Ia eu a caminho da Sierra Maestra quando recebi uma SMS do Sporting, dando-me a desejada notícia. O berro foi tal, que o motorista do camião que nos levava quase que parava a traquitana.
Sendo que a diferença horária é de cinco horas para menos, havia ainda muito dia para comemorar e a coisa fez-se com uns belos mojitos já a meio da montanha, onde pernoitei com a restante comitiva de cinco, numa pousada magnífica com um acesso por uma periclitante ponte pedonal de madeira manhosa, mas com um pego maravilhoso que se forma no rio que atravessa, mesmo ali em frente, onde também se comemorou com uma bela banhoca.
Então aqui fica o meu imenso obrigado aos jogadores, ao treinador e à equipa técnica, ao Conselho Directivo e a todos os que, mais ou menos, contribuiram para esta imensa alegria.
Agora falta a taça.
A foto foi feita anteontem conforme prometido. O Ernesto adorou o adereço.
Após a vitória sofrida sobre o Estrela da Amadora em casa desabafei tudo numa ideia: #sofrerparaganhar.
Foi assim o restante campeonato, pelo menos para mim. Umas vezes porque jogávamos menos bem (nunca jogámos mal!!!), outras pelos (maus) resultados dos nossos rivais mais directos.
Em 2021 estive também em Alvalade a assistir via rádio ao Sporting-Boavista, naquele 11 de Maio e que vencemos pela margem mínima, ainda assim suficiente para erguer o caneco. Mas nesse ano não fui ao Marquês. A pandemia pairava permanentemente sobre as nossas cabeças e eu, acima de tudo, tinha uma neta a meu cargo e não desejava contaminar.
Nessa altura prometi a mim mesmo que logo que o Sporting voltasse a ser campeão estaria no Marquês. Foi este ano, no passado Domingo, curiosamente dia da Mãe!
Muitas mães, muitos pais, muitos filhos a seguirem o autocarro dos campeões. Uma alegria imensa.
Hoje, quarta-feira, dois dias depois da enorme festa verde e branca que alastrou a todo o país ainda sinto as emoções daquelas muitas horas e dos muitos quilómetros que percorri a pé. Primeiro atrás dos campeões desde o estádio e já muito tarde no regresso a pé, pois não havia transportes, o carro fora para casa com os mais novos pois trabalharam na segunda--feira e não encontrei um triste táxi.
Mas valeu a pena. Vivo ainda agora sob o peso da alegria de Domingo e não imagino até quando conseguirei lidar com tamanha emoção.
Dia 19 lá estarei em Alvalade para fazer parte da festa, para sentir a festa, para continuar a festa que durará certamente até lá.
O foco será agora o Estoril. Portanto nada de baixar a guarda porque queremos sempre mais!
Para terminar uma palavra bem sentida para uma só pessoa, Ruben Amorim: Obrigado!
Campeões já o éramos. O Sporting é há décadas campeão. O que arrepia e sempre arrepiará é o reforço da certeza da grandeza do nosso clube que é fora de série, especial. Único. É de estirpe rara o Sporting.
A nossa grandeza não se mede pelos títulos conquistados. Pelas taças levantadas. A nossa grandeza é conferida pela militância, pela entrega, pela crença, pela nossa fé no Sporting e no sportinguismo, o de cada um e o de nós todos. Essa tantas vez cantada força brutal.
Extraordinário como o aparentemente redundante lema fundacional do clube inscreve toda a nossa genética: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
E que gloriosa noite a que vivemos, a que se viveu no Marquês. Iluminada pela claríssima evidência de que o gigante adormecido acordou. De infindável alegria e orgulho, a noite, a festa de campeão, a consagração do dono do trono, do rei do futebol nacional, foi arrebatadora, mas, ao mesmo tempo - é assim a beleza de tudo o que é complexo e profundo -, a noite glorificante nem por isso foi menos conciliadora, apaziguadora, serena. Natural. Afinal, campeões já o éramos. O Sporting é há décadas e décadas e décadas campeão. É um dos grandes de Portugal, dizem alguns, eu digo que é o maior.
Só uma grande, imensa força identitária como a nossa resistiria a tantas frustrações, sonhos gorados, roubos e corrupção, atentados constantes à verdade desportiva. Só um gigante como nós sobrevive, poderia sobreviver, a anos e anos de quases. Quase vencedor. Quase campeão. Época atrás de época.
Só o Sporting Clube de Portugal era capaz de aguentar as imemoriais campanhas de apoucamento da nossa grandeza lançadas por históricos rivais e pretendentes a sê-lo, sem perder a noção de que o passado não é museu mas sim identidade, capital, património, herança, legado. E não nos apoucaram porque o Sporting somos nós! Fiéis depositários de glórias antigas. Temos sido nós os portadores dessa tocha. Nunca a apagámos e sempre a alimentámos. Um clube com adeptos como nós é eterno.
