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És a nossa Fé!

Jogos épicos nacionais

O que nos aconteceu no domingo para muitos foi uma fatalidade, algo que nunca tinha acontecido e que não mais acontecerá.

Para esses, o Sporting a jogar com menos um jogador e com menos um dia de descanso tinha obrigação de ir a casa do Benfica e vencer o jogo, para esses o árbitro foi excelente, teve uma actuação fantástica e o Sporting perdeu única e exclusivamente por conta própria.

Vamos recordar por ordem cronológica, três jogos.

11 de Maio de 2013, Porto, árbitro Pedro Proença

O Benfica desloca-se ao Porto com dois pontos de avanço sobre o FC Porto, aos 19' Lima coloca os encarnados a vencer. A equipa dos padres, das toupeiras e do diabo de Gaia é virtual campeã nacional.

Seis minutos depois Maxi Pereira (que seria contratado pelo FC Porto) marca um excelente golo mas na baliza errada.

O jogo vai-se disputando e chegamos aos 90' com o Benfica campeão nacional.

Aos 90'+2' grande jogada de Liedson, a bola sobra para Kelvin e o resto é História.

31 de Maio de 2015, Oeiras, árbitro Marco Ferreira.

Final da Taça de Portugal jogada no Jamor entre o Sporting de Marco Silva e o Braga de Sérgio Conceição.

Cédric Soares é expulso aos 14' pelo actual comentador de arbitragem da CMTV, dois minutos depois, Éder marca para o Braga.

Aos 25', Rafa Silva (o mergulhador dói-dói) amplia a vantagem.

Aos 84', Slimani reduz e aos 90'+3' Fredy Montero empata o jogo.

Faltavam mais 30 penosos minutos, com um jogador a menos, recordo.

O jogo vai para decisão por pontapés da marca da grande penalidade.

Rafa Silva recusa-se a bater, tem medo de falhar e falham mesmo, em quatro falharam três, André Pinto, Éder e Salvador Agra.

O Sporting marcou três em três tentativas, Adrien, Nani e Slimani.

25 de Abril de 2021, Braga, árbitro Artur Soares Dias

Dum lado o Braga de Carvalhal, do outro o Sporting de Rúben Amorim.

Aos 18' Gonçalo Inácio é expulso com duplo amarelo (faz-me lembrar algo).

Bola cá, bola lá, até que aos 81' Matheus Nunes arranca quase do meio campo e decide o jogo.

Artur Soares Dias prolongou o desafio quase dez minutos para além dos 90' mas o resultado não se alteraria. Um para o Sporting, zero para o Braga e para o apitador.

Cada um que interprete como lhe aprouver, sempre houve jogos decididos após os 90', sempre houve árbitros a influenciar os resultados.

A luz é grande mas o buraco é escuro

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A luz é grande, lá vai o carrinho vermelho, todo contente, a iluminar o caminho de amarelo.

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A luz amarela do carrinho vermelho é grande mas não é maior que a iluminação da lei.

A lei é clara.

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17.4 - O equipamento do guarda-redes deve ser de uma cor diferente (...) da equipa de arbitragem.

É caso para dizer que tal como Al Capone foi preso devido a um pormenor, também, Artur Soares Dias phodeu tudo por causa de um pormenor.

Foi catita para o jogo a pensar; "se o Estoril ganhou ao meu  FC Porto, vestido de amarelo, eu, os bandeirinhas e o Trubin, vamos todos de amarelo, há-de dar sorte e não deixamos fugir o Sporting".

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O buraco é escuro, caro ASD, esse pormenor do equipamento vai obrigar à repetição do jogo.

Apelo à direcção do Sporting para (estou a lembrar-me de um jogo em Chaves que fomos de propósito a Trás-os-Montes, jogar dois minutos, antes de uma deslocação às Antas, dois dias depois) não obrigar os coitados dos lampiões a repetir o jogo todo.

Podemos começar na jogada que deu origem ao problema da confusão de equipamentos.

