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És a nossa Fé!

A miopia de Luís Freitas Lobo

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LFL comentando o jogo Rio Ave-Sporting (exclusivo És a Nossa Fé)

 

O que ele viu na Rio Ave TV * (minuto 3):

«O grande golo de Embaló até mexeu com o tempo! Com uma chuva e um vento tremendo, quando estava um tempo tranquilo para aquilo que se previa. Uma grande jogada, um grande arranque do Rio Ave!»

O que aconteceu de facto:

Duarte Gomes: «No início do lance que resultou no golo de Embaló, Amine puxou o braço esquerdo de Pedro Gonçalves, derrubando em falta o seu adversário. A infracção foi clara e devia ter valido a anulação, via VAR, do golo do Rio Ave.» (A Bola)

Fortunato Azevedo: «No início da jogada, Pedro Gonçalves é consequentemente agarrado. Falta clara que o árbitro deveria ter assinalado. Golo deveria ter sido invalidado.» (O Jogo)

Jorge Coroado: «Amine cometeu falta sobre Pedro Gonçalves, punível com livre directo, na jogada que precedeu o golo dos vilacondenses.» (O Jogo)

Jorge Faustino: «Jogada do golo de Embaló iniciou-se em recuperação de bola de Pote, numa situação em que este foi claramente puxado. Infracção por sancionar que justificava intervenção do VAR.» (Record)

José Leirós: «No início da jogada, Amine, com a mão direita, agarrou e deliberadamente puxou Pedro Gonçalves, derrubando-o. Falta evidente por assinalar.» (O Jogo)

Marco Ferreira: «Fábio Ronaldo recupera a bola após Amine agarrar Pote, impedindo-o de disputá-la. Na sequência, Embaló faz golo. Árbitro valida. VAR erra ao não intervir, punindo a infracção no início da jogada.» (Record)

Pedro Henriques: «Com a mão direita, Amine puxa claramente a camisola do Pedro Gonçalves. Na repetição por trás, percebe-se que a camisola está já completamente fora do corpo do jogador. É isso que leva o jogador do Rio Ave a ficar com posse de bola. Há claramente falta.» (Observador)

Rui Rodrigues: «Amine, com o seu braço direito, puxa claramente o Pedro Gonçalves e acaba por projectá-lo para o chão. Este puxão, de forma ostensiva, acaba por provocar a queda do Pedro Gonçalves. Daqui resulta toda a jogada até a bola entrar na baliza do Sporting. O VAR devia ter chamado o árbitro. Falta por assinalar, erro importante.» (Sport TV).

 

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O que ele viu na Rio Ave TV * (minuto 29):

«É um choque forte que deixou mais colocado o Trincão!»

«Um choque muito forte, com a sola na bota do Nóbrega! Ficou ali a marca...»

O que aconteceu de facto:

Duarte Gomes: «O único motivo pelo qual Trincão pontapeou o pé de Miguel Nóbrega foi a abordagem totalmente negligente, em salto, com perna esticada e pitons à mostra, do defesa. Penálti por assinalar, a exigir intervenção do VAR.» (A Bola)

Iturralde González: «Penálti contra o Rio Ave, claríssimo. É um penálti muito, muito claro! O defesa [Nóbrega] entra a disputar a bola de forma temerária e acerta no avançado [Trincão]. Penálti por assinalar e também cartão amarelo, pela forma como o defesa do Rio Ave abordou o lance.» (Record)

José Leirós: «Clássico jogo perigoso com contacto. Miguel Nóbrega não teve em conta o perigo do movimento efectuado, atingindo Trincão. O árbitro errou ao não assinalar penálti.» (O Jogo)

Jorge Faustino: «Nóbrega tem abordagem claramente negligente ao tentar jogar a bola de sola quando Trincão rematava com o peito do pé. Mesmo tocando na bola, acertou com sola da bota no pé de Trincão. Penálti.» (Record)

