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És a nossa Fé!

Podem continuar a assobiar o Viktor

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Viktor Gyökeres não saiu do banco no jogo particular da selecção sueca com a da Albânia (vitória nórdica por 1-0). Boa notícia para o Sporting. Corríamos o risco de ver o nosso goleador ainda mais desgastado e talvez até lesionado numa partida sem qualquer relevância. Após a derrota que a Suécia sofreu há dias contra a selecção portuguesa num desafio em Guimarães (5-2). Com Viktor a marcar um dos golos.

Precisamos dele na melhor forma. Para que Gyökeres continue a comandar a fabulosa onda goleadora da nossa equipa, com 22 golos marcados nas 24 partidas que disputou na Liga 2023/2024. Tem 36 apontados no conjunto das provas da temporada, além de 14 assistências - números que já fazem dele um dos nossos melhores avançados deste século. Para raiva e até desespero dos adeptos rivais - incluindo os idiotas que há dias o assobiaram no estádio D. Afonso Henriques.

Viktor é peça fundamental neste Sporting que lidera o campeonato e mantém intactas as expectativas de vencer a Taça de Portugal. Um Sporting até agora com 32 vitórias (74%), seis empates e apenas cinco derrotas nesta época. E um total de 117 marcados (excelente média: 2,72 golos por jogo). Estatísticas que enraivecem os nossos adversários mais fanáticos e menos esclarecidos.

Quando assobiam Viktor, é um excelente sinal. O melhor possível. Sinal inequívoso de que estamos no bom caminho. Próxima etapa: Sexta-Feira Santa, às 20.30.

Os idiotas do assobio

Anteontem, nesta pré-época que já vai acelerada, o Benfica perdeu em Lisboa por 0-2 contra o Burnely, turma do fundo da tabela da Premier League. No mesmo dia, o FC Porto foi derrotado por 0-1 no Algarve pelo Wolverhampton, outro emblema inglês do fundo da tabela. 

Apesar destas derrotas, não consta ter havido assobios aos jogadores por parte dos adeptos das duas equipas nossas rivais.

Também anteontem, o Sporting venceu sem margem para dúvida a Real Sociedad, quarta classificada da Liga espanhola, apurada para a Liga dos Campeões. No entanto, perto do fim, quando já ganhávamos por 3-0 e os nossos - reduzidos a dez, por expulsão de Leonardo Barroso - pausavam o jogo, lá vieram os habituais assobios "à Sporting". Visando não os adversários, mas os próprios jogadores.

Caramba, que tendência para dar tiros no pé. Estes idiotas nunca mais aprendem a ser adeptos de verdade.

Rescaldo do jogo de ontem

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Coates muito cumprimentado pelos colegas ao marcar golo da vitória, assistido por Paulinho

Foto: Tiago Petinga / Lusa

 

Gostei

 

De termos vencido o Marítimo. Foi uma vitória (2-1) tirada a ferros, na noite de ontem em Alvalade, mas até por isso mais saborosa. Que vinga a derrota (0-1) que sofremos no Funchal durante a primeira volta. E nos aproxima - pelo menos provisoriamente - do Braga, agora apenas com mais um ponto. Chegámos aos 70.

 

De Coates. O homem do jogo. Primeiro pela negativa, ao perder a bola em zona perigosa, logo aos 10', permitindo que a turma madeirense se adiantasse no marcador. Depois largamente pela positiva, ao jogar nos 20' novamente na posição de ponta-de-lança e ao apontar o golo que nos valeu três pontos (90'+3). O seu golo de estreia neste campeonato prestes a terminar. Preciosíssimo. Voto no capitão uruguaio como melhor em campo.

 

Da decisão do treinador ao intervalo. Muito descontente com a exibição da equipa, Rúben Amorim não hesitou em fazer três trocas simultâneas da primeira para a segunda parte. E resultou: a equipa jogou mais unida, com maior equilíbrio e revelando acrescida acutilância. Gonçalo Inácio (no lugar de Matheus Reis), Nuno Santos (rendendo Arthur) e Morita (substituto de Bellerín) deram boa conta do recado. Valeu a pena mexer na equipa.

 

Da nossa reacção. Chegámos aos 85' ainda a perder. Mas insistimos nos lances ofensivos, sempre visando a baliza adversária. Sem baixar os braços, reagindo à adversidade. Foi um período decisivo do desafio, em que os nossos jogadores demonstraram aos adeptos que não estavam ali só a cumprir calendário, mas mesmo determinados a vencer. Foram bem-sucedidos.

 

De mais um autogolo. Beneficiámos do sétimo nesta temporada: poucas equipas europeias podem gabar-se do mesmo. Fica o registo: Boateng (Rio Ave), Miguel Silva (Marítimo), Bah (Benfica), Gartenmann (Midtjylland), Salvador Agra (Boavista), Marafona (Paços de Ferreira) e agora o maritimista Matheus Costa. Todos marcaram em nosso benefício, na baliza errada.