O Benfica está com um jogador a mais, há um canto a favor do Benfica, Trubin sobe para a área do Sporting mas desta vez com numa camisola diferente da de Artur Soares Dias, o que é proibido e que baralhou as marcações do Sporting.

Haja honestidade, aproveitemos as boas relações entre o Dr. Frederico Varandas e o Sr. Rui Costa e estou certo que essa parte do jogo será repetida.

Uma questão de mentalidade

A ganhar em casa do adversário aos noventa minutos, perder o jogo só nos acontece a nós. Sofrer dois golos nos descontos de seis minutos, é sintoma de uma falta de mentalidade gritante e até de falta de visão do treinador.

Não lembra ao diabo meter o Nuno Santos, que não defende, ou o Trincão, que fez uma falta que deu origem ao golo do empate, no local onde deveria estar Esgaio e quando se deveria estar a defender o resultado. A ganhar por um golo, acabámos o jogo com um grupo com pendor atacante, uma espécie de 3x4x2 como se estivéssemos a perder. Má leitura de jogo, na minha opinião.

Mas e há sempre um mas, provavelmente não me estaria a lamentar desta derrota, se Artur Soares Dias, que hoje apareceu em modo "deixa jogar", não tivesse mandado Inácio para o balneário mais cedo. Há imagens que mostram claramente que o nosso defesa não toca no pantomineiro do Rafa, useiro e vezeiro em fitas que deveria ser sobejamente conhecido por isso mesmo. O amarelo deu em expulsão, mas recorde-se que o VAR não tem intervenção nos amarelos, logo a responsabilidade do "erro" é exclusivamente do pasteleiro.

A falta de mentalidade vê-se nos pequenos pormenores. O golo do empate é marcado com o jogador do Benfica só, à vontade, no centro da área. Sintomático.

Não merecíamos perder, fomos prejudicados pelo árbitro claramente, mas temos também culpas no cartório.

Apenas um pequeno recado a quem decide: Vejam lá se em Janeiro sempre vem alguém para a direita que saiba fazer um passe e, na loucura, um cruzamento de jeito. E já agora, que diga alguma coisa sobre o lance crucial do jogo ainda hoje ou amanhã logo p'la fresquinha, já chega de comer e calar.

A importância do VAR.

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Por várias vezes tenho por aqui desancado nos senhores do apito. Normalmente para lhes chamar nomes que na minha opinião eles merecem.

Vem isto a propósito da exibição do árbitro do jogo de ontem. Se na maior parte do jogo os artistas não lhe deram motivo para que complicasse as coisas, esteve muito mal em dois momentos cruciais do jogo:

O primeiro ao não assinalar penálti claro sobre St. Juste, já que estava a meia-dúzia de metros do lance e o empurrão e a obstrução foram claros. Foi necessário que o VAR interviesse para que assinalasse o óbvio e aplicasse a respectiva sanção.

O segundo momento foi uma nova situação de penálti claro, nas suas barbas e mais uma vez teve de ser o VAR (e alguns jogadores do Sporting) a chamar-lhe a atenção para o corte com a mão.

Eu sei que até pode fazer parte do protocolo do VAR e mais o raio que os parta, mas ambos os lances são nas barbas do árbitro, em ambos estava a cinco/seis metros e com visão desimpedida, Enea Jorgji. Felizmente na cadeira de VAR estava um espanhol (Juan Martínez Munuera) atento que chamou a atenção do senhor albanês para os dois erros de palmatória que cometeu.

Falamos tantas vezes mal dos árbitros protugueses e com alguma razão, sobretudo porque manietados por um sistema que os obriga, se querem subir na carreira, a prestar favores a algumas agremiações, mas temos visto por essa Europa fora actuações destrambelhadas de árbitros, auxiliares e VAR's que nos fazem pensar se eles não andam todos ao mesmo, ou se são apenas incompetentes.

Felizmente o senhor espanhol fez bem o seu trabalho, demonstrando a importância do VAR. Há esperança que por cá se aprenda.

