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És a nossa Fé!

Enormes: somos os melhores

Portugal vence Liga das Nações

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A excelente selecção nacional de futebol, comandada por Roberto Martínez, acaba de vencer a Liga das Nações, batendo na final a poderosa Espanha, actual campeã europeia. Com 2-2 no final do prolongamento (golos dos leões Nuno Mendes e Cristiano Ronaldo) e triunfo nos penáltis. Convertidos por Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes (melhor em campo, neutralizando Lamine Yamal) e Ruben Neves. Diogo Costa defendeu o pontapé de Morata.

Terceira final ganha pela equipa das quinas em menos de dez anos. Depois do Campeonato da Europa em 2016 e da Liga das Nações em 2019.

Portugal é agora o único país com duas Ligas das Nações no palmarés.

Festejo? Celebro? Sinto-me feliz? Claro. Como milhões de compatriotas. Em todo o mundo.

Espero que pelo menos durante um par de dias os profetas da desgraça fechem a matraca. Também eles acabam de ser derrotados, por goleada.

Bicampeões, Bicampeões, nós somos Bicampeões

Sporting vence Benfica e é bicampeão de andebol: as imagens da festa -  Andebol - SAPO Desporto

 

Sporting bicampeão de andebol - Renascença

 

Esta conquista que culminou na vitória por 39-36 contra o rival Fc Porto diz-me muito. Trata-se da minha modalidade de pavilhão favorita que acompanho um pouco como o futebol, em casa e às vezes fora.

Esta fase de sucesso começa na ofensiva canalha do Pinto da Costa, que tentou reproduzir o que fez muitas vezes no futebol. Roubou o então capitão de equipa Valdés e aliciou o Salvador Salvador. O Sporting de Varandas conseguiu manter o jovem Salvador e atirou no porta-aviões, vieram o Ricardo Costa e e os dois filhos comprados com o dinheiro do Valdés. O Valdés parece que agora está de saída para a Roménia, nunca conseguiu ser no Fc Porto o que foi no Sporting, os irmãos Costa e o Salvador são dos melhores da Europa e renovaram até 2030.  O Pinto da Costa já era, os herdeiros disputam os tesouros escondidos algures.

Mas também começa um pouco antes com Bruno de Carvalho, na sua determinação em construir o pavilhão João Rocha, em construir equipas das modalidades vencedoras. Em 2017/2018 o andebol foi bicampeão com Frankis Carol, Valdés, Ruesga e ... Carneiro, actual director da modalidade. Tem que se sentir orgulhoso, porque este título também é dele.

Frankis Carol, cubano com nacionalidade do Catar, está para mim no que respeita ao andebol como Hector "Chirola" Yazalde no que respeita ao futebol. Foi ele que me levou ao João Rocha para nunca mais deixar.

Já não temos o Frankis, mas temos uma enormíssima equipa, com aquele ADN Sporting que conhecemos no futebol agora. Mas foi no andebol, antes do futebol, que ele aconteceu. 

Muito orgulho nesta equipa, o maior agradecimento do mundo ao Ricardo Costa e à sua família, até já lhe disse isto em pessoa. O Martim e o Kiko, conjuntamente com o Salvador, são ouro que temos de conservar.

Uma enormíssima equipa que tem tudo o que deve ser o Sporting, esforço, dedicação, devoção e glória.

Quem do nosso lado fala em atitude para dizer que isso existe algures, atitude é esta mesmo. Noutro sítio existe canalhice, vontade de ganhar a todo o custo, dentro e fora do campo. Atitude de bandido. A nossa é bem diferente.

Sporting !!! Sporting !!! Sporting !!!

 

PS: O Rui Costa não tem nada a dizer? Talvez abandonar a competição nacional, ir jogar para onde consiga comprar tudo e todos e ganhar. Aqui gasta como nunca e perde como sempre.

SL

Aos heróis de 2025

Esta Fé que é a nossa

é indómita e sem fim.

Bem sei, sim, sabemos

que neste nosso Sporting

nunca o ouro é dado,

mas leoninamente

conquistado.

E é sempre bem lembrado:

aqui, nunca é a prata herdada

mas na relva conquistada.

Com fúria, mas na Fé.

E o que até perdido

parecer pode, no fundo

um tesouro escondido é.

E assim foi,

a maio vinte cinco 

e já quase ao minuto cem,

que eu quis, quisemos  

e o indomável Leão, 

o que mais que queres,

disparou para cima da presa

incrédula, indefesa.

E sem vacilar, o que devia fez.

A fronte foi-se erguendo

o Sporting crendo

e, uns minutos depois,

não era um, eram três.

Soltam-se as feras

e já era:

de um lado estupor

e pranto,

do outro, verde e branco,

ao som do cântico

"amo-te tanto".

E na selva, como deve,

o Leão de juba impante 

se fez rei, impondo

insolente a felina lei.

De Alvalade ao Jamor,

um rugido aterrador

feito de insaciável fulgor.

Mas no fundo, fundo,

já Amor.

