Péssimo indício. Espero que os horários dos jogos não sejam tão nocturnos em vésperas de dias de trabalho nesta nova temporada como foram na anterior. Quem não perceber que isto tem fortíssima influência na ida aos estádios, não percebe nada. Fará melhor em mudar de ramo e dedicar-se a outra actividade qualquer.
A minha "route 66" é a nacional 118, conheço cada curva, cada rotunda manhosa, já assisti a vitórias épicas em Alpiarça, já dei boleias, já ajudei, já fui ajudado, já tive desastres com mortes mas curvas de Tramagal, já socorri pessoas em Santa Margarida, enfim, hoje foi mais um dia na 118, a pensar no Sporting, na dúvida se chegaria a tempo para comprar bilhete.
A minha vida familiar não me permite mais frescuras.
Posto isto, o jogo e os penaltys, os assinalados e os não assinalados.
Os convertidos e os não convertidos.
Os fingidos e os verdadeiros.
Os falhados com convicção e os convertidos com displicência.
Tenho um filho com dois anos e dois meses (bem sei que este registo se está a tornar aborrecido).
Está na fase do "não", o penalty do Taremi, "ah nham" diz ele, o outro penalty do Taremi, 'nham, nham, nham" afirma convicto.
Penalty sobre o Edwards?
"Nham, nham, nham".
O miúdo tem razão.
Falta mais de um mês para o fecho do mercado, estamos a tempo de despachar o batoteiro sportinguista.
Os batoteiros portistas terão a mesma coragem?
Para quem não percebeu, Edwards é batoteiro e deve ser vendido; e Taremi terá o Porto coragem de fazer o mesmo?
[a não perder na Sporting TV, "Os cinco violinos"]
Para desanuviar dos dois centímetros que marcaram os últimos dias, venho escrever sobre os cerca de 25 que medem os modelos de jogadores do Sporting, produzidos pela jovem e simpática empresa portuguesa BBox Sports. Nunca vi jogar os Cinco Violinos e agora tenho-os em casa, ao lado de Bruno Fernandes, Mathieu e Coates, num Dream Team Leonino de trazer por casa. Para todos aqueles que, como eu, fazem de uma parte de sua casa um pequeno museu da nossa fé, fica a dica.
Nada é tão emblemático, na iconografia leonina, como os históricos Cinco Violinos que dominaram os relvados no final da década de 40, conquistando vários títulos para o Sporting. Refiro-me a Fernando Peyroteo (que jogou de verde e branco entre 1937 e 1949, com seis campeonatos ganhos), Albano Pereira (1943-1957, oito campeonatos), António Jesus Correia (1944-1952, sete campeonatos), Manuel Vasques (1946-1959, oito campeonatos) e José Travassos (1947-1958, oito campeonatos).
Os tempos são outros, mas a memória dessa época tão brilhante persiste. Aqui lanço um repto aos leitores, extensivo aos meus colegas de blogue: quem são hoje os nossos Cinco Violinos?
Nada é tão emblemático, na iconografia leonina, como os históricos Cinco Violinos que dominaram os relvados no final da década de 40, conquistando vários títulos para o Sporting. Refiro-me a Fernando Peyroteo (que jogou de verde e branco entre 1937 e 1949, com seis campeonatos ganhos), Albano Pereira (1943-1957, oito campeonatos), António Jesus Correia (1944-1952, sete campeonatos), Manuel Vasques(1946-1954, oito campeonatos) e José Travassos (1947-1958, oito campeonatos).
Os tempos são outros, mas a memória dessa época tão brilhante persiste. Aqui lanço um repto aos leitores, extensivo aos meus colegas de blogue: quem são hoje os nossos Cinco Violinos?
Lá fui eu daqui, atrasado e correndo o risco de perder alguns pontitos na carta de condução e já agora por ter estacionado mal e porcamente. Haverei um dia de abordar aqui esse assunto, para tentar perceber por que raio a polícia deixa encher a Segunda Circular e a Padre Cruz e impede o estacionamento noutros locais, que não criariam tanta chatice para o trânsito, mas não será hoje.
