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És a nossa Fé!

Balanço (16)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre BRUNO CÉSAR:

 

Eu: «Constará da lista de jogadores a dispensar em Janeiro. Hoje fez pouco ou quase nada para contrariar este destino que parece traçado. Em campo desde o minuto 79, destacou-se por uma perda de bola em zona perigosa e comprometedora. Só não causou maior calafrio devido à confortável vantagem que o Sporting já tinha nessa fase do encontro.» (24 de Novembro)

Edmundo Gonçalves: «É verdade que estávamos a jogar com nove, mas a culpa não é do Jefferson nem do Bruno César, que não são eles que escalam a equipa.» (17 de Dezembro)

Leonardo Ralha: «Escolhido para a titularidade por Marcel Keizer, andou desfasado do resto da equipa e nunca conseguiu provar que tinha um papel a desempenhar neste jogo. Só poderia ter regressado ao relvado após o intervalo se Alvalade ainda vivesse no tempo do outro senhor.» (17 de Dezembro)

- António de Almeida: «Está noutro planeta, embora tenha um passado de esforço e missão ao serviço do clube.» (17 de Dezembro)

Luís Lisboa: «Insuficientes (25%): Bruno Gaspar, Ristovski, Jefferson, Bruno César, André Pinto, Petrovic, Mané» (18 de Dezembro)

- JPT: «Não sei se foi caro mas jogou bastante mas já não jogava.» (16 de Janeiro)

Ainda sem um único minuto em competições oficiais...

...além dos três guarda-redes suplentes, continuam o central Marcelo, o lateral-esquerdo Lumor, o médio Bruno César e o polivalente Carlos Mané.

 

Ainda a época vai em apenas cinco jogos oficiais mas há quem vá descolando do pelotão de Peseiro, tal como também acontece aos médios Misic e Petrovic e ao avançado Castaignos, estando por apurar qual será a utilização futura de Wendel e Diaby.

 

Entre aqueles que ainda não fizeram a estreia nesta temporada destaco o caso de Lumor, que não é opção apesar das exibições aquém de cintilantes de Jefferson, tornando-se cada vez mais evidente que a luta pela posição está a ser travada com Acuña. Mas qualquer treinador dirá que os suplentes têm que trabalhar ainda mais do que os titulares e que os não convocados têm que trabalhar ainda mais do que os suplentes.

Balanço (13)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre BRUNO CÉSAR:

 

- JPT: «Entrou tarde, lutou como é seu costume, e tentou colocar a bola disponível na área. Fraco nos cruzamentos, ainda que sempre em condições difíceis.» (27 de Setembro)

- Edmundo Gonçalves: «Não é hoje o jogador de há um ano.» (28 de Setembro)

Francisco Vasconcelos: « Para ajudar a segurar a bola, [Jorge Jesus] já tinha colocado, e bem na minha opinião, Bruno César.» (4 de Janeiro)

Eu: «O treinador apostou nele como titular, fazendo-o alinhar na posição que costuma ser confiada ao lesionado Gelson Martins. Aposta falhada. O brasileiro nunca deu profundidade nem velocidade ao jogo e protagonizou um falhanço incrível, isolado por Coentrão, quase em cima da linha de golo. Saiu aos 57', já demasiado tarde.» (4 de Fevereiro)

Francisco Chaveiro Reis: «Hoje voltam a entrar em acção os Brunos que mais me interessam no Sporting: César e Fernandes.  (19 de Fevereiro)

- Pedro Azevedo: «[Defendo] a saída daqueles jogadores que ficaram aquém dos serviços mínimos, como Doumbia, Rúben Ribeiro e Bruno César (se é para jogar numa ala não serve.» (9 de Maio)

Tudo ao molho e Fé em Deus - A Quinta dos Brunos segue na Europa

Grande noite europeia em Alvalade. Ainda muitos espectadores se acomodavam nas bancadas e já André Pinto acertava no ferro da baliza grega. Foi o quarto remate aos postes em dois jogos contra o Olympiacos, um clássico. Na mesma linha, voltámos a marcar 3 golos e a falhar outros tantos. Sendo um jogo de Champions, a tradição não seria o que é se não emergisse Bruno César a engrossar o seu rol de vítimas em 2 anos de liga milionária: Real Madrid, Borussia Dortmund, Juventus, Olympiacos. Bem sei que a nova coqueluche do outro lado da 2ª Circular já marcou dois golos em apenas uma edição (e dois jogos), mas ainda assim não será coisa pouca, certamente [ou como se pode trazer águ(i)a no bico da bota do brasileiro]. Dia normal no escritório, também, para o inevitável Bas Dost - os 4 jogos anteriores é que constituiram um paradoxo - com mais 2 golos no seu pecúlio.