 

De termos cumprido o 12.º jogo seguido sem perder. Vencemos Chaves, Estoril, Portimonense, Boavista, Santa Clara, Casa Pia, V. Guimarães, Famalicão, Paços de Ferreira e agora o Marítimo, empatámos com Gil Vicente e Arouca. Somos a equipa que está há mais tempo sem derrotas na Liga 2022/2023: desde o embate com o FCP em Alvalade, a 11 de Fevereiro. Temporada muito superior neste terço final em comparação com o terço inicial. Antes assim.

 

Do vídeo-árbitro. André Narciso contribuiu para repor a verdade desportiva aos 90'+3, contrariando a decisão do árbitro de validar um suposto segundo golo do Marítimo contra a indicação do seu assistente que assinalara falta atacante óbvia sobre Nuno Santos. Ainda bem que existe VAR.

 

De ver Paulinho como guarda-redes improvisado. Expulso Adán, por acumulação de amarelos, o ponta-de-lança foi para a baliza quando já passavam 10 minutos do tempo extra. Uma das muitas originalidades de um jogo cheio de momentos dignos dos "apanhados" que proporcionaram cenas circenses aos 27.130 espectadores no estádio. O nosso avançado cumpriu entre os postes, tendo sido muito aplaudido. Enquanto Coates jogava lá na frente, plantado na grande área do Marítimo. Papéis trocados. Acabou por resultar.

 

Do regresso da "estrelinha". Rúben Amorim bem pode sorrir: ela está de volta.

 

 

Não gostei

 

Da nossa incapacidade ofensiva. Mais de uma hora sem um remate enquadrado com a baliza. A primeira real oportunidade de golo surgiu só aos 66', quando Ugarte, em boa posição para o disparo, chutou para a bancada. Nem um remate perigoso até aos 84'. O guarda-redes do Marítimo não chegou a fazer uma defesa digna desse nome. Tudo muito poucochinho. Contra uma equipa que só uma vez venceu fora neste campeonato, no final de Outubro, e tem a pior defesa da Liga.

 

Da expulsão de Adán. No dia em que festejou 36 anos, o veterano guarda-redes (sem culpa no golo sofrido) recebeu uma péssima prenda: dois sucessivos cartões amarelos, aos 90'+4 e aos 90'+6. Acabou expulso. Não jogará no Sporting-Benfica, ficando o inexperiente Israel no seu lugar. Baixa de vulto.

 

Da lesão de Chermiti. O jovem leão, já com três golos apontados esta época, ficou excluído do onze devido a uma lumbalgia. Oxalá recupere a tempo de disputar o clássico.

 

De ver Félix Correia na equipa errada. Jogador da nossa formação, com inegável talento, quis sair do Sporting atraído pela Premier League. Mas na Juventus - clube a que agora está ligado, aos 22 anos - não contam com ele, daí marcar agora presença no campeonato português. Por empréstimo, nas fileiras do Marítimo. Mais lhe valia ter continuado de verde e branco.

 

Da displicência de Amorim. Já a pensar no desafio seguinte, o Sporting-Benfica do próximo domingo, o treinador deixou jogadores como Nuno Santos, Morita e Gonçalo Inácio fora do onze inicial. Quis queimar uma etapa, esquecendo-se que primeiro teríamos de superar este obstáculo. Corrigiu o erro ao intervalo. Com isso, oferecemos meia partida ao Marítimo.

 

Do árbitro Tiago Martins. Péssimo nas decisões técnicas e no critério disciplinar, fez vista grossa a uma falta cometida sobre Trincão perto da quina da grande área, ignorou um penálti sobre Edwards e validou um suposto segundo golo do Marítimo contra a opinião do seu árbitro auxiliar, numa decisão felizmente revertida pelo VAR. Exibiu doze cartões amarelos e um vermelho (por acumulação). É um escândalo vê-lo de apito na boca: não devia ter lugar no futebol português.

 

Dos assobios à equipa. Começaram a ouvir-se, bem sonoros, logo aos 36'. Visando sobretudo Diomande, sem contemplações contra o jovem central marfinense. Pura estupidez: em vez de apoiar a equipa, esta turba do assobio dá moral ao adversário. Além disso, a meio da segunda parte, da zona das claques começaram a escutar-se insultos ordinários ao presidente do Sporting, em claro desrespeito pelos estatutos do clube e pela vontade dos sócios expressa nas urnas. Mais valia incentivarem e aplaudirem o Marítimo, sem disfarce nem hipocrisia. Só faltaram as habituais tochas e os habituais potes de fumo para a "festa" anti-Sporting ser ainda mais animada.

Eu, singelo adepto

Faz mais de meio século que vou ao futebol. Ver o Sporting a maioria das vezes.

Mas também vi jogos da nossa selecção e do humilde Cova da Piedade cujo estádio ficava relativamente perto de casa.

Pegando então no Sporting vi em Alvalade (no velho e já no novo estádio) grandes jogos com belíssimas vitórias, alguns empates e, porque não dizê-lo, alguns desaires. Mas faz parte de quem vai ao futebol.