Fortunato Azevedo: «Quando Trincão se preparava para pontapear a bola, Miguel Nóbrega lança-se com o pé em riste e com a bota da sola atinge Trincão. Jogo perigoso activo, com contacto, cometido dentro da área, que não foi assinalado. Era, por isso, penálti.» (O Jogo)

Pedro Henriques: «Nóbrega corta o lance com uma patada de frente para trás, acabando por acertar com os pitons em Trincão. Toda a abordagem do jogador é desproporcionada e perigosa. Há ali imprudência e negligência, há mais do que um simples corte de bola. O pontapé de penálti seria a decisão mais correcta para este lance.» (Observador)

Rui Rodrigues: «Quando Trincão tenta rematar, num lance totalmente controlado, o jogador do Rio Ave lança-se com a sola da bota bem à mostra. Com negligência. Actuou sem ter em conta o perigo do seu acto para o adversário. Ficou um pontapé de penálti por assinalar e um cartão amarelo por exibir.» (Sport TV)

 

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O que ele viu na Rio Ave TV * (conclusão):

«Olhando aquilo que foi o jogo do princípio ao fim, Nóbrega foi o melhor jogador em campo porque foi o melhor nas diferentes fases do jogo.»

«Miguel Nóbrega é um dos centrais com melhor capacidade de passe na primeira fase de construção do nosso campeonato.»

 

* Copyright do Vítor Hugo Vieira

O mapa da roubalheira

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Só nestes dois jogos foram três pontos roubados por André Narciso*, um em Guimarães e dois ontem.

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Aguardo com alguma expectativa o comunicado do conselho de arbitragem ou será que só há comunicados quando o "beneficiado" é o Sporting?

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Os erros ontem foram tão óbvios, tão evidentes que urge conhecer as conversas entre o VAR e o árbitro. 

Qual a razão para os NN (Nobre e Narciso) não terem assinalado estas faltas?

[* Foram só dois. NN (Narciso/Nobre) roubaram dois, ontem. O outro foi roubado, em Guimarães, pela PM, não, não foi pela Polícia Militar (a polícia que nos roubou foi outra) foi a dupla Pinheiro/Miguel.]

Até o Duarte Gomes, repito, até o Duarte Gomes escreve, com todas as palavras, que o Sporting foi prejudicado.

E agora o que fazer? Ficar de braços cruzados para não sermos acusados de calimerice?

Temos de falar do árbitro, de Amorim, de Adán e da Rio Ave TV

Começo por dizer que o empate de hoje em Vila do Conde teve como principal autor o árbitro, que foi André Narciso, tal como aliás já tinha acontecido na última vez que perdemos pontos, em Guimarães. Assim temos de começar por falar sobre isso.

Mesmo em várias das vitórias conseguidas ao longo deste campeonato temos muitas queixas da arbitragem. Segundo li em algumas notícias, parece que é estratégia da "Estrutura" não comentar as mesmas, o que toda a gente sabe que é sempre uma estratégia muito acertada, já que ser roubado quase todas as semanas e estar caladinhos é uma receita vencedora. Agora se vier alguma queixa, mais ou menos tímida, decorrente do empate de hoje, eu diria que vem muito tarde.

Voltando à arbitragem deste jogo, só de memória temos:

  • Há uma falta evidente sobre Pote no início da jogada que origina o primeiro golo do Rio Ave;
  • Há um corte perigosíssimo dentro da área do Rio Ave, a tal ponto que provoca um pancada que obriga à saída de Trincão por lesão. Não sei qual é a regra da FIFA invocada esta semana, deve ser aquela que diz que desde que não se arranque a cabeça ao jogador, vale tudo para cortar uma bola. É uma entrada negligente e devia ter sido marcada grande penalidade.
  • Há mais um penálti evidente sobre Pedro Gonçalvez na segunda parte, quando o jogo estava 2-2. O nosso jogador foi agarrado para o impedir de ir à bola.
  • Os defesas do Rio Ave tiveram todos margem para poderem efectuar meia dúzia de faltas cada um, isto porque dessa meia dúzia, duas não são marcadas e três ou quatro são feitas à vontade, porque só há lugar a amostragem de cartões ao fim desse número de faltas.
  • Nos 5 minutos de descontos da segunda parte há uma expulsão de um jogador do Rio Ave, em que este demora mais de um minuto para sair, há a marcação de dois ou três livres e de um canto, mas mesmo assim o jogo acabou assim que se chegaram aos 5 minutos em ponto.

