Agora foi o Boaventura que foi condenado por corrupção e outras vigarices para beneficiar o Benfica.
A exemplo de Paulo Gonçalves, entenderam os doutos juízes que apesar de um criminoso (ups! ainda não transitou em julgado) ter cometido uma carrada de crimes para beneficiar um clube/SAD e ele/a terem acabado por beneficiar desses crimes, o facto de não haver ligação contratual entre ambos, não incrimina o beneficiado. Calhou, foi sorte ter um amigo que os ajudava. Nem o velho crocodilo nos tempos em que se pirou para Vigo conseguiu tal façanha.
Que merda de justiça esta, é o que se me apraz dizer.
Leiam o título como se fossem o forcado da cara numa pega de um sabido de 500 kg.
Se nunca estiveram em frente a um boi, juro-vos que o cagaço é muito maior do que o de quem já esteve, porque o bicho mete medo.
Já quem esteve em frente a uma toupeira, como a douta juíza que condenou Paulo Gonçalves, sabe o que é enfrentar uma verdadeira besta. O ex-tudo no Benfica foi condenado a dois anos e meio por corrupção activa (com pena suspensa, talvez por ser réu primário, aceita-se) quando era funcionário do Benfica, tinha gabinete no estádio da Luz, respondia a Luís Vieira e até representava o clube em sorteios da Liga e da UEFA.
Já perceberam porque é que uma toupeira é muito mais feroz do que um toiro em pontas? Isso, a douta juíza concluiu que nada disto teve a ver com o Benfica.
O Sporting foi empatar à Luz por 2-2. Muitos prognósticos falharam. Mas dois, por cá, acertaram: um leitor que assina Leão até morrer e outro, José Silva, previram com rigor o desfecho deste clássico. O que me leva a dar os parabéns a ambos.
Aplicado o critério do desempate, o triunfo nesta ronda cabe a José Silva por ter mencionado Pedro Gonçalves como marcador de um dos golos. Acertou também nisto.
Pedro Gonçalves comemora o segundo golo na Luz, que marcou de penálti
Foto: Rodrigo Antunes / Lusa
Foi uma exibição acima do que tem sido a nossa média no campeonato actual. Bem acima, aliás, nos primeiros 25 minutos. O Sporting começou muito bem este clássico no estádio da Luz - outro jogo com um rival directo disputado fora de casa na primeira volta da Liga 2022/2023, cujo calendário em nada nos favoreceu. Recordo que também os confrontos com FC Porto e Braga decorreram em casa das equipas adversárias.
Não era um confronto nada fácil: estamos perante o melhor Benfica da última década, muito bem orientado pelo actual técnico alemão. Os encarnados chegaram a estar 28 jogos sem vencer - facto digno de registo.
Mas este SLB que anteontem defrontámos parece já longe do fulgor inicial. Não fez nada de relevante para justificar uma eventual vitória - tirando dois lances em que Gonçalo Ramos, mostrando-se ponta-de-lança competente, aproveitou da melhor maneira lapsos defensivos do Sporting. Aos 37' e aos 64'.
De qualquer modo, estivemos duas vezes em vantagem. Abrimos o marcador com um autogolo de Bah, aos 27', pressionado por Trincão - na sequência de um cruzamento milimétrico de Edwards. E voltámos a adiantar-nos aos 53', na marcação de um penálti, muito bem convertido por Pedro Gonçalves.
Dispusemos de duas outras excelentes oportunidades. A primeira, desperdiçada por Trincão aos 38', ao deixar-se antecipar por António Silva, vindo de trás, quando tinha a baliza à sua mercê. A segunda, aos 90'+2, com o estreante Chermiti a vacilar no momento da finalização. Ter-se-á deslumbrado e falhou: é algo que acontece com frequência a quem veste pela primeira vez a Verde e Branca na equipa principal. Nada que justifique forte censura.
Em resumo: a exibição não deslumbrou, o resultado não escandalizou. Embora na época anterior tenhamos vencido o Benfica por 3-1 na Luz.
O que nos faltou para conseguirmos os três pontos?
Faltou sobretudo maior consistência no sector defensivo, que tem feito a diferença para melhor noutras partidas. Coates desta vez não funcionou como pêndulo na definição das linhas do fora-de-jogo. Gonçalo Inácio falhou a marcação no primeiro golo, Matheus Reis teve uma abordagem deficiente no segundo.
Exibições muito positivas de Pedro Gonçalves, na transição do meio-campo para o ataque sem descurar o apoio à defesa. Também de Edwards na primeira parte, antes de rebentar fisicamente. E sobretudo de Ugarte, um poço de energia: está a tornar-se num novo Palhinha. Falta agora descobrir-se quem será o substituto dele. Existem alguns candidatos, mas a escolha ainda não está feita.