De quinta-feira a domingo

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"É minha" , disse Ricardo mas o abalroamento de Luisão, dentro da pequena área, sancionado pelo portuense Paraty, entregariam o título dessa época ao Benfica de José Veiga e Luís Filipe Vieira.

Domingo lá estará outro portuense/portista a apitar; Artur Soares Dias (ASD) o mesmo que na época passada fez uma placagem a Ugarte, para de seguida validar o primeiro golo do Benfica.

Não há mais árbitros?

ASD tem de apitar dois Benfica vs. Sporting com dez meses de diferença? Sabendo nós, sportinguistas, o que aconteceu no Inverno passado, o Inverno do nosso descontentamento.

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Domingo chegará, com menos um dia de descanso para o Sporting, hoje é quinta-feira e ainda temos um jogo para vencer.

Vamo-nos a eles como leões, hoje aos polacões e domingo aos lampiões.

Regras de trânsito futebolístico

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Quando é um jogador a bater por trás num jogador do Benfica, é falta, é expulso, aconteceu na Super-Taça, um jogador correcto, impregnado de "fair-play", capitão da selecção da república portuguesa em futebol, foi expulso por ter calculado mal onde estava a bola, por ter colocado, inadvertidamente, o pé na perna do jogador que estava na sua (dele) frente.

O anão do Benfica fez o mesmo em Chaves, vai, taralhocamente, atrás de um adversário, com o rosto inclinado para a frente, quase a bater nos próprios joelhos, sem possibilidade de jogar a bola e choca com a cara na mão do jogador do Chaves que está a olhar em frente e que não faz a mínima ideia se existe uma minhoca a rastejar no relvado.

Para os Marcos do Correio da Manhã a minhoca esteve bem, um jogador que está com a bola dominada e que segue em frente é que tem de estar preocupado com o que se passa atrás.

Então Pepe foi expulso incorrectamente?

Temos de ser coerentes com as análises, o foco tem de ser sempre a bola.

João Neves tinha a bola dominada, ia para a baliza e podia marcar golo?

Daniel Bragança estava de frente para a baliza e podia marcar golo?

O jogador que o impediu fez carga de ombro ou outra forma legal ou desinteressou-se da bola e fez-lhe uma placagem peitoral e caral?

(entristece-me ver/ler sportinguistas a dizer que está tudo bem, os árbitros fizeram bem, estiveram bem, estamos todos felizes. Eu não. Estou indignado com o "penalty" assinalado em Chaves e com o "penalty" não assinalado em Alvalade).

Quando aprendi a conduzir, lembro-me do mestre dizer:

"Quem bate por trás tem sempre culpa"

(no caso do jogador do Sintra/Amadora não bateu por trás, atirou o braço, fortemente, para trás, no futebol só os braços e as mãos dos guarda-redes é que jogam, se não é "penalty")

Árbitros preparam próximo jogo

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Tal como as equipas os árbitros preparam-se.

Estudam o adversário e aprontam-se para o jogo seguinte.

Em Chaves um amarelo para João Neves transformou-se num "penalty" a favor do Benfica.

Em Alvalade um "penalty" a favor do Sporting transformou-se num "preparem-se para a roubalheira que vos espera na próxima jornada".

O Sporting não pode ignorar o que aconteceu e os responsáveis têm de tomar uma posição sobre o acontecido. Vimos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar.

Que contraste

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Eis um dos muitos motivos que me levam a admirar Rúben Amorim: nunca o ouvi desculpar um desaire falando de árbitros. Optou por não comentar quem apita e vem cumprindo a promessa. Tenha ou não razões de queixa.

Bom exemplo para os adeptos do Sporting.

Que contraste na comparação com Jorge Jesus, que elogiava as arbitragens mais escabrosas, quando estava no Benfica, dizendo: "limpinho, limpinho!"

