Não se sabe muito bem quem são os adeptos deste clube desta sociedade anónima desportiva que jogará no domingo em Alvalade.
Será que vão de Vila Franca de Xira até à Vila das Aves apanhar o autocarro e por 10 euros fazem a viagem e compram o bilhete para o jogo?
Já uma família (pai, mãe e dois filhos) de adeptos sportinguistas que, no domingo, decida ir ver o jogo vai gastar, no mínimo, 100 euros.
Não digo que o Sporting faça como o AVS e dê cerveja, porco no espeto e bilhetes para a bola de borla mas c' os diabos, porque terão os sportinguistas de pagar por quatro bilhetes o mesmo que os avenses do Ribatejo pagam por dez?
Os bilhetes postos à venda para o Arouca-Sporting esgotaram em poucos minutos no site do Clube. Como eu dizia por aqui, é cada vez mais difícil ver o Sporting a cores e ao vivo nos jogos fora de casa. Valeu-me um contacto lá na terra do Parlamento, os dois bilhetes de central estão assegurados. Após o Farense-Sporting, será o segundo jogo fora de casa em que estarei. Depois pensarei no caso do jogo com aquele clube de riscas verticais vermelhas e brancas.
Tal como os bilhetes, as camisolas deste ano da Nike, que me parecem estar a ser utilizadas em todas as modalidades colectivas, estão a vender-se como pipocas. Qualquer um que vá aos estádios onde joga o Sporting percebe isso.
Entretanto a nossa equipa feminina desatou a vencer, dois ou três reforços aumentaram substancialmente a sua capacidade.
Começou com a conquista da Supertaça frente ao Benfica e continuou com duas vitórias por 2-0 na Islândia que lhe garantem o acesso ao play-off da Champions.
Para a semana o pavilhão João Rocha também estará bem composto na 1.ª jornada da Champions do Andebol, na recepção ao VS Wisła Płock.
Para a outra, em Alvalade, o Sporting - Lille na Champions do futebol.
Entretanto St. Juste está quase pronto para regressar e ajudar a equipa. Se calhar estará já no banco, em vez do camarote onde esteve no clássico.
No dia 2 de Março partilhei uma antiga angústia da minha vida de associada à distância: a dificuldade que encontro em adquirir ingressos para o Portimonense - Sporting, directamente ao clube, fazendo assim uso pleno da minha condição e direitos de associada. Resume-se a isto: os bilhetes destinados ao Sporting para o jogo em apreço só estão disponíveis para compra nas bilheteiras físicas do Estádio, encontrando-me eu a 300 km das mesmas.
Sei agora que parti de um pressuposto errado. O de que a Liga Portugal teria uma responsabilidade directa naquele que é o formato dos bilhetes a que me refiro supra: os da condição de equipa visitante.
Tal qual partilhei na caixa de comentários do texto indicado no início, remeti um e-mail para a Liga Portugal, no qual dava nota das circunstâncias conhecidas.
Recebi hoje esclarecedora, e muito gentil, resposta expedida pelo Departamento de Marketing da Liga, que, no interesse do rigoroso esclarecimento dos interessados e pela natureza pública do seu conteúdo, aqui transcrevo ipsis verbis:
Exma. Sra.
Esperamos que esta mensagem a encontre bem.
Agradecemos o email que nos foi endereçado, no qual expressa as suas preocupações, e teremos todo o gosto em esclarecê-las.
Cumpre às Sociedades Desportivas, enquanto promotores do espetáculo desportivo, distribuir os bilhetes para o referido espetáculo. A Liga Portugal não distribui aos clubes os bilhetes em formato de papel para os jogos. A única responsabilidade da Liga Portugal é definir, no início de cada época desportiva, o layout do bilhete para os jogos das suas competições, sendo este layout posteriormente replicado pelo promotor do espetáculo em formato físico ou digital.
Todavia, a Liga Portugal tem feito um esforço junto dos seus clubes no sentido de sensibilizar e fazer os clubes adotar novos processos que facilitem o acesso de todos os adeptos, independentemente da sua localização, a qualquer espetáculo desportivo nas melhores condições possíveis, tornando o processo mais intuitivo e inclusivo, e isso passará pela digitalização dos bilhetes quando assim for possível.
Agradecemos novamente o seu contacto e esperamos ter respondido às suas questões.
Com os melhores cumprimentos,
Marketing
Departamento de Marketing
*Negrito e sublinhado meus.
