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És a nossa Fé!

Pelé, Cristiano e a vida de Bryan

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Estava quente, muito quente em Alajuelita, o avô Rubén, enganava a ansiedade com um puro enrolado à maneira dos pacacuas enquanto bebericava pequenos goles do rom destilado numa gerigonça ancestral, foi em Agosto, 18 de Agosto que Bryan nasceu.

Bryan nasceu em São José, o primeiro clube onde jogou chamava-se: Os Netos do Avô mas teve o azar de ter sido treinado pelo putativo filho de São José, Jesus.

Teria sido muito melhor passar do avô Rubén para o jovial Rúben.

Bryan é o único jogador da Costa Rica a ter jogado no clube de um dos melhores jogadores jogadores nascidos na América do Sul e no clube do melhor jogador nascido na Europa, Pelé e Cristiano Ronaldo, Santos e Sporting.

Apesar disso cada vez que um jogador falha um golo cantado, vem à memória Bryan, o que aconteceu foi isto:

Como a bola que vai para o pé do jogador que mais técnica, classe e jeito tem no Sporting é um golo feito que não o chega a ser. O tipo de quem a bola mais gosta de ouvir uma história de embalar para adormecer é o mesmo a quem ela, com um ressalto na relva, também ajuda a falhar. E ele falha.

Bryan Ruiz foi o jogador certo com o treinador e o presidente errados.

Mais que os golos que marcou (a imagem acima é de um jogo europeu que ficou 2-0, primeiro golo de Bryan e o golo da confirmação apontado por Dost) aquilo que recordarei para sempre é a imagem de um senhor, um cavalheiro, com o leão rampante junto do coração, Daniela que o diga.

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(para saber mais sobre a vida de Bryan Ruiz)

Ninguém falou com Bryan

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Bryan Ruiz revela agora que gostaria de ter permanecido no Sporting. Só não aconteceu, garante o internacional costarriquenho, porque ninguém lhe disse uma palavra sobre a eventual renovação do contrato no final da época anterior. 

«Se o Sporting tivesse tentado a minha permanência, eu teria analisado», diz em entrevista a um jornal brasileiro o médio ofensivo, agora integrado no plantel do Santos.

Fica a pergunta aos nossos leitores: Bryan teria lugar no actual plantel leonino?

Balanço (20)

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 O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre BRYAN RUIZ:

 

Francisco Vasconcelos: «Não poderia Bryan Ruiz ser opção no plantel? Qualidade não lhe falta e num registo em que joga menos vezes poderá render mais e ser importante para a qualidade da gestão da posse de bola em alguns jogos, algo de que a nossa equipa sofre, principalmente sem William.» (16 de Agosto)

- Luciano Amaral: «Esta coisa da reintegração do Bryan Ruiz deixa-me em pânico. Das duas uma: ou é para expulsar a malapata de há dois anos ou é para o homem continuar a funcionar como boneca de vudu. Nem sei o que faço se perdemos o campeonato outra vez por causa dele. Também não sei o que faço se o ganharmos por causa dele.» (27 de Novembro)

- José Navarro de Andradre: «Esta noite tive um pesadelo. Sonhei que a equipa iniciava o jogo com Bryan Ruiz, Ruben Ribeiro, Montero, Bruno Fernandes e William Carvalho.» (1 de Fevereiro)

- Pedro Azevedo: «O costa-riquenho só não piorou na concretização - também era impossível - e ontem até contribuiu com uma assistência para o primeiro golo da partida, mas o seu impacto no jogo ficou-se por aí, continuando a anos-luz daquele sósia que aterrou em Alvalade na temporada 15/16.» (23 de Fevereiro)

- João Goulão: «O inevitável Bryan Ruiz a falhar sozinho aquilo que qualquer jogador amador dos distritais não perdoava.» (15 de Março)

Eu: «Não foi dos piores jogos de Bryan Ruiz. Mas vê-lo integrar o onze titular, ainda por cima vindo de uma viagem à Costa Rica, é termos a certeza antecipada de um flagrante défice de intensidade. Voltou a acontecer. Mais do mesmo.» (3 de Abril)

- Duarte Fonseca: «Sei que no Sporting somos todos de modas e pródigos a criar jogadores fetiche e patinhos feios, e Bryan é claramente um patinho feio. Eu também nunca vou conseguir perdoar os falhanços de 15/16, mas isso não me tolda a capacidade de analisar a qualidade que empresta semanalmente à equipa.» (13 de Abril)

Filipe Moura: «Foi um enorme prazer e um orgulho contar com este excelente ser humano ao serviço do Sporting Clube de Portugal. Obrigado, Bryan.» (28 de Junho)

Obrigado, Bryan

 

penálti marcado pelo Bryan Ruiz contra a Suíça é o melhor penálti da história do futebol. Não foi por acaso: nos instantes antes de o marcar o Bryan calculou a trajetória ideal da bola considerando todos os graus de liberdade devidos; não só os do esférico, mas os da baliza (nomeadamente da trave) e do guarda redes (nomeadamente das suas costas), e a sua melhor influência na trajetória ideal, resultando assim um penálti verdadeiramente indefensável. O Bryan é uma pessoa educada e que confia na ciência: no seu país, faz campanhas em prol da vacinação obrigatória. E é uma pessoa muitíssimo bem formada, capaz de numa noite gelada ceder um casaco a uma criança que alguém estupidamente obrigou a usar calções e camiseta (não me admiraria se quem mais tarde o chamou e aos colegas "menino mimado" o tivesse repreendido por esta quebra de protocolo). Só foi pena, num célebre Sporting-Benfica em Alvalade, ter calculado também outra trajetória ideal para uma bola, mas ter sido traído por uma falha na relva à boca da baliza. Foi um enorme prazer e um orgulho contar com este excelente ser humano ao serviço do Sporting Clube de Portugal. Obrigado, Bryan. 