 

Depis temos de falar de Rúben Amorim.

Não sei por que carga de água achou que um jogo fora, com um adversário difícil e com condições climatéricas más era bom para colocar Diomande a titular pela primeira vez desde 18 de Janeiro. Viu-se que o jogador estava fora de forma, com falta de velocidade e preso de movimentos, e foi precisamente pelo seu lado que sofremos logo aos 5 minutos. Tal como não percebo que Quaresma, em excelente forma, tenha ido para o banco logo neste jogo, para dar lugar ao costamarfinense.

Depois, voltamos ao problema de sempre. Como Paulinho está lesionado, inciámos o jogo só com uma opção de ataque no banco, no caso Edwards. Lesiona-se Trincão durante o jogo, entra Edwards ainda na 1.ª parte e vamos para a 2.ª parte sem nenhuma opção de ataque no banco. Ao fim de quase 200 jogos de Amorim no Sporting, ainda andamos a acabar com Coates a ponta-de-lança.

 

De seguida temos de falar de Adán. Depois de duas boas épocas iniciais, teve uma bastante fraca no ano passado, e está a ir pelo mesmo caminho este ano.

Raramente é mais-valia, por isso nunca conto que ele defenda um grande remate, um livre directo ou uma grande penalidade. Fio-me na defesa para deixar criar muito poucas ocasiões ao adversário, porque se essa ocasião aparece mais vale confiar na Nossa Senhora do que em Adán para nos safar.

 Se o espanhol se ficasse por aí, no não acrescentar nada, já podíamos ficar satisfeitos. Infelizmente tem paragens cerebrais, como uma a meio da 1ª parte em que oferece a bola ao adversário que só não deu golo porque não calhou, ou na grande penalidade que comete, numa saída completamente tonta.

Não sei se estamos a preparar Franco Israel ou Diego Callai para a sucessão, ou se pensamos que Adán ainda tem condições para ser titular. O que é certo é que continuamos a sofrer um número assustador de golos para a quantidade de lances de perigo que consentimos.

 

Por fim temos de falar na Rio Ave TV, que fez a transmissão deste jogo. Não sei como é que ainda permitem que jogos da 1.ª Liga sejam transmitidos por canais de clubes, o que dá azo a comentários tendenciosos e a que não se repitam nem se comentem em condições alguns lances duvidosos, como os que referi acima. Um dos comentandores era um tal de Freitas Lobo, que pela maneira como só só via Rio Ave e só falava de Rio Ave, está no sítio certo, a trabalhar no canal do clube do seu coração.

Um Valente presente, parabéns presidente

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Hoje é dia de aniversário, um pouco, a sul da Galiza.

Podia escolher vários jogos, este é ilustrativo do poder do "padrinho" que hoje completa 86 anos.

Dum lado um Sporting embalado para a conquista do título, do outro uma aliança Manuel Damásio e Pinto da Costa, "abençoada" por Carlos, valente, de nome.

3 de Maio de 1994, no ano anterior o Marselha vencera a Taça dos Campeões Europeus mas devido a manigâncias internas, foi-lhe retirado o título de campeão francês e o presidente Tapie (ver série na Netflix) foi preso, isso impediu Damásio e Pinto da Costa de fazerem o mesmo ou pior?

Claro que não.