O futebol seria pouco mais do que um negócio se não houvesse a arte sublime de jogadores como Bruno Fernandes, a lembrar-nos o quão belo pode ser o jogo. Bruno, o influente, não marcou (assistiu para um golo do "flying dutchman") mas encantou. A ele, não lhe chega fazer golo, é preciso fazê-lo com estilo. Com um mestrado em trignometria, ontem, esteve 90 minutos a tentar colocar a bola nos ângulos da baliza grega. Falhou à tangente, mas pelo menos não foi secante para a audiência. Felizmente para nós, os helénicos não leram o Manual para (parar) Brunos...

Um jogo do Sporting não seria a mesma coisa, se não aparecesse Jorge Jesus a inventar qualquer coisa. O genial Dr Jekyll que há em si urdira um extraordinário plano de jogo, mas Mr Hyde tinha de emergir. Desta vez, decidiu substituir metade da defesa, imagine-se. Um dos que entraram, ou não partilhásse o nosso sangue desde pequenino, tremia a varas verdes. Começou por abalroar o seu próprio guarda-redes, terminaria a falhar a intercepção no golo do Olympiacos. A questão nem é Tobias ou não Tobias, é mais Valium ou Lexotan. Para pôr a cereja em cima do bolo, "la pièce de résistance", no fim lá entrou o 2 Ts.

Destaques ainda para Piccini - o nosso primeiro golo foi fabricado no seu discreto, mas altamente eficiente, laboratório -, Mathieu - não ficou tremida aquela quase gloriosa fotografia que tirou ao guardião grego - e Gelson Martins, um general muitas vezes perdido no seu próprio labirinto, de onde se libertou para assistir Dost.

 

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Balanço (17)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre BRUNO CÉSAR:

 

- Edmundo Gonçalves:  «Em alternativa ao Elias, entra de estaca Bruno César, que tem também remate fácil e poderoso e face à falta de força de Ruíz, pode fazer a compensação na lateral esquerda.» (24 de Outubro)

- Francisco Vasconcelos: «Parece-me que onde joga melhor é atrás do ponta-de-lança a fazer ligação ao meio campo.» (4 de Novembro)

- Francisco Chaveiro Reis: «É o melhor oito suplente. Não desdenharia, no entanto, a contratação de um homem experiente.» (20 de Dezembro)

- Eu: «Tem de ser titular deste Sporting. Não me interessa que "jogue feio", como por vezes se diz nas bancadas do nosso estádio. Interessa-me que seja eficaz. Voltou a sê-lo: entrou aos 60' e sete minutos depois já marcava.» (14 de Março)

- Rui Cerdeira Branco: «Um jogador que entrou no Sporting ainda com muitos anos para dar ao mais alto nível, que já no Benfica havia provado ser competente em vários instrumentos e que o treinador esticou até ao limite do humanamente aceitável, quer em termos físicos, quer em termos táticos. Uma das raras conquistas inteiramente atribuíveis ao treinador. Terá lugar no Sporting até pendurar as chuteiras.» (14 de Maio)

Pódio: Bruno César, Bryan Ruiz, Adrien

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Belenenses pelos três diários desportivos:

 

Bruno César: 15

Bryan Ruiz: 14

Adrien: 13

Rui Patrício: 12

Francisco Geraldes: 11

Matheus Pereira: 11

Bas Dost: 11

Coates: 11

Paulo Oliveira: 11

Schelotto: 11

William Carvalho: 11

Marvin: 10

Campbell: 9

Castaignos: 5

 

Os três jornais elegeram Bruno César como o melhor entre os sportinguistas.