Glória doce,

à memória de uma nação 

que és tu e sou eu e

que mais que nenhuma 

a mereceu.

 

(A Rui Mendes, morto no estádio do Jamor em 18 de maio de 1996, enquanto eu entrava no estádio)

 

Lisboa, 26 de maio de 2025

Ranking das principais modalidades do estádio e do pavilhão

Já são conhecidas as classificações finais de cinco das oito modalidades. Somos campeões nacionais em três: futebol (bicampeões), voleibol e andebol (bicampeões).

Nas outras três estamos nos playoffs: basquetebol (meia-final com o Fc Porto, com 1D), futsal (quartos de final com F. Zêzere, com 1V 1D), hóquei em patins (meia-final com o Fc Porto). 

Pelo que que, atribuindo os seguintes pontos (5=1º Lugar, 3=2º Lugar ou a disputar o play-off, 2=3º Lugar, 1=4º Lugar ou pior, 0=Não participam), temos o seguinte:

 

 13 Abr 2025

  Sporting Benfica FcPorto Sp.Braga
           
Futebol   5 3 2 1
Futebol Fem   3 5 0 2
Andebol   5 2 3 0
Hóquei em Patins   3 3 3 0
Futsal    3 3 0 3
Basquetebol   3 3 3 0
Voleibol   5 3 0 0
Voleibol Fem   1 5 2 3
           
Total   28 27 13 9
           

 

No que respeita ao Sporting, estes resultados comprovam que a qualidade e a estabilidade das lideranças são essenciais.

No futebol é o que todos sabemos. No andebol Ricardo Costa entrou na época 21/22 e foi montando a melhor equipa de sempre do Sporting. No voleibol João Coelho entrou a meio da época 22/23, o plantel mudou quase por completo, na época passada estivemos na luta até final, nesta fomos campeões.

Já no futebol feminino foi fim de ciclo duma liderança e de algumas jogadoras emblemáticas do plantel, vamos ver o que acontece na próxima época.

No voleibol feminino, com novo treinador e plantel renovado, conquistámos a Taça de Portugal, lideramos até ao play-off, duas lesões em elementos-chave e a equipa caiu a pique. Deu a ideia de que jogavam sempre as mesmas sete ou oito até rebentar. Reforços precisam-se.

No basquetebol a qualidade dos americanos de cada um dita leis. Luís Magalhães sabe muito da modalidade, mas não consegue transformar Armwoods em Travantes.

No hóquei em patins as equipas dos três grandes são muito equilibradas e tudo pode acontecer.

No futsal de Nuno Dias parece que estamos a incomodar muita gente e que nos querem abater seja como for. Mas a equipa vai lutar até ao fim pelo título.

Para terminar, agora que o jogo do Funchal, num pavilhão pintado de verde e branco na bancada, terminou com a vitória folgada da equipa de andebol do Sporting por 32-23, só quero dizer,

Bicampeões !!! Bicampeões !!! Bicampeões !!!

SL

Mais tradições negativas quebradas

Já foi muito referido o facto de o título de campeão de 2025 representar o fim de um jejum de 71 anos de bicampeonatos por parte do Sporting. Mais curioso é outro jejum... desde o início do campeonato de futebol, e que já tinha sido referido por mim no início desta época: nunca o Sporting tinha sido campeão nacional num ano terminado em 5! Era a única terminação que faltava. Mas mais relevante que esta curiosidade numérica é ter sido alcançado outro feito inédito, que deveria ser mais referido: nunca antes o Sporting tinha sido campeão num ano em que estivesse ao mesmo tempo a participar na Taça/Liga dos Campeões Europeus. Se nos reportarmos aos títulos mais recentes, depois do grande jejun iniciado em 1982, em 2002 e 2024 o Sporting estava a disputar a Taça UEFA/Liga Europa. O mesmo era válido em 2000 e 2021, os anos em que os grandes jejuns se quebraram - sendo que nessas duas épocas o Sporting foi eliminado prematuramente, em Setembro, das competições europeias, passando a dedicar-se exclusivamente às competições internas. Esperemos que este hábito de manter um nível elevado nas disputas internas e europeias seja para manter daqui por diante.

Já não existe quase!

Sete anos depois de batermos no fundo com o assalto a Alcochete e as suas consequências, somos bicampeões nacionais e a equipa B ascendeu à 2.ª Liga.

Conquistámos três títulos nacionais em cinco anos, temos o plantel mais valioso dos três grandes, temos estabilidade financeira e controlo da SAD.

Mas além disso tudo, ou por causa disso mesmo, temos actualmente uma massa adepta jovem e vibrante, com um grande peso do género feminino, muito diferente de há uns anos, em que ganhávamos pouco ou nada e as claques organizadas ditavam leis. 

Isto nota-se facilmente nas bancadas, nota-se nas ruas, nota-se nas transmissões da festa nas televisões.

 

No outro post dei nota da presença das nossas cores em terras do Oriente, muito associada - é um facto - à personalidade do Cristiano Ronaldo.