E esta, hein!?
Agradeci o esclarecimento, desculpei-me pelo lapso e emendo aqui, publicamente, a mão.
Resta-me agora descobrir um qualquer e-mail, do Sporting, para onde expedir não só estas minhas inquietações, como os esclarecimentos prestados pela Liga Portugal, exortando a que procedam de forma a harmonizar esta discriminação negativa para com sócios à distância. Não vos pediria discriminação positiva - entendida enquanto direito de precedência no acesso aos bilhetes por referência ao critério 'domícilio do sócio' -, mas peço-vos que procurem eliminar esta discriminação negativa.
O tema não é novo, a demora da Liga em desmaterializar os bilhetes também não ajuda. Não ajuda, quem é sócio, tem as quotas em dia, e para comprar um ingresso para o Portimonense SC Sporting tem de ou pagar 25€ para não ver o jogo atrás da baliza ou sujeitar-se à disponibilidade de bilhetes que venha a existir no Núcleo de Portimão.
Ao Núcleo de Portimão competirá, compreensivelmente, estabelecer a hierarquia de prioridades no acesso aos mesmos. Querendo com isto dizer que veria com alguma naturalidade que pudesse priorizar a favor de quem é sócio do Núcleo (e, com isso, contribui directa e continuamente para a subsistência do mesmo) em detrimento de quem é sócio do Clube.
Diz-me a experiência anterior que ser sócio de ambos, Clube e Núcleo, leva, ainda assim, a que tenhamos de pagar um valor adicional sobre o preço-face do ingresso (2€, da última vez em que o comprei nestas condições).
Objectivamente?
Um sócio do Sporting Clube de Portugal, com quotas em dia mas que viva à distância do Clube dificilmente consegue usufruir da possibilidade de comprar o bilhete para sócio sem lugar anual, pela quantia praticada pelo Clube (condição que se verificará, amanhã, estando os bilhetes à venda apenas nas bilheteiras físicas do Estádio, por 10€ - confirmado há minutos via linha de apoio ao sócio).
Atendendo à dúvida que representa conseguir-se bilhete junto do Núcleo, pode ser interessante comprar bilhetes directamente ao Portimonense SC e com isto garantir que se vê a equipa do coração em campo.
Neste último caso, digo-vos que os bilhetes foram postos à venda esta terça-feira, custam 25€ veja-se o jogo a partir da central ou... atrás da baliza... E, no caso, atrás da baliza é mesmo o termo (quase não se vê o jogo).
A questão excede o ter Sportinguista amigo que me compre o bilhete físico em Alvalade, fazendo uso da sua gamebox, e mo faça chegar a Portimão a tempo de o usar. A questão é, para mim, de fundo. Aos sócios à distância deveria assistir a possibilidade de comprar bilhete para jogo que se realiza na sua área de residência, por referência à sua condição de sócio do Clube e sem encargos adicionais.
Atendendo às actuais condições, ou peço a alguém que me compre o bilhete em Lisboa através da sua gamebox ou o faça no dia em que sócios sem bilhete anual (a minha condição) o podem fazer (amanhã, a 24h do início do jogo) o que implicaria que o bilhete tenha de percorrer 300km físicos para que o possa usar. Em alternativa, sujeito-me às condições do Núcleo local e da imensa procura que tipicamente existe. Entre a elevada procura, a reduzida capacidade do estádio e a hierarquia de priorização de acesso aos bilhetes... fica uma incógnita quanto à possibilidade real de se conseguir um bilhete e... uma pequenina irritação.
À Direcção do Clube/SAD: ser-vos-ia possível considerar a possibilidade de usar este argumentário - sócios à distância - para pressionar a Liga a desmaterializar os bilhetes? Não sendo desejável que se imiscuam na política interna dos núcleos, é-vos possível estudar uma forma que permita a um sócio com quotas em dia, e que vive à distância, comprar os bilhetes directamente ao Clube?
Muito agradecida.
ADENDA: refiro-me à desmaterialização dos bilhetes destinados à condição de equipa visitante.
Excluindo o último jogo no passado Domingo com o Porto em que, como diria o outro, "obtivemos" uma desastrosa derrota que nos arredou definitivamente do acesso à Liga dos Campeões, as assistências ao estádio têm sido de uma pobreza franciscana e mesmo neste jogo em particular o número de lugares ocupados não chegou aos 40 mil.