Rescaldo do jogo de hoje

Não gostei

 

Da derrota em Alvalade, por 1-3, de um Sporting irreconhecível frente ao Belenenses.  Falhou tudo nos jogadores comandados por Jorge Jesus: energia, criatividade, talento, velocidade, ousadia, atitude, firmeza, vontade. Parabéns pela vitória à equipa liderada por Domingos Paciência. Há 62 anos que a turma de Belém não vencia no nosso estádio.

 

Do desempenho dos jogadores. De nenhum. O menos mau foi Bruno César por ter marcado o nosso golo solitário, aproveitando com felicidade um ressalto, "assistido" pela trave.

 

Da nossa defesa. Um susto, sobretudo na segunda metade do tempo complementar. A quantidade de vezes que é batida em lances de bola parada perante equipas que até parecem inofensivas, como foi hoje o caso, põe os nervos em franja ao mais calmo dos adeptos.

 

Do nosso ataque. Toda a primeira parte sem um só remate à baliza. Mesmo com um público entusiasta, que acorreu em grande número a Alvalade aproveitando o sol matutino (o jogo começou às 11.45) e o facto de ser dia das Mulheres com Garra, já com tradição leonina. O primeiro remate aconteceu só aos 52',na marcação do nosso único golo. E mesmo assim com bastante sorte à mistura. Fica quase tudo dito sobre o paupérrimo desempenho da linha atacante do Sporting.

 

Da nossa incapacidade de aproveitar as oportunidades. O FC Porto tinha cedido mais um empate, na véspera. Tínhamos uma hipótese soberana de encurtar distância em relação ao periclitante segundo lugar portista - afinal ficámos ainda mais longe dessa posição. Como se o treinador Jorge Jesus e os jogadores quisessem associar-se à celebração antecipada do título benfiquista.

 

Das ausências de Gelson Martins, Podence e Alan Ruiz - os primeiros por castigos, o último por lesão. Confirma-se: há mesmo jogadores insubstituíveis. Gelson acima de todos. Alguém tinha dúvidas?

 

Das substituições. Jesus mexeu mal na equipa - e mexeu mal, alterando o dispositivo táctico. Se até esse momento (em 4-3-3) o fio de jogo do Sporting era débil, a partir daí (em 4-4-2) tornou-se num desastre. Numa espécie de salve-se quem puder.

 

De Castaignos. Tinha pensado não destacar pela negativa nenhum jogador, pois foram todos maus, mas não resisto: quem foi o responsável pela contratação desta abécula anunciada como "reforço do nosso ataque" e que termina a época sem conseguir fazer sequer meio-golo? Hoje este holandês ainda conseguiu o prodígio de colocar em jogo um elemento adversário, possibilitando-lhe a marcação do terceiro golo azul.

 

 

Gostei

 

Da alegria das nossas jogadoras de râguebi, celebrando ao intervalo, no relvado, a conquista de um troféu. E foi só.

Pódio: Bruno César, Gelson Martins, Alan Ruiz

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no V. Setúbal-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Bruno César: 18

Gelson Martins: 18

Alan Ruiz: 17

William Carvalho: 17

Bas Dost: 16

Coates: 15

Rúben Semedo: 15

Schelotto: 15

Adrien: 14

Rui Patrício: 14

Podence: 13

Marvin: 13

Bryan Ruiz: 11

Esgaio: 1

 

O Jogo elegeu  William Carvalho  como figura do jogo. A Bola e o Record optaram por Bruno César.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da nossa vitória em Setúbal, por 3-0.  Confirma-se: estamos a atravessar o melhor período da temporada. Com cinco triunfos consecutivos e nove desafios seguidos sem derrotas (25 pontos alcançados em 27 possíveis). Perante uma equipa que na Liga 2016/17 retirou cinco pontos ao SLB e quatro ao FCP.

 

De Bas Dost. O nosso ponta-de-lança marcou o terceiro golo - o seu 28.º neste campeonato. Suplantou já a marca de Slimani na Liga 2015/16 e está de momento isolado na corrida à Bota de Ouro. Muito bem posicionado, portanto, para conquistar o título de melhor artilheiro do futebol europeu.