A entrada de Chermiti, aos 78', foi um dos factos marcantes deste jogo. Outro jovem oriundo da Academia leonina em quem Rúben Amorim aposta. Mesmo tendo feito apenas seis jogos nesta temporada pela equipa B e vindo de uma lesão algo prolongada. A estampa atlética do avançado (1,92m) parece impressionar o nosso treinador, consciente de que a falta de estatura dos jogadores é um dos nossos problemas do meio-campo para a frente.
O jovem nascido nos Açores, com apenas 18 anos, necessita de apurar a cultura táctica. Mas a verdadeira aprendizagem faz-se lá dentro, nos jogos a doer - como agora aconteceu. Mérito de Amorim por acreditar nele.
Este empate na Luz acabou por saber a pouco porque a vitória esteve perfeitamente ao nosso alcance e continuamos 12 pontos atrás do Benfica, líder da Liga. Mas um empate naquele estádio nunca poderá ser visto como resultado negativo.
Péssimas foram as derrotas absolutamente inesperadas que nos tiraram da corrida ao título. Perder com o Chaves (em casa), o Boavista, o Arouca e o Marítimo é inadmissível. Tal como é inaceitável sermos atirados fora da Taça de Portugal pelo Varzim.
Os jogos são para ganhar.
Podem ser ganhos ou não, mas nunca se entra em campo com outra atitude senão esta: querer vencer.
Sem dizer que os jogos «não contam para nada» ou que «nem vale a pena pois os árbitros roubam-nos sempre». Adeptos de um clube tão grande como os maiores da Europa não devem exprimir-se assim.
Breve análise dos jogadores:
Adán - Transmitiu segurança à equipa ao anular três jogadas que levaram perigo à nossa baliza: a maturidade conta muito nestes clássicos. Sem culpa nos golos sofridos.
Gonçalo Inácio - Oscilante. Facilitou a progressão adversária no lance do primeiro golo que sofremos (o pior). Grande passe de ruptura a isolar Chermiti quase no fim (o melhor).
Coates - Faltou-lhe definir melhor a linha do fora-de-jogo, missão que costuma protagonizar com brilhantismo. Bons cortes aos 43' e aos 76' neste seu 14.º dérbi no Sporting.
Matheus Reis - Decisivo corte aos 61', neutralizando Rafa. Mas falhou a abordagem na jogada de que saiu o segundo golo encarnado, deixando Ramos movimentar-se à vontade.
Porro - Marcou de forma exímia um livre directo travado por Vlachodimos, logo aos 6'. E é ele a iniciar, com um toque de classe do seu pé menos bom, o lance do nosso primeiro golo.
Ugarte - Todo-o-terreno na linha daquilo a que Palhinha nos habituou. Melhora de jogo para jogo, vencendo sucessivos confrontos no nosso meio-campo. Foi o melhor dos nossos.
Nuno Santos - Muito assobiado cada vez que tocava na bola, mostrou-se bastante mais retraído do que o habitual. O desafio impôs-lhe prioridade às tarefas defensivas.
Pedro Gonçalves - Muitos furos acima das suas mais recentes exibições. Acutilante na construção ofensiva, transportando bem a bola. Marcou o segundo golo, de penálti.
Edwards - Momento alto: a assistência para o primeiro golo - curiosamente de pé direito, ele que é canhoto. Quinta assistência na Liga. Quebrou fisicamente no segundo tempo.
Trincão - O melhor: pressionou à boca da baliza, dando origem ao primeiro golo - marcado por Bah na própria baliza. O pior: desperdiçou soberana hipótese de marcar, aos 38'.
Paulinho - Ganha o penálti, ao ser derrubado em falta por António Silva. Foi o melhor momento do nosso avançado-centro neste clássico, em que não fez um só remate à baliza.
St. Juste - Saltou do banco aos 67', rendendo Matheus Reis - Gonçalo passou para central à esquerda, ele ficou à direita. Tem velocidade, mas precisa de conter algum ímpeto.
Arthur - Entrou aos 78', substituindo Edwards. Mas não demonstrou alguns dos dotes que já lhe vimos noutros desafios. Parece atravessar uma crise de inspiração.
Chermiti - Estreia absoluta na equipa principal, logo num Benfica-Sporting: aos 78', rendendo Paulinho. Movimentou-se bem na área aos 90'+2, mas pecou pela má finalização.
Jovane - Entrou muito tarde para o lugar de Trincão, aos 89'. Mal teve tempo para se destacar, tanto pela positiva como pela negativa. Vai-se tornando irrelevante.
Do ponto que obtivemos com este empate na Luz. Foram os primeiros pontos perdidos pelo Benfica em casa no campeonato, que os encarnados lideram isolados. Este 2-2 soube-nos a pouco, mas foi bem melhor do que termos perdido antes com Boavista, Tondela e Marítimo.
