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És a nossa Fé!

Um verdadeiro artista

No muito complicado relacionamento entre a arbitragem APAF e o Sporting Clube de Portugal, ou seja, na enorme dificuldade de contarmos com árbitros isentos e competentes nos nossos jogos, e muito em particular nos jogos com aquele rival conhecido pelo Apito Dourado e aquele outro pelos Padres e Missas, o Soares Dias era aquele que garantia que nos lixava com a melhor limpeza de processos e enorme gozo naquela cara.

Dizem que com o portista a apitar o Sporting perdeu 14 vezes e o clube da sua terra 5. Não fui confirmar.

O que posso confirmar, para além de muitos outros episódios anteriores, é que no título de há 4 anos em Braga ia dando o título ao Porto expulsando sem piedade o Gonçalo Inácio, e já nesta época expulsou outra vez o mesmo Inácio na Luz dando a vitória ao Benfica e ia dando o título ao mesmo Benfica este ano poupando o Di Maria da expulsão em Alvalade pela agressão descarada a Pote.

Parece que o Soares Dias estava na lista de árbitros para esta época.

Parece que o Soares Dias foi apanhado numa festa privada com Pinto da Costa.

Parece que o Soares Dias veio dizer hoje n´A Bola, numa entrevista do mais lambe-botas que possa existir duma tal Irene Palma que não faço ideia quem seja, que afinal tinha dado por terminada a carreira e aquele episódio na Maia afinal eram dois putos de 20 e poucos anos a passar, nada de Super Dragões. Diz ele: "Posso ser qualquer coisa, mas não é qualquer coisa que eu vou ser."

É tudo muito estranho, mas é assim mesmo.

Repetindo o que já disse aqui, espero que nunca o Sporting de Frederico Varandas ou de qualquer outro repita a estupidez do nosso ex-presidente Bruno de Carvalho que ajudou Pedro Proença a chegar à presidência da Liga se calhar a troco do tacho do seu vice Rui Caeiro, nunca tendo visto nenhuma acção ou atitude favorável ao Sporting, a começar pela canalhice no Estádio do Dragão com os coletes azuis e os ladrões de carteiras.

Apoiar este artista Soares a Dias seja para o que for, nunca.

Ladrão por ladrão, antes o Pinheiro. Esse rouba mesmo à descarada.

SL

Estórias da mãe carochinha (rameira)

Era uma vez um Ferrari e um pasteleiro.

O Ferrari estampou-se, após ter entrado numa via em sentido contrário.

O pasteleiro, que estava a ver televisão numa sala aconchegante com um amigo, viu o acidente pelo canto do olho e quando lhe perguntaram "o quéque aconteceu", respondeu que "ach'qué m'lhor tirar a carta ao gajo que vinha em sentido contrário". "Mas a quem?" perguntou o amigo, que estava a enfardar um naco de chocolate preto com frutas cristalizadas e não viu o acidente-nem-nada-e-nem-queria-ter-visto-não-fosse-ainda-ser-chamado-a-dar-opinão, "Ora, ao gajo que foi contra o Ferrari!"

E assim, dois filhos da puta conseguiram meter o Sporting (atrás da) na linha.

Não fosse o viking meter a terceira lá dentro.

Cada vez mais próximos do título máximo

Sporting, 2 - Benfica, 1

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Jogadores leoninos festejam justa vitória frente ao Benfica, que tem agora menos quatro pontos

Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Isto sim, é futebol a sério. Com emoção, ansiedade, incerteza no resultado, explosões de júbilo no fim de tudo. O segundo clássico em poucos dias. O primeiro tinha sido para a Taça de Portugal, no estádio da Luz, culminando num empate - que para nós equivaleu a vitória, pois afastámos o Benfica da final no Jamor. 

O segundo foi há três dias. No nosso estádio. Que continua invicto neste feliz ano de 2024. Houve despique aceso, mas tudo terminou da melhor maneira. Com novo triunfo nosso. Como quase todos desejávamos.

 

Valha a verdade: o Benfica havia sido superior na segunda mão da meia-final da Taça e na noite de sábado voltou a estar por cima em diversos períodos da partida, sobretudo na primeira parte, tendo reagido bem ao golo sofrido ainda a frio, no primeiro lance ofensivo do Sporting.

Isto corresponde à realidade. E só valoriza ainda mais o triunfo leonino.

Ao contrário do que alguns imaginam, "ser sportinguista" não é supor que os nossos são cem por cento excelentes e os outros todos são cem por cento péssimos e só conseguem ganhar graças a roubo, ladroagem, tráfico, corrupção, etc.

Não é assim.

Termos adversários com valor dignifica mais os nossos triunfos e as nossas conquistas.

E esta foi mesmo uma conquista. De um grupo de trabalho, de um colectivo, de uma equipa digna desse nome.

Mas foi também o jogo da vida de um novo herói: Geny Catamo, 23 anos, natural de Moçambique, só desde Julho na equipa principal do Sporting.

 

Em boa hora este talentoso canhoto foi contratado pelo Sporting, em 2020, vindo do Amora. Tem-se revelado um jogador em evolução constante. Há dois anos andava na nossa equipa B, há um ano andou em empréstimos inconsequentes ao Vitória e ao Marítimo.