O que nunca, repito nunca fiz foi assobiar à equipa numa postura estupidamente critica.

O Pedro já aqui falou disso, pois também não gostei que algum público, no passado Domingo, começasse a assobiar os comandados de Ruben Amorim. Tal como não gosto de tochas e petardos, que já custaram aos cofres do Sporting muitos milhares de euros em multas, ou invectivações e apupos às equipas e adeptos adversários.

Aquele “quem não salta…” não faz parte da minha postura. Não faz, não sou assim.

Prefiro cantar, mesmo com uma voz de cana rachada, a marcha da Maria José Valério ou “O Mundo sabe que…”! É mais eu. Singelo adepto do melhor clube do Mundo: o Sporting Clube de Portugal!

Vergonha

«Ouvi assobios. Já nem me lembrava da última vez...»

Rúben Amorim, domingo à noite, após o Sporting-Paços de Ferreira

 

Assobiar a equipa - e o treinador, pois vem dar no mesmo - que é campeã nacional em título, que soma já 70 pontos, que em 28 jogos ganhou 22, que cumpriu nesta época a melhor prestação de sempre na Liga dos Campeões e que venceu quatro dos cinco últimos troféus que disputou, é uma vergonha.

Repito: uma vergonha.

Apenas valida a tese daqueles que insistem em afirmar que o Sporting só se sagrou campeão nacional em 2021 por não haver público no estádio.

Vergonha também porque não vejo o público noutros estádios (no do Dragão, por exemplo) fazer estas tristes figuras. Lá, pelo contrário, os adeptos incentivam a equipa do princípio ao fim e estão com ela nos bons e maus momentos.

E jamais debandam, negando aplauso aos futebolistas da casa, após uma vitória por 2-0 como nesta noite de domingo aconteceu tristemente no Estádio José Alvalade. Um minuto após o apito final, as bancadas estavam quase vazias.

Se isto é o «12.º jogador», melhor é jogarmos só com onze.

Os "verdadeiros adeptos" (3)

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Gonzalo Plata, internacional equatoriano com apenas 19 anos de idade, é claramente uma das melhores contratações feitas por Frederico Varandas para o futebol leonino, como aqui assinalei há mais de três meses.

A imprensa desportiva da passada quinta-feira, analisando o confronto da véspera entre o Sporting e o Gil Vicente, não teve a menor dúvida: elegeu-o como melhor em campo. Confirmando a minha observação, publicada hora antes.

Não custa perceber porquê: ele marcou um dos golos e fez assistência para o outro: foi decisivo para os três pontos conquistados pela nossa equipa. 

 

Valeu-lhe - e valeu-nos - que este jogo fosse disputado à porta fechada em Alvalade, sem a presença de público. Se não fosse assim, este talentoso jovem que vem completando a sua formação desportiva no Sporting teria sido assobiado do princípio ao fim. Confirmando uma das piores tradições praticadas por um ruidoso núcleo da massa adepta: apupar quem veste de verde e branco, dando moral às equipas adversárias.

Plata teve sorte: assim os assobios só foram virtuais. Mas não deixaram de ser estridentes, como se comprova num dos espaços onde costumam albergar-se alguns "verdadeiros adeptos", que olham mais para o teclado do que para o relvado durante os jogos.

 

Visitei esse espaço depois do Sporting-Gil Vicente e deparei com imensos "piropos" dirigidos ao internacional equatoriano - e ao próprio treinador Rúben Amorim.

Transcrevo alguns desses dislates, já com erros ortográficos devidamente corrigidos e os substantivos próprios devolvidos à letra maiúscula imposta pelas boas regras gramaticais:

 

«O Plata e o Camacho podem ser zero jogo após jogo que têm sempre um lugar na equipa do lampião.» [antes do jogo]

«Camacho e Plata são zero. Outra vez…» [momentos antes da marcação do primeiro golo]

«Teve um pouco de sorte no drible o Plata.» [logo após a assistência de Plata para esse golo]

«O Plata toma (mais) uma decisão absurda, tem a sorte de ganhar o ressalto.»

«O Plata… ludibriou o defesa com um tropeção.»

«Tenho a impressão que só vi dois jogos completos dele mas já se tornou o meu odiozito de estimação. Muito bem estamos quando podemos dar a titularidade a quem decide tão mal.»

«Plata dá o quê?»

«Até agora deu um engano que resultou em golo…»

«Ó Plata… Manda-te ao mar e diz que eu te empurrei. F***-*e!»

«Plata coitado .. completamente perdido…»

«O Rúben Amorim está vestido de palhaço?»

«Que tem na cabeça este Plata?»

«Plata mentalmente está de rastos... Zero confiança.»

«F***-*e, e eu perdi a segunda parte do WH-Chelsea para ver isto…»

«P***a, não fizeram nada nos últimos 20 minutos. Tirando aquela cagada do Plata.»