Os bilhetes para o jogo da amanhã contra o colosso Mit-qualquer-coisa-land, foram postos à venda há cerca de quinze dias, por valores que eram tão "convidativos" que talvez se vá assistir à pior casa da época. Ou não, que perante o descalabro de vendas (só assim se entende), a partir de ontem é oferecida uma entrada a quem comprar outra, que não é situação virgem, o que denota alguma teimosia ou pior, incompetência. Não seria de todo o interesse ter o estádio cheio a apoiar a equipa, que bem precisa?
Isto poderia entender-se, a falta de interesse, após o afastamento de todos os objectivos da época, mas o prazo-limite para aquisição de bilhetes para os lugares de GB terminou muito antes do jogo com o Porto. Eu diria que propositadamente, não esperava era a cabecinha que colocou os bilhetes a preços estapafúrdios, que o desinteresse pelo jogo fosse o que demonstrou ser.
Eu tenho para mim que isto é propositado. Nenhum dirigente, no seu perfeito juízo ou sem outros interesses que não os de servir o clube, complica a vida a quem quer assistir aos jogos e parece fazer gáudio do número cada vez mais reduzido de gente no estádio (alguns se calhar não põem lá os pés até pelo barulho infernal d'aquela música maluca do pasodoblismo, parafraseando Ary).
Ao que temos vindo a assistir é à depreciação escandalosa da marca Sporting e das duas, uma: Se é por incompetência há que arrepiar caminho, se é propositado e com interesses obscuros, é crime de lesa-estatutos e o remédio é o mesmo que já foi aplicado a outros anteriormente e outra vez arrepiar caminho.
Há dias, no rescaldo do jogo com o Porto, escrevi aqui que Braga e Vitória estão na nossa peugada e a breve trecho corremos o risco de ser por eles definitivamente ultrapassados. Pois ontem o Vitória vendeu 46% da SAD ao grupo dono do Aston Villa, o que aponta para uma "cena" perecida com o Braga, que investe cada vez mais e melhor e vai consolidando a sua posição.
E nós, quo vadis? Continuamos a permitir que o clube e SAD sejam dirigidos por gente incapaz e a conduzi-los em espiral até ao fundo, um fundo tão profundo donde dificilmente sairão? Estaremos disponíveis para deixar que dirigentes que já se percebeu nada entenderem de futebol e muito pouco de gestão, desportiva e outras, deem cabo de 116 anos de história gloriosa? Estaremos disponíveis para que dirigentes, todos, sejam eleitos por meia-dúzia de sócios?
Volto à minha "luta" por um sócio/um voto. Pesemos bem, pelo andar da carruagem haverá apenas uma opção para o clube, que é vender a SAD. E se a opção não for lavagem de dinheiro, ninguém investe um cêntimo se não tiver a maioria do capital social. E aí, vale bem a pena ter um ou dez votos, que o peso dos sócios será o mesmo, zero. Pode ainda acontecer um cenário pior, que é o que acontece em Inglaterra, a venda do próprio clube e aí adeus sócios, passará a fazer lei a máxima de Soares Franco, "os sócios têm que passar a ser meros clientes".
É certo que a alteração estatutária de um sócio/um voto não será garantia de que aparecerá um génio da gestão para comandar o clube, mas garantirá, não tenho a menor dúvida, a sobrevivência do Sporting. O sentimento de participação e a importância que cada voto terá, dará a cada um dos sócios a responsabilidade de utilizar bem o seu voto e de participar na vida do clube. Ao contrário de hoje, em que a maior parte dos votos não conta para nada. Pode ser que finalmente se abra os olhos e se entregue o clube à Democracia, seria o que se esperaria do clube campeão no ano da libertação do País do regime fascista.
Os resultados falam por si. Agora é só repetir a cada fim de semana (exceto o preço dos bilhetes em Alvalade...)
Liga Portugal bwin: SPORTING 2-0 B SAD
Liga 3 (Zona Sul): SPORTING B 1-0 Caldas
Liga Revelação Sub-23 (série B): Marítimo 1-2 SPORTING
Campeonato Nacional I Sub-19 (série Sul): Vitória de Setúbal 0-1 SPORTING
Campeonato Nacional Sub-17 (série D): Oeiras 1-10 SPORTING
Por último mas não menos importante, é de justiça realçar a vitória do SPORTING, no Torneio de Viseu de andebol, face à super reforçada equipa benfiquista por 28-24!