Cresceu imenso nesta época - fruto de uma aposta consistente do treinador. Bem o vimos agora em Alvalade, ao marcar os nossos dois golos ao Benfica: um logo aos 46 segundos de jogo, o outro aos 90'+1.

Já sentou Esgaio como titular, já tornou o ausente Fresneda irrelevante. Tem pinta de craque, joga como um craque.

É extremo de raiz adaptado a ala, cumprindo assim também a função de lateral. E é um esquerdino a actuar no corredor direito, o que o obriga a moldar o seu modo instintivo de se relacionar com a bola em função dos desígnios tácticos da equipa. Tem passado nos dois testes, muito exigentes.

Na brava ousadia da sua juventude, Geny atreveu-se até a mostrar a Gyökeres, seu camarada sueco, que também pode levar a nossa equipa rumo à vitória mais sonhada.

 

Até agora só tenho mencionado aspectos positivos. Mas toda a medalha tem o seu reverso. Este reverso do Sporting-Benfica teve um reverso de apito na boca.

Artur Soares Dias - creio já o ter escrito algures - é para mim o pior árbitro português. Porque congrega quase todos os defeitos mais clamorosos de sinal contrário: arrogante, pedante, soberbo, manifestamente incompetente em lances cruciais. E pusilânime, acima de tudo. Forte com os fracos, fraco com os fortes - característica desprezível.

Menciono dois exemplos, para não me ficar pela abstracção inconsequente ou pela indignação típica das conversas de café.

Minuto 4: Dias exibe cartão amarelo por alegada simulação ao suposto "fraco" Geny, que viria a ser a figura da partida e o herói da noite.

Forte com os fracos.

Minuto 33: Dias perdoa uma agressão do campeão mundial argentino Di María, do SLB, a Pedro Gonçalves. Devia ter sido vermelho directo, como nas últimas 48 horas todos os analistas de arbitragem reconheceram, mas nem amarelo lhe mostrou. Lance tão evidente e tão escandaloso que não acredito na tese de que o VAR Luís Godinho evitou alertá-lo. Isso cheira a patranha. Dias recusou ver as imagens e armou-se em Nero do apito. Só lhe falta a toga de imperador romano - e a lira para entoar uns acordes enquanto tudo arde.

Fraco com os fortes.

Este senhor voltou a demonstrar que não merece um décimo dos elogios que certa imprensa reverente e servil ainda lhe faz.

 

Vencemos e convencemos.

Superámos um obstáculo que quase todos anteviam como decisivo. Nem faltou até quem o considerasse o jogo mais determinante do campeonato.

Da nossa parte, há ainda 21 pontos por disputar. Se vencermos todos os jogos, chegaremos ao fim com recorde absoluto: 92 pontos.

Após este clássico, estamos quatro pontos acima do Benfica (que poderão ser sete). O Porto já nem conta, após outra derrota - agora em casa, frente ao Vitória.

O nosso acesso à próxima Liga dos Campeões está garantido. Na prática, faltam-nos cinco vitórias em sete jogos para chegarmos ao título - isto se o Benfica não voltar a tropeçar, o que bem pode acontecer.

 

Breve análise dos jogadores:

Israel - Vai ganhando maturidade e segurança de jogo para jogo. Excepcional voo, aos 81', impedindo golo de Di María. Só tem de melhorar a saída de bola com os pés.

St. Juste - Completou dois jogos seguidos de leão ao peito. Atento às dobras, ganhou duelos em velocidade. Pena a falta desnecessária que fez aos 45'+2: desse livre nasceu o golo solitário do SLB

Coates - Um gigante. Evitou golo de Neres aos 65', cortou um passe perigoso de Rafa muito perto da baliza aos 68'. Às vezes parece um segundo guarda-redes.

Gonçalo Inácio - Fica estranho quando defronta o Benfica. Voltou a acontecer. Entregou três vezes a bola, sem razão aparente - aos 51', 60' e 65'. Difícil entender tanta insegurança.

Geny - Herói do jogo. Marcou o golo mais madrugador num clássico em Alvalade desde 1992. Conquistou os três pontos ao cair do pano com um belo disparo de pé direito. Um craque.

Morten - Amarelado logo aos 27', não se deixou atemorizar, vencendo a maior parte dos duelos com Aursnes. Arriscou muito ser expulso aos 73'. O treinador retirou-o de campo pouco depois.

Morita - Continua longe da boa forma exibida antes da mais recente convocatória para a selecção nipónica. Perda de bola comprometedora aos 14': podia ter causado dano sério. Saiu aos 54'.

Matheus Reis - Tentou, com pouco sucesso, travar o passo a Di María no seu corredor. O pior foi ter deixado Bah movimentar-se sem marcação no livre de que resultou o solo sofrido.

Pedro Gonçalves - Regressou após lesão. Não tardou a protagonizar lance de génio em incursão como extremo-esquerdo - bola sempre dominada, cruzamento perfeito para o primeiro golo.

Trincão - Demasiado discreto, desta vez foi incapaz de fazer a diferença. Aos 25', desperdiçou um passe soberbo de Gyökeres que noutras circunstâncias poderia ter terminado em golo.