«Não vejo como [Joelson] pode fazer pior que Plata.»

«Plata e Camacho são embaraçosamente maus.»

«Max e Wendel os melhores, Plata um desastre.»

«Plata pouco mais que isso [nulidade], com muitas decisões incorrectas.» [ao intervalo]

«O Plata toma decisões péssimas o jogo todo, mas nesta jogada só com o redes na frente teve a frieza de levantar a cabeça e colocar para golo.» [momentos após Plata ter marcado o segundo]

«Este Camacho também parece que está a aprender com o Plata. Cruzes credo!»

«Agora é que reparei. Estamos com o Peyroteo a central. Este treinador bate mal.»

«Este Plata é mesmo estúpido f***-*e.»

«Vá-se lá saber como, acaba por ser o homem do jogo. Aos tropeções e às cambalhotas mas dois golos são dois golos.» [quase no fim]

«Alguém ofereça um pé direito ao Plata…» [no fim]

«Plata com um golinho, um engano que deu outro golo e mais dois remates que podiam ter dado golo.»

«O Plata marcou um golo, mas fez tan-ta porcaria.»

«Max o melhor em campo diz muita coisa.»

«Jogo ao nível do Varandas.»

«Pós-covid a liga tuga está a bater todos os recordes de mediocridade.»

 

O campeão do assobio

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Algum "pessimismo" militante - que leva o nosso leitor convidado de hoje, Rui Miguel, a aludir a esquizofrenia, num texto que está em destaque no portal Sapo - ajuda a explicar por que motivo os jogadores da nossa formação, quando ascendem à equipa principal, ouvem assobios ensurdecedores à mínima falha quando jogam no nosso estádio.

Felizmente o Eduardo Quaresma, o Matheus Nunes e o Nuno Mendes ainda não tiveram essa triste experiência. Devido à pandemia em curso.

 

Os mesmos que aplaudem freneticamente um Shikabala que aterra em Alvalade sabe-se lá como e não joga mais de dez minutos de verde e branco são implacáveis a vaiar os jovens oriundos da Academia leonina.

Esta é uma das mais tristes originalidades do Sporting. Jogadores de inegável craveira oriundos da nossa cantera que viriam a sagrar-se campeões europeus - como o Nani, o Adrien, o William e o Rui Patrício - foram implacavelmente insultados, durante anos, nas bancadas de Alvalade.

 

Não é com assobios a jogadores que conseguiremos alguma vez voltar a ganhar seja o que for no futebol.

Há muitas formas de assobiar. Não elogiar quem merece, por exemplo, é outra forma de assobiar.

Criticar desde já os jogadores agora lançados no primeiro nível do futebol profissional porque um dia, se tiverem sucesso, irão tratar da vida noutro país - eis outra forma de assobiar. Esquizofrénica, para usar a expressão do leitor.



Nisto, o Sporting é campeão todos os anos. O campeão do assobio.

A noite em que Alvalade foi diferente de todas as outras noites

O entendimento de qualquer realidade depende muito da experiência de cada um sobre a mesma e da percepção que conseguiu obter.

Por exemplo, o entendimento da Covid19 é muito diferente entre quem se viu forçado ao lay-off ou confinado ao teletrabalho "aturando" filhos irrequietos, ou quem esteve nos Cuidados Intensivos ou viu morrer familares sem lhes poder valer. Muito diferente. Como em muitos outros casos.

O meu entendimento do que seria a desgraça de Bruno de Carvalho, que conseguiu depois aliar a completa deserção do comando do futebol do Sporting ao descontrolo da situação com a Juveleo, ao que se seguiu o não pedido imediato de demissão depois do assalto a Alcochete e a teimosia de se agarrar ao poder que conduziu às rescisões e a atropelos vários aos estatudos e regulamentos do clube, teve muito a ver com a recepção ao Paços de Ferreira em Alvalade, em que por cinco ou seis vezes durante o jogo se ouviu um coro de (mais ou menos, a julgar do sítio onde eu estava) 50% do estádio, a clamar "Bruno, cabrão !!! Pede a demissão !!!"

A minha percepção foi a de quem lá esteve, mas muitos não estiveram e nunca perceberão o que foi naquele dia a repulsa duma grande fatia dos sócios presentes pelo descontrolo completo da personagem que muitos tinham ajudado a reeleger poucos meses antes.

Tentando recuperar na Net o que foi esse dia, encontro esta descrição na TVI24 (https://tvi24.iol.pt/sporting/liga/a-noite-em-que-alvalade-foi-diferente-de-todas-as-outras-noites):

"O Estádio José Alvalade viveu neste domingo uma situação pouco habitual. Durante o jogo entre Sporting e Paços de Ferreira, os cerca de 40 mil espectadores presentes nas bancadas fizeram questão de manifestar de que lado estão na «guerra» guerra entre jogadores e presidente.

Bruno de Carvalho assistiu ao jogo no banco de suplentes e foi notório que, se a relação entre dirigente e jogadores está longe de ser saudável, a aceitação no seio dos adeptos também já viveu melhores dias.