Ver ver

Foi só a mim que me pareceu que entre os dois melhores em campo do Sporting no jogo de ontem esteve o Bryan Ruiz? (o outro foi o Acuña)

 

Será que o bloqueio mental dos adeptos com chavões como: está velho e lento, não tem intensidade, falhou os golos que teriam dado o título em 15/16; não permitem ter o distanciamento suficiente para apreciar o que os jogadores verdadeiramente jogam?

 

Já em Madrid foi claramente o melhor em campo do Sporting e ontem, apesar do grandíssimo jogo de Acuña, voltou a sê-lo. Terá sido um puro acaso que a partir do momento em que foi susbtituído o Sporting nunca mais chegou à baliza do Atlético?

 

Sei que no Sporting somos todos de modas e pródigos a criar jogadores fetiche e patinhos feios, e Bryan é claramente um patinho feio. Eu também nunca vou conseguir perdoar os falhanços de 15/16, mas isso não me tolda a capacidade de analisar a qualidade que empresta semanalmente à equipa.

 

Do lado dos fetiches temos jogadores como Battaglia e Bruno Fernandes. Por razões diferentes, mas com denominadores comuns: as correrias desalmadas, a luta, a garra. Como se essas características, por si, significassem alguma coisa num jogador de futebol...

 

Neste momento, já me irrita solenemente que o Bruno Fernandes seja sempre considerado no lote dos melhores em campo. Não entendo porquê... Ontem, por exemplo, e para quem queira rever o jogo com atenção, sempre que recebeu a bola nos últimos 30 metros quantas vezes decidiu bem? Quantas vezes aproximou mais a equipa do sucesso com as suas acções? Quantas vezes perdeu a bola? Quantos contra-ataques do Atlético proporcionou?

 

Considero-o um bom jogador, não ao nível do que a maioria dos adeptos considera, mas não percebo a falta de sentido crítico com as suas exibições quando comparado com a crítica fácil e imediata quando se analisa, por exemplo, Bryan Ruiz.

Karma?

Nos dias de hoje, ser sportinguista é o que mais se aproxima de uma experiência mística. Ser sportinguista leva a considerar se não estarão certas as religiões que crêem na reincarnação, pois só alguém que muitas malfeitorias terá praticado em vida anterior merece voltar à terra nesta condição sumamente punitiva e sofredora.

Bryan Ruiz também ajuda a tal crise de fé. Juro-vos, pelos santinhos que lá no céu se riem de mim, que ao vê-lo falhar um golo de baliza aberta e a dois palmos dela, revi, como se a vida me fosse acabar, o filme daquele 5 de Março de 2016 e prognostiquei que isto estava perdido.

Ao treinador-Jesus-que-se-senta-no-banco ("Senta" é força de expressão porque ele desespera tão histrionicamente como eu o faria se tivesse a desdita de orientar aqueles zombies) é impossível responsabilizar por tantos e tão clamorosos falhanços individuais como os de ontem. Até o sr. árbitro, benza-o Deus, nos fez o favor de oferecer um penalti e Dost que uma vez só falhou 1 em 3, deu uma biqueirada amorfa para não se realçar dos camaradas.

Mas ao treinador-Jesus-que-treina-todos-os-dias haveria muitas perguntas a fazer. Como se chegou a esta paralisia mental em campo? Porque erram tantos os jogadores em momentos decisivos? Por que razão cada um que entra de novo é como se nunca tivesse visto os outros na vida? Porque sobe a equipa ao campo claramente sem saber muito bem ao que vai? Por que diabo me parece que se jogarmos contra o Caldas na final da Taça, jogaremos ao nível do Caldas e no fim lá ganharemos por 1-0?

Pódio: Bryan Ruiz, Bruno, Rafael Leão

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no FC Porto-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Bryan Ruiz: 18

Bruno Fernandes: 17

Rafael Leão: 16

Coates: 15

William Carvalho: 15

Rúben Ribeiro: 14

Mathieu: 13

Fábio Coentrão: 12

Battaglia: 12

Rui Patrício: 12

Acuña: 11

Montero: 10

Doumbia: 10

Ristovski: 8

 

A Bola e o Record elegeram Buno Fernandes como figura do jogo. O Jogo optou por Bryan Ruiz.

