A AG de sábado, a que com muita pena eu e alguns outros Sportinguistas a 920km de Alcochete não pudemos comparecer para com as nossas dezenas de votos tornarmos a vitória ainda mais esmagadora, marcou, se calhar duma forma definitiva, o ocaso do Brunismo no Sporting.
Bruno de Carvalho foi reeleito em 04/03/2017 com quase 90% dos votos, entre o qual o meu e de muitos outros como eu, que não gostando particularmente da sua forma de ser e estar como presidente do Sporting, soubemos ser gratos pelo muito de bom que ele conseguiu para o Sporting, incluindo o pavilhão João Rocha, e fazer por esquecer muito do resto.
Nessa altura não deu para perceber qual seria a percentagem de Sportinguistas verdadeiramente alinhados com o pensamento dele e a verdade é que nem ele mesmo o sabia, e a prova é que passou os meses seguintes com a questão dos estatutos a tentar separar Sportinguistas de Sportingados, o que só contribuiu para o seu progressivo desnorte. É dessa altura o célebre desabafo que se sentia ameaçado e que se os Sportinguistas não o defendessem iriam dar cabo dele.
Mas quem deu cabo dele foi ele mesmo. A questão mal resolvida das "pazes" de Jesus com o Vieira conduziu-o a uma guerrilha estúpida com o plantel, a principal claque, também ela em guerra interna, meteu-se no assunto e ocorreu a invasão de Alcochete. O ex-líder da claque acabou de se apresentar na prisão para cumprir a pena a que foi condenado.
E na AG do Pavilhão Atlântico de 23/06/2018 finalmente encontrou o que procurava. As águas foram separadas, quem se revia na linha seguida foi lá defendê-lo e ficou a saber que o Brunismo estava reduzido a 30% dos votos. Essa percentagem manteve-se ainda nas AGs que o suspenderam e expulsaram de sócio. Mas pouco mais de três anos depois, nesta última AG,, a 23/10/2021, o processo de rejeição às contas liderado por Miguel Fonseca / Nuno Sousa conseguiu apenas cerca de metade, 15%.
O peso eleitoral do Brunismo no Sporting pode ter passado em quatro anos duma boa parte de 90% para 15%. Verdade seja dita, existem dois grandes responsáveis por isto:
- Por um lado, Frederico Varandas, que teve a oportunidade de o conhecer muito bem no melhor e no pior, soube entender o que o Sporting precisava, ganhou as eleições, construiu uma equipa que acertou mais que falhou, acertou no vice-presidente das modalidades (só quem não põe um pé no pavilhão não se apercebe do trabalho notável realizado por Miguel Afonso nas modalidades, do magnífico conjunto de técnicos e atletas que conseguiu manter ou recrutar em tempos completamente conturbados e sob o assédio do rival do norte), depois duns passos em falso acertou no treinador principal do futebol, Rúben Amorim, que conseguiu dar coerência e efectividade a todo o projecto baseado na formação, conquistou grandes títulos no futebol e nas modalidades, e ainda se impôs às claques, que agora voltaram aos seus lugares de Alvalade para apoiar a equipa.
E cujos vários e notórios defeitos têm o condão de confundir o Brunismo: num dia era banana no outro ditador, num dia "gayola" noutro rambo; nunca conseguiram perceber bem com quem estão a lidar. Ele é o único presidente do Sporting que disse Não à claque histórica do clube e afirmou em público sobre Pinto da Costa o que João Rocha e Dias da Cunha (que, muito débil pela idade, não deixou de ir à AG) muitas vezes terão dito em privado, mas souberam o que era a personagem.
- Por outro, o próprio Bruno de Carvalho. Este, uma vez legítima mas porventura ingratamente expulso de sócio mas ilibado em tribunal pelo assalto a Alcochete, em vez de fazer como Napoleão Bonaparte e ir para a sua ilha de Elba esperando o melhor momento para o regresso triunfal, resolveu entrincheirar-se nas redes sociais e nas suas esferas de influência, recontar a história a seu jeito e metralhar sem piedade o presidente em exercício. Ao mesmo tempo, foi destruindo qualquer hipótese duma nova personagem credível e com carisma emergir da sua área, a começar por Carlos Vieira e os restantes colegas retratados acima. E assim os seus "compagnons de route" foram-no abandonando um a seguir ao outro, como o já tinha abandonado Bruno Mascarenhas antes daquele evento. O Brunismo "Leal" ficou cada vez mais reduzido ao seu representante para todo o serviço, Miguel Fonseca, e a uns tantos de fidelidade canina ao seu mestre espiritual.
A festa Sportinguista vivida um pouco por todo o lado na conquista do título da época passada, pelo que se percebe, foi o "tiro na testa" do Bruno de Carvalho comentador/doutrinador. Aparentemente dedicou-se a gozar a vida e faz muito bem.