Gyökeres - Deu baile a António Silva (11'). Venceu duelos com Aursnes. Ofereceu golo que Trincão desperdiçou. Atirou petardo à barra (52'). Não marca há três jogos. Mas lutou imenso.

Daniel Bragança - Substituiu Morita neste seu 100.º jogo oficial pelo Sporting. Melhorou jogo interior da equipa com a qualidade de posse habitual. Mas falhou emenda à boca da baliza (88').

Diomande - Rendeu Gonçalo Inácio aos 72'. Com vantagem, apesar de cumprir o Ramadão. Precioso corte cirúrgico aos 90'+6: essa acção enérgica impediu o Benfica de empatar.

Edwards - Substituiu Pedro Gonçalves aos 72'. Com fraco desempenho excepto na marcação do canto de que resultou o golo da vitória.

Paulinho - Entrou para o lugar de Trincão aos 80'. Desta vez sem fazer a diferença após três jogos consecutivos a marcar.

Koba - Rendeu Morten ao minuto 80. Continua sem mostrar qualidades no Sporting. Indolente, sem atitude, perdeu duas vezes a bola - numa das quais provocando perigo.

A tradição ainda é o que era

Uma máxima que Artur Soares Dias faz por manter bem viva a cada jogo que vai assobiando por esses relvados.

Com olímpica desfaçatez, ASD ignorou descaradamente uma agressão de Di Maria, o fiteiro-mor da liga portuguesa de futebol profissional, a Pedro Gonçalves, quando o agraciou com um pero no nariz, digno de um pugilista sem classe e amor à nobre arte, tipo mordidela de orelha a la Myke Tayson, à falsa fé, como ser rasteiro que tem demonstrado ser, pelo menos dentro de campo.

Não lhe faltou ajuda do VAR, que pelo que nos apercebemos o terá chamado por entender ser lance para vermelho, pois só nesta situação o VAR pode intervir, se for caso de amostragem de cartão vermelho.

Tratou a coisa com uma "reprimenda", o que o fez enterrar-se ainda mais na semvergonhice que foi a sua péssima actuação no clássico de ontem.

Agora respondam-me, se conseguirem: Como estaríamos se Franco Israel não tem feito uma defesa do outro Mundo naquele remate do argentino e o Benfica tivesse ganho o jogo?

É por isto que no próximo Europeu não vai estar ninguém do apitadeiro ludopédio.

O dia seguinte

Estrelinha de campeão. Não existem campeões sem ela, e o Sporting contou com ela ontem à noite em Alvalade para vencer o dérbi já nos descontos, num jogo muito equilibrado que podia ter caído (pela sorte do jogo ou empurrado pelo maior árbitro do planeta) para qualquer dos lados. E com ela não contou naquele outro dérbi em que Bryan Ruiz falhou um golo de baliza aberta a 1m da linha de golo como Bragança falhou ontem um nos minutos finais da partida. O que seria se o Benfica marcasse logo depois? Escapou de boa.

O Sporting iniciou o jogo com o onze que eu tinha previsto e Pedro Gonçalves logo mostrou a sua classe oferecendo o golo a Catamo com um ressalto pelo meio. Podia ter partido daí para uma exibição convincente, mas deixou que o Benfica reagisse com base na pressão alta e na intensidade ofensiva de Di María e dos dois nórdicos. Não era o dia de Morita: o Benfica fazia do meio-campo a zona de aceleração para o ataque à defesa do Sporting, os cantos e livres sucediam-se. Mesmo em cima do intervalo, dum livre de excelência do Di María, surgiu a cabeçada nas costas do último homem da linha defensiva e foi empate. Entretanto o Sporting tinha desperdiçado ingloriamente dois livres frontais de alto perigo, nem sequer acertando na baliza. 

 

Na segunda parte, com a entrada de Bragança, o Sporting cresceu. O desgaste de ambos os lados começou a sentir-se e os disparates também, como um de Inácio que ia sendo fatal não fosse a magnífica defesa de Israel ou os de Catamo e Edwards a desperdiçar dois contra-ataques em superioridade númerica. Hjulmand tem uma entrada que podia ter dado expulsão forçando Rúben Amorim a meter Koba por volta dos 80 minutos.

Temia-se o pior. Mas os jogadores frescos ajudaram a pôr o Sporting de novo por cima do jogo e dum ataque banal a bola sobrou para Catamo que marcou com um balázio do "pé cego". Depois, mais uns minutos de sofrimento, com uma grande oportunidade do Benfica pelo meio, para segurar o triunfo.

 

Foi mesmo um jogo de sofrimento. Os pontos fracos habituais vinham todos ao de cima: desperdício de livres frontais, desperdício de contra-ataques em superioridade numérica, debilidade defensiva nas bolas paradas ao segundo poste. Enquanto os pontos fortes, como as arrancadas de Gyökeres e as chegadas à area pelas alas, estavam a dar muito pouco.

Mas o que importa é que ficámos na liderança a 4 pontos do Benfica, com mais um jogo para disputar e em vantagem no desempate. E com o Benfica ainda envolvido na Liga Europa.

