Houve festa em Alvalade, domingo passado, quando vencemos uma coisa "chamada" AVS. Por cá, não faltaram prognósticos. Novamente com três vencedores: Edmundo Gonçalves, Leão de Lordemão e Pedro Batista. Os dois primeiros vaticinaram Gyökeres e Harder como autores de dois golos, o segundo apostou no bis do craque sueco.
Qualquer deles esteve muito perto de fazer o pleno.
Sete outros leitores acertaram no resultado (triunfo leonino por 3-0), mas omitiram Conrad - que se estreou a titular no onze leonino - e apenas previram um golo de Viktor. Não sobem ao pódio, mas ingressam no quadro de honra da jornada. Eis os seus nomes ou pseudónimos: AHR, António Goes de Andrade, Leão de Queluz, Manuel Parreira, Maria Sporting, Nelson Gonçalves e Verde Protector.
Conrad Harder festeja golo marcado na estreia a titular em Alvalade: temos um novo herói
Foto: Miguel A. Lopes / Lusa
Há estreias assim: ficam inesquecíveis. Não só para o estreante, mas para todos quantos testemunham esse momento privilegiado. Aconteceu anteontem, em Alvalade, com Conrad Harder, o nosso novo reforço vindo da Dinamarca. Era a primeira vez que integrava o onze inicial do Sporting, com mais de 43 mil pessoas no estádio. Mas nem assim o jovem de 19 anos se atemorizou: bastou um quarto de hora para metê-la lá dentro, destroçando a táctica da turma visitante, que vinha preparada para estacionar o autocarro frente à baliza enquanto vários dos seus jogadores se atiravam para o relvado simulando lesões.
Lá tiveram de virar a agulha ao encaixarem o tiro de Harder, disparado com intenção deliberada de a afundar nas redes, sem hipótese de defesa para o mexicano Ochoa, veterano de cinco mundiais de futebol. O estádio vitoriou o avançado que colmatou a fracassada contratação do grego Ioannidis: parece que nada perdemos com a troca.
Nascia um novo herói verde e branco, saudado pelos adeptos e muito fotografado. Sem falsas modéstias, Harder festejou à moda de Cristiano Ronaldo, imitando-lhe o gesto habitual quando marca um golo.
Iconografia perfeita: este Sporting com aroma nórdico parece cada vez mais robusto. Com três louros e nada toscos. Cada qual, à sua maneira, com vocação para estrela.
Conrad esteve muito bem, mas não eclipsou o craque maior.
Viktor Gyökeres voltou a bisar, destacando-se de novo como melhor em campo. Foram dele mais dois golos: aos 45'+4, com assistência de Morten, e aos 70', dando o melhor rumo a uma oferta de Trincão.
Esta equipa comandada por Rúben Amorim habituou-nos a resultados tão desequilibrados que um 3-0, a muitos de nós, já sabe a pouco. A exibição foi categórica, o domínio em campo foi evidente, a dinâmica colectiva foi notória. Por isso este desfecho só pecou por escasso.
Nem parecia que vínhamos dum jogo de Champions: dias antes havíamos recebido o Lille (vitória por 2-0). Também não parecia que tínhamos quatro titulares habituais lesionados: Vladan, Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves não puderam dar o seu contributo. Mas neste Sporting 2024/2025 o conjunto continua a funcionar, mesmo quando as peças vão mudando. Voltou a acontecer.
Israel - três jogos seguidos sem sofrer golos - deu boa conta do recado entre os postes. O inédito trio de centrais composto por Debast, Diomande e Matheus Reis exibiu inabalável segurança, a tal ponto que o AVS foi incapaz de criar oportunidades de golo. O meio-campo esteve irrepreensível, com Morten a recuperar e Daniel Bragança a desenhar lances ofensivos. Quenda, muito mais maduro do que os seus 17 anos indiciam, assegurou o vaivém na ala direita enquanto Nuno Santos tomava conta do corredor esquerdo, com Matheus pronto para lhe acorrer às dobras.