 

De Bruno César. Outra grande partida do brasileiro, que hoje foi o melhor em campo. Partiu dele o cruzamento para o nosso golo inicial, logo aos 20'. Também foi ele a marcar o canto que originou o segundo golo, aos 55'. Infatigável, actuou em duas posições na ala esquerda e nunca deixou de disputar a bola.

 

De Alan Ruiz. Protagonizou o melhor momento do encontro do Bonfim, ao fazer um espectacular passe de trivela para Bas Dost, que só precisou de encostar o pé à bola, encaminhando-a para a baliza (61'). O argentino confirma-se como um imprescindível no onze titular do Sporting.

 

De Gelson Martins. Foi ele a desatar o nó, aos 20', quando o V. Setúbal tinha a partida equilibrada. Aproveitando um deslize da defensiva sadina, foi rapidíssimo ao movimentar-se na grande área, marcando o primeiro golo do Sporting. Protagonizou outros momentos de qualidade, como já nos habituou, neste regresso à titularidade após breve lesão.

 

De William Carvalho. É um dos elementos nucleares da nossa equipa, assumindo-se como pêndulo do meio-campo, onde consegue ganhar todos os confrontos individuais. Também muito eficaz na recuperação de bolas, viu o seu bom desempenho premiado com um golo de cabeça na sequência de um canto. O seu segundo golo neste campeonato.

 

Da nossa defesa. Mais um jogo sem sofrermos golos.

 

Do apoio dos adeptos. A equipa foi incentivada do princípio ao fim pelo entusiástico coro dos sportinguistas que compareceram nas bancadas do Bonfim.

 

Do teste superado. Bom ensaio geral para o próximo desafio - o do dérbi do dia 22 em Alvalade, que pode ser decisivo para o desfecho do campeonato.

 

 

Não gostei

 

Do cartão amarelo exibido a Marvin. Um lance de contacto junto à linha, semelhante a dezenas de outros, serviu de pretexto para o árbitro deixar o holandês fora da partida com o SLB. Manifestamente exagerado, este cartão. Aliás, aos 32' já tínhamos os dois laterais amarelados: pouco antes sucedera o mesmo a Schelotto numa jogada semelhante. Se vestissem ambos de encarnado e se chamassem Pizzi ou Samaris, nenhum deles teria visto o amarelo.

 

De Bryan Ruiz. Desta vez Jorge Jesus deixou-o de fora do onze titular, numa clara demonstração da perda de influência do costarriquenho, desligado da dinâmica colectiva da equipa. Lançado na partida aos 62', substituindo Gelson Martins, o n.º 10 falhou o golo quase à boca da baliza, após excelente passe de Podence (79'). Já no período extra, perdeu-se em dribles na grande área, acabando por endossar a bola à defensiva setubalense.

 

Que o nosso primeiro canto tivesse sido só aos 55'. Felizmente recuperámos o tempo perdido: esse canto deu em golo.

 

Que não tivéssemos igualado o resultado da época anterior. Há um ano, o Sporting foi ao Bonfim vencer por 6-0, na estreia de Bruno César como Leão. Desta vez parámos a um curto passo da goleada, talvez para evitar um desgaste suplementar na jogada que antecede o dérbi lisboeta. O SLB que se cuide.

Pódio: Bruno César, Alan Ruiz, Gelson

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Arouca-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Bruno César: 16

Alan Ruiz: 15

Gelson Martins: 15

Coates: 15

Bryan Ruiz: 14

Rúben Semedo: 14

Marvin: 13

William Carvalho: 13

Rui Patrício: 13

Schelotto: 13

Podence: 12

Palhinha: 12

Bas Dost: 12

Paulo Oliveira: 1

 

O Record  elegeu  Gelson Martins  como figura do jogo. A Bola e O Jogo optaram por Bruno César.

2016 em balanço (9)

 

GOLO DO ANO

Houve vários, muitos deles memoráveis. Mas talvez nenhum tão emocionante para os adeptos sportinguistas como aquele que Bruno César marcou na baliza de Casilla, na segunda parte do Real Madrid-Sporting. Iam decorridos 48 minutos, desfazia-se o nulo inicial, os sonhos mais remotos prometiam tornar-se realidade.