Se conjugarmos a presença do clube em Portugal e no mundo com os êxitos do futebol com os das modalidades, se calhar somos mesmo dos três grandes o clube do futuro em Portugal. Mesmo na selecção nacional, com um treinador a fazer fretes ao Mendes e a promover quem interessa rentabilizar, o Sporting começa a dominar.

Falta-nos apenas uma presença mais continuada e convincente na Champions para que isso aconteça.

 

Voltando ao bicampeonato, a verdade é que poucos Sportinguistas acreditavam nisso quando a época começou, depois da derrota no Jamor e da rábula do avião de Amorim. Pior um pouco depois da derrota na Supertaça, jogo que não vi nem quero ver.

A verdade é que Amorim caprichou e construiu uma super-equipa que "voou" em Portugal e na Champions. Mas com a saída dele, que coincidiu com a lesão do mágico Pote, tudo foi posto em causa, a equipa parece que bloqueou com João Pereira, e esperava-se o pior. O presidente soube emendar a mão em tempo oportuno, Rui Borges foi humilde e sagaz o suficiente para entender e potenciar o legado táctico de Amorim, a equipa reencontrou-se, no final a estrelinha do Rúben voltou (que o diga o Quaresma) e fomos felizes. 

 

Seja como for, Rúben Amorim, João Pereira e Rui Borges vão ficar na história do Sporting como os  treinadores do bicampeonato de 2024/2025.

E agora é tempo de desfrutar. Nas ruas, no Marquês ou em frente à TV, como eu.

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

SL

Remontada à Campeão

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Tenho um especial carinho pelo voleibol.

No início dos anos 90, quando iniciei o meu fervor sportinguista, o Sporting vivia o seu jejum no futebol, sendo que nas modalidades dominantes nessa época (hóquei, basquetebol, andebol) também não conseguia vencer a concorrência. Não era, por isso, fácil ser sportinguista nesse período, ainda para mais a Norte, fortemente marcado pelo domínio Porto/Benfica, clubes que iam repartindo entre si os títulos.

Havia, no entanto, uma exceção: o voleibol. Sob os comandos do jovem craque Miguel Maia, o Sporting vencia consecutivamente os seus adversários, conseguindo um inédito tri-campeonato. Por isso, foi com naturalidade que tivesse concentrado nas conquistas do voleibol toda a minha alegria de adepto. Afinal, aquelas eram as únicas camisolas listadas de verde e branco que exibiam o bonito escudo de campeão nacional. 

Ontem, fiquei emocionado com a conquista de mais um campeonato nacional na modalidade. Uma conquista épica, considerando que a equipa começou a final a perder 2-0 e o Benfica teve no terceiro jogo em casa a possibilidade de fechar mais um campeonato a seu favor.

Mas os leões não se deram por vencidos e conseguiram dar a volta ao resultado, com o feito de dois dos três jogos ganhos terem sido no Pavilhão da Luz!

Campeonatos ganhos assim dão mais gozo e este ficará, garantidamente, na nossa memória coletiva.

P.S.: No espaço de 1 semana, o Sporting, em andebol e voleibol, foi ganhar à Luz, sem espinhas. Em vésperas de novo derby a poder decidir também um campeonato, seria interessante se Frederico Varandas sentasse à mesa Rui Borges com Ricardo Costa e João Coelho (e, por que não, Nuno Dias, outro treinador experimentado em jogos que valem títulos na Luz) para troca de impressões. Julgo que não se perderá nada, pelo contrário.

Ano de dobradinha

Vai ser uma época épica. É nisto que acredito. Cada vez mais.

E devo confessar que a crença e a fé nesta equipa não as reforço apenas com a qualidade de jogo que apresentámos, sobretudo, nos últimos dois desafios, nos quais a fome de vencer, a intensidade, a reacção à perda da bola, a velocidade e a concretização, todas juntas, levaram a um controlo e domínio que rapidamente ditaram a vitória; mas, dizia, não é só por causa disto. Esta confiança que tenho na conquista da dobradinha tem também agora alimento nas declarações do presidente Frederico Varandas.

Comigo os jogadores podem contar para os empurrar para a frente rumo ao bicampeonato e à conquista da Taça de Portugal. Vai ser um ano épico.

Da estaleca

O futebolês é curto para aqui carpir a imensa mágoa que a filial minhota do SLB me impôs ontem em nossa casa. Para desabafar as frustrações causadas pelo desgraçado jogo contra o Braga só serve a língua portuguesa e dela, sobretudo, a palavra estaleca. 

|lé|
(es·ta·le·ca)

nome feminino

1. Energia ou capacidade para determinada actividade (ex.: a função exige muita estaleca profissionalele tem estaleca 
suficiente para aguentar a pressão). = ÂNIMODISPOSIÇÃOVIGOR.
 
À definição retirada do dicionário, acrescento eu: tudo aquilo que nos faltou na segunda parte do jogo de ontem.  A nós, os jogadores que vestiram a nossa camisola e, acima de todos, a Rui Borges.
 