Depois há o Brunismo... "Desleal", aquele de "o gajo tinha tudo para ser o rei do Sporting mas passou-se da cabeça, temos pena mas é assim", que anda às voltas como uma galinha sem cabeça a tentar encontrar alguém que tenha as virtudes do Bruno sem os defeitos, e consiga resistir ao teste do algodão: "Mas então para si o fundamental no Sporting é a reintegração como sócio do Bruno de Carvalho, não é ???"
Obviamente, com esta vitória esmagadora e salvo qualquer catástrofe que surja até Março, Frederico Varandas ficou com a reeleição mais que assegurada, quaisquer sejam as voltas que queiram dar ao assunto. Basta passar os olhos nos sítios conhecidos: os Brunistas "Leais" e "Desleais" percorrem mais uma vez as etapas do ciclo do luto, o choque, a negação, a raiva, a negociação consigo mesmos, a depressão, ainda longe da aceitação do facto de que o "O Sporting é nosso" foi bom enquanto durou e que agora o Sporting de Clube de Portugal segue no rumo certo.
Se calhar porque muitos deles chegaram ontem ou anteontem e nunca perceberam bem o que é este clube e o pensamento do seu fundador, José de Alvalade. Um clube que não foi criado na farmácia ou na tasca, um clube que não entra em cafés com leite nem em adoçantes, um clube que atrai e fideliza muito mais pelos valores que defende do que pelas vitórias que consegue, um clube que idolatra treinadores e atletas que o conduziram à glória, glória essa que muitas vezes constitui o bálsamo que cura as feridas causadas por muitas jornadas de desilusão, onde o muito "esforço, dedicação e devoção" não chegou para triunfar.
Aspecto da assembleia geral de sábado, quando fui votar ao Pavilhão João Rocha
Se há coisa em que os encarniçados opositores de Frederico Varandas não primam é pela inteligência. Radicalizam tanto o discurso que ficam sozinhos a clamar no deserto. Divorciados da esmagadora maioria da massa adepta.
Isto ficou bem evidente na mobilização dos sócios leoninos, que compareceram em força no Pavilhão João Rocha, neste sábado, para viabilizarem por larguíssima maioria as contas do clube referentes a 2019 e 2020. Nunca tantos tínhamos acorrido de forma tão expressiva a uma votação semelhante: fomos mais de sete mil.
Esta demonstração de vitalidade associativa confirmou que os alucinados radicais nada riscam hoje no Sporting. Gravitam num universo paralelo, enchem as redes sociais de perfis falsos e acabam por confundir essa ficção com a realidade.
Acabam de receber um duche de água gelada. Esta votação indica que em três anos encolheram para metade: em Junho de 2018, eram 29% dos sócios; agora não representam mais de 15%. Foram-se isolando em fases sucessivas, cada vez mais alheios à evidência dos factos.
Com Varandas ao leme, o Sporting pôs fim ao nosso mais longo jejum de sempre no título máximo do futebol português, conquistando o campeonato nacional - além de uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e uma Supertaça. Somos também campeões de futsal, basquetebol e hóquei em patins, detentores da Taça de Portugal de voleibol e básquete. E campeões europeus de futsal e hóquei.
É obra: uma das melhores épocas alguma vez registadas no prestigiado historial leonino. Mesmo com o Sporting gerido por duodécimos por ter sido irresponsavelmente chumbado o orçamento já com o País devastado pela pandemia. Quem assim procedeu, movido pelo ódio vesgo a Varandas, marimbou-se por completo para os nossos atletas, os nossos técnicos, a nossa reputação desportiva e financeira.
O tiro saiu-lhes agora pela culatra. Graças à maioria silenciosa de sportinguistas que não andam aos gritos nas redes sociais, insultando tudo e todos.
Entre os que votaram sim às contas no sábado, incluem-se figuras que estiveram com Bruno de Carvalho.
Os letais, cada vez em menor número, foram derrotados em toda a linha. Pela arma mais poderosa em qualquer democracia: o boletim de voto. O que confirma a força indestrutível do Sporting Clube de Portugal.
Sabemos que vivemos tempos de tremendo extremismo quando, a cinco meses das eleições, um grupo de pessoas ligadas ao ex-presidente tenta levar a Assembleia Geral um pedido de destituição dos actuais órgãos sociais.
O Sporting acaba de conquistar a sua primeira vitória na Liga dos Campeões. No campeonato está um ponto do primeiro lugar e já jogou contra Porto e Braga. Já para não dizer que começou a época vencendo a SuperTaça. E, para os mais distraídos, só se apura para jogar a SuperTaça quem vence a taça ou é campeão! No caso do Sporting, jogou na qualidade de campeão. Título que não conseguia vencer há 19 (DEZANOVE) anos. Pelo meio também venceu uma Taça da Liga. Fê-lo com jogadores como Nuno Mendes, Gonçalo Inácio, Eduardo Quaresma, Palhinha, Matheus Nunes, Tiago Tomás e Jovane Cabral. Contratações cirúrgicas e formação. Um modelo sustentável.