Dos 20 minutos iniciais. Bom jogo leonino, sem complexos frente ao líder da Liga 2022/2023, perante 62.295 espectadores nas bancadas. Equipa veloz, compacta, com lances ofensivos bem medidos.
De ter estado duas vezes em vantagem. Abrimos o marcador aos 27', graças a autogolo de Bah, em bola dividida com Trincão à boca da baliza. Ao intervalo, havia 1-1. Na segunda parte, voltámos a pôr-nos na frente, desta vez de penálti, aos 53', a punir carga de António Silva sobre Paulinho quatro minutos antes. O árbitro, Artur Soares Dias, teve dúvidas: alertado pelo vídeo-árbitro Tiago Martins, considerou grande penalidade. As imagens comprovam o acerto da decisão.
De Porro. Exibição muito positiva do internacional espanhol, que só não foi ao Mundial do Catar por absurda incapacidade do seleccionador Luis Enrique (já afastado dessas funções) de perceber que está ali um dos melhores laterais direitos do futebol europeu. Marcou de forma exemplar um livre directo, aos 6', forçando Vlachodimos a voar para a defesa da noite. E é ele a iniciar o nosso primeiro golo numa primorosa abertura de pé esquerdo para Edwards que depois centraria de pé direito. Com sucesso.
De Pedro Gonçalves. Relegado para o meio-campo, fora da zona de tiro que o notabilizou no Sporting, desempenhou a missão com abnegação e espírito de sacrifício, transportando bem a bola, sem virar a cara à luta. Aos 4', já arrancava um amarelo a Otamendi. E aos 53', bem à sua maneira, converteu de modo irrepreensível o penálti. Agora com dez golos na temporada, recupera o estatuto de maior goleador leonino.
De Ugarte. Missão de sacrifício do jovem internacional uruguaio, que se bateu como verdadeiro Leão contra os adversários no corredor central. Recuperações e cortes de bola providenciais. Apoiou a defesa sem descurar a construção ofensiva. Um poço de energia do princípio ao fim do jogo. Voto nele como o melhor dos nossos neste clássico.
Da estreia de Chermiti. Surpresa total: Rúben Amorim promoveu outro miúdo da formação à equipa principal. E logo num jogo desta responsabilidade, substituindo um fatigado Paulinho aos 78'. A verdade é que o jovem açoriano, de 18 anos, teve o golo da vitória nos pés, mesmo ao cair do pano (90'+2). Recebeu muito bem um passe longo, livre de marcação, mas pecou pela deficiente finalização ao rematar por cima. Esperemos que seja o primeiro de muitos jogos de Leão ao peito entre os "adultos". E que nos próximos demonstre pontaria mais afinada.
De termos disputado este clássico só com um titular habitual de fora. A excepção foi Morita, que embora já regressado há mais de um mês do Catar, onde alinhou pela selecção do Japão no Mundial, ainda não atingiu os níveis de recuperação muscular necessários para a competição no campeonato português. Todos os outros estavam aptos, sem lesões nem castigos.
Não gostei
De termos alcançado pior resultado do que há um ano. Na época passada, vale a pena recordar, fomos vencer por 3-1 à Luz. Num jogo que dominámos por completo.
De termos sido incapazes de segurar a vantagem. Duas vezes adiantados no marcador, deixámo-nos empatar. Repetiu-se o padrão que já havia sucedido no início do campeonato, quando empatámos (3-3) em Braga, estando sempre em vantagem que acabaria por ser anulada.
Da nossa defesa. Desconcentração, falta de comunicação, lapsos individuais (Gonçalo Inácio voltou a comprometer), incapacidade para travar o melhor ponta-de-lança actual do futebol português: Gonçalo Ramos movimentou-se como quis na nossa área e pôde assim marcar por duas vezes, aos 37' e aos 64'. Nem parecia que estávamos a jogar com três centrais rotinadíssimos. Este foi ontem, de longe, o pior sector da nossa equipa.
De Trincão. É verdade que pressionou no lance do primeiro golo, provocando o erro de Bah que nos adiantou no marcador. Mas voltou a ter uma exibição abaixo dos níveis de exigência de uma equipa com o perfil competitivo do Sporting - algo bem espelhado na forma inacreditável como, com a frente ganha, se deixou antecipar por António Silva, que vindo de trás lhe roubou a bola (e o golo) aos 38'. Substituído só aos 89' por Jovane, já saiu tarde.
De termos perdido outros dois pontos. Vemos o segundo lugar cada vez mais distante (o Braga está com mais oito que nós e o FC Porto tem mais sete). E até podemos perder o quarto lugar no campeonato se o Casa Pia vencer hoje o Estoril.
Dos 19 pontos perdidos à 16.ª jornada. Ainda antes de concluída a primeira volta, estamos já pior do que estivemos em todo o campeonato anterior, quando concluímos as 34 rondas com apenas 17 pontos desperdiçados. A diferença é brutal.