Mas o melhor está lá na frente. Naquele trio dinâmico, sempre móvel, sempre a abrir linhas de passe, sempre a deixar a cabeça em água aos defensores adversários. Trincão à direita, Harder digno substituto de Pedro Gonçalves à esquerda, Viktor no meio. Abrem espaço para os colegas, arrastam marcações, alternam movimentos interiores com disparos de meia-distância, mostram-se confortáveis com bola e sem ela.
O resultado está à vista: comandamos isolados à sexta jornada. Somos a única equipa invicta. Temos 22 golos marcados - e apenas dois sofridos, igualando o ímpeto rematador do saudoso Sporting 1972/1973, onde Yazalde era ponta-de-lança de luxo.
Quanto tempo vai durar? Mais 28 jornadas, esperamos (quase) todos. Até o bicampeonato que nos foge há sete décadas deixar de ser mero sonho para se tornar realidade.
Breve análise dos jogadores:
Israel - Seguro, atento. Transmite tranquilidade à equipa. Outra partida sem sofrer golos.
Debast - Tem um talento especial para colocar bolas lá na frente. Foi assim que iniciou a construção do primeiro golo.
Diomande - Domina o jogo aéreo: ninguém o superou. Quase marcou de cabeça, aos 80': só Ochoa o impediu com espectacular defesa.
Matheus Reis - Substituiu Gonçalo Inácio como central à esquerda. Missão cumprida.
Quenda- Já é um dos principais marcadores de livres e cantos. Integra-se bem nas missões defensivas.
Morten - Assistiu Harder no primeiro golo e é dele a recuperação que origina o segundo. Honra a braçadeira de capitão.
Daniel Bragança - Um dos cérebros da equipa, fundamental na organização de jogo. Esteve perto de marcar aos 25'.
Nuno Santos - Tentou muito, esforçou-se o mais possível, mas poucos cruzamentos lhe saíram bem.
Trincão - Ochoa impediu-o duas vezes de marcar, aos 12' e aos 31'. Assistiu Gyökeres no terceiro.
Harder - Titular em estreia de Leão ao peito, superou todas as expectativas. Golo aos 15' e assistência aos 45'+4.
Gyökeres- Voltou a bisar. Com dez golos apontados em seis jornadas, superou a marca de Mário Jardel em 2002. Melhor em campo.
Maxi Araújo - Entrou aos 59', substituindo Harder. Anda com ganas de marcar: atirou ao poste (59').
Morita - Entrou aos 70', substituindo Daniel Bragança. Manteve o equilíbrio no meio-campo.
Geny - Substituiu Quenda aos 70': o essencial da tarefa estava cumprido.
Fresneda - Rendeu Matheus Reis aos 76', mas jogando como central à direita. Ainda procura o seu lugar na equipa.
Esgaio - Estreia na época: ouviu muitos aplausos quando entrou, aos 76', substituindo Trincão. Dois bons centros.
Eu não dou já muito para o peditório da arbitragem.
Aquilo é gente que não conhece os progenitores, só dá atenção aos amigos.
Mas volta e meia arrebita-se-me o nariz com coisas que eu e todos vemos que apenas a alimária do apito não vê. Quando convidamos alguém para a nossa casa, o mínimo que lhe exigimos é que se comporte decentemente e que não nos dê cabo da mobília, ora ontem fomos anfitriões dum tipo baixinho que para além de nos ter deixado surripiar aquela garrafa de vinho guardada para uma ocasião especial à vista dos demais convidados e de todos os da casa, família mais chegada e amigos, ainda nos deu cabo da mobília, que o diga Daniel Bragança que estava sossegadinho no seu canto a buburricar uma semanéte e sem saber como, levou com um convidado em cima e no final da noite regressou a casa a coxear, coitado. Não se lhe pedia, ao baixinho, que se armasse em dono da casa, que não precisamos que ninguém vele pela integridade da mobília por nós, mas como elemento isento que deveria ser naquela festa, que diabo, deveria ter chamado à atenção das visitas que no mínimo haveria que saber estar com urbanidade. Nem disso foi capaz. Ou, como se viu quando um gajo surripiou a dita garrafa, mão metida no móvel-bar à descarada, se virou para a televisão e com a maior desfaçatês, considerou que a asa do convidado estava em posição natural, a garrafa é que se lhe colou à mão. Até parece que jogámos com uma equipa de aves, qués ver?