Tem de ser a PSP a dizer o óbvio: a estratégia que só com infinita boa vontade se pode chamar desastrada de tornar menos vazias as bancadas de Alvalade nos jogos grandes do início de 2020 foi feita a régua e esquadro para embolsar uns punhados de euros com o entusiasmo dos adeptos benfiquistas, mesmo que à custa do apoio que a rapaziada ouçam lá o que vos digo deveria receber das bancadas.
Quem fica muito incomodado com o “joguem à bola” e com o “varandas, o que é que fazes aqui” ficará descansado.
No domingo pode até ser que não se note muito, pois a dragonagem entra em Alvalade sempre com medo de tropeçar na casca de banana que insiste em meter-se debaixo dos seus pés, mas suspeito que testemunharei numa noite de sexta-feira pouco distante um coro de “glorioso sêlêbê” no coração do estádio escancarado por um burro que talvez nem seja oriundo de uma estância balnear próxima de Setúbal, embora já tenha trabalhado na cidade banhada pelo Sado antes de ser eleito por masoquistas.
Secou a teta. Fechou a torneira. Esgotou-se o biberão.
O fim do vergonhoso tráfico de bilhetes possibilitado por um acordo estabelecido entre o ex-presidente Bruno de Carvalho e as claques, e bem descrito na notícia do Record aqui reproduzida, explica por que motivo algumas dezenas de energúmenos conotados com a Juve Leo vão pintando paredes, exibindo tarjas e gritando impropérios a Frederico Varandas. O negócio que lhes permitia sacar quase 200 mil euros anuais na candonga de bilhetes - privilégio negado aos sócios que época após época contribuem para as finanças do clube, muitas vezes com sério sacrifício das suas parcas poupanças - chegou ao fim. Varandas suscita o ódio destes javardos. Precisamente porque pôs termo ao escandaloso rendimento de quem diz amar o Sporting para apenas se servir dele.
Bem podem berrar agora: a gente percebe porquê. Mas é inadmissível que o façam durante os jogos, como aconteceu nos mais recentes, quando desataram a assobiar os jogadores logo nos minutos iniciais. E que transformem as assembleias gerais - símbolo máximo da dignidade e do debate democrático num clube que é uma instituição de reconhecida utilidade pública - numa sessão de urros digna da aldeia dos macacos, manchando a imagem e o bom nome do Sporting Clube de Portugal.
Espero que Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral, nunca mais tolere isto.
Por razões pessoais inadiáveis, que não vêm ao caso para este espaço, não vou poder ir a Alvalade hoje à noite.
Por coincidência, activei um convite da renovação da gamebox, para oferecer a quem quisesse ir comigo, antes de saber que não poderia estar presente.
Tenho por isso duas entradas que ofereci a um sem número de amigos sportinguistas (a minha GB e o convite). Fiquei-me pela dezena, quando verifiquei que nenhum deles aceitou a oferta. Não acredito que todos tenham programa para esta noite, portanto estas recusas simpáticas, reflectem o desinteresse que vai pela família sportinguista em relação aos jogos e ao futebol praticado pela equipa, não vejo outra razão plausível.
Entretanto, quem quiser utilizar pelo menos o convite, faça o favor de manifestar o interesse na caixa de comentários, indicando um e-mail para o envio do pdf.
Sei que considera Moçambique - onde aliás nasceu, ainda sob a administração portuguesa - o seu segundo país. Uma pátria também do coração.
Sei do apreço e do afecto que sente pelo povo moçambicano em especial. Não por acaso, vários moçambicanos prestigiaram durante décadas o futebol do Sporting - basta referir Mário Wilson, Júlio Cernadas Pereira (Juca) e Hilário da Conceição, por exemplo. Todos campeões nacionais vestidos de verde e branco. Hilário, felizmente ainda entre nós, foi há dias alvo de uma justa homenagem por iniciativa da Câmara de Comércio Portugal-Moçambique. Mais uma. São todas merecidas.
Sei que conhece bem o carácter único da Ilha de Moçambique, cantada por Camões, e a sua importância enquanto marco da história e da cultura de expressão lusíada - classificada desde 1991 como Património Mundial da Humanidade.
