Já escrevi sobre o assunto, os árbitros portugueses têm de ter um critério para marcarem ou não faltas. As decisões têm de ter consequências, têm de fazer jurisprudência.
Por exemplo, a falta de Tiago Djaló sobre Viktor não foi marcada, apesar do portista ter atirado com o jogador do Sporting para o chão no final do agarrão. A justificação foi que existiu "agarrão mútuo".
No jogo seguinte, em Alvalade, há um lance muito semelhante com duas diferenças, Henrique Araújo está em posição de fora-de-jogo no início da jogada, o agarrão mútuo ocorre numa zona onde a bola não está a ser jogada. No final do agarrão mútuo, Morten (tal como Djaló) também derruba o avançado.
Estes são os factos, qual a razão para se marcar penalty num lance e não no outro?
Uma nota sobre a arbitragem em Roma, na minha opinião, Eustáquio não devia ter sido expulso, no entanto, quando uma equipa coloca a jogar um batoteiro como Fábio Vieira sujeita-se, nem todos os árbitros apreciam palhaçadas.
Na jornada 22 manteve-se uma tendência que já se verificara na jornada passada. O factor casa tem cada vez menos importância. Apenas um anfitrião (o Moreirense) venceu.
O dia está de chuva, não me apetece chover no molhado.
A segunda imagem foi obtida aos 15' e alguns segundos, vejam a partir dessa altura. O melhor defesa do mês de Janeiro, joga a bola, fica com a bola, saca a bola sem cometer qualquer falta, há contacto sem dúvida, é provocado pelo actor com uma fita a prender a arcada supraciliar.
No lance em que Quenda foi abalroado pelo defesa não foi penalty porque o terrorista nortenho jogou a bola. E neste lance? Será que o critério foi o mesmo?
A bola estava dominada pelo defesa do Sporting pode prosseguir, tranquilamente, com a jogada?
Nesta jornada apenas Estoril, Casa Pia e Braga conseguiram vencer os jogos em casa, cada vez menos ser anfitrião compensa.
Uma palavra para o Moreirense que sofreu um penalty que não era, e não beneficiou de um penalty que era.
Mais três pontos para o Benfica, menos três pontos para o Moreirense, pormenores.
No Dragão todos sabemos o que aconteceu, fomos furtados com arte, menos dois pontos, somando com os três do parágrafo anterior. Acabaríamos esta jornada com mais 9 pontos que o Benfica e mais 11 que o FC Porto.
Benfica 44 pontos, Braga 43 pontos e FC Porto 42 pontos, esta seria a classificação verdadeira dos primeiros dos últimos.
Infelizmente as contas da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga Portuguesa são outras; continuem com o "beija-mão" que está a resultar.
Hoje, para distrair as atenções das vergonhosas arbitragens do fim-de-semana, os jornais só falam em ligamentos.
Foram os ligamentos impróprios que tramaram Bill Clinton e o fizeram envolver-se na guerra do Kosovo para disfarçar, para mudar o foco.
Felizmente há quem não se renda. Há adeptos do Benfica que estão indignados (não devem ser os viscondes a votar nos inquéritos da CMTV) há adeptos do Benfica que querem correr com o rei dos túneis, não querem ganhar com batota.
A arbitragem no Dragão foi miserável, a arbitragem na Luz foi anedótica.
O Sporting devia ter mais dois pontos, o Benfica menos três.
Cinco pontos numa jornada é obra.
O Sporting Clube de Portugal não pode ficar a fumar charuto e a fingir que não aconteceu nada, às vezes é necessário mostrar e denunciar as manchas.
Dizem que só estamos à frente no campeonato porque temos mais penalties a favor porque os árbitros expulsam os jogadores dos outros e não expulsam os nossos.
Vamos ver jornada dupla a jornada dupla, penalizando as expulsões e os penalties assinalados com menos um golo, qual seria a pontuação.
Bem sei que as imagens são da Benfica TV. O que é claro e inequívoco é que antes do penalty mais caricato do futebol mundial Pavlidis está a empurrar Maracás. Os empurrões não são permitidos no futebol. O empurrão acontece antes do cruzamento de Carreras, falta atacante do Benfica, jogo interrompido e não tinha existido nenhum penalty.
Porque será que ninguém fala deste lance?