É imperdoável permitir que o adversário tome conta do jogo como o Braga tomou nos segundos 45 minutos. É intolerável a passividade do nosso treinador para contrariar o ascendente do adversário, como aconteceu. Os de Braga jogam bem à bola e gostam de a ter, crescem no jogo quando estão em posse e nós, vejam bem!, tão generosa e altruisticamente - talvez para fazer jus à máxima de que somos um clube diferente nos valores-proporcionámos isso mesmo, estendemos, relvado fora, uma enorme passadeira vermelha (que foi de Alvalade até à Sé de Braga, passando por Carnide e pelo enorme cesto das molas que por lá há). 
 
Rui Borges esteve mal durante o jogo e muito mal na conferência de imprensa.
 
Primeiro porque viu um jogo que mais ninguém viu. Entre outras pérolas de desajuste com a realidade afirmou que a partida esteve sempre controlada. E segundo porque atacou os jogadores. De Harder, quando questionado porque colocou tão tarde o dinamarquês (entrou aos 89 minutos), partilhou que o avançado é "trapalhão" e "não acrescenta nada aos jogos". Não se diz! Não se faz! Sobre o meio-campo queixou-se da falta de Pedro Gonçalves e de Morita "jogadores que sabem tratar a bola", "que sabem contemporizar o jogo" e "acelerá-lo". São desculpas de mau pagador e uma constragedora falta de humildade por parte de Borges. Há quantas jornadas não temos Pedro Gonçalves? E Morita que mais parece um interruptor? 
 
Jogos como o de ontem, infelizmente, já nos tiraram pontos de mais. Jogos que começámos a ganhar, para depois adormecermos até ao nível do ronco fundo, só interrompido no momento em que perdemos o controlo das operações. E tudo isto revestido de refinada ironia já que quando a tragédia acontece o que a equipa busca (por opções tácticas e estratégicas) é apenas e só controlar e gerir o resultado. Matar o jogo, ganhar categoricamente, ser dominador e controlador ao longo dos 90 minutos conta-se, talvez, pelos dedos de uma mão (e a de Lula da Silva).
 
Já aqui escrevi que Rui Borges pensa como se estivesse ainda num clube pequeno. O jogo de ontem comprova-o. 
 
A equipa, os jogadores, nunca tive nem tenho dúvida que tenha estaleca para conquistar o campeonato (a maioria já o fez, é inclusive campeã em título), mas de Rui Borges começam a ser muitos os jogos que me fazem duvidar da estaleca de ganhador.  
 
Posto isto, para cima deles, todos. Temos seis finais para ganhar. Ganhar. Ganhar rumo ao bicampeonato. 
 

Tetracampeões de futsal

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Voltamos a sagrar-nos campeões de futsal. À medida que os títulos se sucedem, parece quase uma conquista banal. Nada disso. Esta é a primeira vez em que existe um tetracampeão português da modalidade. Somos nós, com a vitória de ontem sobre o Braga, por 6-3, no jogo decisivo que teve como palco o Pavilhão João Rocha.

Outra proeza numa temporada fértil nelas. O nosso 19.º título numa modalidade em que temos hegemonia incontestada: somos a maior potência a nível nacional e uma das maiores do mundo. Com mais 11 troféus do que o Benfica, que segue num distante segundo lugar.

Parabéns ao grande treinador Nuno Dias, insuperável coleccionador de títulos: nove em 12 épocas. Parabéns aos nossos heróis do futsal. Ao Merlim, ao Zicky Té, ao Pauleta, ao João Matos, ao Paçó, ao Pany Varela, ao Gonçalo Portugal, ao Diogo Santos, ao Taynan, ao Sokolov.

Todos contribuíram de novo para tormar o nosso Sporting tão grande como os maiores da Europa. Honrando o mais possível o nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.

Mais vezes

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O Sporting tornou-se a equipa mais vezes campeã nesta década que ainda nem chegou a meio. 

Triunfámos tanto como FC Porto e Benfica juntos.

Rúben Amorim é claramente o treinador de referência nestes anos 20 do futebol português: duas vezes campeão. Roger Schmidt e Sérgio Conceição ocupam os restantes lugares do pódio, cada qual só com um título na Liga desde o início da década.

As coisas são o que são.

Brutal

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Dos outros clubes não sei nem quero saber. Interessa-me o Sporting apenas.

 

Fica o registo dos últimos 60 anos, não me apetece recuar mais no tempo:

1965/1966 - Fomos campeões com mais 9 pontos (1 SLB + 8 FCP)
1969/1970 - Fomos campeões com mais 18 pontos (8 SLB + 10 V. Setúbal)
1973/1974 - Fomos campeões com mais 6 pontos (2 SLB + 4 V. Setúbal)
1979/1980 - Fomos campeões com mais 7 pontos (2 SLB + 5 FCP)
1981/1982 - Fomos campeões com mais 5 pontos (2 SLB + 3 FCP)
1999/2000 - Fomos campeões com mais 12 pontos (4 FCP + 8 SLB)
2001/2002 - Fomos campeões com mais 12 pontos (5 Boavista + 7 FCP)
2020/2021 - Fomos campeões com mais 14 pontos (5 FCP + 9 SLB)                                          2023/2024 - Fomos campeões com mais 28 pontos (18 FCP + 10 SLB)

Faz grande diferença.