Nesse jogo, da jornada 27, campeonato 1993/1994, o FC Porto alinhou com meia equipa de talhantes (cf. com o filme de Scorcese, Gangs de Nova Iorque) Fernando Couto, Secretário, João Pinto (o dos prognósticos) Aloísio, André, Paulinho Santos, jogadores que não sabiam controlar uma bola mas sabiam e bem, dar porrada.

Onze contra onze o jogo estava dominado pelo Sporting que esteve sempre mais perto de marcar, a expulsão de Juskowiak, com o jogo empatado, aos trinta e poucos minutos de jogo (depois de ter sido pontapeado e agarrado por Fernando Couto) começou a desequilibrar o desafio. Ainda assim resistimos até aos 52'.

Porto a vencer 1-0, Balakov, Figo, Marinho, Capucho a colocarem os caceteiros do Porto em apuros, o aniversariante a mostrar dois dedos para dentro do relvado.

"Tenho de expulsar mais dois?" perguntava-se Carlos Valente e assim fez.

No final do jogo com a ironia que todos lhe reconhecem, dizia o presidente: "estava a mostrar dois dedos mas era para o Drulovic, estava a dizer que tínhamos de fazer o dois zero".

Pepe é um animal

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Não sou eu que digo, foi Sérgio Conceição que o disse (é só seguir as pistas sugeridas pela imagem).

Taremi é um animal, digo eu.

Qual a razão para a cotovelada de Paulinho em Otávio ter dado expulsão e a cotovelada de Taremi em Gonçalo Inácio, não?

(depois da frangalhada com Marrocos, dois perús de Natal, hoje, a selecção de Fernando Gomes está bem servida com o Costa)

"Todos os animais são iguais mas há uns mais iguais que outros" *

* George Orwell

Proençadas antes, durante e depois

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26 de Agosto de 2007, uma proençada do Proença árbitro (não sei se antes se depois de ter ido ao dentista no Colombo).

O lance está aí, devidamente, analisado.

Destaco a análise do Soares Dias [pai] e do Rosa Santos (este não sabe distinguir entre frente e trás, o que, provavelmente, lhe trouxe alguns dissabores, não só como árbitro).

Resta acrescentar que o golo, o único golo desse jogo foi marcado na sequência desse lance.

Proença (FC Porto) 1/Sporting 0.

Foi, também, a Liga, a que Proença preside, que marcou o jogo para as 18H00.

Todos nós sabemos o desempenho do nosso clube quando é obrigado a madrugar.

Às proençadas durante o jogo podemos chamar pinheiradas.

" Adán cometeu penalty, qual penalty?", dir-me-ão, "se fosse só esse penalty", dir-vos-ei.

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Aqui havia cerca de 60 e tal minutos de jogo, o rapaz que vemos na imagem vai fazer um passe para Bruno Varela (que agarra a bola com as mãos) confrontar com o lance de Polga, acima referido, foi assinalada falta?

Não, claro que não, pinheirada.

Mais à frente, em tempo de descontos, temos um penalty óbvio a favor do Sporting, cometido pelo tal rapaz que atrasou a bola para Varela.

Vamos às imagens, antes e depois do remate, atenção à volumetria e ao braço "colado ao corpo" como disse Freitas Lobo.

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Viram?

A posição do braço antes e depois do remate?

Na segunda imagem a bola já bateu no braço, onde está o cotovelo maroto? Está colado ao corpo?

Proençada depois, aguardo que Proença convoque uma conferência de imprensa e que diga que Pinheiro esteve mal no lance do atraso da bola para Bruno Varela ou então que assuma que ele, Proença, esteve mal no lance de Polga.

Ao contrário do gato do austríaco Erwin, não é possível que seja falta e que não seja falta, no paradoxo faltista não há sobreposição de estados.

Ou é ou não.

Coitadinhos, foi a arbitragem

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O Benfica sofreu ontem três golos por culpa da arbitragem.

A arbitragem não ajudou.

Quando a arbitragem não ajuda, o Benfica, perde ou empata.