Nas modalidades, Portugal sagrou-se campeão mundial de Futsal com um plantel maioritariamente composto por jogadores do Sporting Clube de Portugal. Jogadores que também foram campeões nacionais e europeus (bi!). Jogadores como Zicky Té, Erick Mendonça e os irmãos Paçó. Jogadores que apareceram graças ao "desinvestimento" de que se acusou esta direção. Não foi desinvestimento, foi precisamente seguir o caminho sustentável da formação e que tão rapidamente deu frutos.
Por falar em títulos europeus e em modalidades, o Hóquei em Patins foi também campeão europeu! A nível nacional, este ano, vencemos também campeonatos de Hóquei e Basket. Taças da Liga de Futal. Taças de Portugal de Basket e Vólei. E, já esta época, vencemos as SuperTaças de Futebol Feminino, Futsal, Basket, Ténis de Mesa e Goalball.
Vivemos o período mais vitorioso e com mais saúde da nossa centenária História. E, ainda assim, há gente que, movida a ódio e ressentimento, não se inibe de tentar criar mais uma crise. Talvez para que se volte àquele tempo de gritos e urros.
Tal como na vida, devemos ser intolerantes com os intolerantes. Que amanhã, dia 23 de Outubro, todos os sócios do Sporting passem pela Assembleia Geral e deixem bem claro se querem continuar a viver este período de grandeza ou se preferem voltar àquela altura de olhos raiados de sangue aos berros com tudo e com todos e que terminou como todos vimos.
Para mim, é claro, este caminho de prosperidade e sustentabilidade é a única possibilidade de termos um futuro.
Inevitável, estamos a caminhar para a cristalização de 2 lados no Sporting, cada um reclamando para si um "a favor ou contra nós".
Esta bipolarização interessa a muita gente, mas duvido que o clube ganhe alguma coisa com isto. Assembleias Gerais que mais parecem arenas romanas e/ou eleições antecipadas, tornam-se um absurdo para a generalidade dos associados cujo pensamento está unicamente no Sporting e nas suas vitórias. Detesto sentir-me "encostado" nas minhas livres escolhas. Se é verdade que não se deve regressar ao passado, por não fazer sentido nem ser caminho, também tem de haver cuidado para não tornar o futuro num regresso a uma espécie de passado que não se quer.
Qualquer que seja o resultado no dia 23, não se iluda quem tiver a maioria dos votos pois estes não expressarão um sentir profundo dos sócios do clube, os quais entendem mal a guerrilha permanente interna, por quem a faz e por quem a provoca.
O meu apelo é à participação e a que haja tino. Temos um longo campeonato pela frente e as nossas equipas têm de sentir o massivo apoio dos Sportinguistas, permanente e em cada pogo, e não os estilhaços provocados por balas perdidas de snipers da companhia ou de atiradores furtivos.
E muito mais importante é, às 20:30 h, o jogo com o Moreirense. Afinal, joga o campeão de Portugal!
Mais um fim de semana chegou ao fim, com as diferentes equipas do Sporting em competição no futebol profissional e nas modalidades, que muitos Sportinguistas como eu acompanharam ao vivo nos estádios e pavilhões respectivos ou pela TV. Foi mais uma oportunidade para reforçar a ideia que tenho, as diferentes equipas respiram saúde, têm um comportamento em campo impecável, e estão entregues a técnicos não apenas competentes mas também com uma postura que honra o clube e nos enche de orgulho.
Os resultados têm traduzido isso. Tivemos no ano passado uma das melhores épocas desportivas de sempre e começámos esta época sob o signo da conquista de troféus e de triunfos sobre os rivais.
Obviamente que os resultados podiam ainda ser melhores se o Sporting pudesse ter orçamentos parecidos com um desses rivais ou apostar selectivamente em determinadas modalidades como faz o outro, que nem Academia tem, rival esse que veio aliciar e nalguns casos levar alguns bons jogadores que muito falta nos fazem.
Com todas as consequências da pandemia, é completamente descabido desfrutar do sucesso desportivo e depois vir atacar a competência dos responsáveis máximos e os suportes formais para esse mesmo sucesso.
Mas se isso é completamente descabido numa AG do clube, mas facilmente entendível pela mobilização dum pequeno grupo ressabiado e órfão do seu expulso líder, ainda mais é numa AG da SAD onde alguns investidores "de trocos" foram indignar-se com o saldo negativo das contas, o custo que atribuem ao Paulinho, o prémio de renovação de Matheus Nunes, e depois disso tudo, com o facto de os seus votos não contarem para muito, dado que o Sporting é maioritário na SAD (!!!). Isto depois dum ano em que o Sporting foi Campeão Nacional depois de quase 20 anos, vencedor da Taça da Liga e já neste ano da Supertaça.
Mas afinal qual foi o motivo que os levou a comprar acções duma Sociedade Desportiva, se estão completamente alheados do seu sucesso desportivo? Ganhar dinheiro e enriquecer com os dividendos? Bater palmas com o assalto a Alcochete que delapidou a SAD em muitos milhões? Aparecerem e serem vistos? Trampolim para presidentes? Estes "investidores" servem para quê exactamente?