Foi brutal agora. 

 

Há quem não goste deste Sporting treinado por Rúben Amorim?

Paciência, vão afogar as mágoas à tasca mais próxima.

Campeões, campeões, nós somos campeões!!!

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Campeões nacionais no futebol, campeões da Europa no hóquei em patins, agora campeões nacionais no andebol. 

Isto demonstra que este Sporting de Frederico Varandas não se resume ao futebol, nem Rúben Amorim é o único grande treinador do Sporting, nem Coates é o único grande capitão do Sporting. Existe de facto uma política desportiva transversal com grandes treinadores, grandes capitães e equipas que sentem a camisola que envergam e produz resultados que orgulham os sócios. O que não quer dizer ganhar sempre numa modalidade e muito menos em todas, pois os adversários não dormem e alguns gastam o que o Sporting se recusa a gastar. Nem que não existam modalidades e temporadas onde tudo o que havia de mal para acontecer, acontece, como aconteceu este ano no basquetebol.

 

Esta equipa de Ricardo Costa - e hoje os seus filhos Martim e Francisco estiveram em dia menos bom - é um belo exemplo do ADN Sporting e do seu lema "Esforço, dedicação, devoção e glória". Juventude para correr, talento para resolver, alma para sofrer, na luta com aquele adversário que joga na atitude, leia-se na tentativa de arranjar confusão e condicionar os árbitros. Depois da expulsão clara do Salina logo a abrir por palmada na casa, as exclusões por 2 minutos dos nossos jogadores foram acontecendo em momentos-chave e impediram que o Sporting estivesse confortável no resultado.

Depois dum começo com dificuldades chegámos ao intervalo com cinco golos de vantagem, subimos aos sete a abrir a 2.ª parte, mas depois foi sempre a descer, embora lentamente, até aos três golos a 4 minutos do fim (32-29), momento em que o capitão Salvador Salvador, então o melhor em campo, sai lesionado, carregado em ombros pelos colegas e a esperar-se o pior. Recorde-se que o Sporting precisava do empate para se sagrar campeão. 

Nessa altura tambem o Martim já andava limitado. Falha o remate e os golos vão acontecendo dos dois lados até ao 34-32 a entrar no último minuto com posse no Porto. Livre de 7 metros, margem mínima e defesa homem a homem pelo Porto. Time-out do Ricardo Costa a meio minuto do fim, e... Nathan acerta na parte interna do poste e dá golo. Confusão instalada pelos estrangeiros do Porto, alguns com contrato assinado para zarpar, e por alguns internacionais portugueses que deviam ter vergonha na cara. Foi nesse momento que a equipa do Sporting formou o quadrado: deram as mãos, recusaram a javardice e focaram-se no que estava em jogo. 

Reposta a bola em jogo, o capitão Rui Silva do adversário logo a colocou no chão, levantando a bandeira branca. O Sporting era campeão. Abraços e choros, a começar pelo gigante norueguês Vag, que pelo banco tinha ficado. Simplesmente inesquecível.

 

Veio a entrega do troféu e das medalhas. O treinador e três jogadores do Porto portugueses e internacionais lá estiveram a assistir, os outros foram digerir a frustação. Enorme festa no pavilhão João Rocha.

E agora? Repetir hoje no Jamor com o mesmo adversário, mas em futebol. O Neto e o Bragança estiveram a assistir. Lá estarei também.

Viva o Sporting!!!

SL

Festa verde: campeões como há três anos

Sporting, 3 - Chaves, 0

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Noite inesquecível em Alvalade, sábado passado: desta vez não houve limites à celebração

Foto: António Pedro Santos / Lusa

 

Fomos campeões, sim. Mas já não havia novidade nisto: o título estava garantido há duas semanas. Repetimos a proeza de há três anos, desta vez com maior brilhantismo. E uma diferença fundamental: com público no estádio, o que não aconteceu em 2021 devido às severas medidas sanitárias que vigoravam durante a pandemia, de tão má memória.

Este Sporting-Chaves da 34.ª e última jornada do campeonato era, portanto, um jogo para cumprir calendário. Mas também para servir de novo pretexto para acrescidos festejos, desta vez no José Alvalade. E ainda para reforçarmos outras estatísticas desta época tão bem-sucedida - a melhor deste século, a melhor do último meio século. 

Terminámos pela primeira vez o campeonato com 90 pontos - segunda melhor marca absoluta de sempre no futebol português, quatro pontos acima do nosso anterior recorde, fixado em 2016, com os 86 conquistados na primeira época de Jorge Jesus.

Chegámos ao fim com 96 golos marcados, tantos como os da gloriosa época 1973/1974, a do Título da Liberdade, faz agora 50 anos. Terceira melhor na história da nossa participação na principal prova de futebol a nível nacional, superada apenas pelos 123 golos de 1946/1947 e pelos 100 de 1948/1949, ambas alcançadas em plena era dos Cinco Violinos. 