Rescaldo do jogo de ontem

Não gostei

 

Da derrota. Não há volta a dar: nesta temporada somos incapazes de derrotar um dos nossos rivais. Balanço fraquíssimo: um empate com o Benfica, dois empates com o FC Porto e um par de derrotas com esta mesma equipa, que ontem voltámos a enfrentar, desta vez no Dragão, de onde saímos com novo resultado negativo: perdemos 1-2. Talvez a melhor exibição em clássicos desta época, mas o que conta são os números finais. Estes afastam-nos de vez da corrida pelo título de campeão nacional, colocando-nos a oito pontos do FCP quando faltam ainda nove jornadas. Um resultado igual ao do campeonato anterior, que nos tirou dessa corrida ainda antes, com 12 jornadas por disputar.

 

Do penálti perdoado ao Porto. Dizem que Artur Soares Dias é o melhor árbitro português: isto serve para mostrar a fraquíssima qualidade dos apitadores nacionais. Geralmente resguardado para os chamados "jogos grandes", é raro aquele em que sai com folha limpa. Desta vez prejudicou claramente - e grosseiramente - o Sporting ao perdoar uma grande penalidade cometida aos 17' pelo jovem defesa Dalot sobre Doumbia, quando o avançado leonino tinha a bola dominada e progredia dentro da área. O vídeo-árbitro, convicto da falta, alertou Soares Dias, que visionou o lance mas não deu o braço a torcer. E mesmo depois disto vão continuar a dizer que se trata do melhor árbitro português...

 

Das ausências. Se há jogo em que pesaram as ausências, foi este. Do nosso lado faltaram Bas Dost, Piccini e Podence (todos por lesão) e ainda o indispensável Gelson Martins (por castigo). Todos fizeram falta, cada qual a seu modo. É verdade que do lado do FCP Sérgio Conceição também não contou com Alex Telles (rei das assistências no campeonato), Danilo e Soares - nosso carrasco da época passada. Mas o Sporting (a)pareceu mais desfalcado neste clássico.

 

Das oportunidades perdidas. A história do jogo teria sido bem diferente se Rafael Leão, em vez de ter marcado apenas um golo, tivesse marcado dois: dispôs de oportunidade para isso, aos 89'. Antes dele aconteceu o mesmo a Doumbia (20'), Bruno Fernandes (22'), Coates (64'), Bryan Ruiz (65'), Montero (86') e novamente Coates (86'). Como noutros desafios, o Sporting tentou muito e quase conseguiu. Quase.

 

De Doumbia. Há jogadores, tal como existem alguns treinadores, que bem podem ser brindados com a alcunha de pés-frios. É o que parece ocorrer com o avançado marfinense: nem a lesão de Bas Dost o colocou como titular indiscutível do Sporting. Ele tenta bastante, mas parece ficar sempre com a tarefa por cumprir - ou por falta de jeito ou por manifesta falta de sorte. Recentemente viu dois golos limpos serem-lhe anulados, para duas competições diferentes. Agora, no Dragão, foi o chamado "melhor árbitro nacional" a negar-lhe um penálti que todo o país futebolístico viu. Aos 41', colocou mal o pé e lesionou-se sozinho, acabando substituído dois minutos depois. Alguém lhe lançou mau feitiço: Doumbia tem de ir ao bruxo.

 

De Ristovski. O jovem lateral direito não tem a mesma pedalada do ausente Piccini - isso voltou a ficar bem evidente numa exibição muito aquém daquilo que os adeptos esperavam dele. Aos 49' deixou Brahimi movimentar-se à vontade e fazer o golo da vitória portista. Nunca teve a acutilância que se impunha no apoio do ataque. Saiu aos 67', para entrar Rúben Ribeiro, ficando Battaglia no seu lugar.

 

Da estreia adiada de Wendel.  Aureolado de grande reforço, o médio que veio do Fluminense continua remetido para o banco, ainda sem um só minuto ao serviço do Sporting. O que se passará para demorar dois meses para vestir enfim de verde e branco?

 

Dos cartões amarelos. Na próxima partida teremos outra deslocação muito difícil: vamos a Chaves. Desfalcados de dois dos nossos melhores jogadores. Acuña e Bruno Fernandes viram cada qual o quinto cartão amarelo acumulado neste clássico, ficando assim impedidos de actuar em Trás-os-Montes.

 

 

Gostei

 

De Rafael Leão. Estreia de sonho do nosso jovem avançado, ainda júnior, num clássico da principal competição de futebol português. Jorge Jesus deixou-o de fora do onze inicial mas convenceu-se enfim de que ele fazia falta lá dentro após a lesão de Doumbia, mandando-o entrar aos 43'. Não podia ter começado da melhor maneira: marcou logo na primeira vez em que tocou na bola, aos 45'+1, com uma excelente mudança de velocidade, baralhando a marcação de Felipe e Dalot, e colocando muito bem a bola, que passou entre as pernas de Casillas. Fazia assim o empate, gelando o Dragão. Aos 63', noutra progressão perigosa, foi travado em falta, arrancando o amarelo a Felipe. Podia ter feito o 2-2 mesmo ao cair do pano, quando atirou por cima da baliza após bom centro de Rúben Ribeiro. Balanço muito positivo: em duas partidas, com apenas 88 minutos jogados, uma assistência e um golo. Valia a pena ter apostado nele mais cedo.