Já agora quanto é que eu tenho de investir para ir à próxima AG da SAD dizer umas coisas também e passá-las em directo para as redes sociais? 100€ chega? Mais algum? Gostava de saber...
Mas voltando à AG do clube no próximo sábado, tenho estado em todas ultimamente, a começar por aquela que o ex-presidente de forma caricata deu por finda, mas desta vez - com muita pena minha - não poderei estar presente. Eu e alguns amigos, incluindo Sportinguistas com tantos ou mais votos do que eu, já tinhamos uma viagem marcada e paga e infelizmente não será ainda possível poder votar no Núcleo da zona.
Mas tenho a certeza de que os Sportinguistas vão acorrer em massa à AG de sábado, aguentar as javardices do costume e com o seu voto transmitir a mensagem de estabilidade e confiança que dirigentes, treinadores e atletas necessitam para conseguirem o sucesso desportivo da época.
À medida que Sábado se aproxima, vamos assistindo ao aumento das fake news relacionadas com elementos da actual direção do Sporting. Estas fake news são obviamente concertadas e lançadas por um conjunto de perfis nas redes sociais e depois ampliadas pelos demais membros da congregação.
Já vi insultos a núcleos, onde dizem que cada núcleo vai receber cinco mil euros para aprovar as contas, aos clássicos "autocarros cheios de velhos".
É muito triste que os radicais da congregação tenham um ódio assim tão grande dentro de si. Mas, em certa medida, até é compreensível. Nota-se a azia que o Varandas causa por ter conseguido fazer aquilo que outros não conseguiram. É normal que se odeie quem consegue o que não conseguimos… mostra-nos que não somos tão competentes como achávamos ser e ninguém quer ser confrontado com essa realidade.
Sábado votem. A favor ou contra, votem. E votem sobretudo com consciência e não com azia.
Já aqui defendi por várias vezes a demissão de F. Varandas e a antecipação de eleições. Face à situação que o país atravessou, durante o curso da época 2020/2021, tal pedido deixou de fazer sentido e agora, com eleições estatutariamente agendadas para 2022, faz sentido que o Presidente termine o mandato.
Se na altura, pedi clarificação e sempre desafiei que F. Varandas se apresentasse a votos, com a aposta bem sucedida em Rúben Amorim, que classifiquei de “All In”, o actual Presidente viu até exponencialmente aumentadas as hipóteses de reeleição, algo que na época de 2019/2020, muitos, entre os quais eu próprio, considerariam altamente improvável.
Não quero desenvolver por agora o assunto eleições, porque a seu tempo saberemos quem serão os candidatos, as propostas, que serão apresentadas aos sócios, para que possamos escolher o caminho que desejamos para o clube.
Não votei na última AG, que chumbou o Orçamento. Não me dei ao trabalho de ir até Alvalade, uma vez que a AG foi marcada para um dia de semana, ao final da tarde. À falta de interesse na participação dos sócios, respondi com desinteresse, não comparecendo.
Mas se por um lado continuo crítico da actual Direcção, por outro sei muito bem o que não quero para o meu clube. Com elevação, fazendo ouvir a voz do SCP, sem cair no insulto ou arruaça, foi possível intervir em momentos importantes, quando nos tentaram prejudicar. E somos campeões!
Foi possível vencer ser recurso à arruaça ou comportamento troglodita. Também não precisámos de práticas piro-javardas nas bancadas, orientadas por gangs encabeçados por cadastrados, para motivar os nossos jogadores a praticarem bom futebol.
Recebi nas últimas semanas vários insultos nas redes sociais que, vindos de onde vêm, só posso considerar elogios. Porque continuam a existir duas ideias antagónicas de Sporting C.P., dia 23 vamos votar. Mais que votar favoravelmente o Orçamento, irei com os meus votos contribuir para derrotar uma seita minoritária que pretende instalar no clube uma postura belicista, em permanente conflito com inimigos externos e até internos. Ora, se algo não acredito de todo é na existência de inimigos em desporto e sim de rivalidades. E, até ver, o Sporting Clube de Portugal é um clube desportivo.
Face ao exposto, no próximo dia 23, o meu voto será SIM ao Orçamento. E naturalmente não permanecerei no Pavilhão João Rocha, um segundo a mais que o estritamente necessário para exercer o meu direito estatutário e colocar os meus 9 votos em urna. Indiferente a insultos, urros e pateadas, irei chegar, entrar, votar e sair, seguindo para o Estádio, para assistir a mais um jogo da nossa equipa de futebol.
No final, os votos serão contados, com a certeza que será mais uma vitória assinalável do nosso clube.
Com a participação baixíssima que houve na AG não admira que os militantes anti-actuais dirigentes do clube tivessem feito vingar algumas das suas posições. Num contexto mais largo e de maior representatividade contam pouco ou nada.
A lista de nomes foi aprovada. Apesar da minoria de participantes, houve uma maioria que aprovou a ideia e a mesma passou.