Quanto a apitadeiros, a coisa já tinha começado mal numa festa em Moreira de Cónegos, onde compreensivelmente não era permitido lançar foguetório, mas no decreto que impede o lançamento de fogo de artifício, não está lá que se deve eliminar os motivos para se comemorar. E já que estava tudo na festa, outro rasteirinho deixou que fossem roubar a igreja da terra, naquilo que Pedroto apelidou muito sensatamente de roubo da mesma, para caracterizar os jogos do seu cluve naquelo ántro que diziam ser uma catedral.
Voltando ao nosso salão de festas, como muitos de nós vamos dizendo "a-no-a-pós-a-no", a nossa equipa só tem que jogar o dobro, no mínimo, para passar incólume aos desvarios (estou a ser simpático, ó pra mim) dos rasteirinhos que nos calham em sorte. Sendo sempre assim competentes, não precisamos de Santa Engrácia, já que dos trovões e dos relâmpagos tratamos nós ou não tenhamos, agora em dose dupla, Thor nas nossas fileiras.
Não me vou embora sem deixar uma nota de expectativa para mais logo. "Vocês sabem do que é que eu estou a falar", como diria um célebre agricultor de Palmela, que apesar de ter sido presidente dos Bombeiros locais, não deixa(va) de lançar a sua própria pirotecnia. Duma coisa estou certo: Seja como for, o convidado nunca irá parar ao xadrez!
Em ano de Champions, poucos dias depois do Lille e com vários lesionados no plantel, esta recepção do AVS em Alvalade foi perfeita. Início de jogo muito forte, oportunidades a acontecer sem deixar o adversário respirar, um grande golo todo ele "nórdico" Debast-Hjulmand-Gyokeres-Harder, Trincão a falhar um golo certo, e Gyokeres mais uma vez a facturar antes do intervalo. Tudo isso com um jogo tremendamente competente, grande mérito da "coluna vertebral", Israel-Diomande-Hjulmand-Gyokeres.
E só pode ser assim, porque na 2.ª parte o desgaste fez-se sentir (Gyokeres à parte), o jogo colectivo passou a rasgos individuais, o AVS com equipa bem montada e organizada nunca deixou de lutar e meter o pé, as substituições serviram apenas para descansar os titulares e rodar os menos utilizados. E assim até Fresneda e Esgaio tiveram minutos que podem ser importantes mais tarde na temporada.
O resultado final foi 3-0 sem qualquer oportunidade de golo para o AVS e várias (muitas) para o Sporting dilatar o resultado.
Enfim, melhor do que isto nesta altura, e partindo do princípio de que Bragança e Trincão estejam bem, é impossível.
E se pensarmos na gestão do plantel, entre o Lille e o AVS entraram em campo todos os jogadores de campo do plantel não lesionados. Todos mesmo. Além destes só os da equipa B, alguns dos quais estavam no banco. O plantel é ou não curto? Bragança devia ter jogado hoje?
Melhor em campo? A jogar assim Gyokeres é sempre o melhor em campo, e nem vale a pena eu fazer a pergunta. Mas destacava o quarteto Israel-Diomande-Hjulmand-Gyokeres.
Arbitragem? O CA/APAF que venha explicar esta coisa da bola bater na mão dum defensor na grande-área. Se é conforme o árbitro, conforme o clube, ou conforme seja o que for que lhes vai pela cabeça. Fora isso, este árbitro foi incompetente na distinção entre jogo duro a disputar o lance e jogo faltoso para não deixar jogar, ou seja uma nulidade em termos internacionais e um perigo em termos da integridade física dos melhores jogadores, ou seja, dos jogadores do Sporting.
E agora? Recuperar as lesões e as mazelas. Porque o resto vem depois.
