Cartilha da negação arbitral
Às vezes, uma imagem vale mais que mil palavras.
Esta, de Costa Pinheiro (pág. 13 da Cartilha do Marialva) ilustra, na perfeição, a arbitragem, ontem, ao Benfica - Vizela.
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Às vezes, uma imagem vale mais que mil palavras.
Esta, de Costa Pinheiro (pág. 13 da Cartilha do Marialva) ilustra, na perfeição, a arbitragem, ontem, ao Benfica - Vizela.
Tem dias que prejudica o Sporting.
Tem dias que beneficia o Porto.
Tem dias que é declaradamente peça do polvo.
O título deste post poderia ser também "Se queres ter um bom amigo, dá-lhe porrada".
Soares Dias ainda sente os calos apertados pelas festas que lhe fizeram num célebre treino e do que o Soares Dias tem preocupação todos os dias, é de que a montra, a sua e a da pastelaria, no final dos dias continue inviolável. Afinal ele lembra-se que anda por aí um que ficou sem dentes...
Tudo a bem da nação, que é como quem diz do clube que diz que é de uma cidade que é uma Nação.
E ainda há por aí quem acredite que eles vão perder pontos.
Esperem sentados.
Nota: Neste lance Soares Dias foi avisado pelo VAR de que o cartão a mostrar teria que ser mais escuro que amarelo. O senhor foi ver na televisão e achou que a integridade física do jogador do Boavista não foi molestada. Sabem porquê? Porque quando olhou para o ecran a primeira coisa que lhe veio à memória foi a imagem da montra e o macaco a arrear-lhe. A ele e à montra.
Vitória à rasca, nos últimos 10 minutos, com o árbitro sempre a empurrar? "Melhor arranque dos últimos 30 anos"
Vitória categórica, rival só por milagre não sai goleado?
"Festival de golos perdidos por Paulinho"
SLB não ganha nada há 3 anos? Imparável.
....
Continuem assim, é como nos dá mais gosto no final.
No dia em que a lampionagem tem mais um jogo decisivo para a candidatura de Rui Costa e dos seus companheiros tótós à presidência do galinheiro, deparei-me com uma notícia neste espaço que nos abriga ( Sapo ) interessante e que só pode ser entendida como uma ajuda patriótica à "estituição" num dia tão importante para a nação lusa e para o PIB do país: Há uma lista de 60 jogadores a correrem para o título de "golden boy" e entre eles seis são portugueses. Dois são do Sporting, Nuno Mendes, consensualmente considerado o melhor lateral esquerdo português da actualidade e Tiago Tomás; Um do Porto, Francisco Conceição, por acaso formado na nossa academia; Fábio Silva, que joga no Wolverhampton; Gonçalo Ramos, do Benfica e Marcos Paulo, Fluminense/Atlético de Madrid.
Adivinhem lá quem é o boy da foto que ilustra a notícia, antes de clicarem na ligação que vos deixei ali em cima, se fazem o favor.
Cereja no topo do bolo? Apresentar-se aos adeptos do seu actual clube sem uma palavra de despedida para os do Sporting Clube de Portugal. Como se nós, os adeptos, fossemos a Direcção e não lhe merecessemos um tratamento diferenciado.
Que de cada vez que se cruze em campo com os jogadores do Sporting Clube de Portugal, a qualidade de jogo e o brio irrepreensível destes últimos aniquilem por completo as suas jogadas. Sem colinho, frutas, vouchers, jogadas no subsolo ou algo mais que não seja: jogar limpo e ter orgulho nisso.
Não é, claramente, para todos.
Vira o disco e toca o mesmo: Benfica e FC Porto são sempre levados ao colo.
Ontem coube a taluda arbitral aos azuis e brancos.
A perderem para a Taça de Portugal por 2-1 até aos 88', contra o Nacional, os pupilos de Sérgio Conceição viram o apitador de turno levá-los ao colo para conseguirem a reviravolta:
- Um central da equipa madeirense, Rui Correia, é expulso aos 65' por acumulação de amarelos devido a uma inócua carga de ombro idêntica a tantas que existem em qualquer jogo - a expulsão ocorreu só três minutos após a marcação do segundo golo do Nacional;
- Essa falta inexistente resulta num livre directo em zona frontal, quase à entrada da grande área, que poderia ter gerado um golo fácil;
- O FCP jogou contra dez na meia hora final, acrescida da meia hora do prolongamento.