Ontem, na Luz, esperavam um árbitro da Lapónia (o Pai Natal) afinal apareceu um árbitro da Letónia, rigoroso e justo, cometeu um erro ao expulsar António Silva, erro esse que não teve influência no resultado, o resultado estava feito.

Recuemos ao dia 1 de Outubro de 2020, o mundo estava mergulhado numa pandemia, vários jogadores do Sporting e o próprio treinador apresentavam-se debilitados, eram essas as circunstâncias.

Aos 14' o Lask marca num lance muito semelhante ao golo do Benfica no último dérbi, bola no primeiro poste, um desvio manhoso e golo.

Aos 42' uma jogada a régua e esquadro do Sporting, Pedro Porro para Nuno Santos, cruzamento para a área e Tiago Tomás a fazer a bola beijar o véu da noiva.

Vamos para o intervalo com o jogo empatado mas com o Sporting com vantagem nos cartões amarelos; 2-1.

Aos 58' começa o "espectáculo" do senhor Aleksei Bulbakov, não vê uma falta clara de Holland sobre Tiago Tomás no lance que precede o "segundo golo" do Lask. Três minutos depois Nuno Santos é ceifado dentro da área, cacetada de Trauner que podia ter partido a perna ao ex-Rio Ave mas o bielorrusso do apito mandou seguir.

Aos 61' se o "penalty" fosse convertido e o golo ilegal dos austríacos não tivesse sido assinalado, estaríamos a vencer 2-1.

Aos 63' um lance como o que levou à expulsão de Silva, ontem, Coates corta primeiro a bola, o laskense faz-se tropeçar no pé do uruguaio, livre e expulsão do nosso capitão.

Desse livre resultou o 3-1, o senhor Bulbakov tinha acabado de eliminar o Sporting, a jogar contra dez, os austríacos ainda marcaram mais um golo.

Alguém do Sporting falou da arbitragem desse jogo?

O que escreveu a comunicação social?

"Fora da Europa após serem goleados e humilhados em casa"

Quando é com o Benfica são meiguinhos, os encarnados em três jogos em casa venceram zero, estão, praticamente, fora da Europa mas os jornais não lhes apontam o dedo e ainda esperam por um milagre.

"O universo leonino, preocupado, em alerta: será que se avizinha outra época para esquecer?" Nuno Raposo in A Bola, 2020.10.02, pág. 3

Todos os sportinguistas sabem o que aconteceu nessa época.

Espero que esta, 2023/2024, seja igual ou melhor, para isso temos de nos ir aos italianos como tarzões, força leões.

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Jogos épicos nacionais

O que nos aconteceu no domingo para muitos foi uma fatalidade, algo que nunca tinha acontecido e que não mais acontecerá.

Para esses, o Sporting a jogar com menos um jogador e com menos um dia de descanso tinha obrigação de ir a casa do Benfica e vencer o jogo, para esses o árbitro foi excelente, teve uma actuação fantástica e o Sporting perdeu única e exclusivamente por conta própria.

Vamos recordar por ordem cronológica, três jogos.

11 de Maio de 2013, Porto, árbitro Pedro Proença

O Benfica desloca-se ao Porto com dois pontos de avanço sobre o FC Porto, aos 19' Lima coloca os encarnados a vencer. A equipa dos padres, das toupeiras e do diabo de Gaia é virtual campeã nacional.

Seis minutos depois Maxi Pereira (que seria contratado pelo FC Porto) marca um excelente golo mas na baliza errada.

O jogo vai-se disputando e chegamos aos 90' com o Benfica campeão nacional.

Aos 90'+2' grande jogada de Liedson, a bola sobra para Kelvin e o resto é História.

31 de Maio de 2015, Oeiras, árbitro Marco Ferreira.

Final da Taça de Portugal jogada no Jamor entre o Sporting de Marco Silva e o Braga de Sérgio Conceição.

Cédric Soares é expulso aos 14' pelo actual comentador de arbitragem da CMTV, dois minutos depois, Éder marca para o Braga.