Não podíamos desejar melhor, mas temos de fazer o resto. Para a semana, três jogos complicados: Gil Vicente, Famalicão e V.Guimarães. E muitos castigos e desgastes para gerir.

 

Melhores em campo? Coates, o baluarte da defesa. Catamo pelos golos. Israel pela grande defesa a remate do Di María. St. Juste, Hjulmand e Gyökeres muito bem também.

Arbitragem? Arrogância e prepotência, o jogo é dele e faz o que quer, não há VAR nenhum que se atreva a opinar seja o que for. Começa pelo amarelo a Catamo: bastava uma advertência pública. Os amarelos a Otamendi e Hjulmand, a mesma coisa. Continua pelo fechar de olhos à agressão do Di María e acaba na não-amostragem do segundo amarelo ao mesmo Hjulmand. Pelo meio uma falta anedótica marcada a Gyökeres quando Otamendi, limitado pelo amarelo, se deixa cair.

E agora? Uma semana muito complicada a próxima, mas os Sportinguistas vão esgotar os estádios e levar a equipa ao colo rumo ao título. Eu vou procurar lá estar também.

Falta muito ainda? Já faltou mais. Toda a confiança no Amorim e na equipa.

Viva o Sporting !!!

SL

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Da nossa vitória de ontem no clássico contra o Benfica. Abrimos com chave de ouro, fechámos da mesma forma: com dois golos decisivos. O mais madrugador do século num clássico em casa frente ao velho rival, apontado logo aos 46 segundos desta partida intensa, disputada sempre num ritmo muito rápido. E aquele que poderá ter decidido o desfecho do campeonato, ocorrido no minuto inicial do tempo extra. Segunda ocasião na temporada em que vencemos os encarnados no nosso estádio - primeiro para a Taça, agora para  Liga 2023/2024.

 

De Geny. Partida de sonho para o moçambicano de 23 anos nesta sua primeira época como titular leonino. Foi ele o autor dos dois golos que nos proporcionaram os ambicionados e preciosos três pontos nesta recepção ao Benfica. Ele fez por isso, não só a marcar mas a jogar, criando sempre perigo na sua ala, pondo a defesa encarnada em sobressalto, vencendo sucessivos duelos com Aursenes, um dos melhores do onze adversário.

 

De Coates. Gigante na defesa. Transmitiu serenidade e segurança neste seu 255.º jogo na Liga de leão ao peito. Evitou dois golos - de Neres, aos 65', e Rafa, aos 68'. Um pilar.

 

De Israel. Havia muitas dúvidas sobre o seu estatuto como titular da baliza leonina. Que terão ficado desfeitas, em definitivo, quando voou entre os postes para impedir aquele que seria um golo monumental de Di María. Falta-lhe agora, sobretudo, melhorar a reposição de bola com os pés, mas é indiscutível: o sucessor legítimo de Adán está encontrado.

 

De Gyökeres. Terceiro jogo consecutivo do internacional sueco sem marcar de leão ao peito. Nunca tinha acontecido. Mas voltou a dar forte contributo ao colectivo leonino. Sempre dinâmico, sempre inconformado, sempre em jogo. Aos 25' ofereceu a Trincão um golo que o canhoto desperdiçou. Aos 52', disparou um tiro com o seu pé-canhão que foi embater com estrondo na barra. Pelo segundo desafio seguido. Vai ter de marcar em Barcelos para desfazer o enguiço.

 

De Pedro Gonçalves. Fez-nos falta na recente meia-final da Taça, quando fomos à Luz empatar 2--2 com ele ainda a recuperar de lesão. Ninguém trabalha tão bem entre linhas no Sporting, sem posição constante, muito difícil de marcar - tanto funciona como um 10 à antiga, como um segundo avançado ou como um médio com propensão ofensiva. Foi ele o criador do nosso golo inicial: recuperou a bola na meia esquerda, serpenteou em slalom pela defesa benfiquista e cruzou com classe para Geny finalizar. Fazia-se a festa em Alvalade 46 segundos após o apito inicial, no nosso golo mais rápido num embate com o SLB desde um disparo certeiro de Balakov em 1992.

 

De Rúben Amorim. Por um lado soube tirar as devidas conclusões do embate anterior com o Benfica, quatro dias antes, mudando metade dos jogadores de campo no onze inicial. Além disso voltou a ler muito bem o jogo, operando as substituições que se impunham ao trocar Morita por Daniel Bragança (54') e Gonçalo Inácio por Diomande (72').  

 

Da nossa eficácia. Não só por termos marcado na primeira oportunidade que criámos, ainda no minuto inicial do clássico, mas pelo que as estatísticas do jogo nos indicam: produzimos três remates enquadrados dos quais saíram dois golos. Índice elevadíssimo de aproveitamento, agora já com a estrelinha de campeão a reluzir- nos.

 

De ver as bancadas cheias. Números oficiais: 48.103 espectadores presentes em Alvalade. Melhor casa da temporada para acompanhar ao vivo o jogo que nos pode ter valido o título três anos depois da última conquista - mas desta vez já sem pandemia.

 

Da nossa 24.ª vitória consecutiva em casa na Liga. Alvalade é talismã para a equipa desde a época passada. Fizemos o pleno no campeonato em curso, até agora com folha limpa.