- O golo do empate portista, antecedido do braço de Taremi a amparar a bola antes da assistência para Evanilson, é validado pelo homem do apito sem o menor sobressalto de consciência: à luz do mesmíssimo critério, mil vozes enrouqueceram a berrar que o golo de Pedro Gonçalves contra o Moreirense seria ilegal;
- O avançado iraniano, já amarelado, tem comportamento visivelmente incorrecto que lhe deveria valer o segundo cartão enquanto o árbitro António Nobre finge não ver.
Tudo em poucos minutos, transformados em instantes decisivos para o apuramento portista. Só assim seguem em frente na Taça.
Levados ao colo, eles e os outros. Para que o futebol em Portugal prossiga neste regime de duopólio implantado há décadas, em benefício de um par de emblemas - com exclusão deliberada de todos os outros. E algumas das marionetas mediáticas desses emblemas ainda se atrevem a falar em "verdade desportiva" sem corar de vergonha.
ADENDA: Louvo, ao menos, a honestidade intelectual do "Tribunal d' O Jogo". Os três árbitros são unânimes na edição de hoje do diário pró-portista: Rui Correia foi mal expulso.
Em relação ao colinho, esta jornada [que passou] é uma imagem clara do que nos espera e dos interesses que estão instalados.
Benfica vs Portimonense: além do penalty [por assinalar contra o SLB], há a registar a ilegalidade do primeiro golo (precedido de falta evidente no momento de recuperação de bola, o jogador do SLB nem sequer chega a tocar na bola, apenas no adversário). Assinale-se que esse primeiro golo teve importância no desenrolar do jogo. Vemos um Benfica muito intranquilo: caso não marcassem cedo, a tremedeira poderia instalar-se e sabe-se lá o que iria acontecer. Mesmo com 2-0, na 2.ª parte jogaram com medo.
Guimarães vs Porto: já com o Guimarães em vantagem e numa fase adiantada da primeira parte, é perdoado, de forma escandalosa, um segundo cartão amarelo a um jogador do Porto. Caso a lei tivesse sido cumprida, tenho sérias dúvidas da capacidade em reagir [do FCP], pelo menos da forma que o fizeram com 11 em campo. Aliás, o próprio treinador do Porto retirou esse jogador à pressa, percebendo que lhe tinha sido perdoado o cartão. De notar que temos visto os nossos jogadores serem castigados consecutivamente por faltas muito menos evidentes.
B-SAD vs Sporting: penalty mal assinalado contra nós que poderia ter mudado o rumo do jogo (felizmente não aconteceu), além de um critério sempre inclinado.
Analisando só esta jornada, vemos que os outros são facilmente e descaradamente empurrados para cima e nós somos facilmente e descaradamente empurrados para baixo.
Se puxássemos o filme mais atrás facilmente encontraríamos outros exemplos (vide Famalicão...). Mais do que somente aos lances capitais, assistimos a diferenças gritantes de critério ao longo de cada jogo. Uma largueza e um à-vontade para com os rivais e um excesso de rigor, polvilhado de erros graves e cirúrgicos, para connosco.
Isto não é nenhum choradinho… infelizmente, é a realidade.
Não queremos ter vitórias arranjadas, como as dos outros.
Mas também não queremos que nos dificultem o caminho.
A equipa é jovem, falta-lhe ainda alguma experiência e não aguentará muito tempo se continuarmos neste registo – limpinho, limpinho – que é a triste imagem do futebol português.
Texto do leitor Ulisses Oliveira, publicado originalmente aqui.
Benfica-Portimonense, anteontem, minuto 76: Vlachodimos derruba Beto, da turma algarvia, na grande área encarnada.
Em vez de marcar penálti contra o SLB, o árbitro Tiago Martins assinala simulação, brindando o jogador derrubado com cartão amarelo. Nesse preciso momento, para azar do onze de Portimão, o vídeo-árbitro Bruno Esteves dormia uma retemperadora soneca na chamada "cidade do futebol".
