Alguém sabe o que é feito do Presidente do Sporting?
No site oficial do Clube há uma foto dele de 3 de Fevereiro a dar um bacalhau ao Biel na sua apresentação, depois outra a fazer o mesmo com o Rui Silva, de 14 de Janeiro. Mas para encontrar uma notícia onde existam declarações de Francisco Varandas é preciso recuar à apresentação de Rui Borges, a 26 de Dezembro. Ou seja, vamos a caminho dos dois meses sem se ouvir Varandas.
Pergunto isto porque se calhar era boa altura para ele dizer alguma coisa.
Percebe-se hoje que o roubo da arbitragem no estádio do Dragão terá sido uma homenagem em vida a Pinto da Costa por parte da APAF, mas não se percebe o que se passou hoje. Foi grave demais para que até o mais passivo dos Presidentes de Clube fique calado.
Já vai longa a lista de queixas nesta época. Especialmente desde que Ruben Amorim saiu, alguém terá visto uma janela de oportunidade nessa altura para começar a trabalhar nos bastidores. Vários dos jogos de João Pereira, independentemente de serem horrivelmente jogados (isso é outro tema), foram verdadeiros roubos de igreja. No tempo de Rui Borge estamos a ir pelo mesmo caminho.
Por sua vez, em termos de lances a nosso favor, ainda hoje vejo os Goberns desta vida a falarem dum penálti em Faro na 1.ª volta, num jogo que ganhámos 5-0, por isso acho que estamos conversados.
Tivemos várias oportunidades para ir marcando a nossa posição em termos do que se estava a passar na arbitragem, especialmente quando se ganharam os jogos, que entendo que é a melhor altura para se mostrar que se está atento.
Até porque, normalmente, quando se faz uma daquelas conferências de imprensa a fazer queixa da arbitragem, onde se dão uns murros na mesa e se mete toda a gente a ver outra vez os vídeos dos lances polémicos, por muito folclóricas que sejam, acabam por resultar numa acalmia de termos de roubalheiras nas jornadas seguintes.
Agora em duas jornadas temos jogos que não ganhámos e onde há fortes razões de queixa.
Será desta que Varandas ou alguém da estrutura diz alguma coisa?
Chama-se Kaio mas não kaiu, foi derrubado, as imagens não são muito esclarecedoras, são da Benfica TV, no entanto, em caso de dúvida deve proteger-se a equipa que ataca. Tomás primeiro bate no pé de Kaio e só depois na bola (se é que toca) o que é facto é que Kaio pretende prosseguir com a jogada e só não o faz porque é derrubado com falta, não é o atacante a procurar o contacto é o defesa.
O jogo estava empatado, seria penalty a favor do clube de Guimarães, não sabemos o que aconteceria, provavelmente, mais uma derrota da "instituição" e lenços brancos na Luz.
A favor do Benfica marcam-se os penalties que não são, contra o Benfica não se marcam os que são, os óbvios.
Como dizia o amigo de Eusébio:
"Tudo pela Instituição, nada contra a Instituição".
Desapareceu do seu local de trabalho, no passado dia 22 de Novembro, na zona do estádio de Alvalade, na cidade de Lisboa, uma equipa de futebol e a sua equipa técnica.
Indumentária: Equipamento desportivo que devia ser verde-e-branco mas é quase todo preto.
Sinais particulares: Falta de pressa e de intensidade.
Caso os localize ou tenha alguma informação, contacte as autoridades mais próximas.
Desapareceu também na mesma zona, no dia 30 de Novembro, uma equipa de arbitragem de futebol e na zona de Algés, uma equipa de video-árbitros.
Eram esperados para arbitrar um jogo nesse dia mas nunca chegaram a aparecer.
Indumentária: Camisolas fluorescentes de várias cores.
Sinais particulares: Problemas de visão e alergia à cor verde.
Caso os localize ou tenha alguma informação, não contacte ninguém e certifique-se que nunca mais apareçam.
Em quase cinco anos de permanência de Ruben Amorim no Sporting nunca o ouvi dizer uma frase, uma palavra, contra jornalistas. Nem contra árbitros. Nem contra treinadores, jogadores ou dirigentes de outros clubes.
Além de nos ter fornecido inegáveis provas de competência profissional, também nos deixou estes louváveis exemplos de civilidade desportiva. Mesmo quando empatava, mesmo quando perdia.