PS: Foi um domingo em cheio. No João Rocha a nossa equipa de andebol "amassou" a do Benfica por 38-22, repetindo a "cabazada" da Supertaça. Duas horas depois no Alvalade a nossa equipa de futebol ganhou tranquilamente por 3-0 ao AVS. E no intervalo lá tivemos no relvado a nossa equipa do andebol exibindo as taças conquistadas, Campeonato, Taça e Supertaça da época passada.
Conhecendo uma e conhecendo outra, é incrível a similitude e as coincidências. Desde logo treinadores "criados" nos rivais, que há muito perceberam as nossas fraquezas e muitas vezes ajudaram a nos derrotar, mas que tiveram a maior humildade em "vestir a camisola", em perceber o nosso ADN e tudo fazer para o potenciar. Depois a ideia de misturar "jovens lobos" identificados pelo scouting e avalizados pelos amigos aqui e ali, com internacionais experientes bem conhecidos, de forma a criar balneários unidos e um espírito de equipa muito forte, "onde vai um vão todos". Se formos ao pormenor, e deixando de parte a questão dos assombrosos filhos do Ricardo Costa versus a classe extra dum Gyokeres, a descoberta dum Diomande no Mafra ou a dum Moga no Varzim (?), a dum Pote no Famalicão e a dum João Gomes no Águas Santas, a promoção dum produto da formação como o Inácio ou o Salvador Salvador, os "sapadores" do plantel, os dinamarqueses/belgas/holandeses do futebol e os espanhóis do andebol, muita coisa encontraremos de similar. Até posso adivinhar que Israel vai ser no futebol aquilo que Kristensen já é no andebol, oxalá que sim.
Será que para ser um excelente (e estes dois devem ser os melhores das últimas décadas) treinador do Sporting é preciso ter sido jogador dos rivais? Por diversos outros exemplos acho que não. Mas que parece ser um bom caminho para isso, lá isso parece...
Da nossa sexta vitória em seis jornadas. Continuamos a fazer o pleno: 18 pontos já conseguidos. Ontem, em Alvalade, derrotámos o AVS numa partida com domínio leonino do primeiro ao último minuto. Desta vez foi um triunfo por 3-0, sem que a turma adversária conseguisse uma só ocasião de golo. Superioridade total verde e branca, com inegável força colectiva. É assim que se conquistam títulos e troféus.
De Gyökeres. De novo o melhor em campo. Homem do jogo, o grande desequilibrador. Enquanto os outros vão ficando fatigados, ele exibe energia inesgotável. Voltou a bisar: fez o segundo golo, aos 45'+4, e fixou o resultado aos 70'. Antes, teve intervenção decisiva numa pré-assistência para a estreia de Harder como artilheiro de Leão ao peito. Leva dez golos marcados nesta Liga - mais do que toda a equipa do Benfica até agora. E marca há sete desafios consecutivos do campeonato português, igualando a marca de Yazalde em 1972/1973. Insiste em dar espectáculo: é uma máquina de jogar futebol.
De Harder. Estreia como titular do jovem avançado dinamarquês, com apenas 19 anos. Estreia de sonho: foi dele o golo inaugural, aos 15'. Festejou de forma surpreendente, à Cristiano Ronaldo. E é ele a assistir o sueco no segundo. Ouviu estrondosa e merecida ovação no estádio ao ser substituído, no minuto 59, com direito a "volta olímpica". Acaba de nascer nova estrela no firmamento leonino.
De Morten. O capitão vai-se tornando cada vez mais influente de jogo para jogo. Não só com bola mas também sem ela: domina o meio-campo, com atributos muito acima da média no plano técnico e sobretudo no plano táctico. Distinguiu-se com assistência no primeiro golo e uma recuperação providencial que deu início ao segundo.
De Trincão. Não marcou, mas assistiu - no terceiro. E foi sempre um dos mais combativos, um dos mais desequilibradores, pondo em sentido a defesa adversária. Está a cumprir a melhor época da sua carreira.
Do regresso de Esgaio. Foi pouco mais que simbólico, mas valeu por ilustrar a união desta equipa (que não deixa ninguém para trás), o momento em que ele entrou, substituindo Trincão (76'). Escutou fortes aplausos: deixou de ser o "patinho feio".