Na mouche

Vem o António Oliveira n´A Bola escrever que "as influências nos resultados por acção dos árbitros, mesmo com o VAR, continuam a ter falhas que adulteram os resultados. Com investimento tão elevado, como é possível errar de forma tão infeliz: será por incompetência ou outra eventual razão?"

Realmente depois de algumas arbitragens que permitiram ao Porto ganhar jogos com penáltis inventados e expulsões perdoadas e depois da arbitragem do Nobre em Alvalade pouco tempo depois da igualmente vergonhosa do Manuel Oliveira, a pergunta faz todo o sentido. Por incompetência ou outra eventual razão?

Trata-se de alguém que sabe muito bem a resposta. Ele que diga qual é.

SL

«Não é cartão em momento algum»

Árbitro espanhol: Diomande injustamente expulso

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Análise claríssima do antigo árbitro internacional espanhol Iturralde González, na edição de hoje do Record:

«Nem cartão amarelo era. Para mim, nem foi falta. É uma disputa de bola. O jogador do Sporting [Diomande] coloca o braço e o avançado simula uma agressão e deixa-se cair. É um problema que a arbitragem tem hoje em dia: as simulações. Tocam-lhes um pouco no peito e levam logo as mãos à cara. Não é suficiente a acção/reacção. O árbitro até pode assinalar falta, pois toca-lhe um pouco com o braço na cara, mas não é cartão em momento algum. E como é segundo amarelo, o VAR não pode agir, pois só pode entrar em vermelhos directos. Seria cartão para o jogador que se atirou ao chão, porque não há nada.»

contra a corrente


Os jogadores (e a maltinha dirigente, claro) têm muita culpa no que chamamos de 'futebol português'. Quase sempre os árbitros são enganados e comidos pela lógica trapaceira dos que estam em campo e por isso, quase sempre os árbitros agem por hábito e tradição. 

Ontem, claro que Diomande é bem expulso, À LUZ DOS HÁBITOS da bola lusitana.

Quando dois jogadores se empurram, é sempre amarelo para ambos, como se fossem crianças, PORQUE É ESSA A TRADIÇÃO. Os jogadores têm de tomar juízo ou ser mais bem treinados, para não fazerem esse tipo de fita. 

Quando se vê um cotovelo no ar (ou uma mão na cara) e o de trás ESTREBUCHA E REBOLA, é SEMPRE amarelo, porque é esse o hábito. Os jogadores têm de ser educados para manterem os braços em baixo.

Como é sempre amarelo quando um idiota rebola no chão porque parece ter sido pisado (o amarelo a Edwards). Como é sempre amarelo quando um jogador entra com 'fisicalidade' e o que tem a bola estrebucha e desata a ganir. Que pode um árbitro fazer, se o público assobia e os bancos se levantam? Como é que se acalma a malta? Com amarelo, pois claro...  

(O VAR não pode falar em amarelos mal dados, como sabemos)

Como NUNCA É PENALTY quando o guarda-redes se sai à Tarzan. Em Portugal, na pequena área, os Guarda-Redes até podem montar uma banca de queijadas de Sintra que será sempre falta do atacante...

A arbitragem é sobretudo vítima destas tradições ou hábitos. Um árbitro que vá contra a corrente não chega a internacional e porquanto não chegam à dinheirama que se ganha a apitar jogos europeus.

Duvido que se consiga mudar isto, somos um povo que gosta pouco de instituições fortes, regras e justiça independente (não há outra, mas vocês sabem do que estou a  falar...). 

p.s. No Arsenal-City, assistimos ao exagero em sentido contrário. Kovacic devia ter sido expulso umas dez vezes. Mas eu preferiria um futebol assim, rijo (sem lesões para os jogadores, claro).
 

O dia seguinte

Penso que todos entenderão que a experiência dum jogo de futebol no estádio é muito diferente do mesmo pela TV. Eu sempre que vou ao estádio, como fui hoje, quando chego a casa fico a rever o jogo na TV, até para assentar ideias sobre o que vou dizer nesta rubrica. Digamos então que fico com duas perspectivas sobre a mesma realidade.

