Este post serve acima de tudo para assinalar um problema ainda antes dele ocorrer.
Como devem ter reparado, no Euro 2024 foi estreada a "Regra do Capitão", que diz que apenas os capitães de cada equipa se podem dirigir ao árbitro.
Suas Excelências, os Senhores Doutores Engenheiros Juízes Arbitros de Futebol agora só falam com o "Advogado" de cada equipa, qualquer outro elemento não lhe pode dirigir a palavra.
Não consegui apurar ao certo o que é entendido por se "dirigir ao árbitro" nesta regra. Será que se um jogador quiser desejar um bom dia ao senhor do apito o pode fazer ou tem de pedir ao capitão de equipa? Será que que se quiser dizer ao senhor de preto que acha que a sua mãe é uma meretriz também o terá de fazer por interposta pessoa, recorrendo ao capitão?
O que é certo é que ainda a época oficial não começou e já vi o nosso Gyökeres receber um amarelo no jogo com o At. Bilbao, por ter sofrido uma falta indiscutível não assinalada pelo árbitro e ter protestado essa não-marcação, quando não era ele o capitão. Se antes já havia a regra de não se poder protestar lances, regra essa que o árbitro só sancionava com amarelo quando lhe apetecia, aliando-a com a nova "Regra do Capitão" significa que um protesto será quase sempre motivo de amarelo
Sabendo como a melhor coisinha que dão a certos apitadores é não marcarem uma falta evidente a favor do Sporting, prevejo uma chuva de cartões na época que se avizinha especialmente a jogadores como Nuno Santos, jogador que protesta tudo, bem como a Gyökeres, Edwards e Pote, jogadores que sofrem muitas faltas durante os jogos e chegam a um ponto em que "rebentam" e protestam quando muitas delas não são assinaladas (Trincão também sobre bastantes mas é mais discreto nos protestos). Só se safa Hjulmand, o mais latino dos jogadores nórdicos, porque será o capitão, senão também estava tramado esta época.
Esta "Regra do Capitão" vai dar para todo o tipo de abusos e prevejo que o Sporting será um dos clubes mais prejudicados com a mesma.
O sorteio não foi meigo para o Sporting. Vamos ter um início de campeonato bem complicado com Rio Ave (C), Nacional (F) e Farense (F) antes de receber o Porto (C).
Temos de contar que Coates saiu já com a pré-época a decorrer. Gyökeres, Hjulmand e Inácio não começarão a época nas melhores condições.
Mas as outras quatro equipas terão os seus problemas também.
A escolha da nova estrutura de capitães está feita e para mim muito bem feita. Hjulmand envergará a braçadeira e terá dois sub-capitães formados em Alcochete, Daniel Bragança e Gonçalo Inácio, a ajudá-lo na tarefa. Qualquer um dignifica o Sporting e encarna os valores do esforço, dedicação e devoção para alcançar a glória, mas Hjulmand foi realmente um achado extraordinário algures em Itália.
Na sequência da época passada, o onze de referência também está definido. Se nenhum deles entretanto sair temos um bom onze:
Kovacevic; St.Juste, Diomande e Inácio; Catamo, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Agora importa ter jogadores que possam substituir qualquer destes numa época de Champions, bem mais exigente do que foi a época passada, acrescentando novas coisas à equipa.
Guarda-redes: Para mim um guarda-redes em final de carreira como Rui Patrício seria muito bem vindo para disputar com Kovacevic a titularidade, como Beto foi com o mesmo Rui Patrício, libertando Israel para jogar com regularidade num empréstimo. Depois se veria qual o o futuro titular. Diogo Pinto tem muita estrada para andar, tal como Callai.
Defesas: Quaresma, Debast e Matheus Reis garantem a rotação necessária no trio. Vamos ver a evolução do belga. Quaresma e Matheus Reis já demonstraram a sua utilidade e os seus pontos fortes e fracos. Pontelo e Muniz deverão ser emprestados. Falta alguém? Para já não, a não ser que algum destes faça falta noutro lado.
Alas direitos: Saindo Esgaio, fica apenas Fresneda, que tem condições físicas para a posição muito superiores a Catamo, muito mais um extremo que um defesa lateral, ainda por cima de pé contrário. Penso que deveria vir mais alguém com valências em falta na equipa, como o jogo aéreo e remate de meia-distância. Ou então pensar mesmo na adaptação de Quaresma ou St. Juste à posição, abrindo espaço para Debast na defesa.