Do nosso péssimo registo nos jogos fora. Já sofremos 14 golos em terreno adversário neste campeonato. Só os dois últimos, Marítimo e Paços de Ferreira, sofreram mais que nós.
Jogo grande, como se diz em futebolês. Será este domingo, a partir das 18 horas, no estádio da Luz, com arbitragem de Artur Soares Dias. Quando há 12 pontos a separar as duas equipas.
Quais os vossos prognósticos para este Benfica-Sporting?
Declaração de interesse: Estou-me completamente borrifando que ao meu lado na bancada esteja sentado um/uma adepto/a com a camisola do adversário vestida, ou com outro qualquer acessório identificativo, cachecol, boné, o que seja.
Posto o assunto assim, percebo que haja situações em que, como na recentemente acontecida em Famalicão, na bancada reservada exclusivamente a sócios, não sejam admitidos espectadores identificados com o adversário. Eu já assisti a jogos no antigo estádio da Luz e nas Antas, na bancada de sócios desses clubes, sem qualquer sinal que me identificasse como sportinguista e confesso que nalgumas situações tive algum receio. Vezes aconteceu em que tive que refrear o festejo de golos dos nossos. O mesmo servirá para adeptos de clubes adversários em Alvalade, calculo eu.
Num Sporting/Benfica (tenho ideia que o de má memória do falhanço de Bryan Ruiz), um dos lugares próximo do meu foi ocupado por uma jovem com a camisola do Benfica vestida e não foi agradável ouvir os comentários de que a miúda, entre os 13 e 15 anos, foi alvo. Para estar naquele local, ou era amiga ou familiar do titular do lugar, que para ali não se vendem bilhetes.
Poder-se-á argumentar que a jovem não tinha nada que ir para ali. Podia e se calhar até faz sentido, porque infelizmente a educação para a cidadania deixa muito a desejar no sistema educativo português, o que em conjunto com uma clubite aguda e com um exacerbar de maus fígados entre adeptos, aconselharia à separação de "camisolas".
Não raras vezes vemos casais, jovens principalmente, cada um com a vestimenta do clube que apoia, sentados nas bancadas a assistir aos jogos de futebol ou de outras modalidades. Esta seria a situação ideal, o desporto, a actividade desportiva e os espectáculos desportivos deveriam ser propícios ao são convívio entre as pessoas. Mas não é, na maior parte dos casos.
A propósito do caso da camisola em Famalicão, disse o presidente do Rio Ave que um jogo de futebol é um espectáculo privado e como tal com regras privadas decretadas pelo organizador do espectáculo. Terá toda a razão, mas não poderá esquecer que mesmo os espectáculos privados não estão acima da Lei, logo as regras não podem contrariar a Lei em vigor, nomeadamente sobre o acesso a espectáculos desportivos.
Esta é infelizmente a situação existente e apesar de ir contra todas as regras do fair-play que deverá ser o primado no desporto, o pai desta criança não tinha necessidade de a expor a tamanha humilhação. Às vezes manda o bom senso que um passo atrás é mais importante que dois em frente (como diria mais ou menos um político conhecido). Certamente que o episódio ficará negativamente gravado na memória da criança, esperemos que sem consequências de maior.
Já hoje tive conhecimento de uma agressão à bala por parte de um adepto do Benfica sobre um outro indivíduo, só porque um não gostou da exuberância com que o outro comemorou a vitória dos encarnados sobre a Juventus. O segundo foi atingido com 3 tiros, um deles na cabeça. Nada, muito menos o desporto, justifica agressões entre pessoas.
Sem querer atacar ninguém, espero que amanhã apareça n' A Bola tal como hoje uma foto dos jogadores do Benfica sem camisola (os sonsos, como que a dizer que lá no estádio deles é diferente. NÃO É!), amanhã uma com cada um deles com um revólver na mão, ao alto. A legenda pode ser "somos todos John Wayne"...
No passado dia 13 de Abril, defrontaram-se em Alcochete as equipas sub19 de Sporting e Benfica na luta pela conquista da Youth League. O resultado foi 0-4 favorável aos rivais, que haveriam de conquistar a final por goleada frente ao Red Bull Strasburgo.
Há três ou quatro anos o Porto ganhou também essa competição. Neste momento Diogo Costa, Fábio Vieira, João Mário e Vitinha são titulares da equipa A do Porto.
Além dessa equipa, o Benfica conta com uma equipa B na metade superior da 2.ª Liga, e já conseguiu colocar dois jovens, Paulo Bernardo e Gonçalo Ramos, como titulares da equipa principal.
Então só mesmo por ganância, incompetência ou desleixo (com Rui Costa nunca se sabe) é que o Benfica daqui a um par de anos não vai ter uma óptima equipa alicerçada na formação. Mas isso é problema deles.