E que festa tão bonita. Inesquecível. Que sintonia entre nós, guardiães do emblema, entre nós que nos abraçámos uns aos outros, com uns e outros cantámos e nos emocionámos, forças da mesma raiz, em plena harmonia com eles, leões ao serviço do Leão.
Tenho 50 anos e nunca vi o nosso Sporting Clube de Portugal tão poderoso. Tão unido. Com um rumo tão claro. Gerido pelas pessoas certas. Nunca vi o Sporting tão bem presidido e dirigido. Com tanto amor-próprio, assertivo, sempre dando-se ao respeito. Tudo conquistando por direito e observando o seus deveres. Um Sporting verdadeiramente leonino.
Fã de Rúben Amorim, o artífice de uma equipa demolidora, temida, respeitada, elogiada, exemplar; o obreiro, afinal, de uma verdadeira equipa feita de entrega, na qual as peças sabem o que é a responsabilidade, o compromisso, a humildade, a capacidade de sacrifício e de trabalho; a Rúben Amorim serei para sempre grato, mas ao presidente Frederico Varandas também.
Sem o nosso presidente não teríamos aqui chegado. Foi este Varandas quem trouxe Amorim, contra quase tudo e contra quase todos. Estava certo. Certíssimo. Viu o que muito poucos viram. Vislumbrou o sucesso por chegar. E estava certo. Certíssimo. Líder de gestos medidos, liberto de humores ou vaidades vãs, a presidência tem-na exercido com determinação.
Também ele porta-estandarte da imensa importância, valor e responsabilidade que o clube tem para e com a sociedade nacional, a liderança de Varandas é também ela inspiradora. Exemplo disso foi-nos dado ontem quando, a desafio do nosso Paulinho, Varandas recusou discursar, optou por dar o palco aos heróis que marcam golos e evitam que os soframos. Que nos fazem vibrar. O presidente podia ter falado, eu gostaria que o tivesse feito, mas optou pelo silêncio. Liderou pelo exemplo. Sportinguista, militante, humilde, grato, rendido à grandeza do Sporting, festejou como nós. Que grande, grande clube.
O gigante adormecido acordou. Voltaremos ao Marquês muitas e muitas mais vezes. Muitas! Cimeiro. Rei. Já lá está, sempre esteve e estará o leão.
Pimba. Toma. Pumba. Vai buscar! Jogo a jogo se constrói o campeão. E nós em 29 embates, vencemos 25. Ainda faltam cinco jornadas para o fim do campeonato e já marcámos 84 golos, o que dá mais 19 do que o Benfica e mais 31 do que o FC Porto (obrigado pelo levantamento, Pedro Correia). Tudo somado, estamos a três vitórias de voltarmos a ser os reis do futebol português.
Qual fogo de artifício, qual quê? Sabemo-lo nós e todos aqueles que já atiram foguetes. Não há triunfalismo, há orgulho, há alegria, há felicidade de se ser do Sporting. É assim na mó de baixo, é claro que tem de ser assim quando se está na mó de cima, já com uma mão no mais desejado e sonhado título do futebol português. Temos argumentos atrás de argumentos que podemos invocar para sustentar a convicção de que levantaremos a taça de campeão.
Os médicos disseram que era um problema congénito. Não acreditei, claro. Foram cinquenta anos a sofrer pelo Sporting (a nível de coração serão outros cinquenta, foi todo reparado, válvulas com duas e entradas que passaram a três, enfim, tudo tratadinho como deve ser parece que estamos a falar da reparação de um automóvel num bom mecânico).
Todo este blá, blá, blá, é para dizer que o jogo com o Gil Vicente vai correr bem, só tenho dúvidas do resultado do jogo, 5-0, as horas que a cirurgia demorou ou 3-O, o "quarto" dos cuidados intensivos que me foi destinado.
Termino com um conselho a algum Sportinguista que tenha de passar pelo mesmo, roupa branca de cama branca e tubos verdes, ajuda, envoltos de branco, entubados de verde e no meu caso prometer ao pequenito uma ida ao Marquês, sob o Leão.
À nuclear, electromagnética e gravitacional, para dar alguns exemplos, a essas potências da natureza, temos de juntar a Força Sporting.
Vendavais de golos. Vitórias esmagadoras. Um tornado que se abate sobre o campo adversário. Alvalade em erupção. Tem sido assim desde o arranque da época. E tem vindo em crescendo, comprovando que somos a melhor equipa de futebol portuguesa da actualidade, com o melhor ponta-de-lança (também ele o melhor jogador da presente temporada), apoiado pelo melhor meio campo, os melhores alas, todos eles sustentados pelos melhores centrais do campeonato. Por isso lideramos isolados a Liga.