Alas esquerdos: Matheus Reis substitui sem problemas Nuno Santos, em muitos jogos até rende mais do que ele. Falta alguém? Que se passa com o Pedro Bondo da B?
Médios: Bragança e Mateus Fernandes são mais alternativas viáveis a Morita do que a Hjulmand. Falta mais um médio destruidor de jogo tipo Palhinha, que poderá ser ou não Essugo, que poderia ser o Tanlongo se Rúben Amorim não o tivesse reprovado algures, ou que poderá ser um reforço experiente. Não era esse o caso do Koindredi? Pelos vistos não.
Interiores: Edwards é o "abre-latas" que faz sempre falta, Catamo joga perfeitamente na posição, o lado direito está assegurado. No lado esquerdo falta alguém para substituir Pedro Gonçalves. Eu gostaria que não fosse mais um baixinho, mas alguém forte no jogo aéreo e com chegada à área. Depois temos Quenda para dar minutos aqui e ali, mas sem pressões descabidas.
Pontas de lança: Faltam dois avançados trabalhadores e goleadores para alternar com Gyökeres, o homem não é de ferro e os joelhos já começaram a dar de si. Quem pensar que vai andar nas cavalgadas heróicas a época toda engana-se, e tipo "pinheiro" ele não rende.
Resumindo: no meu entender faltam um ala direito, um médio "nº 6", um interior de pé direito, e dois avançados goleadores.
Algum dos miúdos que estão a fazer a pré-época vai explodir esta época? Rodrigo Ribeiro, Nel, Moreira? Esperemos que sim, mas ainda não vi nada nesse sentido.
Enfim, Amorim já demonstrou que nos consegue surpreender pela positiva. Vamos andando e vendo. Os jogos agendados já vão dizer alguma coisa. Estes quatro iniciais da Liga são muito importantes, importa começar de prego a fundo.
Deixo o convite a cada um de vós para dizer o que falta para o Sporting ser novamente campeão e passar à fase final da Champions.
Primeiro, saiu-me um risinho de pura ansiedade. Se a coisa ficar feia, é o primeiro a acariciar o senhor árbitro, vão ver. Foi o que pensei mas, felizmente, não foi o que aconteceu.
Um poço sem fim de garra e querer que muito honra o símbolo do Sporting, este nosso camisola 11.
Uma das ideias fortes da candidatura de Frederico Varandas à presidência do Sporting era a reformulação do papel de capitão de equipa de forma transversal a todos os desportos colectivos do clube. Na altura recordo-me de ter sido contestado nos debates, já não me recordo por quem, a dizer que isso não fazia sentido porque quem mandava era o treinador.
Todos nos lembramos que capitão no futebol do Sporting era assim uma coisa estranha, a braçadeira era oferecida a quem vinha ou a quem ficava, umas vezes até havia quatro ou cinco por vontade do treinador de então, cada um para os da sua zona de origem ou outra coisa qualquer, respeito havia às vezes, quase chegou a haver cenas de porrada entre presidente e capitão num balneário qualquer, e o último capitão da era Bruno de Carvalho acabou lavado em lágrimas em pleno relvado do Jamor depois de ser insultado, perseguido, bombardeado com tochas, emboscado nas garagens e em Alcochete, etc.
Pois um capitão de equipa é e tem de ser o líder do balneário, o garante do respeito dos valores do clube pelo plantel, um exemplo de esforço, dedicação e devoção para todos eles, dentro do contexto profissional respectivo, um intérprete fiel das ideias do treinador, e o representante desse mesmo balneário junto da estrutura do clube. E ter o maior respeito da admnistração, estrutura e massa adepta. Tocar com um dedo num capitão devia corresponder à expulsão do clube.
Quem viu o filme de Clint Eastwood Invictus sobre o grande capitão sul-africano François Piennar sabe a que me refiro. Quem não viu, basta pensar em Bruno Fernandes. Percebe imediatamente.
Ainda no tempo de Marcel Keizer (penso eu), treinadores e capitães do futebol e das modalidades juntaram-se para um almoço e uma tarde de confraternização e troca de ideias. Recordo-me que lá estiveram ele mesmo e Bruno Fernandes, Anti e Frankis Carol, Luís Dias e João Matos, e as duplas do basquetebol e voleibol masculino.