O nosso problema é que... não conseguimos competir com eles nos 18-21 anos. A nossa equipa B acabou em penúltimo lutar na luta pela manutenção na 3.ª Liga. Em 2013, com Oceano e Manuel Fernandes, tínhamos a melhor equipa B de sempre, a lutar pelas posições cimeiras, com jogadores como Eric Dier, Santiago Arias, Bruma, João Mário, Esgaio, Ilori, Mica Pinto e alguns outros que não faço ideia onde param.
Mas se olharmos para os escalões anteriores em termos etários, nos últimos dérbis ganhamos ao Benfica por 4-1 em sub15, 2-1 em sub16 e 3-1 em sub17. E neste fim de semana ganhámos 4-0 no Porto em sub17 também. E em sub19 também conseguimos 2-2 no Seixal contra uma equipa que contou com metade daqueles que ganharam a Youth League.
Então onde está o problema? Os treinadores deles dos sub19 e acima são bestiais e os nossos umas bestas, mas dos sub17 para baixo é o contrário? O modelo de formação deles é bom e o nosso não presta?
No meu entender existe um fosso ou um cratera de qualidade, o que queiram chamar-lhe, no escalão etário 18-21 na formação de Alcochete relativamente ao Seixal que apenas o tempo irá resolver. Muito Amorim tem andado à pesca em Alcochete, mas as trutas contam-se pelos dedos duma mão.
E existe porque há uns anos o Seixal ultrapassou completamente Alcochete, no recrutamento, nas infraestruturas, nos recursos técnicos. E fez isso com alguns que aprenderam e se projectaram em Alcochete, como Pedro Mil Homens. Houve até quem se baldasse aos investimentos e quisesse deslocalizar a academia.
Felizmente alguma coisa mudou no bom sentido, como os resultados dos mais novos demonstram. E com certeza não foram só os colchões.
Felismente também o Sporting está a conseguir trazer para Alvalade talentos como Gonçalo Esteves, Tomás Cruz, Diogo Abreu, Marsá, Fatawu ou Ugarte, para obviar a esse fosso.
Mas falta uma coisa que julgo muito importante. Devolver a equipa B à 2.ª Liga, tornando-a um espaço exigente de desenvolvimento de jogadores para entrada directa na primeira equipa.
No controladíssimo futebol português, a questão é se o nosso Sporting foi campeão no ano passado por mérito ou porque alguém se distraiu e achou que não íamos lá e depois acordou demasiado tarde?
A derrota com o Benfica, limpa e óbvia, decorre de banho tático ou de jogadores e equipa técnica que acreditam em bruxas porque veem televisão como nós e veem certas e determinadas coisas a acontecer noutros relvados e, compreensivelmente, perdem gás emocional e motivacional porque perceberam que façam o que fizerem, jamais vão chegar ao bi?
O futebol português continuará assim, belicoso, cheio de incidentes, pressões, intimidações, VARs repetidos tantas vezes que todos os lances são lances de gravidade máxima, árbitros e árbitros de VARs com medo físico que façam mal às suas famílias, fanáticos engravatados orgulhosos de décadas que vão deixar os historiadores do futuro perplexos e autoridades a assobiar para o ar?
Esta frase, de treinador ou jogador de equipa pequena, foi proferida por Ruben Amorim várias vezes na entrevista rápida, logo após o jogo de ontem, em que sofremos uma derrota clara perante o Benfica.
Irrita-me esta frase, mais ainda proferida por alguém do Sporting.
Ela pressupõe uma humilhação (baixar a cabeça) e pelo menos ontem nem os jogadores do Sporting, sequer o treinador, foram humilhados. O que de simples aconteceu foi que os jogadores foram incompetentes e o treinador abordou mal o jogo.
Pelo esquema táctico apresentado pelas equipas, quem chegasse ontem de Marte poderia entender que quem precisava de ganhar o jogo era o Sporting e quem defendia uma posição de vantagem era o Benfica. Mas não! Ao Sporting bastava fazer o que o Benfica fez (que aliás fez no jogo da primeira volta na Luz), aguardar pelo adversário e desferir-lhe os golpes que veio, ironia das ironias, a sofrer.
Eu não sei se ainda alguém acreditava na renovação do título, mas sejamos realistas, não seria mais importante manter a distância para o terceiro (um empate bastaria) do que manter a distância para o primeiro, que apesar de tudo (saltos para a piscina e outras manobras aquáticas) está a jogar muito bem e dificilmente não será(ia) campeão?
Eu não quero arrasar os nossos jogadores, nem o treinador, mas quando eles comprometem não lhes posso "passar a mão p'lo pelo" e ontem uns e outro não estiveram bem e sinceramente o cheiro a cebola frita chegou a pairar no ar e não vinha das roullottes.
Uma equipa que, quando não tem um jogador fixo na área, se farta de fazer cruzamentos e quando ele lá está deixa pura e simplesmente de os fazer, só pode ter duas leituras, que me perdoem: Ou estavam distraídos, ou foi propositado. Haja quem responda.