Quando o presidente dos leões subiu ao relvado, instantes antes do apito inicial da partida, a grande fatia das bancadas (à exceção da zona das claques) dirigiu-lhe um enorme coro de assobios e, entre insultos pelo meio, exigiu a sua demissão. Após o jogo, Bruno de Carvalho não deixou passar o momento e deixou um aviso em declarações aos jornalistas: «Alguns adeptos do Sporting vão, mais cedo ou mais tarde, perceber a gravidade moral daquilo que fizeram hoje. Têm todo o direito de chamar nomes, mas chamarão às pessoas da família deles e não a mim.»

Ao longo da noite, houve lenços brancos, muito apoio aos jogadores mas também contestação: a Juve Leo, ao lado do presidente Bruno de Carvalho, desfraldou duas tarjas com a seguinte mensagem: «Jogadores: amar e sentir o clube. Tudo o que vocês não sentem.»

Os incentivos à equipa contrastaram com os apupos dirigidos a Bruno de Carvalho, que voltaram a subir de tom ao intervalo e após o apito final, altura em que o presidente do Sporting, com claras limitações físicas, precisou do auxílio de alguns elementos do staff leonino e de um segurança para se levantar do banco de suplentes e sair do relvado pelo túnel de acesso aos balneários.

Nessa altura, a equipa de Jorge Jesus trocava cumprimentos com adversários e agradecia pouco depois o apoio das claques junto à bancada sul. De seguida, os jogadores deram uma volta ao relvado e agradeceram o apoio dos restantes adeptos, com Alvalade ao rubro e, pela primeira vez na noite, em aparente plena comunhão de espírito."

Video:
 

https://tribunaexpresso.pt/multimedia/video/2018-04-09-O-filme-de-uma-noite-diferente-assobios-insultos-dores-de-costas-e-uma-marquesa

Conferência de imprensa:

https://maisfutebol.iol.pt/videos/5aca8fcc0cf29778fd1ec823/bruno-de-carvalho-foi-a-sala-queixar-se-de-insultos

Acho que estes documentos ficam muito aquém do que foi aquela noite. Quem tiver melhores que os refira, mas já dão uma ideia.

Bruno de Carvalho quer mesmo voltar a ser presidente do Sporting? 

SL

Lamentável

Verdadeiramente lamentável o papel a que Maria José Valério se prestou, com as suas declarações ao microfone do estádio de Alvalade esta tarde. Os assobios que levou de uma parte significativa do público eram perfeitamente escusados para alguém que deveria ser unânime no clube, mas que nesta tarde optou por não o ser. Era uma reação mais do que previsível. Se esta atitude de Maria José Valério partiu da sua iniciativa, foi lamentável. Mas se por acaso alguém lhe pediu para a tomar, foi mais do que lamentável: foi baixo.

Os melhores adeptos do mundo?

Os assobios a Peseiro (e eram para ele) têm tanto de estúpido como de absurdo. Se calhar o clube que em meados de maio sofreu um trauma grave, cujo plantel sofreu uma hemorragia repentina, cuja época foi preparada por uma comissão de gestão sem grandes meios, habilidades ou connections no mundo da bola e que não ganha o campeonato há 16 anos, se calhar esse clube, dizia eu, não tem os melhores adeptos do mundo. Peseiro joga sem o ponta de lança referência (Bas Dost), sem o extremo referência (Gelson), sem o guarda-redes referência (Rui) e sem o pêndulo referência (William). Joga com um médio com pouco jogo nos últimos meses e quase nenhum jogo na equipa (Gudelj), um extremo sem experiência de jogar num grande (Raphinha) e com outro extremo sem maturidade tática ou as melhores skills defensivas (Jovane), além de um anão como ponta-de-lança (Montero). No jogo com o Marítimo, o Sporting viu-se a ganhar por dois a zero e no segundo tempo meteu-se na expectativa por duas mil razões, mas também porque os adversários são combativos, porque há jogo europeu dias a seguir, porque Bataglia não estava e porque… estava a ganhar por dois a zero. E a malta assobiou porque supostamente Peseiro não mexeu. Por exemplo, não meteu Diaby aos 70 minutos, que tem zero experiência de futebol português e portanto não sabe lidar com defesas, médios, manhas e arbitragens ou não metendo Mané, que não jogava à bola há mais de 400 dias. Vá lá que apesar dos assobios, lá se somaram três pontos, sem que o Marítimo tivesse tido uma oportunidade de golo.

Orgulho em nós

Começo por confessar: gritei, assobiei e vaiei Bruno de Carvalho. Tinha de o fazer. Não ficaria de consciência tranquila se não o fizesse. Era, à luz do meu sportinguismo, uma obrigação. Um imperativo cívico, também.