Venho portanto reiterar-lhe a sugestão - já aqui feita pelo meu colega de blogue JPT, outro moçambicano do coração - para a sua intervenção, enquanto presidente da instituição que nos irmana no fervor leonino, na recuperação da sede do Sporting Clube da Ilha de Moçambique, fundado há largas décadas como nossa filial n.º 59. Qualquer contributo, estou certo disso, será decisivo para a reabilitação de um edifício que se vai degradando com a erosão do tempo e alguma incúria humana.
Aspecto original da sede do Sporting Clube da Ilha de Moçambique
Seria uma obra importante, não pelo custo monetário, estou certo disso, mas pelo seu significado enquanto testemunho vivo desta marca sem fronteiras físicas que é o nosso Sporting Clube de Portugal. Uma marca espalhada pelos mais diversos recantos do planeta, enquanto traço de união entre povos diferentes mas capazes de perfilhar valores comuns.
Aqui fica igualmente o meu apelo, com a firme convicção de que seremos escutados. A Ilha de Moçambique merece, os sportinguistas de lá agradecerão qualquer ajuda e o presidente terá mais um motivo para sentir justificado orgulho nas funções que exerce. Contribuir para reabilitar filiais e delegações, enquanto espaços físicos depositários de memórias desportivas e que funcionem como trampolim para a concretização de novos sonhos, é também uma forma de servir o Sporting.
Diz que o Madureira mandou umas bocas num jogo qualquer, sobre a tragédia da Chapecoense. Foi impedido de entrar em recintos desportivos por seis meses. Acho justo, a confirmar-se a acusação.
Já acho alguma estranheza às declarações dum senhor de óculos, de cara abolachada, que está ocupando por ora o lugar de secretário de estado do desporto: "O IPDJ é simplesmente a instituição e a entidade em Portugal a quem cabe aplicar sanções dentro do quadro legal, na sequência de autos que são levantados pelas forças de segurança. Relativamente a esse caso, o que tenho a dizer é que se trata do normal funcionamento das instituições". Ora eu recordo-me de mais de três dezenas de autos levantados a um certo clube e aos seus "grupos organizados de adeptos", inclusive pelo assassinato de dois adeptos do Sporting, e não vi até agora "o normal funcionamento das instituições", nomeadamente o IPDJ.
Mas pronto, aqui no blog temos um belo cadeirão e eu vou esperar.
Então e que dizer de um tal Miguel Lucas Pires, árbitro no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), que pediu cinco bilhetes para o jogo Benfica-Marítimo referente à época passada, disputado a 14 de abril de 2017?
A coisa até nem seria grave, não seria séria, mas não seria grave, pronto, se o tal de Miguel Lucas Pires o árbitro do TAD, não tivesse sido indicado pelo Benfica em alguns processos que tiveram lugar naquele tribunal, nomeadamente o caso dos vouchers. "O normal funcionamento das instituições", diria o tal senhor de óculos e cara abolachada.
Depois criticam o presidente por dizer que juntar "Benfica e vergonha" na mesma frase não casa...
Já te aplaudi sem reservas inúmeras vezes. Mas pareces-me em baixo de forma, talvez mais do ponto de vista psicológico do que do ponto de vista físico. Por vezes abusas das fintas, chegas a fintar-te a ti próprio, andas num vaivém inconsequente junto à linha e esses cruzamentos, como tu reconhecerás, já foram muito mais certeiros.
Tenho a certeza que voltarás aos magníficos desempenhos da época passada, em que tantas vezes funcionaste como pedal acelerador da nossa equipa e foste o ás dos desequilíbrios, o herói do um-para-um, o rei das assistências. Partiste os rins - felizmente apenas no sentido metafórico - a muitos defesas adversários, impulsionando e motivando os teus companheiros. Não admira, por isso, que sejas cobiçado pelas restantes equipas nacionais: todas gostariam de contar contigo nas suas fileiras.
Tornaste-te um ídolo em Alvalade por mérito próprio. E é por isso que, mesmo quando não te exibes ao melhor nível, continuamos a confiar convictamente em ti.
Acalma-te, pá. E mostra o que vales em campo. Que é muito. Que é imenso.
Há neste Mundo muitas pessoas invisuais que felizmente conseguiram e conseguem superar a falta deste tão importante sentido e se destacam nas mais variadas profissões e cargos, demonstrando uma enorme capacidade de adaptação e vontade de vencer (n)a vida e o infortúnio. Há até um membro do actual governo, Ana Sofia Antunes, que é invisual, por curiosa coincidência e consta que está a fazer um excelente trabalho.