Apesar de tudo houve alguma separação de assuntos que não tinham por que ser misturados. Sendo o actual estádio convertido exclusivamente ao futebol, é uma boa lista de nomes. (...) Custa-me perceber, entretanto e como já li, como é que há sócios que votariam contra a lista de nomes aprovada, pela presença do nome de Jordão, um dos maiores futebolistas portugueses de todos os tempos, sportinguista desde menino, desde sempre e para sempre.
Só mesmo a ignorância sobre a personalidade, o passado, a história pessoal de Jordão justificam uma posição negativa relativamente à inclusão do seu nome numa das portas do nosso estádio.
Se Eusébio foi o King, Jordão foi um verdadeiro Príncipe do futebol português e do Sporting. Enfim.
Tenho pena que hoje o estádio José Alvalade só tenha portas para o futebol e já não tenha portas da maratona por não haver pista de atletismo, ou de ciclismo, onde pudéssemos honrar da mesma maneira um Carlos Lopes ou um Joaquim Agostinho.
No Sporting não faltam nomes para honrar, faltam portas para tantos atletas (m/f) grandes e merecedores da admiração dos Sportinguistas.
Para os alarves que insultam dirigentes e consócios em AG e que ainda tentam impedir a normal vivência democrática do clube é que só há uma porta onde merecem estar. A porta da rua - e é do lado de fora.
Texto do leitor João Gil, publicado originalmente aqui.
Quase metade dos escassos sócios presentes na última assembleia geral do Sporting votou contra a atribuição dos nomes das portas do nosso estádio a glórias do Clube. Estes nomes, em concreto: Damas, Hilário, Stromp, Jordão, Cinco Violinos, Yazalde e Manuel Fernandes.
Uma medida que devia ter sido aprovada por unanimidade e aclamação acabou por passar à tangente no conclave leonino. Com 44,6% votos contra.
Questiono-me quais os nomes eleitos por estes que se insurgiram contra ídolos históricos do Sporting.
Talvez preferissem que as portas passassem a chamar-se assim:
Porta 1 - Bruno
Porta 2 - Miguel
Porta 3 - Azevedo
Porta 4 - Gaspar
Porta 5 - De
Porta 6 - Carvalho
Já os imagino, eufóricos, batendo palminhas e dando pulinhos de satisfação perante tal cenário.
Frederico Varandas faz agora aquilo que devia ter feito antes da assembleia geral de quinta-feira, corrigindo o erro. Vale mais tarde que nunca.
Vai solicitar uma nova reunião magna dos sportinguistas. A realizar na tarde do próximo dia 23, um sábado, antes do jogo Sporting-Moreirense. Para ouvir um número alargado de sócios e não apenas a habitual «minoria de bloqueio» que mais não pretende do que paralisar o processo de decisão no clube.
No entender do Conselho Directivo, o clube «não pode ficar refém» de minoria alguma, como a que se impôs na quinta-feira aproveitando a ausência da esmagadora maioria, impossibilitada de comparecer ou nem sequer mobilizada para o efeito. «Os sócios são os donos do clube, mas os sócios também não se devem demitir das decisões do clube», sublinhou o presidente, em implícita mea culpa.
Estou convicto de que a assembleia geral do dia 23 será muito mais concorrida. E que os resultados serão diferentes.
Começo pelo óbvio: Quando se quer participação de sócios em cerimónias do Clube, não faz sentido convocar uma AG para uma quinta-feira às 18h. Não só é um desrespeito por quem tem emprego como é de uma total falta de inteligência para com a sua causa.
A consequência desta soma é evidente: o orçamento foi chumbado por um grupo de radicais que não se preocupa com a vida actual do Sporting e apenas quer fazer de cada AG um momento de vingança pessoal em nome do seu "líder religioso".
Gosto do modelo entrar, votar e sair. Permite-me cumprir o meu dever enquanto sócio sem ter que ouvir bordoadas. Mas há gente que legitimamente gosta de intervir. Muito me entristece o relato que li de uma situação sobre um septuagenário que foi ao púlpito, disse que seria provavelmente a sua última AG e agradeceu à direção o seu trabalho e os títulos. Após agradecer, começou uma chuva de assobios e insultos vindo do grupo radical que tornou inaudível a intervenção da pessoa em questão. Isto não é democrático.
Também penso na definição de "exigência" que era apresentada há um ano em comparação com esta. Títulos em cima de títulos. Alguns deles internacionais. Se estes atletas não merecem que se aprove um orçamento, quem merece?
É claro que me ri quando soube do remate do Varandas no discurso de encerramento. É uma resposta à altura a um bando intragável que o insultou durante quatro horas.
“Apresento o meu comprovativo de rendimentos ao Conselho Fiscal todos os anos. Mas uma coisa podem ter a certeza: Quando sair do Sporting não vou estar 3 anos sem qualquer rendimento!”