Graças ao duo Martins-Esteves, o Benfica arrancou três pontos nesta partida, vencendo aflitivamente por 2-1.
O que escreveram ontem sobre este lance os especialistas em arbitragem na imprensa desportiva?
Duarte Gomes: «Beto não simulou qualquer falta. Foi rasteirado na área do Benfica, no pé direito, pelo joelho de Vlachodimos. O árbitro errou em campo e o VAR devia ter corrigido em sala.» (A Bola)
Fortunato Azevedo: «Vlachodimos aborda tarde a bola e de forma negligente, com o joelho direito, atinge a perna direita de Beto, que estava assente no terreno do jogo. Penálti, claro, não assinalado. E pergunta-se: por que razão o VAR não actuou?» (O Jogo)
Jorge Coroado: «Beto jogou a bola e colocou o pé no solo, em antecipação. Vlachodimos chegou tarde e, com o joelho direito por baixo do corpo, atingiu o avançado, contribuindo para a sua queda. Penálti que ficou por sinalizar e mal decidido o amarelo ao avançado por simulação.» (O Jogo).
Jorge Faustino: «Vlachodimos, ao deslizar pela relva - e apesar de recolher os braços -, tocou com o joelho direito no pé direito de Beto. Lance difícil de observar em campo e queda exagerada terão sido as razões do erro. Penálti por sancionar. (Record)
José Leirós: «Um exemplo em que o VAR devia solicitar ao árbitro para ir ver as imagens. Beto não se deixou cair nem simulou. Mal exibido o amarelo: era penálti porque Beto foi tocado no pé de apoio pelo joelho do guarda-redes.» (O Jogo)
Marco Ferreira: «Vlachodimos tenta antecipar-se a Beto mas acaba por atingir com o joelho o pé do avançado. Pontapé de penálti por assinalar. (Record)
Refira-se ainda a honestidade intelectual do treinador Álvaro Magalhães, ex-jogador do Benfica e assumido adepto encarnado, ao escrever estas linhas no diário A Bola, sobre o mesmo lance: «Nota final para o lance aos 76' na área do Benfica em que fico com a sensação de Vlachodimos ter feito falta para penálti sobre Beto. A ser marcado o penálti, o Benfica sofreria, por certo, muito mais e arriscava-se mesmo a não vencer o último jogo de 2020.»
Limpinho, limpinho - como costuma dizer um ilustre pensador do futebol.
Aos 20 minutos já o Desportivo das Aves, último classificado, vencia no Estádio da Luz o campeão em título e primeiro classificado da Liga Bordel Portuguesa. Weigl estava a fazer uma exibição cinzentona e o Benfica meteu em campo os seus verdadeiros reforços: Carlos Xistra e o VAR.
Xistra expulsa, e bem, André Almeida mas o VAR manda-o erradamente recuar na decisão.
Momentos depois, Xistra inventa esta grande penalidade a favor do Benfica. Grande penalidade que, por "motivos técnicos", o VAR não teve como validar ou contestar. A inexistente penalidade é assinalada por uma não-falta sobre Vinicius que devia ter sido expulso minutos antes por agredir o guarda-redes do Aves, algo que nem o Xistra nem o VAR viram.
Estava feito o empate. E, para piorar tudo, o golo que sela a reviravolta é por André Almeida, que havia sido expulso.
É este o campeonato português. O campeonato da mentira que nos enfiam pelos olhos semanalmente enquanto nos embalam com cânticos sobre constipações.
É neste futebol e neste país que vivemos. Triste, muito triste.
Não queria tecer mais qualquer comentário sobre arbitragem, mas depois de ter assistido na Sporting TV à magnifica tarde que o nosso clube nos proporcionou com a conquista do título europeu de hóquei, acabei por passar os olhos pela SportTV, no momento em que o Rio Ave foi espoliado de um penálti na área do Benfica. Como é possível o árbitro não ter assinalado a falta, e depois no lance imediato (sem que nenhum jogador do Rio Ave intervenha), João Félix em nítido fora de jogo marca o segundo golo tirando partido de irregularidade posicional. Num momento crucial da partida, é transformado um lance, de possível grande penalidade, no empate, no resultado de 2-0, favorável ao Benfica. Não era necessário Hugo Miguel dar essa ajuda... "abençoado colinho".