Sem querer ser derrotista e ansiando imenso por uma reviravolta na eliminatária na próxima Quinta-feira, temo que desta vez sim, haja que levantar a cabeça. Se me faço entender...
De perder o clássico em Alvalade. Fomos justamente derrotados pelo Benfica (0-2) no nosso estádio. Encerrando um longo período de 42 jogos sempre a marcar golos. Derrota táctica de Rúben Amorim no confronto com o técnico adversário, Nelson Veríssimo: o Sporting foi incapaz de encontrar antídoto contra uma equipa encarnada remetida a um bloco defensivo reforçado e muito eficaz nos vertiginosos lances de contra-ataque.
De termos entregado o título. Acabou o sonho do bicampeonato: o FC Porto, agora a nove pontos de distância, pode sagrar-se campeão na próxima ronda, quando ainda faltam quatro jornadas para o fim da Liga 2021/2022.
Das oportunidades que fomos incapazes de criar. Uma única situação de golo, da nossa parte, em todo o desafio. Mais nada.
Do desperdício das bolas paradas. Não soubemos aproveitar um lance de canto ou de livre - Nem um para amostra. E dispusemos de muitos neste jogo.
De termos oferecido o primeiro golo. Um pontapé longo para a frente, na conversão dum livre, bastou para o Benfica inaugurar o marcador logo aos 14'. Com dois toques na bola, de Vertonghen a assistir e Darwin a marcar. Apanhando toda a nossa equipa desposicionada.
Da incapacidade de sairmos em ataque rápido. Dávamos sempre um toque a mais na bola, pausávamos, retrocedíamos, quebrávamos a nossa própria dinâmica ofensiva enrolando os lances a meio-campo e permitindo que a equipa adversária se reorganizasse nos raros momentos em que assumia a iniciativa de jogo.
Da estéril «posse de bola». Foi de 61% a nosso favor, dizem as estatísticas. Isto serve para quê?
Das nossas substituições. Nenhuma delas mudou a equipa para melhor. Recapitulemos quais foram: Slimani rendeu Pedro Gonçalves (59'), Ugarte entrou para o lugar de Neto (59'), Edwards substituiu Sarabia (69'), Esgaio colmatou a saída de Palhinha (69') e Daniel Bragança preencheu a vaga de Nuno Santos mesmo ao cair do pano (89'). Foi já no período extra (90'+3) que sofremos o segundo golo.
Deste banho de água gelada. Mais de 40 mil adeptos compareceram em Alvalade em noite de domingo de Páscoa para ver aquele que foi o nosso pior jogo desta época em competições internas. O jogo em que entregámos de bandeja o título ao FC Porto e reabrimos a discussão para o segundo lugar na Liga, permitindo a aproximação do Benfica - agora com menos seis pontos.
Gostei
Da homenagem a Mathieu. Merecida, calorosa e vibrante ovação ao excelente central francês antes do início da partida. Há quase dois anos fora do Sporting, tendo abandonado a prática do futebol por opção própria, Jérémy Mathieu actuou 106 vezes com a camisola verde e branca, tendo regressado ontem, como convidado, para assistir ao clássico e ser distinguido pelo seu profissionalismo que deixou saudades. Merecia ter sido brindado com uma vitória em campo.
De Sarabia. Esteve muito longe de fazer uma grande exibição, mas foi o menos mau dos nossos. É dele a única oportunidade de golo do Sporting, ao fazer a bola embater na trave aos 49'. Percebe-se mal por que motivo Amorim retirou aos 69' o internacional espanhol - melhor jogador do actual plantel leonino - enquanto manteve o perdulário Paulinho até ao apito afinal.
Da arbitragem. Nota positiva para Fábio Veríssimo. Ninguém poderá dizer que foi por causa dele que perdemos.
Nelson Veríssimo, com defesa a cinco e apostando tudo no contra-ataque, deu um banho táctico a Rúben Amorim. Vitória merecida do Benfica (0-2) em Alvalade.
Dizia eu num destes posts e vou tornar a repetir: "O Sporting Clube de Portugal entra amanhã em campo em Alvalade para tentar somar mais três pontos na corrida para a revalidação do título nacional. Por muito que o campo esteja inclinado, por muito que o Porto tenha os árbitros no bolso, por muito batoteiro que seja o Conceição, ainda há coisas que não consegue fazer, nem sequer vencer em casa um Gil Vicente que quase entrou em campo com 10 jogadores. E sendo assim..."
Se era assim há umas semanas, assim continua... e ver a carinha do Conceição a negar o óbvio na laracha descontraída de quem roubou, lucrou e sabe que não vai ser apanhado só confirma o óbvio.