 

De Bryan Ruiz. Grande partida do costarriquenho, a melhor de verde e branco desta época. Começou como substituto de Gelson, jogando como ponta direita, mas rapidamente o treinador o remeteu para o corredor central, colocando-se atrás de Doumbia, por troca posicional com Bruno Fernandes. Foi bom na manobra ofensiva: é dele a assistência para o nosso golo. E foi bom também no momento defensivo: logo aos 12' salvou um golo quase certo do FCP, tirando a bola da linha da baliza, com Rui Patrício já batido (viria a suceder algo semelhante a Battaglia, aos 79'). Ainda ajudou a construir o lance que deu penálti (não assinalado) aos 17'. E esteve quase a marcar, num bom cabeceamento aos 65': a bola rasou o poste. Terminou o jogo novamente na ala direita, parecendo desta vez infatigável. Foi o melhor do Sporting.

 

De William Carvalho. Às vezes mal se dá por ele, mas não falha nos momentos decisivos. Voltou a ser crucial para a boa exibição leonina no Dragão, tanto na tarefa de recuperar bolas como na construção dos nossos lances ofensivos. É ele, com uma notável simulação, a iniciar o lance do golo, libertando a bola para Bryan Ruiz. Já tinha sido ele, com um passe longo, a começar a jogada que culminaria na grande penalidade (não assinalada) a Doumbia. Controlou o corredor central, sempre naquele estilo de falso lento de que alguns não gostam. Haveremos de ter saudades dele quando deixar de equipar de verde e branco.

 

De Bruno Fernandes. Começou como segundo avançado, mas por volta do minuto 10 Jesus mandou-o para a ala, com a missão de fazer incursões para o eixo do ataque. Com a transferência de Battaglia para lateral direito, aos 67', recuou para a posição 8, competindo-lhe comandar as operações ofensivas a partir daí. Jogou com a intensidade a que já nos habituou, criando linhas de passe (aos 17', numa das nossas melhores jogadas), fazendo bons centros (aos 20', para Doumbia) e tentando ele próprio o remate de meia-distância (aos 22', para defesa difícil de Casillas). Sendo um dos nossos jogadores mais utilizados, já denota algum desgaste físico. Mas nunca baixa os braços.

 

Da intensidade do jogo.  Ao contrário de outros embates entre as duas equipas já travados nesta temporada, este foi um verdadeiro clássico. Um desafio com transições rápidas, de parte a parte, quase sempre muito bem disputado, e com emoção de sobra até ao fim. Só o resultado, para nós, não esteve ao nível do resto.

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Adeus campeonato

Custa a crer que o Sporting tenha perdido o campeonato neste jogo. Aliás, custa a crer que o Sporting tenha perdido este jogo. Mais, custa a crer que o Sporting tenha perdido um jogo onde beneficiou de um "penalty" aos 17 minutos e com o resultado em 0-0. Ah, o quê? Não?? Pois, esperem lá...

 

A equipa sentiu mais uma vez a ausência de uma unidade a meio campo que preste maior apoio a Bruno Fernandes, para mim, juntamente com os erros de Jesus, o factor mais decisivo desta época. Adrien já não mora aqui, Battaglia, apesar de transportar a bola, não tem a qualidade de construção do antigo capitão e Wendel, que chegou em Janeiro, por 7 milhões de euros, nunca foi sequer testado e continua a apre(e)nder "conteúdos". Adicionalmente, Ristovski implica perda de qualidade quando comparado a Piccini, e Gelson e Bas Dost, ontem impedidos de jogar, seriam titulares em qualquer equipa do campeonato português.

 

Independentemente destas lacunas, o Sporting merecia ter ganho o jogo ou, pelo menos, não o perder. De um lado, uma equipa que teve a sua força no perfume do futebol apresentado, do outro, o time portista, que fez um futebol à base da força física. A ajudar à festa, o melhor árbitro português da actualidade, Artur Soares Dias, que começou por olhar e não ver, no campo e no vídeo, um claro "penalty" cometido por Dalot sobre Doumbia, evoluindo posteriormente para olhar, ver e não admoestar com cartões as sucessivas faltas cometidas por Maxi Pereira, o qual chegou ao ponto, imagine-se, de agarrar a bola para estorvar a acção de um jogador leonino (41 minutos), isto já depois de ter usado e abusado dos cotovelos e de outros truques. Nesta conformidade, parabolicamente falando, nem o vídeo-árbitro conseguiu ser o Bom Samaritano para repôr a injustiça cometida sobre a equipa leonina, situação da qual se alheou o conceituado Sacerdote do apito. Doravante, seria interessante ficarem estabelecidas as condições em que se poderá vir a marcar um castigo máximo contra a equipa da casa. Suspeito que a coisa passada ao papel implicaria uma declaração conjunta do Sindicato dos Jornalistas e da ERC de como as imagens recolhidas pelo vídeo-árbitro seriam reais e de uma perícia da Polícia Judiciária. Já em relação a expulsões de jogadores portistas, a condição sine-qua-non seria a entrada em campo de um médico legista, de forma a confirmar o óbito do avançado adversário, seguindo-se então, após esses preliminares burocráticos, a amostragem do cartão vermelho. Chegou a ser pensada esta actuação ser coordenada com o INEM, mas fontes do processo afirmam que a ideia foi afastada por se temer que os funcionários do Instituto viessem a ser mais parte do problema que da solução. Adiante...