Não esqueceremos essa data: 14 de Setembro de 2016. Estivemos tão perto da glória e afinal saímos derrotados de Madrid depois de termos vulgarizado a turma comandada por Zidane durante 75 minutos. Fizemos o mais difícil. Mas deixámos fugir a vitória no penúltimo minuto do tempo regulamentar, com um livre marcado por Cristiano Ronaldo (que marcou sem festejar porque mantém o Sporting no coração). Um golo de Morata já no tempo extra transformou o sonho em pesadelo.

Foi um jogo em que Gelson Martins, estreante na Champions, deslumbrou não apenas os sportinguistas mas toda a Europa do futebol. Desmarcou-se, fez tabelinhas, centrou, baralhou a defesa, fez a cabeça em água a Marcelo, passou com medida, assinou algumas das mais vistosas jogadas do desafio. E - muito mais importante - revelou eficácia, ao ajudar a construir o nosso golo.

Um belo lance colectivo iniciado numa excelente recuperação de bola por Adrien e prosseguido por tabelinhas entre Gelson e Bryan Ruiz, sendo concluído da melhor maneira por Bruno César. Com o seu fortíssimo pé esquerdo, o Chuta-Chuta fez jus ao cognome.

Jorge Jesus, com protestos exuberantes e histriónicos, acabou expulso. Diria no fim do jogo que o Sporting não teria perdido com ele no banco - frase deselegante para o seu adjunto, Raul José, e pouco abonatória para o seu próprio desempenho junto à linha. Mas o técnico leonino só poderia queixar-se de si próprio: ao mandar sair os nossos dois melhores jogadores, Gelson e Adrien, fazendo entrar Elias e Markovic, pôs o Sporting a jogar com nove.

E Zidane agradeceu.

 

Golo do ano em 2012: Xandão, contra o Manchester City

 Golo do ano em 2013: Montero, contra a Fiorentina

Golo do ano em 2014: Nani, contra o Maribor

Golo do ano em 2015: Slimani, na final da Taça de Portugal

Pódio: Bruno César, Gelson Martins, Adrien

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-V. Setúbal pelos três diários desportivos:

 

Bruno César: 19

Gelson Martins: 18

Adrien: 17

William Carvalho: 17

Coates: 16

Rui Patrício: 16

João Pereira: 15

Marvin: 15

Ruben Semedo: 15

Bas Dost: 14

Campbell: 12

Bryan Ruiz: 12

Elias: 11

Markovic: 6

 

O Record  elegeu  Adrien  como figura do jogo. A Bola e O Jogo optaram por Bruno César.

Os nossos jogadores, um a um

O Benfica estava a sete pontos de distância, agora só está a dois.

Fizeram mal os benfiquistas que já se apressavam a encomendar as faixas e a reservar o Marquês de Pombal: daqui a oito dias, no dérbi da Luz, podem ceder o comando do campeonato ao Sporting. Que vai consolidando a sua posição, indiferente às campanhas de intoxicação e propaganda desencadeadas pelo  trio lampiónico e aos maus agoiros lançados pela turma do croquete, incapaz de esconder o ódio ao presidente Bruno de Carvalho e ao treinador Jorge Jesus.

Hoje superámos mais um obstáculo, derrotando em Alvalade o V. Setúbal. O resultado oficial foi 2-0. Mas na "liga da verdade" deviam ter sido averbados mais golos ao Sporting, que colocou por quatro vezes a bola no fundo das redes sadinas. Primeiro por William Carvalho, depois por Bas Dost, a seguir por Bruno César e finalmente por Coates. Só o primeiro e o terceiro valeram por motivos que apenas o árbitro Rui Costa saberá.

Fizemos uma brilhante primeira parte e tirámos o pé do acelerador na segunda, gerindo o esforço físico num terreno empapado devido à chuva. O golo de Bruno César, de livre directo, merece ser catalogado entre os mais espectaculares da Liga 2016/17. O brasileiro foi para mim o melhor em campo.

Enfim, a homenagem à malograda equipa do Chapecoense demonstrou que os sentimentos nunca estão ausentes do futebol. Ainda bem.

 

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RUI PATRÍCIO (6). Espectador durante quase todo o jogo, fez uma magnífica defesa aos 61', inutilizando com bons reflexos um remate setubalense que levava selo de golo.