Aos 25', Rafa Silva (o mergulhador dói-dói) amplia a vantagem.

Aos 84', Slimani reduz e aos 90'+3' Fredy Montero empata o jogo.

Faltavam mais 30 penosos minutos, com um jogador a menos, recordo.

O jogo vai para decisão por pontapés da marca da grande penalidade.

Rafa Silva recusa-se a bater, tem medo de falhar e falham mesmo, em quatro falharam três, André Pinto, Éder e Salvador Agra.

O Sporting marcou três em três tentativas, Adrien, Nani e Slimani.

25 de Abril de 2021, Braga, árbitro Artur Soares Dias

Dum lado o Braga de Carvalhal, do outro o Sporting de Rúben Amorim.

Aos 18' Gonçalo Inácio é expulso com duplo amarelo (faz-me lembrar algo).

Bola cá, bola lá, até que aos 81' Matheus Nunes arranca quase do meio campo e decide o jogo.

Artur Soares Dias prolongou o desafio quase dez minutos para além dos 90' mas o resultado não se alteraria. Um para o Sporting, zero para o Braga e para o apitador.

Cada um que interprete como lhe aprouver, sempre houve jogos decididos após os 90', sempre houve árbitros a influenciar os resultados.

A luz é grande mas o buraco é escuro

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A luz é grande, lá vai o carrinho vermelho, todo contente, a iluminar o caminho de amarelo.

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A luz amarela do carrinho vermelho é grande mas não é maior que a iluminação da lei.

A lei é clara.

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17.4 - O equipamento do guarda-redes deve ser de uma cor diferente (...) da equipa de arbitragem.

É caso para dizer que tal como Al Capone foi preso devido a um pormenor, também, Artur Soares Dias phodeu tudo por causa de um pormenor.

Foi catita para o jogo a pensar; "se o Estoril ganhou ao meu  FC Porto, vestido de amarelo, eu, os bandeirinhas e o Trubin, vamos todos de amarelo, há-de dar sorte e não deixamos fugir o Sporting".

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O buraco é escuro, caro ASD, esse pormenor do equipamento vai obrigar à repetição do jogo.

Apelo à direcção do Sporting para (estou a lembrar-me de um jogo em Chaves que fomos de propósito a Trás-os-Montes, jogar dois minutos, antes de uma deslocação às Antas, dois dias depois) não obrigar os coitados dos lampiões a repetir o jogo todo.

Podemos começar na jogada que deu origem ao problema da confusão de equipamentos.

O Benfica está com um jogador a mais, há um canto a favor do Benfica, Trubin sobe para a área do Sporting mas desta vez com numa camisola diferente da de Artur Soares Dias, o que é proibido e que baralhou as marcações do Sporting.

Haja honestidade, aproveitemos as boas relações entre o Dr. Frederico Varandas e o Sr. Rui Costa e estou certo que essa parte do jogo será repetida.

Uma questão de mentalidade

A ganhar em casa do adversário aos noventa minutos, perder o jogo só nos acontece a nós. Sofrer dois golos nos descontos de seis minutos, é sintoma de uma falta de mentalidade gritante e até de falta de visão do treinador.

Não lembra ao diabo meter o Nuno Santos, que não defende, ou o Trincão, que fez uma falta que deu origem ao golo do empate, no local onde deveria estar Esgaio e quando se deveria estar a defender o resultado. A ganhar por um golo, acabámos o jogo com um grupo com pendor atacante, uma espécie de 3x4x2 como se estivéssemos a perder. Má leitura de jogo, na minha opinião.

Mas e há sempre um mas, provavelmente não me estaria a lamentar desta derrota, se Artur Soares Dias, que hoje apareceu em modo "deixa jogar", não tivesse mandado Inácio para o balneário mais cedo. Há imagens que mostram claramente que o nosso defesa não toca no pantomineiro do Rafa, useiro e vezeiro em fitas que deveria ser sobejamente conhecido por isso mesmo. O amarelo deu em expulsão, mas recorde-se que o VAR não tem intervenção nos amarelos, logo a responsabilidade do "erro" é exclusivamente do pasteleiro.