 

A primeira parte foi jogada taco-a-taco. A cada ataque portista, respondiam os leões com um ataque. As hostilidades iniciaram-se com mais uma evidência (a quinta em duas semanas) de que Patrício fala com os postes e estes obedecem-lhe. Houve a tal penalidade não assinalada e, logo de seguida, Doumbia e Marega falharam golos cantados. Marcano marcou após uma paragem cerebral de todo o lado esquerdo da nossa defesa, Acuña e Mathieu incluidos. Tempo ainda para uma arrancada de Dalot, um trio de remates em promissora posição de Bruno Fernandes e um cruzamento deste para ... o fantasma de Dost. Parecia que o Porto ia saír para o intervalo na frente, mas no primeiro dos dois minutos de tempo de compensação concedido pelo árbitro, o Porto pagou a factura ... da entrada em campo do jovem Rafael Leão (substituiu o lesionado Doumbia).

 

A segunda parte praticamente iniciou-se com novo golo portista. Mais uma vez, Coentrão e Mathieu foram macios na abordagem, a bola viajou lateralmente na nossa área, Ristovski escorregou, falhou a (fácil) intercepção e deixou Brahimi isolado nas suas costas. A partir daí, o Sporting carregou. Coates rematou de cabeça e a bola, deflectida num defensor contrário, saiu rente à barra. Na sequência do canto, Bryan Ruiz acertou na intercepção entre o poste e a barra. O Porto apenas ameaçou por Aboubakar, em lance salvo em cima da linha por Battaglia. Entraram Ruben Ribeiro e Montero e ambos viriam a ser protagonistas de lances perigosos. O colombiano, após desvio de cabeça de Coates ("who else?"), rematou para a baliza, mas Casillas fez uma mancha extraordinária, tendo ainda sorte no ressalto. De seguida, Rafael Leão, isolado por um grande passe de Ruben, falhou por milímetros o golo, naquela que foi a última oportunidade do Sporting. Artur Soares Dias ainda viria a fazer mais uma asneira, ao precipitadamente parar um promissor contra-ataque leonino, para amarelar Herrera, apenas o segundo (e último) cartão visto pelos jogadores do Porto, já em tempo de descontos.

 

Em termos de exibições individuais, destaque para Bryan Ruiz, talvez o mais equilibrado durante os 90 minutos. Começou por salvar um golo sobre a linha de golo (no tal lance em que inicialmente a bola beijou o poste de Patrício), de seguida serviu Doumbia para a grande penalidade que ficou por marcar e terminou o primeiro tempo a isolar Leão para o único golo ... leonino. Ainda remataria aos ferros no segundo tempo e as suas acções tiveram sempre critério. Bruno Fernandes e William também fizeram um bom jogo e Rafael Leão mostrou que já poderia ter sido opção há mais tempo, tal o à vontade demonstrado. Na primeira vez que tocou na bola, marcou...

 

Nada a apontar a Jorge Jesus neste jogo. A ideia que fica é a de que se o treinador tem preparado todos os jogos desta época da mesma forma que preparou este, se calhar estariamos perfeitamente na luta e sem desperdiçar pontos como contra os "colossos" Vitória FC, Moreirense e Estoril. Além de ter achado que JJ esteve excelente na "flash-interview", devo mesmo dizer que, na minha opinião, venceu o duelo com Sergio Conceição, tanto nas diferentes nuances tácticas apresentadas na frente do seu ataque (Bruno Fernandes incluido), que confundiram o último reduto portista, como nas substituições operadas. Todos os jogadores que entraram no Sporting acrescentaram algo, enquanto a troca de Otávio por Corona desguarneceu o meio campo do Porto e a entrada de Reyes deu sinal de um retraimento que poderia ter sido fatal para as pretensões dos dragões. Não se pode, no entanto, olvidar, em jeito de balanço, que nos 9 jogos disputados até agora, contra equipas grandes, de Portugal e da Europa, o Sporting não venceu nenhum no tempo regulamentar, registando 4 empates e 5 derrotas. E estamos em terceiro lugar e fora da luta pelo título - o nosso principal objectivo da época - a 9 jornadas do fim, com um orçamento de custos com pessoal que é 3 vezes superior ao do início do(s) consulado(s) de Bruno de Carvalho, quando Leonardo Jardim era o treinador (segundo lugar final no campeonato).

 

A arbitragem de Soares Dias - o melhor juíz português - foi muito fraquinha, justificando a razão pela qual as fases finais dos últimos certames mundiais não contaram com árbitros nacionais.

 

Tenor "Tudo ao molho...": Bryan Ruiz

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Intervalo

 

Uma péssima abordagem a um livre contra e estamos a perder por um, num jogo bastante equilibrado, onde também já podíamos ter marcado. Boas prestações de Gelson, sempre ele, Bruno Fernandes e Piccini, sem esquecer Patrício, que já tirou uma "lá de dentro".