JOÃO PEREIRA (5). Muito mais contido nas incursões ofensivas do que já nos habituou, combinou bem com Gelson Martins. Actuação suficiente, sem grandes rasgos.

COATES (7). Impõe-se de jogo para jogo como um dos melhores centrais a actuar no futebol português. Seguro a defender, acutilante nas bolas paradas ofensivas. Marcou um golo, injustamente invalidado.

RÚBEN SEMEDO (5). Regressou ao campeonato nacional depois de "limpar" no inútil jogo frente ao Arouca o cartão vermelho recebido na jornada anterior. Não comprometeu nem deslumbrou.

MARVIN (6). Anda a revelar mais consistência à medida que o treinador vai apostando nele como titular da posição. Foi particularmente visado pelo árbitro, que o viu a cometer faltas inexistentes.

WILLIAM CARVALHO (7). Parece ter tomado o gosto pelos golos: voltou a marcar hoje, com um bom cabeceamento. Toda a construção do jogo leonino começa nos pés dele. Imprescindível.

ADRIEN (7). O primeiro golo do Sporting foi iniciado por ele, junto à linha direita. Parece aliás estar em todo o campo. Outra actuação impecável. Saiu aos 76', visivelmente esgotado.

BRUNO CÉSAR (7).  As dúvidas ainda em aberto quanto ao desfecho da partida foram desfeitas com a bomba do brasileiro, aos 36': um grande golo a coroar uma grande exibição. A melhor do jogo.

GELSON MARTINS (6).  Primorosa assistência para o primeiro golo numa partida em que não deslumbrou, como vinha fazendo. Falta-lhe apurar qualidade no último passe e perder algum excesso de individualismo.

BRYAN RUIZ (5).  Demasiado discreto, o costarriquenho continua neste campeonato sem revelar as qualidades evidenciadas na época anterior. Aos 14', à boca da baliza, falhou a emenda a um remate de Bas Dost.

BAS DOST (6). Está lá para marcar golos. E cumpriu a missão, marcando aquele que seria o segundo leonino, invalidado pelo árbitro por uma falta que apenas Rui Costa viu.

CAMPBELL (6). Entrou aos 72', para o lugar de Bruno César, mostrando vontade de ampliar a vantagem leonina. Desequilibrou nos confrontos individuais e ajudou a sacudir a tímida pressão sadina.

ELIAS (4).  Substituiu Adrien aos 47'. Entrou quando a missão principal da equipa era segurar a bola. Limitou-se ao passe curto, muito lateralizado, no miolo do terreno.

MARKOVIC (-).  Entrou aos 85', substituindo Gelson Martins apenas para queimar tempo e poupar o jovem internacional português a dez minutos de desgaste físico. Nada a registar.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da vitória categórica em Alvalade. O Sporting cumpriu a missão, vencendo o V. Setúbal por 2-0 numa partida que dominámos do princípio ao fim. Vitória ainda mais saborosa por sabermos que os jogadores comandados por José Couceiro já fizeram tropeçar Benfica e FC Porto.

 

Da exibição leonina. Os nossos jogadores actuaram com grande espírito colectivo, evidente alegria e elevados níveis de confiança. Estamos a melhor de jogo para jogo, como qualquer observador atento repara.

 

Da pressão alta exercida desde o minuto inicial. Não deixámos a turma sadina sair da sua grande área durante quase toda a primeira parte. Ainda antes de concluídos os primeiros 60 segundos, já Bas Dost havia posto em sentido a baliza à guarda de Bruno Varela.

 

Do golo surgido cedo. Logo ao minuto 7, com um bom cabeceamento de William Carvalho, correspondendo da melhor maneira a um cruzamento de Gelson Martins.

 

De Bruno César. Marcou um golo que fez levantar o estádio, de livre directo, fazendo voar a bola para o fundo da baliza sadina, sem qualquer hipótese de defesa. Um golo que decidiu o encontro, estavam apenas decorridos 36 minutos. Por isto e pela sua combatividade exemplar merece ser considerado o melhor em campo.

 

De Gelson Martins. Novamente muito activo, sobretudo nos 45 minutos iniciais. Fez uma primorosa assistência para o golo inicial, a sétima a seu cargo desde o início da Liga 2016/17. É o rei das assistências neste campeonato.