Mas, de forma mais sóbria, penso que um líder não pode reagir assim. A democracia é algo incrível mas quando não é bem tratada, acaba por permitir que uma minoria selvagem e radical prejudique o bem maior. Os fanáticos foram à AG com dois propósitos: chumbarem o orçamento e vitimizarem-se e saíram de lá com os dois cumpridos. Depois, como babuínos a atirar excrementos, foram para as redes sociais celebrar os seus feitos. Andavam desejosos de celebrar alguma coisa este ano...
Malucos hão-de sempre existir. Radicais, pessoas perdidas ou pessoas manipuladas. Com esses não há nada a fazer a não ser tentar aceitar que, apesar de não terem o direito de ofender, estão no seu direito de protestar.
Aos outros, os sensatos, Frederico Varandas e Rogério Alves têm obrigação de servir melhor. De fazer melhor. Há milhares de sócios que estão satisfeitos com as contas e os títulos do Clube. Porque não votaram ontem? É a pergunta que devem fazer a si mesmos.
O Vítoria Futebol Clube - vulgo, Vitória de Setúbal - elegeu a 18 de Outubro um novo presidente, em contexto dramático, de tombo deste histórico emblema para o terceiro escalão das competições desportivas, rescisões unilaterais de jogadores por incumprimento das responsabilidades assumidas pela entidade patronal e rumores consistentes sobre actos de corrupção.
A esta eleição, apesar da brutal crise que o clube atravessa, concorreram três candidatos. O que ganhou foi logo confrontado com uma petição para a sua destituição imediata: a 2 de Novembro - duas semanas após o escrutínio - começou a circular um requerimento para uma assembleia geral destitutiva, alegando-se «incumprimento das promessas eleitorais».
Bastaram 113 assinaturas num papel para dar início ao processo. A assembleia destitutiva realizou-se a 2 de Dezembro, com 87% dos sócios a validarem a queda da Direcção já depois de esta ter resignado e anunciado que não voltaria a ir a votos.
Uns quantos peticionários profissionais - incluindo alguns que acabam de inscrever-se como sócios, apenas para este efeito - gostariam que o Sporting fosse uma versão algo melhorada e muito alargada do V. Setúbal.
Rejeitaram depois de umas semanas de intensa propaganda, com "notíciazinhas" diárias sobre o "naming" da Academia e até de campos de futebol dentro da mesma. Ouvimos a palavra "formação" centenas e centenas de vezes - como se a aposta nos jovens fosse novidade para o Sporting Clube de Portugal. Para o dia da votação a direcção guardou um "rebuçado": a contratação de um jogador do Portimonense (atente-se ao pormenor, "roubado ao Braga"):
A afluência às urnas foi impressionante, tendo em conta que estamos em tempo de pandemia e de desânimo no Clube.
Não há outra leitura a fazer de que o resultado da votação demonstra o descontentamento da larga maioria dos sócios com a direcção de Varandas, a sua falta de metas, de ideias e de resultados.
No final da desastrosa época de futebol do ano passado, promovi um inquérito on-line - certamente falível - mas que já mostrava o descontentamento enorme com a falta de resultados do Clube:
Se a gente que se alapou à direcção do Sporting tivesse um pingo de honra, ter-se-ia já demitido a esta hora e convocado eleições. Já o devia ter feito antes, como aqui escrevi em Julho, para dar tempo à realização de eleições e preparação de uma nova época por outra direcção:
Virão agora os alapados dizer que é preciso estabilidade. Mas incompetência diária é o garante de instabilidade futura.
Virão agora os alapados dizer que se não forem eles no leme, por aí virá o caos dos malvados das claques. Mas foram eles que, depois de numa primeira fase terem dado o abraço às claques, se passaram a referir a estas como "escumalha", "anormais" e coisas afins. E, como sabemos (e vemos...), não há melhor receita para a violência do que o insulto a gente violenta.
Sobretudo, virão agora os alapados dizer que não podemos voltar ao passado. Pois não. E, felizmente, o Sporting tem imensa gente competente e disponível para ajudar o Clube. Como também aqui já disse, Pedro Azevedo tem o perfil certo para devolver o Sporting à sua grandeza:
Foi o que o ex-presidente Bruno de Carvalho afirmou ontem (?) no programa/podcast Primeiro Tempo do site Rugido Verde, onde mais uma vez tentou justificar as asneiras que cometeu, se lamentou do triste fim que teve, elogiou a capacidade comunicacional e manipulatória da actual Direcção, lamentou a nulidade ("nada") dos diferentes candidatos da praça, incluindo Dias Ferreiras, Ricciardis e Beneditos. e apelou à "intifada socialite" (dos "cús sentados" das redes sociais), mesmo que (segundo ele) uns sejam hipócritas, e outros que "agarrem-me, mas vais lá tu".
Mas se a maioria dos sócios do Sporting se tornaram imbecis, já não basta campanhas de "um sócio, um voto", não é pelos sócios mais velhos e mais ignorantes (palavras dele) terem mais votos e acreditarem em tudo o que lhes impingem Varandas, Rogério e companhia limitada, que algum dia os Leais ao Bruno e os seus "compagnons de route", como as claques ressabiadas, terão oportunidade de fazer seja o que for no Sporting.