 

De ver o Sporting marcar há 36 jornadas seguidas. Sempre a fazer golos, desde o campeonato anterior. Reforçamos a nossa posição no topo das equipas goleadoras. Basta comparar: temos 79 marcados, mais 17 do que o Benfica, com menos um jogo disputado. E cumprimos ontem o 14.º desafio consecutivo sem perder na Liga 2023/2024.

 

De mantermos a liderança isolada. Agora com 71 pontos - que podem passar a ser 74 quando se cumprir finalmente o jogo ainda em atraso com a nossa visita a Famalicão. Prossegue a contagem decrescente para a conquista do troféu máximo do futebol português. Cada vez estou mais convicto de que vamos lá chegar.

 

 

Não gostei

 

Do golo sofrido, aos 45'+3. Mesmo no fim do primeiro tempo: o SLB reduziu para 1-1, fomos empatados para o intervalo. Na cobrança de um livre junto à nossa linha direita, por Di María em pontapé cruzado que encontrou Bah sem marcação: Matheus Reis ficou nas covas. Nas bancadas de Alvalade sentia-se repetir o espectro do Benfica-Sporting da primeira volta, quando sofremos dois golos em três minutos do tempo extra, passando de vencedores virtuais a derrotados reais. Mas a história desta partida acabaria por ser diferente.

 

Do árbitro. Artur Soares Dias protagonizou novo festival de sobranceria, arrogância e mediocridade, evidenciando-se como rei dos cartões. Mas manteve no bolso aquele que mais se impunha: o vermelho, aos 33', a punir Di María por agressão a Pedro Gonçalves com um soco no nariz. Terá sido alertado pelo vídeo-árbitro Luís Godinho, mas recusou ver imagens do lance e limitou-se a um suposta advertência verbal ao argentino, que nem amarelo viu. Confirmando a incompetência do mesmo apitador que não hesitou em amarelar Geny logo aos 4', por alegada simulação. Como pode um sujeito destes ser considerado "melhor árbitro português"?

 

Do cartão a Morten. O dinamarquês viu o nono amarelo, aos 27', o que o impede de participar no próximo jogo. Baixa importante contra o Gil Vicente.

 

Do cartão a Nuno Santos. Exibido por Soares Dias aos 90'+1, aparentemente por protestos quando estava sentado no banco (não foi utilizado neste Sporting-Benfica). São os cartões mais inúteis e desnecessários, que apenas prejudicam a equipa. Por causa disto, também o ala esquerdo fica impedido de participar na partida de Barcelos.

 

De Gonçalo Inácio. Voltou a tremer frente ao Benfica. O que se passará com ele? Inacreditável, a sucessão de lapsos com passes falhados, entregas de bola, duelos perdidos. Teria sido uma catástrofe se o parceiro Coates não andasse muito atento aos deslizes do colega. Aos 72', deu lugar a Diomande. Já foi tarde.

 

De Morita. Em quebra de forma, incapaz de suster o meio-campo encarnado, comprometeu com perda de bola que deu origem a um ataque perigoso. Saiu cedo, aos 54'.

 

Do inacreditável falhanço de Daniel Bragança. Mesmo em cima da linha de golo, na extremidade esquerda da baliza que tinha um metro à sua frente, enrolou-se com a bola e foi incapaz de a meter lá dentro numa emenda após canto, aos 88'. Parecia o fantasma de Bryan Ruiz em 2016 revivido em Alvalade. Felizmente Geny, três minutos depois, viria a dissipar as dúvidas: o pesadelo não iria repetir-se.

Arbitragem APAF

A arbitragem portuguesa tem uma triste história de parcialidade ou até mesmo de corrupção passiva às mãos de FC Porto e Benfica. O livro "Golpe de Estádio" explica bem a forma como Pinto da Costa e Reinaldo Teles minaram e conquistaram a arbitragem contando com o "trio de pintos"  como Adriano Pinto (o dos "chitos"), Sardoeira Pinto e o inefável Lourenço Pinto, exactamente aquele que agora como presidente da AG do clube assistiu impávido às intimidações e agressões a sócios do clube sem nada fazer e muito menos chamar as autoridades. Autoridades essas que do Porto fizeram como a avestruz. Assim tivemos os casos Calheiros, Apito Dourado, e depois o Benfica de Luis Filipe Vieira com os "Padres e as Missas".

A APAF, como estrutura e como comunidade de árbitros e ex-árbitros, alguns no VAR, outros comentadores e especialistas na TV e nos jornais, tem sido o refúgio dos árbitros para protecção e conforto espiritual dos piores desempenhos e para promoção de alguns para um estrelato nacional e europeu que não encontra justificação na sua capacidade e isenção. João Pinheiro é o último produto dessa fábrica corporativista de apitadores do apito.

Além disso, conseguiu a APAF ganhar protagonismo na gestão da arbitragem, através dum falso conceito de independência dos clubes, e montou com o ex-vice-presidente do FC Porto Fernando Gomes, um CA gerido por elementos da APAF. Obviamente falso, porque os ex-árbitros que lá estão, por exemplo Paulo Costa, estão conotados com clubes, no caso o FCP. Outros estarão com o Benfica.