Duarte Gomes, o "nosso" árbitro preferido a confessar que se enganou.
Ontem, também, se enganou
Há falta óbvia e clara (onde estava o VAR?) "o contacto existiu depois" diz Duarte, não, caro Duarte Gomes, o contacto existiu durante, carga com a anca e braço sobre o ombro a impedir o jogador do Gil Vicente de saltar.
Este lance se fosse na área contrária com o Gil Vicente a atacar e Otamendi a defender era penalty, obviamente.
Como foi no jogo entre a Argentina e a Colômbia.
Por cá, o ex-jogador do FC Porto, discípulo de Pepe, pode fazer tudo, até jogar a bola com a mão dentro da área.
É o que temos, é contra os Pepes, os Otamendis e os árbitros que o Sporting tem de lutar para ser campeão, esqueçam o futebol jogado dentro do campo, esse é importante nas competições internacionais. Nas competições nacionais temos de estar muito concentrados no árbitro, no VAR, naquilo que é permitido aos outros mas é sancionado ao Sporting.
Árbitros e Benfica, juntos de novo, alguma vez deixaram de estar?
Esta é a análise de Duarte Gomes, a falta antes do primeiro golo do Benfica é tão óbvia que Otamendi escapou a um cartão amarelo.
Há unanimidade nos órgãos de comunicação social sobre esta questão, o golo do empate foi ilegal e grosseiro. O que teria acontecido se Cláudio Pereira não tem marcado o golo?
As bancadas da Luz a assobiarem, uma pressão imensa sobre a equipa, o fantasma do último jogo de Lage, com o Santa Clara, em São Domingos, vitória dos açorianos e Benfica com quatro golos encaixados.
Podemos afirmar que sem o erro claro e grosseiro de Pereira o Benfica não teria vencido o jogo.
Mais logo, no Dragão, vamos ter o jogo do despedimento. Os dois treinadores têm a cabeça em risco, no final do jogo a guilhotina vai descer. O mais provável é que saia a fava a José Mota, nenhum treinador resiste a cinco derrotas em cinco jornadas, zero pontos em quinze possíveis. Por outro lado, Vítor Bruno, depois da derrota e do banho de bola em Alvalade não pode voltar a perder pontos, o treinador substituto, Jorge Costa, está sempre à espreita, para o ex-defesa central, alegadamente, quanto pior, melhor.
Este APAF Duarte Gomes é mesmo uma vergonha como comentador de arbitragem, porque não disfarça nem o amiguismo nem o ódio de estimação ao Sporting.
Os exemplos são constantes, este é apenas mais um.
Aos 41 minutos, com o resultado do Arouca-Sporting em 1-0, Trincão é carregado primeiro fora da área, depois já em desequilíbrio dentro dela. Penálti claro por marcar por João Pinheiro, aquele árbitro que tem um largo cadastro de erros em prejuízo do Sporting.
Como é que um erro daqueles não tem impacto directo no jogo? O possível 2-0 a favor do Sporting ao intervalo tornaria bem mais fácil do que foi a 2.ª parte. O jogo quase terminava ali do ponto de vista da conquista dos 3 pontos.
Como é que um árbitro internacional que querem fazer o melhor nacional comete um erro destes?
Realmente não sei se o fantasma do Rui Patrício não o deixa dormir à noite, mas a falta de vergonha é total.
Quanto ao Pinheiro foi apenas mais um. Nada de novo.
Como disse o nosso presidente, pelos jogos do Sporting já devia ter sido despromovido há muito.
Cada grupo cultural tem a sua idiossincrasia, os maoris gostam de usar tatuagens no rosto, os portugueses gostam de comer caracóis e tremoços, os orientais gostam de dar saltos com os braços esticados aumentando a volumetria.
No lance aos 67' só Jorge Coroado compreende a idiossincrasia de Fakui, só ele não assinalaria penalty, José Leirós e Fortunato Azevedo têm opinião diferente (Duarte Gomes n' A Bola diz que é penalty óbvio). Já no lance aos 41' há uma unanimidade apenas quebrada por Fortunato Azevedo, é penalty sobre Trincão (Duarte Gomes n' A Bola diz que é penalty óbvio).