Jamais trocaria o nosso onze tipo por qualquer dos outros (convenhamos que no caso do SLB esse nem existe). E para aqueles que apontam o dedo às nossas segundas linhas, ao nosso banco, tenho a convicção que o temos à altura das encomendas. Convicção, aliás, corroborada pelas mais de duas dezenas de jornadas já realizadas e que tantas e tantas vezes foram vencidas com e por aqueles que saíram do banco. Esse castelo regido pelo maior dos reis do futebol português de hoje: Rúben Amorim. O melhor treinador a actuar em Portugal.
Dito isto, como os melhores adeptos que continuamos a ser no panaroma nacional, gritemos e exultemos: Nós acreditamos em vocês! Vamos ser campeões!
Fotografia: perfil Instagram do Sporting Clube de Portugal
Com a mestria que tão bem o caracteriza, o caro camarada coordenador já disse o que também sinto: este ano é que é!
A 18 de Janeiro já ninguém deseja bom ano, bem sei - estamos praticamente no verão, bem sei, bem sei - mas... bom ano, Sportinguistas. Venha de lá Maio, mas se pudermos resolver ainda em Abril, muito agradeço. Toda a gente sabe que a primeira quinzena de Abril é especialmente interessante, verdade, Mister Amorim?
A época 2022/2023 de Futsal terminou ontem, com o tricampeonato do SPORTING CP. Foi o 18º título do SPORTING contra 8 do Benfica, 2 do Miramar, 2 do Correio da Manhã, 1 do Freixieiro e 1 do Santos Venda Nova. Clara hegemonia Sportinguista ao nível do campeonato nacional.
Mas detenhamo-nos na época que agora finda. Apesar da final se ter saldado por 3-1, quem apenas ouvisse as declarações dos encarnados capitão Coelho e técnico Silva poderia pensar que foi a arbitragem que decidiu o campeão... Amargura e ressabiamento de quem tem mau perder. Vejamos o que aconteceu ao longo do campeonato:A diferença entre SPORTING e Benfica, na fase regular, é bem visível nos números. Também nas fases seguintes:
Tentar resumir toda uma época, sobretudo uma fase final bem elucidativa, com exaltação, ruído e tontices, não é próprio duma grande equipa. Houve muita luta e muito caráter competitivo, benefício o e prejuízo para ambos os clubes por parte das equipas de arbitragem. Não reconhecer o mérito do vencedor não só é mau perder como revelador de défice de caráter e de sã postura desportiva. O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL foi melhor, sempre, e campeão com todo o mérito. O resto são silvos indignos...
O 18° título de futsal do Sporting CP deve ser dedicado, em especial, a todos os benfiquistas que de forma infame repetem jogo após jogo o silvo do very light que assassinou um adepto sportinguista no Jamor, há uns anos. A camisola Servilusa que vestem ajusta-se-lhes na perfeição!
O jogo disputou-se entre as 21H00 e as 23H00, boa hora para estar em casa, com um vinho tinto e uma manta, má hora para andar a correr na periferia da capital francesa, de calções e manga curta.
A inútil (ao contrário das pontes que projectou para Portugal) torre de metal, estava iluminada, projectando uma aura dourada, num céu nublado, permitindo uma cumplicidade tardia, entre Eiffel e uns quantos turistas que regressavam ao ar condicionado dos hotéis.
O Moulin Rouge movia as pecaminosas velas, buscando transeuntes necessitados de calor bem pago em francos franceses que, apesar da vontade de alguns, agora se chamam euros.
Era nisto que José pensava, passo largo, a caminho da "mansarde".
Pensava no seu Sporting, tão roubado, pensava na sua vida difícil, em França, pensava em Nuno Mendes, bem mais novo que ele, mas que frequentara a mesma escola.
Chegou a casa , pijama vestido, blusão de ir à lua, atabafante, peúgas bem grossas a aquecerem-lhe os pés de futebolista não concretizado, televisão sintonizada na Inácio TV, tinha interferências e "dê lá" (ou lá como se diz) mas era o que José tinha.
Viu Nuno Mendes na televisão, viu-o a ser escolhido para falar no intervalo, nem Sérgio Ramos, nem Mbappé, nem Neymar, nem um jogador tímido e sobrevalorizado (que, curiosamente, marcaria o golo que fez do PSG campeão) não senhor, o escolhido foi o miúdo do seu bairro.
A vida pode ser injusta, a inveja é irreprimível como a água que corria na quadra de Aleixo.
José não reprimiu a água que lhe corria, sabia que quem prende a água que corre, é por si próprio enganado, o ribeirinho não morre, vai correr para outro lado, enxugou as lágrimas, de tristeza, de inveja mas, também, de orgulho e de alegria.