Avalio o comportamento que adoptei no arranque do jogo, no fim da primeira parte do mesmo, no reatamento da partida e no apito final do desafio, interpreto os assobios e  apupos que dirigi ao ainda presidente como uma necessidade moral. Era para mim urgente repudiar, rejeitar e exigir o fim da actual liderança daquela que é uma das maiores instituições sociais do país. 

Vê-lo subir ao relvado foi a gota de água. Em fracções de segundo fui tolhido por uma estupefacção que me assaltou em catadupa de interrogações: Então o homem vai para o banco? Senta-se, ali, ao lado dos jogadores? Ele que agora é deles o maior opositor, desestabilizador, o principal inimigo do plantel? Foda-se, como é que é possível? Que provocação desmedida. Insana. Estaferma exibição de egocentrismo tão doentio. 

Fiz ouvir a minha indignação, na hora devida, portanto. E tinha de ser em Alvalade. No Facebook, mesmo que aí tivesse conta, não faria sentido desabafar o meu chumbo, a minha insanável desaprovação do comportamento e da gestão do ainda presidente. Tinha de fazer ouvir-me ao lado dos jogadores. Claro que tinha! Eles que na praça pública foram enxovalhados, desacreditados, perseguidos, desautorizados, desvalorizados, maltratados, traídos e totalmente desrespeitados por aquele que devia ser o seu líder. Aquele que, mais uma vez, além da condenação de carácter que lhe faço, revelou ser um péssimo gestor da "marca" Sporting, revelou ser, definitivamente, um péssimo comandante de homens. Claro que eu tinha de estar ao lado dos jogadores. 

Foi um orgulho pertencer ao coro, musicar a volta olímpica dada por jogadores e equipa técnica, gritar com raiva mas também com paixão e abnegação: "Sporting, Sporting, Sporting...!" 

Ontem, ainda antes de nova e penosíssima conferência de imprensa de BdC, o Sporting Clube de Portugal assegurou a vitória.  Esmagou o adversário da batalha para a qual tinha sido arrastado por uma personalidade que eu, porra, caneco, chiça, cheguei a apoiar.

Que fique claro. Nada há aqui de pessoal contra Bruno de Carvalho. Aceito mesmo que BdC esteja doente e que essa seja a principal razão para tamanho desnorteio, errância, auto-flagelação e, mais importante, delapidação do Sporting Clube de Portugal.

Devo-lhe alegrias. E boas. Reconheço que o ainda presidente fez muitas coisas positivas no clube. Que recuperou, revitalizou e reforçou o lugar do Sporting entre rivais, demais adversários e no todo do desporto nacional. 

É sempre fácil falar depois do jogo, mas é mesmo de balanço que se trata este texto. Por isso tenho a perguntar-vos: No passado, na altura em que votei em Bruno de Carvalho para presidente do meu clube, se nesse momento, me tivessem dito que ele viria a fazer o que está a fazer, qual é a dúvida que nunca por nunca lhe daria os meus votos?

Tenho a certeza que o ciclo chegou ao fim, como fechá-lo em definitivo vai trazer-nos ainda mais dor. Todos sabemos que BdC vai dar luta, nunca se demitirá. Vive numa bolha. Rodeado de espelhos. "Espelho meu, espelho meu, haverá algum presidente de clube melhor do que eu?" Imaginamo-lo perguntar-se ao acordar, ao deitar-se.

No entanto, é certo que o ciclo brunista terminou, é já um defunto. Termina de forma triste, sim, mas também proporciona uma orgulhosa alegria. 

Ontem, saído das bancadas, todos ouvimos aquele ruidoso rugido do leão. A garantia de que a força do nosso Sporting somos nós. O clube é nosso. E se alguém traiu esta verdade, esta bela e profícua pertença, se alguém nos traiu, não foram os nossos jogadores, foi aquele que nos devia liderar a todos.

Ter-lhe dito basta. Ter-lhe gritado: O lugar que ainda ocupas já não é teu! Foi uma vitória do Sporting Clube de Portugal. E isso é o que conta. Diria mesmo, isso é aquilo que nos une e unirá até morrermos. E Vivó Sporting!  

 

E se pensávamos que já tínhamos visto tudo...

Ontem já tinha ficado estupefacto. Primeiro pela reação do estádio, depois pela reação de Bruno de Carvalho na sala de imprensa. Inimaginável há bem pouco tempo a assobiadela que levou, em contraste com o forte aplauso aos jogadores. Para bom entendedor, bastava. Mas não contente, decide exercer a sua defesa (sempre ele, eu, eu, eu, eu...) atacando jornalistas de forma grosseira, os sócios das centrais que lhe pagam o ordenado, enfim.... viu-se um homem só, perdido. E se pensávamos que já tínhamos visto tudo... eis senão quando aparece o presidente da mesa da assembleia geral a dissidir da lista vencedora. E de forma estridente. Basicamente a dizer que Bruno de Carvalho não está bem e está a mais. Logo BdC pega na bola e remata, editando um post em que aproveita para varrer Jaime Marta Soares e mais dois ou três. Daria para rir se não fosse trágico. Tão triste que, pelos vistos, o pior ainda está para vir. Mas há, desde já, uma conclusão irrefutável:

o Presidente divide. Nem a sua base nem os seus escolhidos consegue já manter unidos em seu redor. 