Amanhã vamos defrontar o velho rival em Alvalade, agora com um presidente que anda a fazer a triste figura de afilhado do velho padrinho, que muitos fizeram antes dele dum lado e doutro da 2.ª circular, e que vem moralizado dum empate em Liverpool numa eliminatória dada como perdida. Tal como nós viemos há semanas de Manchester com resultado idêntico, mas frente ao City.
Sendo um dérbi lisboeta, será sempre de resultado imprevisível. Claro que estamos com 9 pontos de vantagem, claro que o Benfica acaba de regressar de Liverpool, claro que o Sporting já lhes ganhou duas vezes esta temporada, mas o respeitinho é muito bonito, existem muitos e bons jogadores dum lado e doutro que podem decidir a contenda. Como bem nos recordamos, a bazófia paga-se caro.
O que espero é que, ao contrário dos jogos com o Porto, se jogue futebol e não aquela mistura entre futebol, palhaçada bem treinada e parcialidade arbitral típica dos jogos com a equipa do "padrinho".
Dado que o Godinho tratou de pôr Matheus Reis fora deste jogo, e se não fosse Amorim tinham sido mais alguns, e Feddal continuar lesionado, há pouco para decidir na defesa. No meio-campo Ugarte e Matheus Nunes complementam-se na perfeição, no ataque é que Pedro Gonçalves tarda a voltar aos seus melhores tempos e aparentemente o Ramadão está a dar cabo dos nervos de Slimani.
Assim prevejo que o Sporting apresente de início o seguinte onze:
Adán; Neto, Coates e Inácio; Porro, Ugarte, Matheus Nunes e Nuno Santos; Sarabia, Paulinho e Pedro Gonçalves.
Concluindo,
Amanhã o Sporting entra em Alvalade para conquistar mais 3 pontos perante o Benfica.
Considerando o sistema táctico de Rúben Amorim, qual seria o vosso onze?
Conseguiremos repetir o resultado da primeira volta? A 3 de Dezembro fomos ao estádio da Luz vencer a equipa da casa por concludentes e categóricos 3-1. Com golos de Sarabia, Paulinho e Matheus Nunes.
Jogo sem discussão: ninguém negou a superioridade do Sporting.
Na época passada, a 1 de Fevereiro, vencemos em Alvalade a mesma equipa, por 1-0, também com golo de Matheus Nunes. Num desafio que pôs fim a nove anos de jejum: desde 2012 que não derrotávamos os encarnados no nosso estádio.
Como será neste Domingo de Páscoa, a partir das 20.30? Aguardo os vossos prognósticos para o Sporting-Benfica, clássico dos clássicos do futebol português.
Bruno Paixão diz-nos que sempre foi um homem sem paixão, sem ilusão, sem demasiado conhecimento.
Sempre que entrava em campo, só sabia que ia apitar um jogo, o clube A (de aliciamento) contra o clube B.
Hoje, cada um de nós, também, toma uma posição, parece fácil dizer:
"Somos todos, Yaremchuk"
Somos?
Alguém perguntou aos cidadãos russos Robinho e Chishkala se renunciam à camisola da equipa A (de agressor) se estão solidários com o colega/camarada ucraniano?
Equipa A, contra equipa B, o jornalismo fofinho sentado na bancada, a assistir.
Esta é a altura de ser diferente, de ter coragem para perguntar o que ninguém pergunta.
- Robinho e Chishkala vão continuar a jogar na equipa A?
Como se passara na Supertaça, também ontem o Sporting foi um vencedor claro, inequívoco e justo. Sem clubites, pode dizer-se que o adversário não foi o mais complicado que encontramos este ano e que provavelmente uma enorme maioria dos que viram o jogo não ficaram surpresos de ter sido o Sporting a vencer.
Dentro de campo, o SLB mostrou que não tem plano de jogo, ideia de futebol e que está desfocado do que é o futebol contemporâneo, onde o individual se dilui no coletivo para só aparecer naqueles momentos em que é mesmo de aparecer (Porro e Sarabia no segundo golo).
Ainda assim, os jogadores do SLB não têm culpa disso, alguns mostraram muito valor (Cebolinha, Odysseias, Weigl) e todos se bateram bem no sentido de deixarem tudo em campo. O jogo pareceu-me rijo e limpo, mal arbitrado é verdade, mas porque os nossos árbitros são o elo mais fraco da nossa competitividade.
Onde o Benfica falhou em toda a linha foi na postura fora de campo. Os adeptos estiveram bem, Cebolinha foi muito correto e decente nas declarações, mas o treinador – cuja qualidade me parece clara – esteve péssimo, incapaz de admitir a superioridade do adversário e partilhou connosco um sonho que terá tido em que as duas equipas foram equilibradas.
Pior ainda esteve o presidente do SLB, um homem que foi aplaudido em Alvalade pelos sportinguistas quando se retirou e que demonstrou de novo o nervosismo de adepto e falta de noção das implicações de se ser figura número um da instituição SLB. Não só não esteve ali, honrado, a cumprimentar o SCP, como não esteve lá, ao lado dos seus, que deram tudo em campo.