Todos nós, como José, temos dentro de nós sentimentos contraditórios, alguns preferiam a derrota de Messi à vitória de Nuno Mendes, eu e José não pensamos assim, a inveja pode fazer-nos crescer, tornarmo-nos melhores, o ódio assumido ou encapotado é sempre mau.
Entrámos na linha campeã no confronto com o Estoril. "O campeão voltou" foi frase que fui dizendo convicto durante os noventa minutos na Amoreira, após o apito final e ao longo destes dias.
Depois do vendaval de golos que sofremos dos holandeses - uma canalha de uma ventosga que nos vergastou o orgulho leonino -, a equipa e o seu timoneiro recuperaram a imagem a que nos habituaram jogo a jogo na época gloriosa do título que agora defendem. Futebol ofensivo, solidário, repentista, inteligente, trabalhador, seguro, consequente, robusto defensivamente.
Repito para mim e para os mais cépticos: O campeão voltou.
Terminou o tempo em que se destacava este ou aquele para denegrir os restantes. Cada elemento da equipa conta.
Terminou o tempo em que havia quem gritasse "Zero ídolos" para diminuir os jogadores, separando-os da massa adepta, enquanto idolatrava chefes de claque.
Este Sporting campeão revê-se nos seus jogadores e atletas campeões. Os que conquistam campeonatos, títulos e troféus a sério, não na playstation. Ídolos com letra grande.
Valeu muito a pena andar à procura do gelado mais apetecido deste Verão, pela Praia da Rocha. Acabei por comê-lo com vista para lá (se não for, não falhará por muito) a partir do Paraíso da Montanha, restaurante situado a caminho da Fóia, na Serra de Monchique.
O Senhor José João comprou duas caixas, disse-me que esta é uma edição limitada (que só havia este ano!) e continua a mesma simpatia de sempre. Há 30 anos que o frango de churrasco que lá se come é delicioso, este ano sabe ainda melhor.
Faz muuuuuuuuuitos anos que deixei de comprar o jornal "A Bola". Creio que o último terá sido mesmo em 2002, aquando da vitória do campeonato, naquele ano.
Entretanto recentemente fui dando conta, através da publicidade, da edição de um livro sobre esta última época leonina e que culminou na vitória do nosso Sporting.
Acabei por isso por comprar ontem o diário e o livro, que entretanto já folheei. Gostei do que vi e de vez em quando aquele jornal também faz umas coisas engraçadas e interessantes.
Há um ano jamais calcularia estar hoje a escrever sobre um Sporting merecidamente campeão. É um normal chavão da bola dizer-se que ganha a equipa mais regular. Ora se assim é, mais se prova que o Sporting foi amplamente merecedor do título.
Esta época foi a primeira, desde que me recordo, que não vi um jogo leonino em directo. Como não sou assinante da fornecedora do serviço de tv (é demasiado dinheiro para um serviço demasiadas vezes a roçar o sofrível) e como não sou apologista da “tv inácio” fiquei-me pelos golos “à posteriori” em apontamentos noticiosos.
No entanto fui escutando sempre que podia os relatos radiofónicos. Daqueles em o Sporting entrava como dos adversários. E sofri… sofri… sofri… da mesma maneira daqueles adeptos que viram as partidas nas televisões. Ou quiçá mais!
Face ao que escrevi venho agora propor a todos os leitores, simpatizantes do Sporting e não só, um pequeno desafio e que consta de duas simples questões que gostaria de ver respondidas com genuína sinceridade.
Ei-las:
1 – Qual o desafio do Sporting em que mais sofreram?
2 – Qual a partida (do Sporting ou até dos adversários) que mais poderá ter influenciado este feliz desfecho para as cores leoninas?
Fico a aguardar as vossas respostas.
Nota final:
Sejam assertivos, de preferência referindo apenas a partida. É só isso que me interessa.
Recuperam o Cornetto de kiwi* e o mundo é, definitivamente, um lugar estranho. Ainda começo a acreditar que a equipa masculina de futebol sénior do Sporting foi campeã ou qualquer coisa do género.
O Perna de Pau! Verdinho, verdinho!
* Não custa tentar...
Fotografia: Perfil Instagram do Sporting Clube de Portugal.
Sei que tenho sido um mau sportinguista: sem poder ir ao estádio, a grande coisa que me restava fazer era escrever para aqui. Falhei. A meio da época comecei a ter vontade de dizer qualquer coisa, mas desenvolvi ao mesmo tempo a superstição (sportinguista sem superstições não é bom sportinguista) de que, se escrevesse, daria azar. Por isso, fiquei à espera de já não poder dar azar. O resumo da época é muito fácil de fazer (pelo que fui ouvindo por aí): o Braga pratica o melhor futebol, Benfica e Porto têm os melhores plantéis e treinadores. Como é evidente, o único resultado possível era o Sporting ser campeão.
{ Blogue fundado em 2012. }
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