E da conclusão há que tirar consequências!

A bem do Sporting.

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Segunda vitória consecutiva por margem mínima ao cair do pano. Há uma semana, 2-1 em Tondela aos 98'. Hoje, um pouco mais cedo: iam decorridos 92' quando Gelson Martins conseguiu enfim introduzir a bola na baliza do Moreirense. Saímos nesta noite chuvosa de Alvalade com um resultado muito escasso: 1-0, frente ao último classificado da Liga. Mas o que interessa são os três pontos que conseguimos amealhar. Mantemo-nos na segunda posição, com a mesma pontuação do Benfica, e a cinco pontos do comandante, FC Porto, que defrontaremos na próxima sexta-feira na Invicta.

 

De Gelson Martins. Foi sempre o nosso jogador mais inconformado, mais veloz, mais irreverente, o que mais acelerou o jogo e mais procurou a baliza adversária. Foi recompensado pelo golo, que procurou sem desfalecimentos e que mantém o Sporting na corrida pelo título. Municiou muito bem Bryan Ruiz aos 31', teve uma grande arrancada pela direita aos 46', rematou com boa colocação aos 58', conduziu de forma exemplar um contra-ataque ao 64'. E ainda fez de lateral sempre que foi necessário, indo à dobra de Battaglia, hoje defesa direito improvisado. Pena ter despido a camisola quando marcou o golo: valeu-lhe o segundo cartão amarelo e vai falhar o jogo do Dragão. Uma lamentável infantilidade daquele que foi o melhor jogador em campo.

 

De Rafael Leão. Jorge Jesus voltou a apostar nele, lançando-o aos 59'. Valeu a pena: o avançado júnior formado em Alcochete protagonizou o momento crucial do jogo ao conduzir o lance do golo, progredindo com a bola controlada e deixando três adversários para trás numa sequência de dribles antes de servir Gelson. Primeira assistência na equipa principal deste jovem tão promissor.

 

De Bruno Fernandes. Tentou muito, faz várias vezes a diferença: faltou-lhe apenas aprimorar a finalização em dois lances na primeira parte, aos 14' e aos 40'. Revelou sempre boa leitura de jogo, mas foi condicionado pelo duplo pivô do onze adversário que lhe travou a manobra enquanto médio de construção, desta vez mais recuado em função da ausência de William. Melhorou de rendimento quando subiu para segundo avançado, aos 59', com a saída do inútil Montero. E chegou até a funcionar como improvisado defesa central num perigoso contra-ataque do Moreirense, aos 52', em que acompanhou sempre o adversário que transportava a bola, forçando-o a cometer falta, o que levou à anulação do golo que surgiu nesse lance da equipa comandada por Petit.

 

Da estreia de Misic.  Contratação de Inverno do Sporting, o médio defensivo croata só esta noite se estreou de verde e branco, entrando aos 69'. Não deu muito nas vistas, numa fase em que a equipa já denotava bastante nervosismo por não conseguir desfazer o 0-0 inicial, mas também não comprometeu. Precisa de mais tempo de jogo.

 

Dos dois jogadores poupados ao amarelo.  Bruno Fernandes e Coates entraram em campo "tapados" com quatro amarelos: bastava terem visto mais um para falharem o decisivo clássico do Dragão. Felizmente nenhum deles mereceu advertência disciplinar neste jogo. Vamos contar com eles na sexta-feira.

 

Da nossa boa organização defensiva. Levamos já um total de 630 minutos consecutivos sem sofrermos golos em casa para o campeonato. Hoje voltámos a ver a nossa baliza invicta, apesar de termos jogado com dois médios adaptados a laterais - algo nada comum.

 

Da sorte que nos vai sorrindo. Outro jogo disputado, outra vez a "estrelinha" da fortuna a brilhar sobre a equipa do Sporting. Mesmo em noite de chuva. Será a "estrelinha de campeão"? Se não é, imita muito bem. Ela que apareça: será sempre bem-vinda.

 

 

 

Não gostei

 

 

Das ausências. O Sporting entrou em campo com uma equipa totalmente retalhada. Bas Dost ficou de fora por lesão, Mathieu esteve ausente por castigo. Uma síndrome viral impediu outros jogadores de alinhar: Fábio Coentrão, William Carvalho, Piccini, Ristovski e Palhinha. Jesus viu-se forçado a formar o onze titular com o irrelevante Petrovic como médio defensivo enquanto Battaglia e Acuña asseguravam as laterais e André Pinto colmatava a ausência de Mathieu no eixo da defesa. Demasiadas alterações para um jogo só.

