Aquele momento em que Layena Esgaio, habituada a pulverizar a concorrência desde o momento em que nasceu, toda ela kits ultra femininos pejados de folhos, lacinhos, bordado ponto cheio, ponto cruz, o seu nome gravado com cristais, coordenados a condizer com os da mamã, you name it!, constatou, pesarosa, que Jubas a mascote apresentou-se aos sócios com não uma mas duas, d-u-a-s!, pulseiras. Há dias complicados, até para uma bebé de 4 meses.*
Parece que a vida é mesmo assim, todos temos momentos menos felizes e logo quando não podíamos nem queríamos falhar.
F-o-r-ç-a, Ricardo.
*Layena Esgaio personal stylist chamada à recepção, Layena Esgaio personal stylist ao balcão de informação.
Imagem retirada do perfil Instagram de Ricardo Esgaio entretanto desactivado.
Começava a desenhar-se um problema no Sporting. Relacionado com Bruma, um dos astros da nossa academia subitamente guindado à equipa principal sem salvaguarda prévia do seu vínculo contratual. O jovem extremo, que deu nas vistas em alguns jogos realizados na segunda metade da Liga 2012/13, tinha ligação ao clube até 2014 mas um ano antes já o seu advogado andava a proclamar nos jornais a invalidade dessa meta contratual.
Parecia o início de um braço-de-ferro inaceitável entre o jogador e o clube que lhe deu formação e um lugar ao sol.
Segundo o jornal A Bola, o empresário de Bruma reivindicaria um milhão de euros a título de "prémio de assinatura". Caso contrário ameaçava projectar o atleta noutras direcções, nomeadamente clubes ingleses e alemães.
«Aparentemente, o empresário já optou. Ambiciona ganhar o máximo de dinheiro no mais curto prazo possível. Nem que isso tenha elevados custos no percurso profissional do jovem luso-guineense. Mas a decisão final caberá ao própro Bruma. Ele terá de decidir se prefere ser um novo Bebé, que cedo de mais rumou às terras de Sua Majestade com grandes parangonas jornalísticas que em nada o ajudaram, ou se não lhe será muito mais útil completar a sua formação em Alvalade, ganhando maturidade competitiva e a disciplina táctica de que tanto carece. Porque em futebol, desporto colectivo, não basta ser bom no plano da técnica individual. Nem basta ser bom de pés: é fundamental saber usar a cabeça.»
Palavras minhas, aqui publicadas a 4 de Junho de 2013. Como se já adivinhasse o que viria a seguir.
Gostava que o Bruma, com os seus verdes 18 anos, não andasse a ser mal aconselhado. Todos os dias vejo nos jornais notícias 'sopradas' pelo empresário do rapaz, a elevar a parada negocial pressionando a direcção do Sporting por essa via. Mesmo que depois o jogador (que ainda está em formação, como todos percebemos ao vê-lo jogar na equipa principal) fique encalhado numa qualquer equipa inglesa vendo os jogos da bancada. Aparentemente, o empresário já optou. Ambiciona ganhar o máximo de dinheiro no mais curto prazo possível. Nem que isso tenha elevados custos no percurso profissional do jovem luso-guineense. Mas a decisão final caberá ao própro Bruma. Ele terá de decidir se prefere ser um novo Bebé, que cedo de mais rumou às terras de Sua Majestade com grandes parangonas jornalísticas que em nada o ajudaram, ou se não lhe será muito mais útil completar a sua formação em Alvalade, ganhando maturidade competitiva e a disciplina táctica de que tanto carece. Porque em futebol, desporto colectivo, não basta ser bom no plano da técnica individual. Nem basta ser bom de pés: é fundamental saber usar a cabeça. E é também em decisões deste género que se comprova a fibra dos campeões. Seja no clube que for, tenha o atleta a idade que tiver.
{ Blogue fundado em 2012. }
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