil-Colômbia, às duas horas da manhã. O meu patrão é um tipo simpático e oferece-me este dia em que sou pequenino, de modo que o tempo hoje corre mais devagar. E devagar andou também a selecção do Brasil, que me fez lembrar aquela equipa que levou sete da Alemanha.
Duas notas apenas deste jogo emotivo, mas sem qualidade alguma, numa ausência de táctica confrangedora, tipo "tudo ao molho e fé em deus": a ausência de Jackson, incompreensível, e a ausência de Neymar Jr, que esteve apenas de corpo presente, mas o que de relevante acabou por fazer foram apenas duas ou três agressões (uma valeu-lhe o vermelho já depois do final do jogo) e mais meia dúzia de outras tentadas.
Fraquinho, muito fraquinho! Até me fez lembrar um tipo que é sempre muito criticado e que no sábado passado resolveu, com três "gols" na baliza da Arménia...
O jogo, à boa maneira sul-americana, acabou com uns afagos entre os intervenientes, nada de anormal.
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