E a realidade deste jogo foi que um APAF Nobre parece que entrou em campo com a missão de roubar pontos ao Sporting. Nem o APAF Faustino da Sport TV, no meio de muitos elogios à boa forma do amigo Nobre, mesmo fugindo ao que foi a intervenção sempre inclinada do mesmo e às qualificações que a senhora sua mãe foi recolhendo das bancadas, conseguiu fugir à evidência que a expulsão de Diomande foi uma vergonha sem explicação que podia ter sido mais um atentado à verdade desportiva desta Liga. Fica apenas a dúvida sobre a boa forma do Nobre apregoada pelo APAF Fustino. Boa forma relativamente a quê exactamente? Cumprir a missão? A soldo de quem?

Retirando o APAF Nobre da equação, o Sporting entrou em campo com as ideias bem definidas sobre o que tinha que fazer, rodar a bola à frente do 5-4 do Arouca até encontrar o momento de lançar um médio ou um interior em profundidade. Ou então de pôr a bola no sueco, que ele havia de encontrar a solução. E sem o Arouca produzir qualquer lance de ataque digno desse nome, o Sporting estava a ganhar por 1-0 num óptimo cruzamento de Edwards.

Depois, com o Arouca nas cordas a suplicar que o intervalo chegasse, era apenas marcar o segundo e controlar na segunda parte. Enfim, sem as asneiras cometidas contra o Vizela.

Mas o APAF Nobre achou que não podia ser assim tão simples. Depois duma situação em que Diomande é vítima sai o primeiro amarelo “salomónico”, faz-se estúpido o suficiente para acreditar na palhaçada do jogador do Arouca sem ter visto seja o que for porque nada havia para ver e expulsa Diomande. Pouco depois, achando que ainda era pouco, inventa um amarelo a Edwards. Com tanta cacetada que o Arouca foi dando, quantos amarelos contava o Arouca ao intervalo? Penso que zero.

 

Veio o intervalo, a senhora mãe do árbitro foi mais uma vez ofendida pela vergonha que o filho APAF estava a produzir e Rúben Amorim tratou do óbvio: tirar o próximo candidato à expulsão mesmo que Edwards estivesse a ser o abre-latas de que a equipa necessitava.

Em vantagem numérica ao intervalo e com alguns reajustamentos, o Arouca reentrou com confiança e com a lição bem estudada, passou a dominar e a conseguir fazer ao Sporting o que o Sporting lhe tinha feito em vantagem numérica. Num lance com alguns pontos em comum com o do golo do Sporting, alcançou o empate. A basculação proporcionou um centro excelente a que o ponta de lança correspondeu com uma bela cabeçada.

Consentindo o empate, a ter de ganhar o jogo em desvantagem numérica, parecia que o pior ainda estava para vir. Quando entraram Quaresma e Catamo, saindo Esgaio e Nuno Santos, ainda o pior se tornou mais provável, pela falta de capacidade defensiva dum e doutro.

 

Quaresma logo fez aquilo que eu temia, um falta clara para amarelo, e mais uma vez a equipa ficou próxima de ficar com nove. Ainda conseguiu escorregar noutro momento que obrigou a uma intervenção SOS de Coates que se o APAF Nobre marcasse penálti alguém ainda iria dizer que o Coates tinha sido burro e se tinha colocado a jeito como o Diomande.

Então, tal como aconteceu em Braga há quase três anos, quando o APAF Dias quis roubar o título ao Sporting, aconteceu o milagre. Do nada, o Pote de ouro descobriu um centro, e do centro o Morita fez um golo.

De novo a ganhar, o Sporting adoptou a fórmula “Inácio”, não falo do Dragão de Ouro e péssimo director desportivo de Bruno de Carvalho, falo do treinador campeão nacional pelo Sporting. Bola no Adán, pontapé por alto para o Acosta de serviço, que só em falta é que lhe tiram a bola.