Pena estarmos a jogar com menos um, mas talvez o Jota perceba isso e faça qualquer coisa ao intervalo e a rapaziada dê a volta a isto.

 

(editado aos 61m) Entretanto já com a volta dada ao marcador, com um penalti claro e duas jogas excelentes (B. Fernandes/Gelson/Doumbia), um kasaque decidiu que já estavam há demasiado tempo a jogar com um a mais e fez-se expulsar. Curiosamente Bryan, talvez ofendido com o assunto, ensaiou um belo remate que por pouco não dava golo. Vamos lá ver como isto acaba, mas por enquanto o resultado é mais que justo!

 

(editado no final) Fim do jogo. Excelente resultado numa magnífica segunda parte. Mesmo com Ruíz...

Pesadelo

Esta noite tive um pesadelo. Sonhei que a equipa iniciava o jogo com Bryan Ruiz, Ruben Ribeiro, Montero, Bruno Fernandes e William Carvalho. Os restantes eram os das posições habituais, menos Gelson lesionado.

Todos eles faziam o que sabem fazer muito bem: receber a bola de costas para a baliza, rodar sobre o pé de apoio, parar, pensar, ver se alguém se desmarca, enfrentar os dois adversários que entretanto tinham chegado, olhar outra vez, respirar fundo, pensar mais um bocado, tentar fintar e perder a bola porque ninguém corria já que eram todos clones uns dos outros. O carrossel rodava, rodava, rodava até o árbitro apitar o fim do jogo.

O que vale é que foi só um pesadelo.

Vudu

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Esta coisa da reintegração do Bryan Ruiz deixa-me em pânico. Das duas uma: ou é para expulsar a malapata de há dois anos ou é para o homem continuar a funcionar como boneca de vudu. Nem sei o que faço se perdemos o campeonato outra vez por causa dele. Também não sei o que faço se o ganharmos por causa dele.

O paradoxo de Abryanlene

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Quando Jerry B. Harvey criou o paradoxo de Abilene, estava longe de imaginar que anos depois esse mesmo paradoxo seria aplicado no "soccer" do país mais ocidental da Europa.

Numa bela tarde em Alcochete terá acontecido o seguinte:

Bryan, o capitão da selecção da Costa Rica, equipa-se e esquece-se de colocar as caneleiras, o treino começa, Raul José repara que o jogador está sem o protector de canelas e comenta com Jorge Jesus:

- Ó JJ, já viste c' o gajo não traz o preservativo das canelas, suspendemos o tipo ou quê?

- Falamos com o presidente, o Bruno é que sabe.

- Ó presidente, o Bryan foi treinar e esqueceu-se das caneleiras, suspendemos o gajo ou quê?

- É pá, tu é que te chamas Jesus e eu é que tenho de fazer milagres? Tu e o Raul querem suspender, suspendam, estão como os gajos de Coleman ou quê? Primeiro queriam ir todos para Abilene, depois já ninguém queria ir... se não sabem o que decidir, não decidam nada.

Tanto quanto nós, sócios e adeptos, sabemos terá sido mais ou menos isto que aconteceu.

Com tantos comunicados, bocas, ironias e postas no facebook sobre irrelevâncias, o que aconteceu com Bryan Ruiz? Alguém explica?

Bibliografia (em vídeo)

Balanço dos 3 primeiros jogos oficiais

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 Após os 3 primeiros jogos oficiais gostava de debater com os leitores algumas observações que me saltam à vista.

 

1) Não seria melhor jogar com Doumbia junto a Bas Dost e ter mais presença na área, deixando Podence para desequilibrar o jogo na segunda parte como aconteceu na Vila das Aves, para não acontecer como hoje em que faltavam no banco opções para desequilibrar, uma vez que Iuri tem um tremendo potencial mas é um jogador diferente e que Mattheus Oliveira e Bruno César também estão longe de ter essas características? Bem sei que Matheus Pereira é um desequilibrador e foi emprestado, mas a verdade é que se trata de um jogador que precisa de jogar para render o que sabe, e já vimos pela época passada que não ia ter essa regularidade.

 

2) Temos uma das melhores duplas de centrais dos últimos anos. Espero que Mathieu não sofra dos problemas físicos do passado que me fizeram temer a sua contratação, pois poderá ser uma tremenda mais valia como tem demonstrado, e tambem porque a qualidade das alternativas, infelizmente não oferece segurança.

 

3) Fábio Coentrão, apesar de obrigar a uma gestão do esforço, é claramente um upgrade face aos nossos últimos laterais. Esse mesmo upgrade se verifica na ala esquerda do ataque com Acuña.

 

4) Não poderia Bryan Ruiz ser opção no plantel? Qualidade não lhe falta e num registo em que joga menos vezes, poderá render mais e ser importante para a qualidade da gestão da posse de bola em alguns jogos, algo de que a nossa equipa sofre, principalmente sem William, mesmo apesar do papel extremamente importante de Battaglia que permite à equipa recuperar a bola mais à frente.

 

5) Piccini até ver ainda não mostrou ser melhor que Schelotto. Resta esperar para ver Ristovski.