Concluindo, hoje no Sporting Clube de Portugal o capitão de equipa não é um tipo qualquer que entrou ontem e o jogo é na terra dele. É alguém com um estatuto específico e uma missão a cumprir.
E quem são os nossos capitães?
Vamos lá estão relembrar:
1. Futebol profissional, Equipa A - Sebastián Coates, 30 anos, 4 anos no Sporting
2. Equipa B - Bruno Paz, 22 anos, 9 anos no Sporting
Uma grave lesão travou-lhe a ascensão, anda desde então a recuperar o tempo perdido, é o patrão do meio-campo da equipa B.
3. Equipa Sub23 - Herverthon Santos, 21 anos, 1,5 anos no Sporting
Defesa direito brasileiro muito completo, contrato em renovação.
4. Equipa Feminina - Nevena Damjanović, 27 anos, 3 anos no Sporting
A patroa da equipa feminina: presença física, técnica, simplicidade de processos, liderança em campo, não lhe falta nada.
5. Andebol - Frankis Carol, 33 anos, 9 anos no Sporting
Não sei se não é o melhor andebolista de sempre do Sporting, acabou de ser o melhor marcador pelo Catar no Campeonato do Mundo no Egipto. Um jogador fabuloso, vai deixar-nos para ir viver e jogar para o país adoptivo no final da época. Quem será o próximo, agora que Ruesga e Tiago Rocha estão em final de carreira também?
6. Futsal - João Matos, 33 anos, 19 anos de Sporting
Também ele o patrão da equipa de futsal, a orientar desde trás todo o jogo da equipa.
7. Hóquei - Pedro Gil, 40 anos, 5 anos de Sporting
Um espanhol raçudo que dá tudo em campo.
8. Voleibol - Miguel Mais, 49 anos, 6 anos de Sporting
Uma legenda da modalidade, quer na versão indoor como na de praia.
9. Basquetebol - James Ellisor, 30 anos, 1,5 anos no Sporting
Um extremo americano com grande experiência na Liga Portuguesa, o cérebro da equipa.
Enfim, há quem do Sporting conheça os resultados de tudo e mais alguma coisa, até no berlinde, mas a minha modalidade predilecta é o andebol. Das outras conheço menos, e faltando aqui outras modalidades e outros capitães, fica a minha homenagem a estes homens e mulheres - alguns que vieram de Cuba, EUA, Uruguai, Espanha e Sérvia - que muito honram no estádio ou no pavilhão a braçadeira de capitão do Sporting Clube de Portugal.
Beto Severo afasta-se de Varandas, colocando "a instituição acima do seu interesse". Recusa os papéis decorativos que lhe foram propostos em alternativa ao cargo de "team manager". Vale a pena ler com atenção as suas palavras de despedida, percebe-se que sentidas, mas não rancorosas. Apela à união, magnanimente. Sai, portanto, com toda a dignidade que merece.
Em todos os meus anos de Sportinguismo, conto pelos dedos de uma mão aqueles que vi defender as nossas cores com a garra de Beto. É um campeão nacional, um verdadeiro sportinguista, e devia ter um papel permanente na nossa formação - para que, mais do que grandes jogadores, formemos grandes sportinguistas.
É um líder, um capitão, um campeão de leão ao peito. Não tem, obviamente, nada a ver com a actual direcção do Clube. Estou certo que voltará em breve, num outro projecto, rodeado de mais sportinguistas como ele - com uma vontade imensa de ganhar e ser o número um.
Aproxima-se pela esquerda, todo ele simpatia e sorrisos para miúdos e graúdos. Ponho a minha melhor cara de má, afino a voz e disparo:
- Capitão, tenho uma pergunta para fazer-lhe...
JM: (sorridente, ignora por completo o tom sério e grave da malfadada adepta)Diga, diga...!
- Não se ria, Capitão, olhe que o assunto é sério...
JM: (sem desarmar, todo ele simpatia, para meu agudo desespero!) Diiiga...!
- (mas não haverá nada que lhe desfaça o sorriso? que ameace a boa disposição?)Oh Capitão, tenho estado aqui a pensar...(interrompo o discurso, fito o chão, olho-o cabeça ainda reclinada em sentido descendente) é uma espécie de preocupação, sabe? Sente falta do carrapito!?
JM: (contém a gargalhada in extremis, cabeça a abanar para os lados qual boneca havaina colada no tablier de um Cadillac) Hum, hum, hum, errr, não, sim, er, mais ou menos.