As faltas grosseiras foram acontecendo, os amarelos também para os do Arouca, um deles foi expulso e o Sporting chegou ao fim com uma vitória mais do que merecida pelo que fez em campo.

Sobre o APAF Nobre não digo mais nada. Diz e muito bem o Cantinho do Morais.

Melhor em campo? Claramente o Super Viktor.

Piores ? Os dois alas, Esgaio e Nuno Santos. Qualquer semelhança com Porro e Nuno Mendes é pura coincidência. Muita da eficácia ofensiva do Sporting se vai perdendo por ali. 

SL

Um nobre sem pingo de honradez

À mesma hora que os Lobos obtinham a sua épica vitória no Campeonato do Mundo de Rugby, honrando a modalidade e o país que representam, um pulha da pior espécie, de aspecto lívido e macilento, com esgares de ódio típicos dos fracos, destruía um jogo de futebol em Alvalade.

O rugby é um desporto dificílimo de arbitrar, com muitas regras e situações confusas e, no entanto, os árbitros são atentos, ponderados e criteriosos; estão ali para deixar jogar e promover a fluidez do jogo, além de que interferem preventivamente, falando com os jogadores para os impedir de cometerem faltas. São respeitados porque respeitáveis. E tudo isto de microfone aberto.

O energúmeno que se apresentou em Alvalade foi lá para castigar e punir, mostrar cartões a esmo, expulsar jogadores por uns nadas que nem faltas eram quanto mais amarelos. A expulsão de Diomande foi uma aberração, própria de quem subiu ao relvado com más intenções, de um verme em bicos dos pés a querer mostrar quem manda aqui. A verdade do jogo acabou por vir ao de cimo, mas o futebol, um espectáculo que é para dar prazer a quem o vê, ficou azedado e estragado com a atitude anti-desportiva daquele canalha.

Na mesmo noite em que os Lobos entoaram um hino ao rugby, António Nobre, assim se chama a reles figurinha, tudo fez para rebaixar o futebol.

Que miséria, que miserável.

A verdade e as godinhices

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A verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade.

1. Na falta (primeiro golo e amarelo) assinalada a Morten, o jogador que "sofre" o empurrão, o "chega para lá" comete duas faltas, imediatamente, antes.

2. Na segunda falta assinalada a Nuno, o alívio é legal, sem contacto e ficou por mostrar um amarelo por simulação ao "algarvio".

3. No penalty sobre Marcus o defesa do Farense toca na bola? E toca no pé do avançado?

A resposta é simples.

Recordo que Godinho foi o árbitro que nos sonegou dois pontos em Braga, supostamente, porque Pedro Gonçalves com a sua (dele) fantástica envergadura física estaria a obstruir a visão ao balizeiro minhoto.

A verdade é só uma, doa a quem doer.

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O dia seguinte

Um adversário (Moreirense) empenhado, uma arbitragem vergonhosa nos pormenores dum portuense que parecia portista, uma equipa que não encontrou o melhor timing na saída a jogar, a sorte que parecia brincar com os dois lados, e um jogo que se decidiu na competência de três últimos reforços, Huljmand, Gyökeres e Diomande.

Valem ouro estes três, e o scouting do Sporting só pode estar de parabéns. 

Os três vieram dar outra dimensão física ao futebol do Sporting. É verdade que ainda não existe a melhor articulação entre eles e a facção levezinha do plantel, como Edwards, Trincão e Pedro Gonçalves, mas quando existir teremos mesmo uma grande equipa.

Com muito para conquistar internamente, mas com uma arbitragem Apaf que aparentemente está cada vez mais pressionada pelas duas máfias e colaborante na viciação dos resultados.

Concluindo, um óptimo resultado e uma vergonha de arbitragem.

SL

Estatísticas e ironias

Em 116 jogos pelo Coventry Gyökeres teve 9 amarelos, nenhum duplo amarelo e nenhum vermelho.

Em 4 jogos em Portugal pelo Sporting Gyökeres já leva 2 amarelos.