A falta de mentalidade vê-se nos pequenos pormenores. O golo do empate é marcado com o jogador do Benfica só, à vontade, no centro da área. Sintomático.

Não merecíamos perder, fomos prejudicados pelo árbitro claramente, mas temos também culpas no cartório.

Apenas um pequeno recado a quem decide: Vejam lá se em Janeiro sempre vem alguém para a direita que saiba fazer um passe e, na loucura, um cruzamento de jeito. E já agora, que diga alguma coisa sobre o lance crucial do jogo ainda hoje ou amanhã logo p'la fresquinha, já chega de comer e calar.

A importância do VAR.

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Por várias vezes tenho por aqui desancado nos senhores do apito. Normalmente para lhes chamar nomes que na minha opinião eles merecem.

Vem isto a propósito da exibição do árbitro do jogo de ontem. Se na maior parte do jogo os artistas não lhe deram motivo para que complicasse as coisas, esteve muito mal em dois momentos cruciais do jogo:

O primeiro ao não assinalar penálti claro sobre St. Juste, já que estava a meia-dúzia de metros do lance e o empurrão e a obstrução foram claros. Foi necessário que o VAR interviesse para que assinalasse o óbvio e aplicasse a respectiva sanção.

O segundo momento foi uma nova situação de penálti claro, nas suas barbas e mais uma vez teve de ser o VAR (e alguns jogadores do Sporting) a chamar-lhe a atenção para o corte com a mão.

Eu sei que até pode fazer parte do protocolo do VAR e mais o raio que os parta, mas ambos os lances são nas barbas do árbitro, em ambos estava a cinco/seis metros e com visão desimpedida, Enea Jorgji. Felizmente na cadeira de VAR estava um espanhol (Juan Martínez Munuera) atento que chamou a atenção do senhor albanês para os dois erros de palmatória que cometeu.

Falamos tantas vezes mal dos árbitros protugueses e com alguma razão, sobretudo porque manietados por um sistema que os obriga, se querem subir na carreira, a prestar favores a algumas agremiações, mas temos visto por essa Europa fora actuações destrambelhadas de árbitros, auxiliares e VAR's que nos fazem pensar se eles não andam todos ao mesmo, ou se são apenas incompetentes.

Felizmente o senhor espanhol fez bem o seu trabalho, demonstrando a importância do VAR. Há esperança que por cá se aprenda.

De quinta-feira a domingo

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"É minha" , disse Ricardo mas o abalroamento de Luisão, dentro da pequena área, sancionado pelo portuense Paraty, entregariam o título dessa época ao Benfica de José Veiga e Luís Filipe Vieira.

Domingo lá estará outro portuense/portista a apitar; Artur Soares Dias (ASD) o mesmo que na época passada fez uma placagem a Ugarte, para de seguida validar o primeiro golo do Benfica.

Não há mais árbitros?

ASD tem de apitar dois Benfica vs. Sporting com dez meses de diferença? Sabendo nós, sportinguistas, o que aconteceu no Inverno passado, o Inverno do nosso descontentamento.

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Domingo chegará, com menos um dia de descanso para o Sporting, hoje é quinta-feira e ainda temos um jogo para vencer.

Vamo-nos a eles como leões, hoje aos polacões e domingo aos lampiões.

Regras de trânsito futebolístico

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Quando é um jogador a bater por trás num jogador do Benfica, é falta, é expulso, aconteceu na Super-Taça, um jogador correcto, impregnado de "fair-play", capitão da selecção da república portuguesa em futebol, foi expulso por ter calculado mal onde estava a bola, por ter colocado, inadvertidamente, o pé na perna do jogador que estava na sua (dele) frente.