 

6) Bruno Fernandes ainda tem muito que trabalhar sem bola para ser Adrien, como se viu hoje, jogo em que o nosso capitão, mesmo não estando na melhor forma, permitiu à equipa outra capacidade de recuperação de bola e de pressão.

Balanço (19)

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 O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre BRYAN RUIZ:

 

- Eu: «Por duas vezes Bryan Ruiz, isolado perante a baliza francesa, quis adornar o lance, permitindo a defesa do guardião. (...) Logo me lembrei de alguns jogos do ano passado em que pormenores como este nos fizeram desperdiçar pontos. A obsessão em "jogar bonito" dá nisto: as vitórias vão por água baixo. E os títulos também vão, junto com elas.» (6 de Agosto)

- Francisco Vasconcelos: «Para mim é, sem dúvida, um dos jogadores mais talentosos que vi vestir a verde e branca.» (18 de Agosto)

- Duarte Fonseca: «Apreciem a classe de um senhor chamado Bryan Ruiz, porque também não vai ser fácil ver igual.» (28 de Setembro)

- Edmundo Gonçalves: «Entre jogos europeus, selecção e campeonato, não pode com uma gata p'lo rabo. Vai disfarçando com a refinada técnica que tem, mas isso começa a ser insuficiente. Precisa de descanso urgentemente.» (24 de Outubro)

- Francisco Melo: «Novo falhanço de Bryan Ruiz em mais um momento decisivo do jogo. É caso para dizer que o costarriquenho, de quem sou fã, é o homem errado, no sítio certo, à hora certa.» (3 de Novembro)

- Pedro Oliveira: «Está na origem da jogada que dá o único golo, marcou dois cantos que poderiam ter dado golo, um livre que não entrou por milagre e foi carregado dentro da área tondelense numa jogada de possível penalty.» (12 de Março)

- Rui Cerdeira Branco: «Há os que foram irritantes no ano passado e continuaram a ser irritantes, predominantemente maus e a espaços brilhantes, como Bryan Ruiz, Zeegelaar e Schelotto. Três titulares que não oferecem garantias de conseguirem fazer melhor do que ofereceram este ano.» (14 de Maio)

Bryan, inteligência e magia

Os meus olhos são uns olhos (como dizia Gedeão) e foi com esses olhos que vi aquilo que contarei a seguir.

Outros com outros olhos terão visto coisas diferentes.

Vi o Sporting a jogar com uma nuance táctica que definirei como um 4x3x3 triângulos.

Quatro defesas.

Três médios, estando William no vértice do lado direito, dobrando Schelotto e Bryan no vértice esquerdo dobrando Marvin, no vértice superior Podence, encostando a Bas, na prática funcionando como 10 ou avançado vagabundo.

Três avançados (na prática quatro como vimos no parágrafo anterior) com Matheus e Gelson bem abertos nas alas e Bas no vértice superior deste segundo triângulo.

Nem William jogou a seis, nem Bryan a oito, este é o primeiro equívoco que grande parte dos analistas cometeram. Esta teoria prova-se, facilmente, quando Palhinha entra para o lugar de Matheus ocorre uma rotação de posições. Bryan vai para a posição de Matheus, William para a de Bryan e Palhinha para a de William.

Vejamos então, detalhadamente, as intervenções de Bryan no jogo.

0' 22'' - Recua para ajudar a defesa, recupera a bola e ensaia um passe para o lado direito. Schelotto deixa sair a bola pela linha lateral.

0' 50'' - Na sequência do lançamento lateral Bryan no lado direito da defesa protege a saída de bola pela linha de fundo. Pontapé de baliza para Patrício.

1' 30'' - Pressionado por dois jogadores do Tondela, atrasa para Coates.

1' 54'' - Recebe a bola na esquerda e ainda do nosso meio campo efectua um passe milimétrico para Bas.

4' 52'' - Pressionado, atrasa para Coates.

7' 50'' - Recebe a bola dum lançamento lateral e coloca em Bas.

9' 24'' - Executa um livre irrepreensível, defendido miraculosamente (como diria Teodora) pelo guarda-redes tondelense.

10' 26'' - Comete uma falta cirurgica, impedido uma transição rápida "verdamarela".

11' 00'' - Passe longo para Matheus.

11' 12'' - Passe para William.

12' 00'' - Marca canto do lado direito, para o segundo poste, surge o "gigante" Podence a cabecear.

12' 20'' - Corta de cabeça no meio campo defensivo, colocando em Podence.

12' 38'' - Recebe a bola de Marvin e sofre falta sobre a linha que divide o campo a meio.

16' 33'' - Ganha uma bola no meio campo e coloca em Podence.

17' 20'' - Recupera a bola e desanuvia para Paulo Oliveira

18' 53'' - Circula a bola com William

19' 03'' - Recupera a bola, abre para Schelotto que vai à linha e cruza. Bryan tenta dominar com o peito mas é estorvado dentro da área (penalty perdoado ao Tondela?).

20' 00'' - Recebe a bola com o pé direito (aí a uns 10 m da área do Tondela) e quando tenta ajeitá-la para o pé esquerdo é desarmado por trás, sem falta.