E nunca antes tínhamos chegado ao fim com tanta diferença em relação aos nossos dois rivais históricos: mais 28 pontos que eles. Feitas as contas finais, temos mais 18 do que os portistas e mais dez do que os encarnados. Números que dizem tudo sobre a inequívoca superioridade leonina, sem concorrência possível em 2023/2024.

Outras marcas justificam registo. Pela primeira vez numa competição em 34 rondas, vencemos todos os jogos disputados em casa. Triunfámos em 29 das 34 partidas - outro máximo superado. Marcamos há 42 jornadas consecutivas - contabilidade iniciada ainda na época 2020/2023. E Rúben é o primeiro técnico leonino a sagrar-se campeão duas vezes com as nossas cores.

Outro registo: nunca a Liga teve oito campeões em oito anos. Alternância inédita, o que muito valoriza a competição. E o próprio futebol português.

 

O sinal mais foi dado, nesta recepção ao Chaves, logo ao minuto 4, quando Gonçalo Inácio, após cobrança de livre lateral por Pedro Gonçalves, cabeceou ao poste. Foi desafio quase de sentido único durante a primeira parte. Com o nulo inicial a ser desbloqueado quando Morita, em acção ofensiva dentro da área, levou um central adversário a desviar com o braço. Penálti. Convertido aos 23' pelo suspeito do costume: Viktor Gyökeres. Que só queria marcar o golo seguinte, percebia-se bem.

E assim fez. Aos 37', em rotação após receber a bola, libertando-se de qualquer marcação no termo de excelente lance colectivo do Sporting - o melhor do encontro, com participações de Trincão, Pedro Gonçalves e Esgaio. Não havia hipótese: o craque sueco perseguia a meta dos 30 golos no campeonato. Não lhe bastava o troféu como goleador supremo da competição: tinha também em vista aquele número redondo. Que não chegou a alcançar, mas andou lá muito perto. Conseguiu 29.

 

Ao intervalo, 2-0. No segundo tempo houve menos intensidade, notando-se já o desejo dos jogadores de abrandarem a velocidade. Com excepção de Gyökeres, que nunca tirou o pé do acelerador. A tal ponto que no fim foi protestar junto do árbitro por ter concedido apenas dois minutos de tempo extra. Melhor em campo? Ele, claro.

Neste período, houve um lance de magia absoluta, digno de ser visto e revisto. Aconteceu ao minuto 55, quando o incansável Nuno Santos correu para impedir a bola de ultrapassar a linha de fundo na meia-esquerda. Conseguiu dominá-la e logo a tocou para Paulinho, que num fantástico pontapé de vólei a meteu lá dentro, sem a menor hipótese para o guarda-redes Gonçalo Pinto, por sinal formado na Academia de Alcochete. 

O estádio aplaudiu, em ondas de alegria e emoção, com milhares de gargantas entoando o nome de Paulinho. Que chegou ao fim com 15 golos - quarto melhor artilheiro da Liga. Cumprindo assim a sua melhor época de sempre, orgulhosamente de leão ao peito.

 

Vencemos, convencemos. Faltava receber o troféu correspondente a esta nova conquista. Terceiro campeonato do Sporting no século XXI, Rúben Amorim conduziu a equipa em duas destas três épocas vitoriosas. Desde a década de 50 que não havia um treinador tão associado a triunfos no Sporting.

No estádio cheio, transbordando de entusiasmo, prestou-se justa homenagem a dois bicampeões que se preparam para deixar Alvalade: Adán e Luís Neto. Ambos capitães. O Clube deve-lhes muito.

Foi um sábado tingido de verde, este de há três dias. 

Foi bonita a festa. Ninguém queria arredar pé. Cheio de cenas memoráveis, com a do filho mais velho de Neto com lágrimas nos olhos. Como se quisesse que o pai ali permanecesse para sempre. Herói perpétuo da nação leonina.

 

Breve análise dos jogadores:

Diogo Pinto - Invicto no segundo jogo a titular. Agarrou pela primeira vez a bola aos 43'. Saiu aos 82' sem ter feito uma defesa digna desse nome.

Neto - Titular como capitão: mereceu a homenagem. Quase marcou de cabeça aos 33'. É ele a iniciar o terceiro golo, num passe longo. Ovacionado ao sair (58').

Coates - VAR descobriu uma falta que terá feito aos 45'+1 invalidando golo de Gyökeres. Despediu-se da Liga em boa forma: venceu todos os duelos aéreos.

Gonçalo Inácio - Esteve a centímetros de marcar logo aos 4', quando encaminhou de cabeça a bola contra o ferro. Pena: merecia aquele golo.

Esgaio - É dele a assistência para o segundo golo. Grande centro aos 45'+1: Pedro Gonçalves devia ter marcado. Saiu aos 73'.

Morten - Regressou ao onze em forma: excelentes recuperações aos 14' e 30'. Falta sobre ele (45'+6) deixou Chaves reduzido a dez.