 

De Adrien. O golo inaugural do Sporting inicia-se num passe dele para Gelson. Parece estar em todas as jogadas dignas de registo do Sporting. Quase marcou aos 36', com uma bomba defendida in extremis pelo guardião setubalense.

 

De Coates. Patrão indiscutível da nossa defesa e um dos melhores centrais do futebol português. Indispensável na organização defensiva leonina, cada vez mais sólido e seguro. E vai à frente sempre que pode. Numa dessas incursões, marcou um golo de recarga à boca da baliza, absurdamente invalidado pelo árbitro.

 

Da maturidade da equipa. Gerimos bem o esforço durante toda a segunda parte, retendo a bola e pausando o jogo. Já a pensar na dura partida de quarta-feira, frente ao Legia, para a Liga dos Campeões.

 

De não termos sofrido golos. A nossa baliza voltou a ficar invicta. Pelo quarto jogo consecutivo.

 

Da redução da distância face ao Benfica.  Estamos só a dois pontos da equipa que ainda lidera o campeonato. Dependemos mais que nunca de nós próprios. Não pode haver maior tónico do que este quando faltam apenas oito dias para o dérbi da Luz.

 

Da sentida homenagem às vítimas do Chapecoense. Os nossos jogadores actuaram com o emblema do malogrado clube brasileiro, num belo gesto de solidariedade leonina.

 

 

Não gostei

 

Do árbitro. Rui Costa teve uma actuação muito infeliz, roçando a manifesta incompetência, ao anular dois golos limpos ao Sporting. O primeiro, aos 33', por Bas Dost, que se elevou muito bem, colocando a bola no fundo das redes: o árbitro imaginou uma falta do internacional holandês que nunca existiu. O segundo, aos 55', com uma recarga à queima-roupa de Coates, sem sombra de falta: apenas Rui Costa terá visto um imaginário encosto do internacional urugaio ao guardião sadino. Anular metade dos quatro golos concretizados pelo Sporting em Alvalade é obra: fica à consideração dos calimeros de turno, que tanto se queixam de ser prejudicados por muito menos que isto.

 

Da fraca réplica da equipa sadina. O conjunto treinado por Couceiro é simpático e esforçado, mas em Alvalade rendeu muito menos do que se previa. Ao intervalo o V. Setúbal tinha concretizado apenas um ataque, contra 20 do Sporting.

 

Da chuva copiosa, que caiu antes do jogo. Encharcou o relvado, prejudicando o espectáculo e potenciando lesões nos jogadores que felizmente não ocorreram.

 

Da qualidade dos reforços. No nosso onze inicial, havia apenas um jogador contratado este Verão: Bast Dost. Os restantes estavam no banco ou nem foram convocados.

 

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da goleada. A primeira da época. Recebemos e vencemos esta noite por 5-1 a simpática equipa do Praiense, da Ilha Terceira, que disputa o Campeonato Nacional de Seniores. E seguimos em frente na Taça de Portugal, tendo recorrido quase apenas à nossa "segunda linha".

 

De três estreias na nossa equipa. Ricardo Esgaio e Matheus Pereira alinharam pela primeira vez na equipa principal nesta temporada, ambos como titulares. E o argentino Marcelo Meli, em estreia absoluta em desafios oficiais pelo Sporting, lançado enfim ao minuto 83. Todos cumpriram, cada qual à sua maneira.

 

De Bruno César. O melhor jogador em campo, a larga distância dos restantes. Grande exibição do médio brasileiro, que marcou um golo, fez assistências para dois outros, sofreu a grande penalidade que permitiu a Adrien virar o resultado a favor do Sporting, iam decorridos 47 minutos, e ainda atirou uma bola à trave (87'). Excelente ensaio geral para o desafio de terça-feira da Liga dos Campeões, também em Alvalade, frente ao Real Madrid.

 

De André. O reforço brasileiro confirmou hoje que tem vocação para ponta de lança. Entrou aos 78' e logo no minuto seguinte, na primeira vez em que tocou na bola, marcou um golo, dando a melhor sequência a um lance de bola corrida. Viria a marcar outro, quase fotocópia do primeiro, confirmando que merece a confiança do treinador e dos adeptos. Nota muito positiva.