Jornada 4
Moreirense 1 - Benfica 1
O golo do Benfica é marcado de penalty aos 90+8', leram bem, 90+8', portanto, Moreirense 1, Benfica 0.
Jornada 21
Benfica 3 - Moreirense 2
Um dos golos do Benfica foi marcado de penalty, portanto Benfica 2, Moreirense 2.
Vamos agora aos jogos das jornadas, já sabemos que em Alvalade houve penalty a favor do Sporting, no Dragão houve expulsões que favoreceram o FC Porto. Vamos ver quem foi mais beneficiado.
Jornada 4
Sporting 2 - FC Porto 0
Como já vimos, um dos golos do Sporting foi de penalty, portanto, Sporting 1, FC Porto 0.
Jornada 21
FC Porto 1 - Sporting 1
Como já vimos, duas expulsões a prejudicarem o Sporting, portanto, FC Porto -1, Sporting 1.
Numa rápida análise vemos que nos dois últimos jogos jogaram equipas que vinham desgastados das competições europeias.
Dessas quatro, o Sporting brindou a melhor equipa do mundo com quatro golos, todas as outras perderam pontos.
O Sporting desgastado por um jogo muito exigente, fisicamente, teve de fazer uma viagem de cerca de 400 km (quatro horas de autocarro) o que poderá ter levado a entrar mal no jogo, com o decorrer do mesmo conseguiu assentar o seu futebol, marcar o quádruplo dos golos do FC Porto (que também jogava fora) e sofrer, apenas metade.
Imagens do jogo na Pedreira e na Luz, em Lisboa o atacante Samu, Samuum, todo contente por ter marcado um golo. Em Braga a alegria colectiva da equipa do Sporting.
(dois miúdos negros, farda de colégio caro, entre os treze e os quinze anos)
Fui investigar, é verdade, dos nove jogadores expulsos nestas primeiras seis jornadas, apenas, dois são brancos. O FC Porto nos últimos oito jogos oficiais, na república portuguesa, beneficiou de quatro expulsões, todas elas de jogadores negros.
Facto curioso, Ricardo Baixinho foi um dos dois árbitros (o outro foi Gustavo Correia) a expulsar um jogador ariano, Larrazabal, Casa Pia. Qual terá sido, então, a razão para não expulsar o francês?
Nota 1 é mau mas inadequada, zero seria a mais indicada.
Aí estão os outros resultados (falta o Benfica do "regressado" vs. Boavista).*
A tendência foi triunfos por 3-0, empates e mais uma derrota para o, ainda, treinador do Farense, continua com zero (18 pontos negativos).
Resumo da primeira jornada, sorrir em Famalicão, expulsão e penalties a beneficiarem o FC Porto e o bom futebol praticado pelo Sporting.
A segunda jornada começou numa sexta-feira à tarde com o FC Porto a apresentar Fábio Veríssimo (após a final da Taça de Portugal) já em boa forma. O Santa Clara nos últimos cinco jogos apitados pelo amigo de Peniche não vencera nenhum, nomeação cirúrgica que deu frutos aos 25', penalty a favor dos nortenhos e golpe de misericórdia aos 64' expulsão de um jogador adversário dos Villas-Boas, a segunda em duas jornadas.
Nesse mesmo dia o Gil Vicente autoou o vilafranquense das Aves, quatro autos. No dia seguinte teríamos mais uma derrota do Farense, uma vitória da sociedade das nações (já lá vamos) e a goleada do leão, um goleão, Sporting 6, Nacional 1. Os dois clubes que foram de avião para os Açores e para a Madeira venceram, um deles sem ajudas apitais.
Quanto à sociedade das nações passámos de um tempo em que eram todos portugueses exceptuando o então pagodeiro e actual cultivador de tomates, Jorge Gomes, para um clube que jogou com rapaziada de dez países diferentes: Ucrânia, Dinamarca, Luxemburgo, Argentina, Noruega, Grécia, Espanha, Turquia, Brasil, Alemanha e Portugal, como é que esta malta se entende em campo?
A jornada teria três, três, os três do Benfica ao Casa Pia, do Moreirense ao Arouca e do Famalicão ao Amadora (de Sintra) e um duplo três, a meia dúzia do Sporting na pérola do Atlântico, um três robusto, um tresão.
Nota: Só hoje tive disponibilidade para cronicar sobre a segunda jornada mas já tenho alinhavada a crónica da terceira.
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