Não é o caso do Zé Manel, que tem dois olhos funcionais. Contudo parece só ver com um deles e como agravante é ainda zarolho, só olha para um lado.
Mostraram-lhe um mapa onde está a localidade de Alcanadas.
Aguardamos todos aqui, pacientemente, que ele vire a cabeça para cima e com o canto daquele globo funcional, se aperceba de alguma marosca.
Eu, por mim, continuo com aquele sofá confortável que já comprei há algum tempo, para situações similares.
E não é para menos, palavrinhadonra. Sábado joga o Sporting e este é o jogo em que sócias e adeptas têm bilhetes a preços mais apelativos para qualquer lugar no estádio. Eu e a Célia fomos tratar do assunto à bilheteira, ontem ao fim do dia.
A Célia não tinha o cartão com ela, mas tinha o número de sócia e "tem o cartão do cidadão consigo?" Tinha sim, e então tudo bem. Ok, vamos para uma central que este jogo é igual para todas.
Eu tenho gamebox, e noutros jogos posso mudar de lugar, pagando a diferença para a bancada que quero. Tudo certo. No jogo onde o preço é igual para todas as mulheres... também. Como?! Todas pagam o mesmo a menos que tenham gamebox? Não me pareceu lógico, mas revimos os preços para não ser drástico. Vamos para uma superior então. Cá embaixo.
Momento da compra para mim é o que se segue. A senhora introduz o meu número de sócia, e a epifania dá-se: "Ah, mas é sócio mulher!". Fico muito baralhada com estas coisas. Então eu achei que de olhar para mim, e me estar a tratar por "senhora" desde o início, a senhora já tinha percebido. Afinal não, o cartão e o sistema é que sabem. Sim, sou sócio-mulher, dá para uma central de borla, como eu achei, libertando o meu lugar habitual? Dá pois, vamos a isso!
Obstáculo seguinte: "sócio B efectivo não pode vir cá para baixo". Mau, afinal não era igual para todas as sócias em todos os lugares do estádio? Aparentemente não - desta parte ainda vou saber -, vamos para uma central lá para cima então.
Entretanto não vamos nada, vamos para a central, na bancada A que somos mulheres com M, a quem toda esta trapalhice de bilheteira só deu para rir e pensar que a fila nos rogava pragas.
Mesmo apesar do horário escolhido deixar bastante a desejar (que sentido faz um jogo destes a uma segunda às 21H00?), parece que os 3000 bilhetes que foram ontem colocados à venda, em Alvalade, para o jogo da próxima jornada no Estádio do Restelo, já esgotaram.
A venda de bilhetes, que nesta fase apenas se destina aos sócios com Gamebox, prosseguirá hoje, sendo que, neste momento, só estão disponíveis bilhetes a 20€. Caso os ingressos não esgotem, a venda será alargada, a partir de amanhã, aos restantes sócios.
Vamos esgotar o resto dos bilhetes e cobrir o azul do Restelo de verde. Vamos encher os cofres do adversário de forma legal. Vamos apoiar a equipa e conquistar mais uma vitória na luta pelo merecido 19º Campeonato.
A petiz amanhã queria ir à bola. É sócia, paga quotas, tem menos de 11 anos e mais de seis e amanhã queria ir com o pai, sócio com gamebox, na bancada B, central.
Todo lampeiro, o pai, contente com o desafio da pequena, foi ao sítio do Sporting para avaliar o investimento e ficou espantado com a oferta. Pensava ele comprar o respetivo bilhete de jovem para a banca respetiva à sua gamebox, esperando, na bilheteira, libertar o seu bilhete de época e encontrar dois lugares juntos numa outra localização. Já o fizeram antes sem grandes complicações.
Desta vez tudo será diferente. Logo à entrada um convite de saída: não há bilhetes específicos para sócios jovens, nem séniors, nem com BIM para a bancada B. Há para a bancada A e custam €10 para qualquer bancada desses setores. Para a B só o bilhete normal, que, no caso da bancada pretendida, implicam um custo mínimo de €20.
Querem matar-me a época com a família em Alvalade. Porquê? Puquê, ó meu querido Sporting?
Vejam lá isso que não tem ponta por onde se pegue ter de pagar mais para trazer a miudagem na bancada B do que na A. Obrigado.
P.S.: A oferta "Bilhete família" não tem por alvo quem compra bilhete de época, por isso, não é por aí.
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