 

De Adrien.  Jesus não o poupou: o capitão, que veio há pouco de uma lesão prolongada, precisa de mais rotinas de jogo. E correspondeu, bem à sua maneira, marcando muito bem uma grande penalidade e fazendo ainda uma assistência para o golo de Bruno César. Sempre em alta rotação: com ele em campo parece tudo mais fácil.

 

Do golo do Praiense. Ainda não se tinham esgotado o segundo minuto de jogo quando a turma açoriana marcou o golo inaugural da partida, gelando Alvalade. Uma jogada de sonho, com apenas dois toques: pontapé de baliza muito longo do guarda-redes Tiago Maia, à distância de 70 metros para a ala direita, onde Filipe Andrade a recebeu e rematou sem preparação mas muito boa colocação. Um golo de belo efeito.

 

Do verde e branco original. Gosto sempre de ver jogar o Sporting com o equipamento Stromp. O primeiro equipamento da nossa história, de grande beleza estética e totalmente inconfundível.

 

 

Não gostei

 

Do golo sofrido logo no início. Uma equipa com aspiração a conquistar tudo, como é a do Sporting, não pode entrar num jogo destes a perder. Sobretudo contra um onze de um escalão bastante inferior.

 

Da reviravolta tardia. Chegámos empatados ao intervalo. E só a partir do minuto 47, quando Adrien converteu o penálti, passámos a estar em vantagem.

 

De Castaignos. O holandês estreou-se como titular do Sporting, na posição de ponta de lança, mas ficou muito aquém das expectativas. Não conseguiu aproveitar nenhuma das oportunidades, tendo falhado golos aos 9' e aos 53'. Apanhado diversas vezes em fora de jogo, numa dessas ocasiões fez invalidar um golo, apontado por Matheus Pereira. Cedeu o lugar a André, que demonstrou muito mais eficácia.

 

De Elias. Fez parceria com Adrien no meio-campo, dada a ausência de William Carvalho. Mas voltou a não ser o criativo que a equipa exige naquela posição. Parece incapaz de fazer um passe longo e tem uma visão de jogo muito limitada. Foi um dos elementos mais discretos da equipa leonina.

 

De Alan Ruiz. Jesus deu-lhe nova oportunidade, fazendo-o alinhar como titular. E ele voltou a desperdiçar a confiança que o técnico nele depositou. Lento, preso de movimentos, muito individualista, limitou-se a um disparo aos 14', que embateu no poste. Quase não fez mais nada de relevante.

 

Do trio de arbitragem. Pelo menos três lances mal assinalados como fora-de-jogo para o Sporting (2', 15', 59') e duas penalidades que ficaram por marcar (sobre Douglas aos 40', sobre Castaignos aos 76'). Mau desempenho da equipa liderada pelo bracarense Luís Ferreira.

Balanço (13)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre BRUNO CÉSAR:

 

- Eu: «Gostei da estreia de Bruno César. O nosso mais recente reforço fez jus à alcunha por que é conhecido: Chuta Chuta. Nesta estreia de Leão ao peito marcou dois golos e fez assistência para outro. Não podia ter esperado melhor.» (6 de Janeiro)

- Francisco Chaveiro Reis: «Para já, Zeegelaar e Bruno César vieram somar.» (1 de Fevereiro) 

- Edmundo Gonçalves: «Na jornada anterior, em casa com o Arouca, ninguém esperou que Jesus tirasse da cartola o Bruno Chuta César para lateral esquerdo. E que jogo ele fez!» (1 de Abril)

- Marta Spínola: «Eu quero é ver o João Mário passar três jogadores e oferecer o golo a Slimani, o Slimani saltar isolado e marcar de cabeça, ter a lei da vantagem, o Bruno César perceber João Mário e arriscar. Goloooooo!» (1 de Maio)

- José da Xã: «Sei que vieram Bruno César, Coates e Zeegelaar, tendo também regressado Rúben Semedo. Mas todos eles insuficientes para as reais aspirações do Sporting.» (16 de Maio)

{ Blogue fundado em 2012. }

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