O Sporting, algumas vezes por opção própria mas principalmente pela instabilidade a nível de presidente, perdeu desde há muito protagonismo na gestão do futebol em Portugal. Bruno de Carvalho andou na campanha por Pedro Proença e por isso está lá um seu ex-vicepresidente. Rui Caeiro, penso que também Bruno Mascarenhas desempenhou um papel de representante do Sporting de que recusou abdicar depois da queda do seu presidente. Nada fizeram que se conheça em benefício do Sporting. Na gestão da arbitragem desde há muito não temos qualquer protagonismo.

 

A introdução do VAR, à boleia das autoridades internacionais da arbitragem, veio de facto introduzir a verdade desportiva minimizando os "roubos de igreja" dos tempos anteriores. Mas mesmo esse mecanismo e o protocolo associado tem vindo a ser manipulado para uso interno para gáudio de treinadores batoteiros e se calhar com "inside information" como Sérgio Conceição. Então temos os "penáltis de contacto", as expulsões por "cara na mão", os VARs "frame-a-frame", etc... Para roubar a casa, se não se rebenta a porta, entra-se pela janela.

Esta arbitragem do Soares Dias foi mais uma "arbitragem APAF" a que o Sporting teve direito esta época, menos vergonhosa do que as de Manuel de Oliveira e António Nobre, mas que desde o primeiro minuto mostrou uma dualidade de critério completo, nas faltas marcadas e nos amarelos mostrados. Que, independentemente dos méritos duns e erros doutros, decidiu o resultado do dérbi, porque a jogar com 10 desde o início da segunda parte a derrota do Sporting seria sempre o resultado mais provável. Quando é que o Benfica ou o FC Porto ficaram reduzidos a 10 num clássico por faltinhas como as do Inácio? Quantas são precisas para o Pepe ou o Otamendi serem expulsos? Recordemo-nos também que foi o mesmo Soares Dias a tentar oferecer o campeonato ao FCP expulsando o mesmo Gonçalo Inácio com dois amarelos consecutivos no jogo de Braga quando fomos campeões.

 

Mas se "tudo isto é triste, tudo isto é fado", se isto tem sido assim e vai continuar a ser, o que pode o Sporting fazer? Denunciar a situação com voz grossa, fazer papel de calimero nas conferências de imprensa? Elogiar Fontela Gomes como mal menor?

Eu só vejo duas:

1. Lutar por uma arbitragem independente, fora do controlo da APAF e auditada externamente.

2. Capacitar treinador e jogadores da inteligência emocional nececessária para gerir arbitragens adversas, o que implica ter um especialista em arbitragem dentro da estrutura conhecedora do "sistema" e dos árbitros com que se tem de lidar. Estava Gonçalo Inácio preparado para defrontar Soares Dias? Ou Edwards ? Ou Trincão? Obviamente que não.

 

Deixo aqui a pergunta, apenas para Sportinguistas. Comentários da "sardinhada" habitual seguem directamente para o lixo:

No que respeita à arbitragem, o que pode o Sporting fazer para dar a volta a esta situação que no fundo configura uma concorrência desleal?

SL

O dia seguinte

Custa muito perder um dérbi quando estávamos a ganhar aos 94 minutos de jogo, mas há que engolir o sapo e seguir em frente como leões, deixando os cães a ladrar e as hienas a guinchar.

Em termos de futebol foram 15 minutis de erros sucessivos da nossa defesa que originaram oportunidades de golo e cartões amarelos. Depois dos defesas conseguirem pôrr os médios a jogar, domínio completo do Sporting, oportunidades e um grande golo a cair o intervalo. Que continuou na 2.ª parte até à expulsão de Inácio. Depois foi mesmo aguentar, sabendo jogar com o sueco para esticar o jogo, refrescando a equipa com substituições lógicas. E aguentou-se mesmo até aos 94 minutos. Depois dois lances consecutivos de inspiração dos jogadores do Benfica resolveram o jogo, que só acaba quando o árbitro apita.

Em termos de arbitragem, foi ao belo estilo APAF, sem piedade nos primeiros amarelos e depois sempre existiria algum lance em que o segundo amarelo seria plausivel. Nem foi preciso marcar penáltis em lances tão duvidosos que o VAR se poderia lembrar de questionar a sumidade arbitral. Assim foi à Soares Dias, trabalho perfeito, o Benfica agradece, o FC Porto agradece e a pastelaria também.

 

Em termos de experiência de ir à Luz ao sector do visitante, digamos que a expressão "Porco lampião" é bem empregue para quem recebe os adeptos do clube rival daquela forma, a começar pelo responsável da instalação sonora, mas obviamente extensiva ao presidente Rui Costa.

 

A "procissão dos porcos" a que chamam "caixa de segurança" organizada pela Polícia é uma vergonha também, mas no contexto dum Estádio da Luz onde permitem a passagem de adeptos provocadores do Benfica em frente à tal caixa de adeptos do Sporting enquadrados pror policia de intervenção, é um nojo organizado. Os sons de very light fazem o resto. Depois disso obviamente muitas cadeiras vandalizadas, casas de banho também, quem devia pagar todo esse nojo era o presidente do Benfica, o sr. Rui Costa.