Gargalha, enfim! Acompanho-o, claro.
- E então Capitão, super original, a pergunta, não?
JM: Ainda hoje ninguém ma tinha feito!
Ahahahahah
Completa hoje 33 anos, é nosso atleta desde 2002 e um símbolo maior do Sporting Clube de Portugal. É Sportinguista, dos pés à cabeça (incluindo ex-carrapito) e uma ajuda preciosa na hora de sedimentar a relação entre adeptos e Clube. Que a genuinidade do sorriso nunca se perca - especialmente para aqueles que estão longe do Pavilhão João Rocha -, que a alegria de jogar de Leão ao peito não se dissipe e que a dúvida nunca se instale: é também graças a si que estamos certos de que... o Sporting? Está de pedra e cal.
Feliz aniversário, Capitão Matos! Muitos parabéns - e obrigada -, capitão João Matos...!
Edição: correcção de 2005 para 2002 (em 2005, integrou a equipa sénior)
Fotografia de minha autoria, tirada a 24 de Agosto de 2019 - Torneio Masters, Portimão
«Defendo para este prestigioso cargo [capitão da equipa] uma maior visibilidade. Gostaria muito, dentro do papel da diferenciação positiva, que existisse uma orientação dos treinadores no sentido de que só o capitão de equipa fosse autorizado a falar com o árbitro. Além de outras vantagens, evitar-se-iam algumas expulsões que só nos enfraquecem e ajudam os adversários.»
Ontem vi o jogo com o Ajax de Cape Town "por cima da burra", na net, confesso que não deu para ver grande coisa. Vi o jogo apenas até ao golo do empate a uma bola.
Nove portugueses, sete da formação no início. Acho que temos que apostar mais forte na academia, não se percebe porque não começam onze de Alcochete...
Do que me apercebi, a coisa ainda está perra, mais na defesa, mas também não seria de esperar muito mais.
Tivesse Slimani marcado duas oportunidades claras que teve e o resultado seria certamente diferente. Nada contra o nosso avançado, apenas a constatação do facto; Agora pode falhar muitos...
No entanto, a mudança que quero enfatizar aqui é a do novo capitão da equipa. Como já aqui tinha defendido bastas vezes, a braçadeira no Patrício (mais uma bela exibição com a defesa de dois [três, cara...] penaltis) não era adequada, precisamente devido à sua função dentro de campo. Apontei Nani e Adrien. Jesus entendeu entregá-la a Adrien, cumprindo o que havia já dito numa entrevista. Parece-me bem. Não é necessário aduzir os argumentos que usei na altura, mas parece-me que a equipa tem tudo a ganhar com esta alteração.
Domingo há mais e com uma equipa bastante diferente da sul-africana.
Vamos com calma, que a pressa é em regra má conselheira.
Agora que as coisas estão "encarreiradas", que a equipa está a crescer a olhos vistos e que este post já não será olhado como uma tentativa de desestabilização, parece-me ser altura de equacionar a questão do capitão da equipa.
É sabido que Rui Patrício é um aglutinador de sensibilidades e parece ter conseguido, fruto de muitos outros factores é certo, mas também do seu carisma e da sua maneira de ser, blindar a equipa e transformá-la num grupo coeso, unido. O trabalho de Rui Patrício como capitão, está, por isso, aprovado com distinção!
Mas depois há outros factores. As incidências dum jogo são talvez o mais importante fora do "aconchego" do balneário.
Eu nunca fui adepto do Guarda Redes capitão; nunca num Clube como o Sporting, que bastas vezes é alvo de arbitragens "do arco da velha" e é descaradamente roubado! perdão, é vítima de enganos involuntários de alguns senhores árbitros...
Ora em situações destas, é difícil ao GR capitão fazer-se ouvir junto do árbitro, conforme estipulado nas regras do jogo. Imagine-se haver uma situação que requer a presença do capitão e o Rui ter que "lá" ir, ao meio campo adversário e por absurdo a jogada prossegue e o capitão fica pelo caminho e o adversário marca?
E, convenhamos, o Rui é um "bonzão"! reveja-se a forma como abordou o árbitro em Gelsenkirschen, quase a pedir desculpa por reclamar (não é crítica, é constatação e não é defeito, é virtude!).
É certo que a figura e a missão de um capitão é muito mais do que "refilar" com o árbitro, mas acompanhem o meu raciocínio, por favor: se fosse capitão, o Nani teria tantos amarelos? a minha resposta é NÃO!