Da solidez defensiva. Com Israel no seu terceiro jogo seguido como titular entre os postes, acabamos de cumprir a quinta partida consecutiva sem sofrer golos. Mérito do nosso bloco mais recuado - desta vez com um inédito trio de centrais titulares: Debast, Diomande e Matheus Reis. E, naturalmente, também do guarda-redes: o jovem internacional uruguaio está a dar muito boa conta do recado.
De Ochoa. Pode parecer estranho, por ter encaixado três golos, mas incluo aqui o veterano internacional mexicano que já participou em cinco campeonatos do mundo. Só graças a ele o AVS não saiu de Lisboa goleado. Enormes defesas a remates ou cabeceamentos de Trincão (12' e 31'), Gyökeres (19') e Diomande (80').
De termos disputado 27 desafios em sequência sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota (1-2) aconteceu na distante jornada 13 do campeonato anterior, em Guimarães, a 9 de Dezembro. E vamos com 16 triunfos nas últimas 17 partidas disputadas para a maior competição do futebol português.
De ver o Sporting marcar há 48 jogos seguidos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde Abril de 2023, perante o Gil Vicente (0-0). Números impressionantes, próprios de um campeão em toda a linha.
Da nossa 20.ª vitória consecutiva em Alvalade.Todo o campeonato anterior, mais três rondas da Liga 2024/2025: há 70 anos que não nos acontecia algo semelhante. Saldo destas 20 partidas em golos: 65 marcados e apenas 12 sofridos.
De continuar a ver o Sporting sem perder em casa.Acontece há ano e meio, desde Fevereiro de 2023, quando o FCP nos venceu então. Não voltou a acontecer. São já 27 partidas sem derrotas para o campeonato no Estádio José Alvalade.
Da homenagem a Dona Elvira. Fervorosa sportinguista de 82 anos que perdeu a sua casa em Albergaria-a-Velha, tragicamente, no incêndio da semana passada. Convidada pela direcção sportinguista a comparecer em Alvalade, foi ovacionada antes do jogo - momento emotivo que nunca esquecerá. Depois das palmas, virá certamente a ajuda de que necessita para conseguir nova habitação. Nós, sportinguistas, sabemos ser solidários.
Do apoio do público. Mais de 43 mil espectadores compareceram ontem em Alvalade. Cifra que não engana: é fortíssima a comunhão entre equipa e adeptos. Cada vez mais sportinguistas acreditam na conquista do bicampeonato que nos foge há 70 anos.
Deste nosso início de época. Um dos melhores de sempre, sem sombra de dúvida. Os números confirmam: 22 golos marcados, apenas dois sofridos. Desde 1950/1951 que não facturávamos tanto nas primeiras seis rondas. Ainda não vencemos, até agora, por menos de dois golos de diferença. Temos a equipa mais forte do campeonato português. Quem ainda não percebeu isto deve viver noutro planeta.
Não gostei
Do resultado ao intervalo. Vitória escassa, por 2-0. Sabia a pouco, parecia insuficiente para tanto domínio.
De termos quatro titulares lesionados. Rúben Amorim não pôde contar nesta partida com Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves, além de Vladan e Eduardo Quaresma, que já estavam no "estaleiro". Sem esquecer St. Juste, Edwards e o jovem Diogo Pinto, também fora da convocatória por lesão. Mas cada ausência é sempre compensada por alguém pronto a saltar do banco sem que a equipa perca qualidade.
Da saída de Daniel Bragança com queixas físicas. Aconteceu aos 70'. Oxalá não esteja também ele lesionado.
Do árbitro Ricardo Baixinho. Poupou um penálti à equipa visitante num lance de evidente desvio da bola com o braço pelo defesa Fernando Fonseca em zona proibida, aos 32'. Mesmo alertado pelo VAR Rui Costa, manteve a decisão errada. Falhou neste lance crucial. E deixou em campo um sarrafeiro chamado Roux, que escapou duas vezes à expulsão. Se continuar assim, não lhe auguro grande futuro na carreira de apitador.