Na entrada consegui chegar directo, mas na saída lá tive de ir na caixa sempre no final até me conseguir "desenfiar", recuperar o carro e ir à procura de dois putos que seguiram na tal caixa a quem tinha de dar boleia para o regresso a casa. Já em casa consegui ver o resumo do jogo na Sport TV, mas dos primeiros dois amarelos que foram determinantes em tudo o resto, zero. Soares Dias, o artista.

E pronto, perdemos uma bela oportunidade de nos distanciarmos mas continuamos no topo da classificação, o alemão continua como treinador o que é bom, Rúben Amorim demonstrou mais uma vez a sua valia e houve cântico dedicado a ele na bancada dos adeptos. Gonçalo Inácio não deve passar a melhor noite da vida dele, mas saberá tirar as ilações do que aconteceu e seguir em frente.

SL

De quinta-feira a domingo

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"É minha" , disse Ricardo mas o abalroamento de Luisão, dentro da pequena área, sancionado pelo portuense Paraty, entregariam o título dessa época ao Benfica de José Veiga e Luís Filipe Vieira.

Domingo lá estará outro portuense/portista a apitar; Artur Soares Dias (ASD) o mesmo que na época passada fez uma placagem a Ugarte, para de seguida validar o primeiro golo do Benfica.

Não há mais árbitros?

ASD tem de apitar dois Benfica vs. Sporting com dez meses de diferença? Sabendo nós, sportinguistas, o que aconteceu no Inverno passado, o Inverno do nosso descontentamento.

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Domingo chegará, com menos um dia de descanso para o Sporting, hoje é quinta-feira e ainda temos um jogo para vencer.

Vamo-nos a eles como leões, hoje aos polacões e domingo aos lampiões.

O dia seguinte

Acredito que Rúben Amorim vá dormir muito mal esta noite.

Pelo resultado do jogo, por mais uma derrota com Pedro Gonçalves no meio-campo (um dia destes faço a estatística), pela falta de sorte em momentos decisivos, pelo desempenho medíocre na segunda parte, mas talvez essencialmente porque alguns a quem ele tem dado tudo lhe viraram as costas. E aos Sportinguistas, pelo menos àqueles que sempre os protegeram, também.

Hoje cheguei ao meu lugar no estádio com a equipa a entrar em campo para o aquecimento, sem Paulinho nem Morita, com Fatawu e Chermiti. Achei estranho, depois olhei para os suplentes e disse cá para comigo que se o onze era bem estranho, pelo menos tínhamos o melhor banco de sempre da era Amorim.

Mesmo com a substituição dum Trincão ausente em parte incerta aos 30 minutos, chegámos ao intervalo com quatro oportunidades de golo contra duas do Porto, todas bem trabalhadas a pedir melhor sorte.

Veio a segunda parte,  Esgaio e Nuno Santos juntaram-se a Paulinho e a equipa afundou-se irremediavelmente. Claro que os golos adversários resultaram de assistências involuntárias de jogadores nossos, tivemos um golo anulado por poucos centímetros, mas a verdade é que o nosso futebol dessa parte foi mesmo deprimente. Ainda entraram Diomande e Arthur, e depois de muito passe falhado na ala direita entre Edwards e esses dois lá surgiu um centro bem feito e o golo do Chermiti.

 

Melhor em campo? Ugarte, apesar da assistência involuntária para o primeiro golo do adversário. Dá tudo dentro do campo e desta vez sem qualquer motivo para um amarelo limitador. Depois dele Chermiti, Fatawu (que na B joga como extremo do lado contrário, ou o rapaz é mesmo um génio, ou alguém está a ser outra coisa), Bellerín, Inácio e Matheus Reis. Diomande tem mesmo boa pinta, vamos ver como evolui.

Coates não está bem, melhor do que ninguem ele saberá o que se passa. Se calhar precisava de parar para se recuperar fisicamente.

E agora? Agora seguimos no 4.º lugar da Liga, com muitos pontos para recuperar para o terceiro. Na quinta-feira temos a eliminatória da Liga Europa. Mas também temos a equipa B a disputar a Liga 3, se calhar faria sentido repensar os plantéis, porque para jogar assim é preferível apostar definitivamente nos putos. Até temos lá um médio bem melhor que um Pedro Gonçalves fora da sua zona de excelência, assim se aposte nele como se apostou e bem em Chermiti.

E Soares Dias? Muito bem, o Pepe ia partindo o pé a Chermiti mas faz parte, a palhaçada das lesões também. O Sporting fez por perder, não teve de se aplicar.

SL

Conselhos práticos a Artur Soares Dias

1) Coates, Ugarte, Inácio e Pedro Gonçalves receberão cartão amarelo antes da meia-hora de jogo, de preferência seguido de penalty. Qualquer pretexto servirá para atingir este objectivo.

2) Se Edwards fizer mais do que três fintas seguidas pode ser derrubado, seja como for, sem marcação de falta.

3) Avisar Pepe que ser-lhe-á marcada falta sobre Chermiti em caso de laceração com derramamento de sangue ou osso partido.

4) Monitorizar os movimentos de Otávio, Pêpê e Taremi. Se caírem no chão é porque houve falta. Se for na área do Sporting é penalty sem dúvida.