É significativo que José Fonte (um cavalheiro e que pena não ter feito carreira no Sporting) quando diz aos 2'3" que Gyökeres "está habituado ao futebol inglês" faz pausa para um sorriso irónico, acrescentando "...e eu também",  mostrando que sabe perfeitamente como são as arbitragens de lá e as de cá, sobretudo quando é com o Sporting.

Por outras palavras, o futebol português é miserável, como não se cansa de demonstrar jornada atrás de jornada.

De volta

Não, não sou eu, que apesar de estar "calado" continuo por cá.

Quem voltou e em grande, foi a camarilha da filha-da-putice.

Pensámos todos, os que gostamos do futebol jogado pelos jogadores, que as coisas com a ausência de apitadores lusos no último europeu poderiam mudar e na primeira jornada a coisa até parecia estar encaminhada.

Sol de pouca dura.

Nós que até contratámos um avançado que só joga à bola, coisa rara no futebol tuga, mais parece que contratámos um saco de boxe. Mas do último modelo, daqueles que vêm com braços, porque pelo critério dos apitadeiros o moço leva uns bons sopapos e também é ele que leva os amarelos.

Sinceramente, para quem tanto diz preocupar-se com a imagem da Liga Portugal, o senhor Fontelas e por arrasto o senhor "querido, partiram-me os dentes", Proença, a bandalheira a que se assistiu nestes três jogos só justifica o desinteresse que televisões de países como França e Brasil demonstram ao não garantirem transmissões de jogos desta pantominice em que se transformou o campeonato em Portugal.

Tenho amigos, naturais e portugueses, a residir nalguns países europeus. Os primeiros gozam comigo, os segundos têm vergonha quando lhes apontam a falta de qualidade, o teatro dos jogadores, a incompetência dos árbitros e por aí fora. Um mistério é como a selecção vai fazendo uns brilharetes, mas enquanto houver Ronaldo, pelo que joga ainda e pelo que lidera e com a maioria dos jogadores a jogar fora do país, a coisa pode até continuar a correr bem, mas parece-me que o reinado do frete não terminou com Fernando Santos.

Hoje, principalmente pelo efeito Ronaldo, mas não só, até o campeonato saudita suscita mais interesse que o português. E quando muitos de nós cá por dentro damos uma bicadinha em Ronaldo por não regressar ao Sporting, coloquem-se no lugar do homem. Um jogador com o estatuto de Ronaldo, que conhece todos os podres do futebol português, por muito que lhe apetecesse voltar a Alvalade, não está virado para uma situação onde terminaria a carreira num campeonato dirigido por incompetentes e comprometidos com interesses duvidosos.

Presto cada vez menos atenção a este futebol, vou deixando de ter paciência para aturar incompetentes e o que me mantém ligado a ele é apenas o facto de ter um espaço onde posso espetar a merecida farpa nesta cambada que se aproveita de um jogo bonito para subir na escala social. E para denunciar as filhadaputices todas de que é alvo o Sporting, como ontem em Braga, com mais um roubo descarado ao anular um golo limpinho. Limpinho!

Não analiso as falhas da equipa e do treinador, que as houve, já foram tratadas pelo Pedro Correia e pelo Luís Lisboa, só quero dizer que com 0-2 talvez o Braga não empatasse, apesar de tudo.

Não tenham dúvidas, estamos na mira desta canalha.

Que não nos doa a voz, a nós que a temos em espaço público e ao clube, que tem obrigação de se defender.

É comer e calar

Na mesma jornada em que o jogador do Vitória é expulso na Luz aos 17' por só ter olhos na bola, Gyökeres leva o primeiro amarelo do jogo por ser um saco de porrada e um jogador do Braga leva um pálido amarelo depois de tentar arrancar o pé de Bragança.

Na mesma jornada em que o FCP beneficia de um golo aos 90+19' o Sporting tem anulado um golo limpíssimo em que o guarda-redes vê perfeitamente a bola a sair.

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