Portanto, apesar dos km foi uma tarde bem passada.
Gostei da primeira parte por razões já dissecadas lá mais em baixo pelo Pedro Correia e não tanto da segunda, pelas outras que ele tão bem apontou, mas quero fazer aqui público louvor à lição de como se deve jogar bom futebol, dada por sir William de Carvalho. Colocado a central, o seu sentido posicional, o seu rigor táctico e o seu desempenho geral, fizeram dele o homem do jogo, demonstrando, se caso fosse ainda necessário, que a sua saída (possível a qualquer altura) seria(á) uma perda irreparável. WC é hoje um jogador a roçar a perfeição e vamos mesmo ter que nos habituar à ideia de ir ficando sem ele.
Não fosse WC enorme no seu desempenho e o homem do jogo teria sido Battaglia. Temos jogador! Não perdeu um lance e a exemplo de William saiu sempre a jogar da maior parte das situações que neutralizou. Consiga ele ter a noção de profundidade para colocar "mísseis" a 40 metros e será um caso sério. Aqui num quiz privado do blogue, já vaticinei que esta época será Battaglia e mais dez (saia WC).
Fica para o final Bas Dost, mas sem muito assunto. Afinal o que dizer dum tipo que molha sempre a sopa? Já é corriqueiro.
Ah! Para que a coisa não fosse tão dura, a vigem de regresso foi hoje de manhã, depois de uma noite bem dormida em casa e duma bela massada de corvina na Ericeira, no Clube Naval. Tal como o trio apresentado em cima, recomenda-se!
Nota: eu até fiz um filme jeitoso com aqueles cinco senhores a serrar numas violas pequeninas, mas como sou um grande incompetente, não o consigo colocar aqui. Peço a alguma alma caridosa que tenha feito o mesmo que eu, que coloque aqui o link nos comentários, que o momento foi de alto gabarito!
E pronto, não é para causar inveja, mas aqui está um tempo excelente, a água está nos 23º e a TDT apanha a congénere espanhola que tem tantos canais como a nossa, catorze, entre eles dois de desporto. Ãhn? a nossa só tem seis e alguns que não interessam ao menino Jesus? Pois, não sei, em casa pago a NOS.
No 5.º ano, devia eu ter uns dez anos, um dos temas do ano lectivo na disciplina de Português era o jornalismo.
Os elementos básicos da notícia e da reportagem, o que destacar, como fazer, o que sublinhar.
A minha professora de Português (numa escola pública, já agora, desculpem lá o mash up dos temas), cujo nome agora se me olvida, entendeu que a melhor forma de percebermos o que estava ali em causa era nós próprios prepararmos uma peça jornalística, que apresentaríamos à turma.
Abordou-se os lixos que não eram recolhidos, o animal de estimação que era o melhor do mundo, entrevistou-se o pai, a mãe e o dono da mercearia.
Mas este que vos escreve, imbuído de espírito Sportinguista e fresquinho de ler num dos jornais que havia lá por casa que o Vasques, um dos Cinco Violinos, exercia funções na Loja Verde no antigo Estádio de Alvalade, decidiu que era esse o seu trabalho.
Convenci a minha mãe a acompanhar-me, liguei a confirmar que podia ser e lá fomos, rumo a Alvalade, para que um puto entrevistasse um dos maiores nomes de sempre do Sporting.
Não faço hoje a mais pequena ideia das perguntas e muito menos das respostas que as acompanharam, não guardei sequer um pedaço de papel que me servisse de prova deste momento triunfal, mas a memória segue comigo.
Sabem o que é que rima com memória?
Glória.
E sabem o que é que eu queria para este fim de semana.
Jackpot.
Agora vão lá pensar no que queriam para as vossas vidas desportivas e o que podem fazer para contribuir para alcançar esses objectivos.