Resumindo o penalty marcado foi bem assinalado e ficou outro por marcar segundo a opinião dos "espertos" em arbitragem.
Todos nos recordamos do derrame do cargueiro "Prestige" e do desastre ecológico que provocou na costa da Galiza. Todos sabemos a ligação histórica entre Costa (FC Porto) e Galiza.
Esta bandeira e o movimento galego "nunca máis" surgiu em 2003 no contexto que referi.
Vamos deixar de seguida algumas imagens que após o escândalo de ontem em Moreira de Cónegos não gostaríamos de ver repetidas no futebol português.
Nunca mais.
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais.
Aquilo que mais queria era, amanhã, poder escrever sobre o excelente jogo e a maravilhosa arbitragem em Alvalade.
Aquele TM no título é de Tiago Martins mas também podia ser de "trademark", a marca, a pegada digital, o registo que as arbitragens deixam sempre nos jogos do Sporting.
Falando de factos e não de "ses", o segundo golo do Porto não devia ter sido validado, o jogo deveria ter terminado 3-2 para o Sporting no tempo regulamentar.
O resto foram azares, nomeadamente, o auto-golo de Mateus Fernandes, no prolongamento, que seria decisivo para o resultado final.
Como tenho memória, recordo muito bem a supertaça de 2019, esse jogo sim, foi mau de mais para ser verdade.
Ontem dominámos o jogo, fomos a melhor equipa em campo, mostrámos bom futebol, perdemos o jogo, como vimos acima, devido a um erro de arbitragem.
É muito cedo para entrar em depressão, venha o campeonato.
Já vamos ao jogo de ontem, primeiro o Sporting com mais 18 pontos que o FC Porto e segundo vamos falar de Capecchi, Mario Ramberg Capecchi.
Mario nasceu no mesmo ano de Jorge Nuno, 1937. Nasceu numa Itália onde já soprava o cheiro da guerra, o pai era um aviador italiano que foi mobilizado para as tropas de Mussolini e a mãe uma activista, como diríamos hoje, americana. Com o pai na guerra e com a mãe hospedada em Dachau, cresceu na rua. A rua foi a sua casa entre os três, quatro anos e os oito. Roubava comida, dormia onde calhava e vivia com outros meninos como ele, uns mais velhos, outros mais novos, sem higiene e sem perspectivas de futuro. Ranho no nariz, feridas que sangravam e cicatrizavam tapadas pela sujidade.
Com oito anos, Mario não conhecia uma letra do tamanho de um avião nem um algarismo do tamanho de um campo de concentração.
Nessa altura apanhou febre tifóide e foi hospitalizado, a mãe, a guerra acabara e ela sobrevivera, encontrou-o no hospital e levou-o para os Estados Unidos da América.
Alguns anos depois o menino ranhoso, sujo e analfabeto que comia fruta estragada, retirada dos caixotes do lixo, foi prémio Nobel da medicina.
Quanto ao jogo de ontem não vou falar de culpas próprias nem de culpas alheias. Foi tudo demasiado óbvio e basta reler aquilo que fui escrevendo, a nomeação de Veríssimo/Pinheiro, a convocatória da selecção, estava tudo preparado para o jogo de ontem ter tido o desfecho que teve.
Alguém tem dúvidas que a mão na bola de Otávio é penalty? Há volumetria e há intensionalidade, qual a razão para não ter sido assinalado?
Alguém tem dúvidas que um treinador expulso não pode estar, alegremente, a dar instruções à rapaziada? [à atenção do departamento jurídico, protestar o jogo se existir fundamento legal]
Alguém tem dúvidas que Varela devia ter sido expulso?
Apesar dos casos acima e de alguns outros há sempre alguém que não resiste, há sempre alguém que não diz não.
"A culpa foi nossa" disse, por exemplo, o comentador "Elitista", para esses, o Sporting mesmo ranhoso, mesmo cheio de feridas mal cicatrizadas, mesmo analfabeto e com o bandulho cheio de comida estragada tem de vencer, tem de ganhar o Nobel.
Se Mário Capecchi conseguiu porque não há-de o Sporting Clube de Portugal conseguir também? Apesar de todas as adversidades e malfeitorias de que é alvo o Sporting ou ganha ou então a culpa é sempre nossa, nunca é dos outros.
{ Blogue fundado em 2012. }
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