O anão do Benfica fez o mesmo em Chaves, vai, taralhocamente, atrás de um adversário, com o rosto inclinado para a frente, quase a bater nos próprios joelhos, sem possibilidade de jogar a bola e choca com a cara na mão do jogador do Chaves que está a olhar em frente e que não faz a mínima ideia se existe uma minhoca a rastejar no relvado.

Para os Marcos do Correio da Manhã a minhoca esteve bem, um jogador que está com a bola dominada e que segue em frente é que tem de estar preocupado com o que se passa atrás.

Então Pepe foi expulso incorrectamente?

Temos de ser coerentes com as análises, o foco tem de ser sempre a bola.

João Neves tinha a bola dominada, ia para a baliza e podia marcar golo?

Daniel Bragança estava de frente para a baliza e podia marcar golo?

O jogador que o impediu fez carga de ombro ou outra forma legal ou desinteressou-se da bola e fez-lhe uma placagem peitoral e caral?

(entristece-me ver/ler sportinguistas a dizer que está tudo bem, os árbitros fizeram bem, estiveram bem, estamos todos felizes. Eu não. Estou indignado com o "penalty" assinalado em Chaves e com o "penalty" não assinalado em Alvalade).

Quando aprendi a conduzir, lembro-me do mestre dizer:

"Quem bate por trás tem sempre culpa"

(no caso do jogador do Sintra/Amadora não bateu por trás, atirou o braço, fortemente, para trás, no futebol só os braços e as mãos dos guarda-redes é que jogam, se não é "penalty")

Árbitros preparam próximo jogo

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Tal como as equipas os árbitros preparam-se.

Estudam o adversário e aprontam-se para o jogo seguinte.

Em Chaves um amarelo para João Neves transformou-se num "penalty" a favor do Benfica.

Em Alvalade um "penalty" a favor do Sporting transformou-se num "preparem-se para a roubalheira que vos espera na próxima jornada".

O Sporting não pode ignorar o que aconteceu e os responsáveis têm de tomar uma posição sobre o acontecido. Vimos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar.

Que contraste

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Eis um dos muitos motivos que me levam a admirar Rúben Amorim: nunca o ouvi desculpar um desaire falando de árbitros. Optou por não comentar quem apita e vem cumprindo a promessa. Tenha ou não razões de queixa.

Bom exemplo para os adeptos do Sporting.

Que contraste na comparação com Jorge Jesus, que elogiava as arbitragens mais escabrosas, quando estava no Benfica, dizendo: "limpinho, limpinho!"

Na mouche

Vem o António Oliveira n´A Bola escrever que "as influências nos resultados por acção dos árbitros, mesmo com o VAR, continuam a ter falhas que adulteram os resultados. Com investimento tão elevado, como é possível errar de forma tão infeliz: será por incompetência ou outra eventual razão?"

Realmente depois de algumas arbitragens que permitiram ao Porto ganhar jogos com penáltis inventados e expulsões perdoadas e depois da arbitragem do Nobre em Alvalade pouco tempo depois da igualmente vergonhosa do Manuel Oliveira, a pergunta faz todo o sentido. Por incompetência ou outra eventual razão?

Trata-se de alguém que sabe muito bem a resposta. Ele que diga qual é.

SL

«Não é cartão em momento algum»

Árbitro espanhol: Diomande injustamente expulso

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Análise claríssima do antigo árbitro internacional espanhol Iturralde González, na edição de hoje do Record:

«Nem cartão amarelo era. Para mim, nem foi falta. É uma disputa de bola. O jogador do Sporting [Diomande] coloca o braço e o avançado simula uma agressão e deixa-se cair. É um problema que a arbitragem tem hoje em dia: as simulações. Tocam-lhes um pouco no peito e levam logo as mãos à cara. Não é suficiente a acção/reacção. O árbitro até pode assinalar falta, pois toca-lhe um pouco com o braço na cara, mas não é cartão em momento algum. E como é segundo amarelo, o VAR não pode agir, pois só pode entrar em vermelhos directos. Seria cartão para o jogador que se atirou ao chão, porque não há nada.»

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