E seria não, apenas pelo motivo de que o próprio teria eventualmente mais cuidado quando se dirigisse aos árbitros (ainda que os cartões que já tem sejam de todo desproporcionados) e estes teriam que o "engolir" nas justas reclamações! aos capitães dá-se, por força da Lei de jogo, mais um pouco de tolerância.
Referi Nani porque após a adaptação necessária e a estabilização como grande jogador que é (o melhor do plantel e do campeonato, de longe), se dúvidas houvesse elas ficaram dissipadas no Domingo, depois do desnorte da entrada para a segunda parte. Nani puxou dos "galões" e reuniu as tropas. E o que é certo é que a sua influência é cada vez maior na equipa.
Parece-me uma promoção pacífica; sem colocar em causa a posição de Patrício, Nani tem todas as condições para assumir o lugar! e nem tem anti-corpos, antes pelo contrário: é da formação, jogou na equipa principal, é Leão!
Desculpem a divagação, admito até que me mandem dar uma volta, mas a equipa está tão bem, que qualquer dia deixa de haver assunto. E é nas alturas de bonança que se devem falar destas minudências.
Eis que, na nova organização da "capitania" leonina, o guarda-redes do Sporting assume um papel determinante como símbolo do clube. A secundá-lo, como capitães da formação principal, estarão Schaars e Rinaudo.
No papel são 5, algo que nunca se viu no passado. O último jogo em Alvalade confirmou porém, e se dúvidas houvesse, que capitão há só um, o que "carregou a equipa às costas": FITO RINAUDO. A imagem diz tudo. Fito, "és a nossa fé!"
PS - É com enorme gosto que me junto a esta equipa de "leões". Obrigado Pedro Correia pelo convite e um abraço a todos!
Concordo com a leitura que o Paulo Ferreira faz das palavras de Iordanov e acrescento que este 'caso Bojinov' só aconteceu porque, de facto, tem havido mudanças de braçadeira a mais na equipa que Domingos está a criar quase de raiz. Os capitães que têm sido escolhidos ou não são titulares ou revelam um défice de autoridade. E o que se passou ontem foi exemplo disso mesmo: falta de mando.
Domingos diz quem marca o penalty e lá dentro, se há um problema, é o capitão que tem que fazer passar a mensagem. João Pereira não revelou estofo para a missão que tinha, assim como Carriço não o teria feito se ainda estivesse em campo. Como Polga não é de novo titular - e a meu ver não teria também conseguido resolver o incidente - restam duas soluções óbvias: Onyewu e Schaars. O norte-americano é uma fonte inesgotável de confiança e entrega ao jogo; o holandês, para além de ter sido sempre titular e regular, é um jogador sério, consistente e cativante. É uma decisão para se tomar já, optando ou pelo 'Capitão América' ou pelo 'Kapitein'.
Não me choca nada que este ano a opção venha a recair sobre um capitão que não é português, a solução nem sequer seria inédita em Portugal e no Sporting. Antes isso do que aquele espectáculo triste que pode deixar marcas profundas a vários níveis: direcção, equipa técnica, plantel e sócios. Atenção, porque o pior que pode acontecer é deixar que esta situação seja mascarada. Nenhum sportinguista esquecerá o que se passou ontem, pelo que é bom que o poder e a lei se mostrem neste caso específico e nos que poderão vir aí, caso contrário a 'anarquia' invade Alvalade.
Não quero tecer considerações sobre a qualidade e a capacidade do João Pereira, do Polga ou do Daniel Carriço para o glorioso posto de Capitão da Equipa de Futebol do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Não quero recordar o ex-capitão do SCP cuja cor era o vermelho e hoje o coração é azul e branco. Pretendo deixar aqui apenas uma simples opinião sobre a palavra..."Capitão".
Para mim um Capitão de corpo e alma, um líder que simboliza na plenitude os valores que enformam a mística sportinguista, um exemplo de Esforço, de Dedicação, de Devoção e Glória, traduz-se em duas palavras: João Benedito.
Há muito que faz falta um Capitão digno desse nome no futebol de Alvalade. Espero que a breve trecho, continuando a renovação do plantel e deixando crescer alguns dos reforços, o nosso Sporting tenha um capitão como merecemos, um grande Capitão, "tão grande como os maiores da Europa".
{ Blogue fundado em 2012. }
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