20' 18'' - Ajuda William a resolver o roubo de bola anterior.

22' 41'' - Controla a bola a meio campo, joga com William.

25' 33'' - Recupera e desanuvia para Coates.

25' 40'' - Tabela com Coates.

25' 56''- Tabela com Coates.

26' 02'' - Sai em drible e coloca à entrada da área para Podence.

26' 43'' - Recebe a bola na nossa área e coloca-a em Bas

27' 33'' - Recebe de Marvin, tabela com o holandês, desmarca-se para a área, Marvin joga para Matheus e a jogada perde-se.

28' 30'' - Marca um livre perto da nossa área, falta sobre Marvin.

31' 53'' - Passe em profundidade para Matheus a rasgar a defesa contrária. A bola é rechaçada pela linha lateral. Desse lançamento, executado por Marvin para Podence vai nascer o primeiro golo de Bas. Na origem da jogada, Bryan.

34' 11'' - Marca um livre para Coates.

34' 29'' - Um momento de magia, pára com o peito, domina com o joelho esquerdo e com o pé canhoto faz uma assistência para Gelson que é meio golo, o 77 arranca atrasado e deixa-se antecipar pelo guarda-redes.

36' 00'' - Sai em drible pela esquerda e coloca na área em Matheus.

36' 22'' - Recupera mais uma bola no meio campo, coloca em Podence.

37' 54'' - Alivia dentro da nossa área, de cabeça, na sequência de um livre (não) cometido por William (mão/ombro, consoante o jogador se chamar William ou Nelson Semedo; para o primeiro, a mesma parte do corpo, é mão, para o segundo, ombro)

39' 44'' - Abertura para William.

40' 18'' - Recebe após um lançamento lateral e dá de calcanhar para Matheus.

40' 43'' - Corta e atrasa para William.

41' 00'' - Tenta recuperar mais uma bola, esta escapa-lhe sem perigo, a defesa resolve.

41' 52'' - Aparece no ataque a combinar com Podence.

42' 03'' - Joga com Paulo Oliveira.

42' 31'' - Combina com William.

43' 20'' - Marca canto do lado direito, Paulo cabeceia como mandam as regras, a bola passa a centímetros da trave.

45' 10'' - Recebe após lançamento lateral, passa para Paulo Oliveira.

Vamos para intervalo, como vimos, até agora, Bryan esteve "péssimo", está na origem da jogada que dá o único golo, marcou dois cantos que poderiam ter dado golo, um livre que não entrou por milagre e foi carregado dentro da área tondelense numa jogada de possível penalty.

45' 28'' - Parte como uma seta pelo corredor esquerdo , dribla, corre até à linha de fundo e faz um cruzamento perigosíssimo para o coração da área, a defesa do Tondela alivia pela linha lateral.

46' 19'' - Recebe no meio campo, joga em William.

46' 36'' - Controla a bola e passa-a a Coates.

48' 50'' - Sai a jogar, coloca em Matheus.

48' 55'' - Controla a bola e passa-a a Coates.

49' 09 - Passe para Podence.

50' 45'' - Mais uma jogada de ataque, coloca em Matheus.

52' 00'' - A tal jogada, a jogada Monty Python que crucificará Bryan. Vejamos como ocorreu. Recebe a bola de William e coloca em Matheus, este atrasa para Marvin que endossa o esférico a Bryan, o capitão da Costa Rica, passa a bola a um jogador do Tondela (não há outra forma de dizê-lo) apercebe-se, imediatamente, do erro, recua, Coates vai à bola e incomoda o tondelense, Bryan consegue cortar a jogada na direcção da linha lateral onde já está Marvin, o holandês não chega à bola, nem faz falta, deixa andar, a bola é atrasada, Bryan está a ocupar o espaço à frente da área e a bola é atrasada quase para a zona do grande círculo onde está Podence, que não ataca nem a bola, nem o jogador do Tondela, daqui a bola vai para as proximidades da área, onde estão William e Paulo Oliveira, vem, novamente, para trás para a zona onde está Podence, daqui vai para a zona onde estão Coates e Marvin e daí é cruzada para a área onde Paulo Oliveira se deixa antecipar. Parece-me demasiado simplista dizer que Bryan foi culpado deste golo, quem não viu o jogo pensará que ele atrasou a bola para Murillo e este fez o golo. Não foi bem assim.

A seguir a esta jogada Bryan iniciará o lance do 1-2 como veremos a seguir.

53' 55'' - Passe a rasgar para Matheus, este descobre Bas e golo! Parece simples.

75' 48'' - Passe para Matheus, este descobre Bas e penalty. 1-4.

Um para o Tondela, quatro para o Sporting (Bryan não participa na jogada do penalty sobre Gelson que se desenvolve pelo lado direito).

Bryan, como vimos, esteve em  três dos golos leoninos, há olhos que não vêem as flores que ele fez mas acusam-no dum escolho que não fez.

Quem diz escolhos diz flores, de tudo o mesmo se diz , onde uns vêem luto e dores, outros descobrem cores do mais formoso matiz.

{ Blogue fundado em 2012. }

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