A cara deles
Conceição afinal vai estar no banco na Luz, Amorim poderá estar no banco em Vila do Conde.
Os bandalhos do Conselho de Disciplina já se demitiram? Se não, é curioso saber com que cara andam na rua, como conseguem enfrentar os filhos.
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Conceição afinal vai estar no banco na Luz, Amorim poderá estar no banco em Vila do Conde.
Os bandalhos do Conselho de Disciplina já se demitiram? Se não, é curioso saber com que cara andam na rua, como conseguem enfrentar os filhos.
Era uma vez um homem que começou a ser sovado por outro sem ter feito nada para isso. "Porque me bates!?" Pergunta o supliciado, "porque posso" responde o algoz.
Assim o descaramento e a torpeza do colégio de pulhas que é o conselhos e disciplina.
E afinal não são apenas e só os que vestiam de preto.
Esta até me faz lembrar um ex-presidente da lampionagem que esteve dois segundos em liberdade, num daqueles imbróglios em que foi caçado. Rúben Amorin ainda tinha a cadeira da bancada quente depois do último castigo e já foi novamente relegado para a bancada, estando impedido de se sentar no seu local de trabalho no jogo em Vila do Conde, amanhã.
A coisa, terrível, deu-se a 17 de Outubro no jogo em casa com o Porto. Amorim foi expulso e disse que do outro banco alguém que se portou da mesma forma deveria ter sido expulso também. Falou em dualidade de critérios.
A coisa foi tão grave que demorou seis meses a ser analisada, talvez ao microscópio.
Curiosamente o caso gravíssimo da violação da dignidade do trio arbitral, teve uma instrutora que até pediu o arquivamento da coisa, de tão disparatada que era.
Ora estes, os do Conselho de Disciplina(?), entenderam espetar-lhe, a Amorim, com mais seis dias de castigo. Toma, que é para aprenderes!
É à descarada, é o vale tudo, é a filha-da-putice no seu elevado explendor.
Mas se pensam que nos vergam, seus merdas, enganem-se, vêm ainda dar-nos mais força!
O senhor Miguel Cardoso, treinador do Rio Ave, recebeu um jogo de suspensão por fazer estes lindos gestos no recente embate com o Boavista, dirigido ao banco da equipa axadrezada e ao seu colega Jesualdo Ferreira em particular.
O país inteiro viu a requintada linguagem gestual do referido técnico, que cultiva o pirete em dose dupla como afirmação de personalidade.
O que faz o Conselho de Disciplina? Aplica-lhe oito dias de suspensão, punição fofinha: Cardoso ficará um joguinho sem se sentar no banco.
No mesmo dia, o mesmíssimo órgão decide punir o treinador do Sporting com 15 dias de suspensão, impedindo-o de orientar a equipa nos próximos três desafios - contra Farense, B-SAD e Braga - em fase crucial do campeonato. O dobro do tempo de castigo aplicado a Cardoso e o triplo dos jogos na comparação com o mesmo técnico.
Qual foi o pecado de Rúben Amorim? Ter dito dois palavrões, dos mais usuais em estádios de futebol, o que parece ter ferido os delicados tímpanos do quarto árbitro no final do Sporting-Famalicão.
Toma e embrulha, Rúben: esta é a "disciplina" do futebol que temos.
Entretanto, o treinador do FC Porto, principal rival do Sporting na corrida ao título 2020/2021, continua sem ser punido apesar das cenas vergonhosas que protagonizou na partida contra o Portimonense, em que injuriou e ameaçou Paulo Sérgio, seu colega de profissão, e esteve a um curto passo de se envolver em confrontos físicos com ele, acabando impedido por jogadores da sua própria equipa.
Isto aconteceu a 20 de Março. Sonolento, o Conselho de Disciplina ainda nada deliberou sobre isto, ocorrido há quase um mês: Sérgio Conceição permanece impune, aguardando o desfecho dum processo disciplinar sem prazo à vista. Enquanto a coisa faz que anda mas não anda, solicitaram-lhe que se dignasse pagar uma "multa" de... 2.040 euros.
Dois pesos, duas medidas, "justiça desportiva" mais vergonhosa que nunca. Apetece brindá-la com um monumental pirete e mandá-la para onde Rúben Amorim mandou o outro. Com bilhete sem retorno.
A deputada Cláudia Santos já se terá demitido da presidência do Conselho de Disciplina da FPF após ter sido derrotada em toda a linha pelo gabinete jurídico do Sporting no "caso" Palhinha, conforme veredicto do Tribunal Arbitral do Desporto?
Trump gabava-se que poderia dar um tiro em alguem na 5a Avenida em plena luz do dia e safar-se. Está perfeitamente apto a integrar o Conselho de Disciplina da FPF.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol instaurou um processo disciplinar ao Sporting, ao seu treinador principal, Rúben Amorim, e ao adjunto, Emanuel Ferro na sequência do jogo contra o BSAD.
Até aqui nada de novo, basta alguém do Sporting respirar sem autorização para que o CD da FPF mostre todo o seu autoritarismo e falta de isenção. Mas, desta vez, o CD foi mais além e nem sequer apresentou motivo para a abertura do processo aos três alvos (Sporting, Rúben Amorim e Emanuel Ferro).
É cada vez mais notória a tentativa de inclinação do campo por parte da instituição gerida por Tiago Craveiro com o auxílio de Luís Sobral, dois conhecidos anti-Sportinguistas. Não nos esqueçamos que Tiago Craveiro aparece várias vezes a trocar e-mails com Luís Filipe Vieira, inclusivamente a perguntar se pode facultar bilhetes, como publicou a seu tempo o blog Mister do Café neste post.
Até quando vamos ter que jogar num campo tão inclinado?
Ficou conhecido como o Massacre de São Bartolomeu. Durante a noite os sicários do Duque de Guise assassinaram dezenas, talvez centenas, de huguenotes que tinham vindo a Paris para assistirem ao casamento do seu príncipe. Reza a lenda que um dos matadores hesitou ao ver mulheres e crianças, mas foi-lhe ordenado: "mata todos, Deus acolherá os inocentes."
O Conselho de Disciplina decidiu levantar um processo a Rúben Amorim e ao Sporting no seguimento do jogo contra o B-coiso. Acusados de quê? Não diz. "Processa-os, depois logo se vê porquê." Isto é puro banditismo e o descaramento com que é praticado demonstra que os canalhas sabem-se imunizados pela toga.
A imagem, que publicamos em rigoroso exclusivo, documenta o preciso instante em que o presidente do Conselho de Indisciplina da FPF, imitando o gesto de Pôncio Pilatos, decidia não decidir se no flagrante e manifesto acto de violência praticado pelo jogador Eliseu "ocorreu, ou não, uma violação intolerável das Leis do Jogo".
A sujidade no futebol português continua. Mas ao menos aquelas mãos ficaram lavadinhas.
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