Mas se, segundo ele, a maior parte dos sócios do Sporting se tornaram imbecis, se calhar quando ele foi destituído, suspenso e expulso ainda não o eram, e então só tem de reconhecer a justiça das decisões. Que não reconhece.
No que respeita à próxima AG do dia 26, Bruno de Carvalho vem dizer que não se devia realizar, que viola os estatutos e que a tropa do costume já meteu uma previdência cautelar algures, que o resultado da AG não tem qualquer implicação substancial para o governo do clube, mas que mesmo assim... se este Orçamento e Contas for aprovado... é mesmo uma catástrofe (ia a dizer outra coisa, mas contive-me). Uma grande catástrofe. Uma catástrofe mesmo grande. Para muita gente, ele incluído.
Se calhar o imbecil fui eu e muitos Sportinguistas, quando, fechando os olhos a muita coisa, ajudámos a reeleger com 90% dos votos esta personagem para receber em troca uma guerra civil no clube que culminou no assalto a Alcochete. Mas não o vou ser no próximo dia 26 quando depositar os meus votos para aprovar Contas e Orçamento do Sporting Clube de Portugal.
Porque não se trata dum voto de louvor a Frederico Varandas e à sua gestão do futebol e da SAD. Ele será devidamente avaliado de acordo com os resultados obtidos em campo, mas trata-se das C&O do Sporting Clube de Portugal, da sustentação do ecletismo e das modalidades de pavilhão, exactamente aquela área onde Miguel Afonso, Miguel Albuquerque, diferentes seccionistas, treinadores, capitães e atletas têm feito um grande trabalho numa conjuntura de pandemia extraordinariamente complicada, trabalho esse traduzido em títulos internacionais e lugares cimeiros nos diferentes campeonatos.
Eduardo Hilário chamou no dia de hoje a atenção de todos os Sportinguistas para a necessidade de não nos distrairmos do essencial: a votação das contas do último exercício e a do orçamento para a próxima época. É já no próximo dia 26, os documentos foram disponibilizados online e eu... bom, eu, decidi procurar análises às contas. Servi-me da barra disponível no És a Nossa Fé e que nos liga a difentes espaços blogosféricos, filtrei a pesquisa pelo critério 'primeira quinzena de Setembro' e cheguei aos resultados que partilho infra:
Pela leitura que fui fazendo à data e que fiz de ontem para hoje, diria que há uma clara tendência para a relativização do que é um exercício que apresenta um lucro de 12,5 milhoes de euros. Aspecto destacado, de resto, por José Cruz, aqui, no És a Nossa Fé.
Dito de outra forma, não nos distraiamos do essencial e analisemos para além da superfície, o já referido lucro de 12,5 milhões de euros. Diria que existem claros sinais de alarme cujo conhecimento será do interesse de todos os Sportinguistas.
Que votemos Relatórios de Contas e Orçamentos previsionais de forma esclarecida é o meu desejo e, espero, o da larga maioria dos Sportinguistas.
Nota: A moderação dos comentários poderá vir a demorar mais do que é minha prática habitual mas estejam certos de que só serão rejeitados comentários que não obedeçam a elementares regras de saudável convivência.
Decidiram que que a Academia iria tem um novo nome.
O momento é oportuno porque assim andamos distraídos e não perdemos tempo com algo supérfluo como a analise das contas que vão ser aprovadas na Assembleia Geral.
Não vivemos tempos fáceis, o COVID19 dita regras que nem sempre facilitam o diálogo de temas importantes. Ainda assim parecia demasiado redutor ter uma Assembleia Geral para votar o orçamento sem qualquer leitura antecipada ou discussão do dito.
Os sócios do Sporting queixaram-se e foram ouvidos. O Conselho Directivo teve um momento de humildade e decidiu publicar online o Orçamento. Mas não se ficou por aqui: Continuando a ouvir os Sportinguistas, abriu um canal para esclarecimento de dúvidas que pudessem sair da leitura do mesmo.
Nunca achei esta direção mal intencionada mas sempre pensei que tinham um certo toque de autismo ao se recusarem a ouvir sócios e adeptos. Felizmente o bom senso começa a imperar e, parece-me, ainda bem a tempo de recuperar a ligação entre adeptos e Clube.
Pelo que vi, parece-me um bom orçamento. Muitos cortes mas parecem ter por base a noção da situação que vivemos. Sem público nos pavilhões, as receitas vão obviamente descer. É um orçamento para aprovar e esperar que seja a base para um ano com muitos títulos nas modalidades que tanto nos orgulham.
Completam-se, nas próximas horas, quatro dias desde que o Sporting Clube de Portugal foi eliminado da Taça UEFA. Atendendo às circunstâncias desta eliminação, acreditei que - desta vez - haveria uma qualquer iniciativa directiva que visasse mitigar o compreensível desânimo dos adeptos. Não ignoro o que as últimas entrevistas concedidas por presidente do conselho directivo e vice-presidente para a área financeira, trouxeram. Estupefação, embaraço e, por cúmulo, (mais e maior) contestação. Olho para as notícias de hipotéticas contratações de directores técnicos e de outros técnicos, com reserva. Muita reserva. Leio análises ao último RC e degluto em seco.