Agora já não vão ao colo...
João Pinheiro, árbitro, e o inefável Bruno Paixão, vídeo-ábitro, ofereceram de bandeja a vitória ao Benfica contra o Feirense, domingo passado.
Quando a equipa local, já a vencer por 1-0, marca o segundo golo, sem qualquer irregularidade, a dupla Pinheiro & Paixão decide invalidá-lo. No estádio e fora dele, ninguém conseguiu entender tal decisão.
Como se não bastasse, minutos depois, um pontapé em riste de Pizzi na grande área do Feirense é transformado em penálti contra a equipa fogaceira. Consumando-se assim a reviravolta: em vez de 0-2, desfavorável ao Benfica, abria-se a avenida que permitiu à turma encarnada, com mais uma exibição sofrível, sair de Santa Maria da Feira com os três pontos no bornal.
Esta arbitragem envergonha todos os verdadeiros desportistas portugueses. Também a mim. E mais: dá-me asco.
Golo de Jonas já para lá do último minuto de compensação evitou a derrota do Benfica no Restelo
"Ontem no Dragão aconteceram coisas..."
Leão de Queluz, neste post do Tiago Cabral.
Na próxima época darei particular atenção aos golos metidos na própria baliza por supostos adversários do Benfica. Na época passada foram quatro. Três desses autogolos foram vitais para desbloquear o zero-a-zero inicial e o quarto garantiu um sofrido empate aos encarnados.
Valeram-lhes sete pontos, portanto.
Um manifesto exagero.
Que a cangalhada da Federação e da Liga seja pró-Benfica até fazer doer, a gente já tinha todos percebido, mesmo os mais obstrusos como eu.
Agora, de repente, perceber que até no Governo do País há preferência descarada pela lampionagem e um favorecimento claro do Instituto Português do Desporto e Juventude (lembram-se dum post onde eu perguntei onde andava o secretário de estado do desporto?) ao Benfica, deixa-me completamente de cara à banda.
Então um organismo público, que deverá defender por igual os interesses dos cidadãos em geral e neste caso concreto os desportistas e a juventude, à sorrelfa, reteve durante meses um documento incriminatário do Benfica, a propósito das suas claques (NN e DV), que apoia à margem da Lei?
O senhor Vitor Pataco, vice-presidente daquele instituto público, foi quem guardou na gaveta o despacho que propõe a condenação do Benfica pelo apoio a claques não legalizadas. Esta coisa, para percebermos a gravidade do acto, dá interdição do estádio.
Este cavalheiro Vítor Pataco, entre 2002 e 2003 foi gestor da Benfica Multimédia SA, mas isto calhou assim, não vejam aqui nada de mais... Aposto dobrado contra singelo que é sócio! Ou desarriscou-se à pressa ontem à noite, quando foi desmascarado.
Este processo, não sejam garganeiros os lampiões de serviço aqui no és a nossa fé, não foi mais uma "queixinha" do Sporting, resultou sim do levantamento de 19 autos de notícia da PSP, reportando-se a jogos da época 2014/15. Fica evidente no processo que as faixas de grandes dimensões e tambores são guardados numa arrecadação no piso -2 junto à porta da maratona. Como a coisa não se alterou durante a época e meia seguinte (quase duas, que esta está nos estertores finais), podemos concluir que o Benfica, por protecção governamental, goza de uma clara impunidade, proteccionismo e favorecimento, já que anda desde essa altura, pelo menos, em clara violação da Lei.
O secretário de estado da juventude e do desporto, que passou pela polémica das agressões aos árbitros como cão por vinha vindimada, não pode sacudir desta vez a água do capote. É que começa a ser demais, senhor João Paulo Rebelo. Chegue-se à frente e explique lá como aconteceu este "esquecimento". A malta agradece. E também agradece que ponha o Pataco com dono, que se viu que não serve o nem para o cargo. Ou serve, se por lá o deixar continuar e aí a gente retira ainda outras conclusões que talvez lhe chamusquem a asa de grilo.
Senhor secretário de estado, é deixar de dar à tramela e mexa-me esses calcantes, antes que isto dê tudo ao bife.