Morita - Com o seu talento para se movimentar entre linhas, sacou penálti (20'). Grande passe para Trincão (41'). Saiu aos 73'.

Nuno Santos - Lançou Morita no lance do penálti. Assistiu no terceiro golo e quase repetiu a dose aos 81'. Termina Liga com 10 assistências.

Trincão - Soberbo lance individual (14'). Passe para quase-golo de Neto (33'). Inicia o segundo golo. Remate em arco, ligeiramente ao lado (41').

Pedro Gonçalves - Cruzou para Gonçalo (4'). Interveio no segundo golo, com pré-assistência. Falhou emenda aos 45'+1. Atirou à trave (83'). Rei das assistências na Liga (12).

Gyökeres - Mais dois golos. E outro, aos 45+1, invalidado. Quase outro, aos 60'. Total na Liga: 92. Desde Bas Dost (34 em 2018) ninguém no SCP marcava tanto.

Paulinho - Substituiu Morten na segunda parte. Golaço aos 55'. Ofereceu golo a Gyökeres aos 60'. Três jogos seguidos a facturar.

St. Juste - Entrou para o lugar de Neto aos 58'. Notável na precisão dos passes.

Daniel Bragança - Substituiu Morita aos 73', mantendo a solidez do nosso meio-campo.

Edwards - Rendeu Esgaio aos 73'. Tentou alguma coisa, conseguiu muito pouco. Apagadíssimo.

Francisco Silva - Substituiu Diogo Pinto aos 82'. Dez minutos em estreia na equipa A para se sagrar também campeão nacional de futebol.

Trocos

Não faço a mínima ideia de quem é adepto o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas Frederico Varandas que se ponha a fancos, que pela fervorosidade sportinguista da intervenção que proferiu na cerimónia a que presidiu nos Paços do Concelho, Carlos Moedas estará garantido como candidato à presidência do Sporting, se ou quando acabar o seu mandato na Câmara da capital do país (modo irónico ligado). Carlos Moedas teve uma intervenção notável (de sportinguismo, direi eu) onde enalteceu o óbvio, o que nos tempos que correm é coisa rara, tal como a entrega dos jogadores e equipa técnica, a competência da direcção, a homenagem aos Paulinhos, a Neto, Coates, Adán e Amorim, o convite a dois ex-presidentes da Câmara e do Sporting, Santana Lopes e Carmona Rodrigues, enfim, um discurso inflamado e inteiramente justo para com aqueles que convidou para homenagear.

Interveio também o presidente Frederico Varandas, num discurso assertivo, conciso, calmo, incisivo, puxando a brasa à sua sardinha naturalmente, mas ninguém lhe leva a mal por isso. Gostei do teor da intervenção. Gostei do protagonismo deixado aos verdadeiros obreiros da vitória. Varandas a marcar pontos positivos. Muito bem.

Mas meus senhores, tudo isto foram trocos (Moedas) comparado com os momentos ptotagonizados pela nova Mizé Valério. Cuca Roseta, de verde vestida, personificando todas as lindas leoas do nosso imenso plantel, entoou o hino do Sporting no início da cerimónia e no final, em apoteose com os sócios e adeptos que encheram a Praça do Município, cantou o Mundo Verde e Branco de forma sublime.

Posto isto, tenho dois pedidos a fazer:

1 - Que na próxima segunda-feira seja Cuca novamente a encantar;

2 - O João Botas que me perdoe, mas que na próxima época seja esta linda cantora a speaker do estádio! :)

Vencer com dignidade e com integridade

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«Vencer ajuda muito. Mas não há nada mais forte, mais aglutinador, mais inspirador do que vencer sob os nossos valores. O Sporting demonstra que é possível vencer com coragem, com dignidade, com integridade, sem a mancha de processos judiciais e sem qualquer guarda pretoriana paga.»

Frederico Varandas, esta tarde, na homenagem à nossa equipa que foi promovida pela Câmara Municipal de Lisboa

Rescaldo do jogo de ontem

«Orgulho». Tudo está bem quando acaba bem

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Gostei

 

Do apogeu da festa do título em Alvalade. Triunfo concludente sobre o Chaves, por 3-0, confirmando um campeonato vitorioso - o mais verde campeonato deste século. Estádio cheio (48.628 espectadores), adeptos vibrantes, famílias efusivas, benfiquistas e portistas rendidos ao nosso mérito, hienas e chacais em fúria. Tudo está bem quando acaba bem.

 

De Gyökeres. Terminou o jogo com energia transbordante, como se estivesse a iniciá-lo naquele momento. E nem parecia cem por cento satisfeito: "apenas" marcou dois golos - outro bis na Liga 2023/2024. Queria mais um, quer sempre marcar mais um. É a imagem de marca deste Sporting campeão. Um verdadeiro craque. Goleador da Liga, rei dos artilheiros, um dos melhores avançados que passaram desde sempre por Alvalade. Meteu-a 29 vezes no fundo da baliza só em desafios do campeonato. Na tarde de ontem, o primeiro foi de penálti, aos 23'. O segundo, aos 37' - recebendo, rodando e fuzilando. Melhor em campo, claro. Melhor de toda a prova. Melhor de toda a época.