5) Avisar desde logo Bellerín que isto não é a Inglaterra, que respeite a autoridade e não se ponha com correrias, centros, fintas e outras veleidades.

6) Impedir que Morita faça mais do que dois desarmes em cada período de 5 minutos, para dar mais fluidez ao jogo.

7) No caso de persistir o empate ou mesmo, por falta de atenção do árbitro, a vitória do Sporting ao fim de 70' de jogo, compete ao árbitro encontrar motivo para expulsar um, ou vários, jogadores do Sporting.

8) Pedir calma a Sérgio Conceição se insultar alguém ou entrar de rompante em campo e expulsar Amorim se mandar alguma boca.

Pensamentos do dia

Se o Braga tem ganho ao Benfica,

E nós temos goleado o Braga,

Logo somos melhores que o Benfica.

Não é média aritmética, mas não deixa de ser filosofia da boa!

 

Se o ASD é o que é, aposto que só depois de termos sido roubados é que virá o nosso Rui Costa à sala de imprensa.

 

Falando no Rui Costa, não o vi reclamar sobre os dois penaltis claríssimos cometidos pelos seus jogadores, Grimaldi e Lucas Veríssimo, na eliminatória anterior com o Varzim.

 

O futebol português continua pejado de trafulhice e trafulhas ("percebes Sérgio Conceição?")

o título por um canudo

Estranhos os comentários à entrada de capital do Qatar no Sporting de Braga. Agora é que vai ser, agora é que o Braga vai ser campeão. Ai é? Mas também vão mudar as cenas de arbitragem, é isso? Caso os investidores do Qatar não saibam, em Portugal, ganhar campeonatos não passa apenas pelo relvado ou centro de treinos XPTO.

 

Uma coisa evidente no nosso jogo nos Açores foi termos uma arbitragem 'normal', que tratou o SCP como se fosse o Famalicão ou o Chaves, ignorando lances que - caso o SCP fosse um grande na cabeça do árbitro e do VAR - teriam sido penalti de certeza. 

Por mim, considero-os lances de futebol que podem ser ou não penalti e considero que os árbitros têm direito a erros e distrações.

Soares Dias fez uma boa arbitragem, ou pelo menos uma arbitragem normal. 

Só para esclarecer as ironias, eu não defendo arbitragens diferentes para grandes e pequenos. Prefiro, aliás, más arbitragens, arbitragens às bolinhas, arbitragens à inglesa ou à grega, DESDE QUE SEJAM IGUAIS para todos.

O Braga só será campeão com a massa do Qatar, se assim passar a ser. 

Portanto, ou bem que os comentadores de bola lusitano andam distraídos, ou bem que dizem o que outros dizem, porque não dizem o que devem dizer. 

O Soares tem Dias

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Tem dias que prejudica o Sporting.

Tem dias que beneficia o Porto.

Tem dias que é declaradamente peça do polvo.

O título deste post poderia ser também "Se queres ter um bom amigo, dá-lhe porrada". 

Soares Dias ainda sente os calos apertados pelas festas que lhe fizeram num célebre treino e do que o Soares Dias tem preocupação todos os dias, é de que a montra, a sua e a da pastelaria, no final dos dias continue inviolável. Afinal ele lembra-se que anda por aí um que ficou sem dentes...

Tudo a bem da nação, que é como quem diz do clube que diz que é de uma cidade que é uma Nação.

E ainda há por aí quem acredite que eles vão perder pontos.

Esperem sentados.

 

Nota: Neste lance Soares Dias foi avisado pelo VAR de que o cartão a mostrar teria que ser mais escuro que amarelo. O senhor foi ver na televisão e achou que a integridade física do jogador do Boavista não foi molestada. Sabem porquê? Porque quando olhou para o ecran a primeira coisa que lhe veio à memória foi a imagem da montra e o macaco a arrear-lhe. A ele e à montra.

O mestre de pastelaria

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Era uma vez um tipo que tinha uma pastelaria.

Acumulava com uma função arbitral e até havia quem o chamasse de "o melhor".

Um dia, numa reunião com os seus pares, enquanto davam conta do preparo do físico para o exercício da função, saíram-lhe ao caminho um bando de dragões, vomitando fogo.

O tipo, com receio de que tanto calor estragasse as regueifas e como quem tem cu tem medo e como tem morada fiscal na Invicta, por via das dúvidas toca de se acorrentar a um dos bichos e tem andado alegremente a fazer de pagem do dragão.

Ontem lá arranjou mais uns cordeirinhos para dar de comer ao animal.

E a arrogância com que ele enfrenta as vítimas? O Porro e o Adán que o digam, que se aqueles olhos matassem...

Bom, o que interessa é que a montra da pastelaria lá continua intacta e os dragões continuam a encher o papo.

A bem da nação.

 

Nota: Na imagem acima Soares Dias transforma uma agressão a Porro, num penalti contra o Sporting. Um nojo.

Para os negacionistas, parem o vídeo aos 7'' (sete segundos) e vejam quem bate primeiro em quem:

https://www.facebook.com/groups/sportingcp.contratudo.e.todos/posts/508864460662620/

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