Pergunto-me e pergunto-vos: de quem esperar uma reacção perante a adversidade? Compreendo a dificuldade - identificada há muito - de comunicar com a massa adepta. Compreendo que, por esta altura, há muito pouco, se algo, de positivo para que se apontar. Em todo o caso, faz sentido uma instituição como o Sporting Clube de Portugal, cuja massa adepta é a da ordem de grandeza que se conhece, ficar entregue ao vazio, como tem acontecido até aqui?
Que sinais concretos existem, que nos permitam olhar para os actuais corpos sociais com confiança e alguma esperança?
A minha relação com o Sporting Clube de Portugal? É a que se vê nas imagens: compras efectuadas na loja verde online a 26/02, pagas a 29/02, quotas pagas até 12/2021 (operação concluída às 8:50 de dia 29/02). Não estarei presente na manifestação que acontecerá em breve. Conto deslocar-me a Alvalade pelo menos uma vez mais, apesar de tudo o que não se vê em campo. Mas, e para que não restem dúvidas, a minha relação com os actuais corpos directivos? Esgotou-se.
No dia do desaire na Turquia, deixei parte de uma letra de um tema dos Kasabian, Goodbye kiss, na caixa de comentários do texto A pique. Pelo tom, não pesaroso e por parte substantiva da letra. Pelas irreflectidas atitudes, mesmo quando há tempo para regular emoções de valência negativa e reancorar ao 'bem maior', pondo tudo em perspectiva. É por tudo o que não se vê, de forma generalizada que, desta vez, sou eu quem envia beijinhos. De despedida. Não, jamais, ao Clube, mas aos seus órgãos sociais.
Doomed from the start We met with a goodbye kiss, I broke my wrist It all kicked off, I had no choice You said that you didn't mind 'cause love's hard to find Maybe the days we had are gone, living in silence for too long Open your eyes and what do you see? No more laughs, no more photographs
Turning slowly, looking back, see No words, can save this, you're broken and I'm pissed Run along like I'm supposed to, be the man I ought to Rock and Roll, sent us insane, I hope someday that we will meet again Running wild Giving it everyone, now that's all done Cause we burnt out, that's what you do When you have everything, it can't be true Maybe the days we had are gone, living in silence for too long Open you're eyes and what do you see? The last stand, let go of my hand
Turning slowly, looking back, see No words, can save this, you're broken and I'm pissed Run along like I'm supposed to, be the man I ought to Rock and Roll, sent us insane, I hope someday that we will meet again You go your way and I'll go my way No words can save us, this lifestyle made us Run along like I'm supposed to, be the man I ought to Rock and roll, sent us insane, I hope someday that we will meet again
A Mesa da Assembleia Geral do Sporting, por unanimidade e sem qualquer surpresa, negou provimento à petição apresentada por um grupo auto-intitulado Dar Futuro ao Sporting, que exigia a convocação imediata de uma reunião magna para destituir todos os órgãos sociais em funções.
Pelo que me apercebi, os motivos invocados pelo referido grupo para fundamentar uma assembleia geral destitutiva eram estes:
- Adiamento do congresso leonino;
- Incumprimento contratual com sócios que adquiriram gameboxes;
- Proibição de venda, nas lojas do clube, de merchandising alusivo às claques que deixaram de ser reconhecidas pela Direcção leonina;
- Incumprimento de promessas eleitorais não especificadas;
- Não obtenção de determinados objectivos desportivos não especificados.
Qualquer destes pretextos parece-me irrelevante como motivo para apressar o fim do mandato da estrutura representativa dos sócios, eleita há 17 meses segundo os procedimentos estatutários e democráticos que regem o Sporting. Não questiono portanto o fundamento jurídico da decisão hoje anunciada, que decorre também do mais elementar bom senso num clube em que quatro dos últimos cinco presidentes não completaram os mandatos para os quais haviam sido eleitos.
Salvo caso de força maior e motivo evidente (fracturas insanáveis na estrutura directiva, grosseiras violações da legalidade estatutária, indícios de ilícitos criminais), devemos evitar a banalização destes pedidos de destituição, que não podem ocorrer à mercê dos estados de alma de uns quantos sócios. Neste caso, segundo notícias que não vi desmentidas, a petição reuniu apenas 383 assinaturas validadas - uma gota de água num universo de cerca de 80 mil sócios com as quotas em dia.
Que um dos dois promotores deste movimento que pretendia derrubar os órgãos sociais em funções se tivesse dirigido a Frederico Varandas, durante uma intervenção na ruidosa assembleia geral de 10 de Outubro, mandando o presidente leonino «para o c*****o que o f**a» não ajudou certamente a tornar mais popular a causa que a MAG liderada por Rogério Alves agora inviabilizou.
ADENDA:
A justificação, na íntegra, invocada pela Mesa da Assembleia Geral.
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