Análise na imprensa de hoje aos casos de arbitragem do Moreirense-Benfica:
Luisão devia ter sido expulso aos 30'.
Duarte Gomes, A Bola: «Entrada em tackle, com força excessiva, de Luisão sobre Boateng, colocando em risco a integridade física do adversário. Devia ter visto vermelho.»
Fortunato Azevedo, O Jogo: «Por trás, Luisão pisou claramente Boateng. Clara conduta grosseira que tinha de ser punida com vermelho directo.»
Jorge Coroado, O Jogo: «Em vez de amarelo, o árbitro tinha de mostrar cartão vermelho. Foi cortês, evidenciou respeitinho.»
José Leirós, O Jogo: «Entrada violenta por trás, de sola, colocando em perigo o adversário. Tiago Martins errou: era para vermelho directo.»
Marco Ferreira, Record: «Luisão entra em tackle por trás de forma violenta, atingindo o tendão de Aquiles de Boateng. Seria vermelho: falta grosseira.»
Samaris devia ter sido expulso aos 90'+1'.
Duarte Gomes, A Bola: «Samaris agride Diego Ivo com um soco no estômago, no meio de vários jogadores, e deveria ter sido punido com cartão vermelho directo por conduta violenta.»
Fortunato Azevedo, O Jogo: «Samaris agrediu Diego Ivo. Outra conduta grosseira de um jogador benfiquista, que devia ter sido expulso com vermelho directo.»
Jorge Coroado, O Jogo: «A acção de Samaris sobre Diego Ivo foi semelhante à de Edson Farias sobre Gamboa no Feirense-Braga, ambas merecedoras de cartão vermelho directo. Como o Conselho de Disciplina não é videoárbitro, siga a festa.»
José Leirós, O Jogo: «Mais um erro disciplinar para a colecção. Ficou por exibir um cartão vermelho directo a Samaris, que deliberada e visivelmente atingiu Diego Ivo com um soco no estômago.»
Marco Ferreira, Record: «Na sequência do cartão amarelo exibido, Samaris atinge Diego Ivo com um murro na barriga. Conduta violenta do benfiquista e cartão vermelho por exibir.»
Curiosamente, a equipa que chegou ao intervalo apenas com dez jogadores, na segunda parte regressou com 13.
E nem precisava disso, que os outros foram tão fraquinhos que até doeu.
Caso para perguntar qual o tamanho da mala.
«Não há a menor dúvida: o jogador do Benfica [Renato Sanches] devia ter sido expulso.»
João Alves, há pouco, na SIC Notícias
Confirma-se: o Messinho do Seixal devia ter visto ontem cartão vermelho. Seria facto inédito nesta temporada - um jogador do Benfica expulso. Mas nem assim: o árbitro foi amiguinho, tudo segue como dantes.
A opinião dos especialistas na imprensa de hoje:
«Hélio Santos (Record): «A entrada de Renato Sanches é excessiva e ríspida, por isso deveria ter sido punida com o respectivo cartão vermelho. Foi o único erro de Artur Soares Dias, que não se apercebeu da sua gravidade.»
Jorge Coroado (O Jogo): «Incrível como um jogador que passou os 90' a fazer faltas sistematicamente tenha visto o cartão amarelo somente naquela que justificava cartão vermelho.»
José Leirós (O Jogo): «O grande erro no jogo. Renato Sanches tem uma entrada violenta e deliberada por trás sobre Bryan Ruiz. O cartão a exibir seria o vermelho.»
Marco Ferreira (Record): «Renato Sanches deveria ter visto o cartão vermelho. O jogador do Benfica teve uma entrada dura sobre Ruiz, merecedora de outra admoestação, por isso o árbitro errou no capítulo disciplinar.»
Nelson Feiteirona (A Bola): «Entrada muito perigosa e completamente fora de tempo de Renato Sanches às pernas de Bryan Ruiz; Artur Soares Dias mostrou cartão amarelo ao médio do Benfica mas poderia ter mostrado cartão vermelho, porque se tratou duma falta violenta e desnecessária.»
Pedro Henriques (O Jogo): «Renato Sanches usa da força excessiva ao entrar de sola sobre Bryan Ruiz, pondo em risco a sua integridade física num lance passível de cartão vermelho.»