 

Das oportunidades perdidas. Neste jogo foram diversas, para não variar. Duas de Bruno Fernandes (14' e 40'), uma de Battaglia (17'), outra de Bryan Ruiz (31'), outra ainda de André Pinto (45'+1'), mais duas de Coates (64' e 89'). Uns atiraram por cima, outros remataram ao lado, alguns permitiram a intervenção do guarda-redes. Continuamos a revelar problemas sérios em zona de finalização, algo inadmissível num candidato ao título.

 

De Montero. Actuando como segundo avançado, o colombiano voltou a desiludir. Nunca combinou com Doumbia, desta vez o ponta-de-lança de serviço, não esticou o jogo, não deu profundidade nem agressividade ao nosso ataque, não abriu linhas de passe nem soube procurar as entrelinhas. Falta-lhe intensidade e a equipa reflecte-se disso. Saiu aos 59', dando lugar a Rafael Leão.

 

Da expulsão de Petrovic. O sérvio, que jogou na posição habitual de William Carvalho, recebeu um cartão amarelo aos 39'. Por falta que existiu. Mas foi advertido com um segundo - e a consequente expulsão - por falta que só ocorreu na imaginação do auxiliar da equipa de arbitragem comandada por Tiago Martins. Estavam decorridos 60'. O Sporting, lesado por tamanha incompetência, jogou mais de meia hora só com dez jogadores. A expulsão de Gelson - também por acumulação de amarelos - ver-nos-ia reduzidos a nove já ao cair do pano.

 

Dos assobios. Jesus, no final, estava furioso com os adeptos. E percebia-se porquê. Uma vez mais, quando as coisas não correm de feição, as bancadas de Alvalade desatam a vaiar os jogadores. Como se isso resolvesse algum problema. É um comportamento inaceitável, que merece a mais severa reprovação. Quem vai para o estádio assobiar os jogadores durante a partida, mais vale ficar em casa.

Hoje giro eu - Honrar a genialidade

Muita polémica vem causando os já habituais assobios de adeptos leoninos quando ecoa no estádio o hino oficial da Champions e as equipas se encontram perfiladas no centro do terreno antes do início de cada jogo.

Eu gostaria de dizer que entendo o protesto: o escandaloso penálti assinalado a favor do Schalke ou os jogos com o CSKA ainda se encontram frescos na memória de muita gente e acontecimentos como os ocorridos durante o Sporting-Barcelona desta edição da Liga dos Campeões - em que vários dos nossos jogadores foram admoestados com pouco critério e a UEFA ainda agravou a situação, multando-nos por excesso de "amarelos" - não ajudam a atenuar esse sentimento de revolta. Mesmo o argumento daqueles que, muito respeitávelmente, consideram ser incongruente aceitar participar na prova e ter tal comportamento a mim não colhe, porque os adeptos têm direito à indignação e, apesar de tudo, o assobio é uma forma não violenta, logo admissível, de o manifestar.

Com o que eu não posso estar de acordo é com a forma utilizada: a música, mais ainda, a imortal composição de Handel, é uma forma de arte (entre outras) que sublima aquilo que é o melhor do ser humano e da nossa civilização. Ninguém, por não ser católico ou não gostar do Papa vai à Capela Sistina, no Vaticano, assobiar a pintura de Michelangelo. Os ancestrais inimigos dos egípcios não apupam as Pirâmides de Gizé, os paquistaneses não vão a Agra vaiar o Taj Mahal. Repudiar o momento em que o profano quase toca o sagrado é, em vez de louvar a excelência e o brilhantismo que o Homem pode atingir, regredir para tempos pré-históricos de barbárie.

Por isso faço aqui um apelo aos nossos adeptos: escolham outro momento para manifestar a Vossa (justa) revolta. Pode ser o momento em que o árbitro apite para o início do jogo, o final da primeira-parte, o recomeço (segunda-parte), o minuto exacto em que foi (mal) assinalada a penalidade a Jonathan em Gelsenkirchen ou outro qualquer que as claques julguem por bom, mas por favor não confundam os erros (ou outra coisa qualquer) perpetrados por gente que a espuma do tempo devorará da nossa memória com a grandiosidade da obra de um génio, a vitória da nossa civilização.

 

champions.jpg

 

Vamos pôr fim aos assobios?

Vamos receber duas grandes equipas europeias na fase de grupos da Liga dos Campeões. Messi, Iniesta, Suárez, Buffon, Higuain, Dybala, Cuadrado, Piqué, Busquets, Chiellini, Khedira, Umtiti e Rafinha vão jogar em Alvalade. Perante casa cheia, seguramente.

É mais que tempo, portanto, de pôr fim aos sonoros assobios ao hino da Champions no nosso estádio. A menos que os sócios e adeptos que assim se comportam preferissem que o Sporting estivesse fora da competição máxima do futebol mundial a nível de clubes.

Guardem lá os assobios para os nossos velhos rivais e os árbitros incompetentes. E deixem-se de exibir complexos de inferioridade. É bom sinal ouvirmos o hino em Alvalade - sinal que o Sporting está onde merece. Entre os melhores.

{ Blogue fundado em 2012. }

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