Não vale a pena clamar por uma indústria competitiva e não sei quê, quando é este o exemplo que se dá aos adeptos.
Gostei muito da conquista da Taça da Liga, que nos consagra como campeões de Inverno, pelo segundo ano consecutivo. É, portanto, uma reconquista. Numa competição que em 2009 nos foi sonegada contra o mesmo adversário de ontem, o Benfica, por uma equipa de arbitragem liderada por um dos mais vergonhosos apitadores que passou por relvados nacionais. Mas valeu a pena a espera. A vingança serve-se fria: nas últimas cinco edições desta prova, saímos campeões por quatro vezes. Agora a bisar, com Rúben Amorim, já com quatro títulos e troféus no seu currículo ao comando do Sporting em menos de dois anos. Esta Taça da Liga, que vencemos na final de Leiria por 2-1, é a segunda proeza leonina na temporada, após a Supertaça ganha a 31 de Julho.
Gostei do domínio claríssimo da nossa equipa. Esta superioridade foi manifesta mesmo após sofrermos um golo, aos 22', contra a corrente do jogo. Soubemos manter-nos coesos e acutilantes, nunca perdendo de vista o objectivo: havia que levar a taça para casa. As estatísticas confirmam esta superioridade: 61% de posse de bola leonina, 13-2 em remates, com óbvia vantagem para o nosso lado. Estivemos sempre mais perto do 3-1 (Paulinho mandou uma bola à barra, aos 73') do que o Benfica de empatar. Foi a quinta reviravolta da temporada, o que indicia robustez psicológica. E também uma evidente injecção de moral na equipa, demonstrando que a derrota em casa contra o Braga não passou de acidente de percurso. Vale a pena assinalar o onze titular verde-e-branco neste clássico em Leiria: Adán; Neto, Gonçalo Inácio, Feddal; Esgaio, Palhinha, Matheus Nunes, Matheus Reis; Pedro Gonçalves, Sarabia e Paulinho. Entraram ainda Porro (66') para substituir o amarelado Neto, passando Esgaio para central, Ugarte (85') para render Matheus Nunes, e Tiago Tomás e Nuno Santos (88'), para os lugares de Paulinho e Sarabia. Este último foi, para mim, o herói do jogo: faz de canto a assistência para o primeiro golo, num cabeceamento de Gonçalo (49'), e marca o segundo, o decisivo, fuzilando Vlachodimos de pé esquerdo após uma espectacular recepção de bola em que demonstrou toda a sua classe (78'). Destaques também para Palhinha, sempre superior ao adversário como médio de contenção, e o reaparecido Pedro Porro, autor da assistência para o golo da vitória com um passe de 30 metros muito bem medido. Gonçalo e Matheus Reis também merecem realce, tal como Matheus Nunes, que auxiliou Palhinha no domínio do meio-campo, onde o adversário actuava com três elementos.
Gostei poucoque só no segundo tempo tivéssemos traduzido em números a nossa manifesta superioridade no terreno. Mas até nisto se comprovou a maturidade da equipa, funcionando como verdadeiro colectivo: nunca nos desorganizámos nem perdemos o fluxo ofensivo apesar de termos menos um dia de descanso do que o adversário, que disputou a meia-final 24 horas antes. Embalados pelo entusiástico apoio que vinha das bancadas, onde os aplausos eram quase todos para o Sporting. Os benfiquistas passaram grande parte da segunda parte a assobiar a própria equipa. No fim, brindaram-na com uma monumental vaia, enquanto Rui Costa fumava nervosamente na tribuna do estádio, gesto que lhe fica muito mal. Mas percebe-se o nervosismo: em dois confrontos com o Sporting nesta temporada, registam-se já duas derrotas encarnadas. Com 5-2 em golos, primeiro no campeonato e agora nesta final.
Não gostei da ausência de Coates, o nosso inabalável capitão, que se encontra ao serviço da selecção do Uruguai. Mas foi bem substituído no centro da defesa por Gonçalo Inácio (que até marcou um golo à Coates) e certamente se associou em espírito à bonita festa da vitória no relvado, com justos vencedores e dignos vencidos - desta vez ninguém atirou medalhas para as bancadas, imitando o imperdoável gesto de Sérgio Conceição numa final perdida contra o Sporting.
Não gostei nada de ver num camarote VIP do estádio o arguido Luís Filipe Vieira, que ali esteve certamente a convite da Liga. É preciso muito descaramento e perda total de noção das conveniências para ter a lata de se exibir entre os assistentes desta final. Se pensava reabilitar-se, estava muito enganado: os adeptos encarnados rodearam-no no final com insultos e ameaças. Foi necessária a protecção de mais de uma dezena de elementos da unidade especial da PSP presente no local para regressar à viatura que o transportou.