 

De Paulinho. Confirmou o triunfo com um espectacular golo convertido aos 55', fazendo levantar o estádio. Assim culminou a sua melhor época de sempre: 15 marcados, só no campeonato. Mesmo não tendo sido titular em vários jogos, como desta vez voltou a acontecer - só fez a segunda parte. E ainda ofereceu golo a Gyökeres, aos 60': a bola só não entrou devido a enorme defesa do guarda-redes da turma flaviense. Quarto artilheiro da Liga 2023/2024 com pontaria mais afinada.

 

De Nuno Santos. Voltou a ser elemento decisivo, reforçando o estatuto de titular absoluto neste Sporting campeão. Assistência magistral para o golo de Paulinho após corrida bem sucedida para evitar que a bola saísse pela linha de fundo. É ele também quem isola Morita, aos 20', num lance de que resultaria o penálti desbloqueador do empate a zero.

 

De toda a jogada do nosso segundo golo. Façam o favor de revê-la: é um exemplo vivo da arte de jogar futebol. Trincão conduz a bola dominada na meia direita, serpenteando pela defesa adversária sem dar hipótese de intercepção, com toque de génio. Liberta-a para Pedro Gonçalves, que já na área toca para Esgaio e este dá ordem à gorduchinha para chegar aos pés de Gyökeres. O sueco dispara à meia volta, trocando os olhos e os rins ao central Ygor Nogueira, que tentava bloqueá-lo. Um espectáculo.

 

De Trincão. Começou o campeonato apagado, termina em grande: foi um elemento decisivo da nossa brilhante segunda volta. Tornou-se imprescindível: é um dos criativos do plantel leonino, tem-se valorizado de jogo para jogo. Ontem fez quase tudo bem, só lhe faltou marcar. Mas esteve perto disso com um remate em arco aos 41' que levou a bola a passar muito perto do poste.

 

Da estreia de Francisco Silva. O jovem guarda-redes da nossa formação, com apenas 18 anos, saltou do banco e substituiu Diogo Pinto, quase tão jovem como ele. Aconteceu aos 82': estreia absoluta pela equipa principal para ganhar direito, também ele, à faixa de campeão. Tal como 28 dos seus colegas. Parabéns.

 

De Rúben Amorim. Merece todos os elogios. Por ter transformado esta equipa do Sporting numa «peça de joalharia», como justamente lhe chama o Expresso. Melhor treinador leonino desde a década de 50. 

 

De ver o Sporting marcar há 42 jogos consecutivos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde a Liga anterior. Números impressionantes, próprios de um campeão em toda a linha.

 

Das 17 vitórias em casa, fazendo o pleno. Cem por cento vitoriosos nos jogos disputados em Alvalade nesta temporada para o campeonato. Nunca nos tinha acontecido com 34 jornadas na prova máxima do futebol português. E há 20 anos que não sucedia a nenhuma equipa, desde a marca alcançada por José Mourinho, em 2004, no FC Porto. Registo perfeito.

 

Do guarda-redes da turma visitante. Apesar dos golos sofridos (sem ter culpa em nenhum), grande exibição de Gonçalo Pinto, em estreia na baliza flaviense. Negou golos a Neto (33') e Gyökeres (60'). Vale a pena assinalar o facto, até porque se trata de um jovem formado na Academia de Alcochete. Mais um.

 

De termos disputado 21 jogos consecutivos sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota aconteceu na distante jornada 13, disputada em Guimarães, a 9 de Dezembro. A contabilizar já para a próxima época.

 

De termos marcado 140 golos em 2023/2024. Destes, 96 foram na Liga - a nossa melhor marca goleadora do último meio século, igualando a de 1973/1974. Agora só falta a final da Taça.

 

Dos 90 pontos amealhados na prova. Melhor pontuação de sempre no Sporting em toda a história do campeonato nacional de futebol. Superando por quatro golos a anterior marca, estabelecida há oito anos, quando a equipa era treinada por Jorge Jesus. Percentagem de aproveitamento: 88,2%. A nossa maior em décadas - e terceira melhor do futebol português neste século.

 

Da comovente homenagem final a Neto e Adán. Despediram-se do Sporting sob uma prolongada e calorosa ovação dos adeptos. Tornando ainda mais bonita a festa da entrega da taça correspondente à conquista do campeonato. Bicampeões, um e outro. Teremos saudades deles. 

 

Da onda verde. «Orgulho»: lia-se em frase inscrita numa tarja exibida no estádio. Eis como uma palavra basta para resumir toda a nossa época.

 

 

Não gostei

 

Daquela bola ao poste. Logo aos 4', cabeceada por Gonçalo Inácio, após conversão de livre lateral. Esteve a centímetros de entrar.

 

De termos demorado 23 minutos a marcar. Todos ansiávamos por um golo ainda mais cedo.

 

Do 2-0 ao intervalo. Sabia a pouco.

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