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És a nossa Fé!

Não há duas sem três

E foram mesmo três as vitórias nos dérbis desta semana, nos confrontos entre os únicos dois clubes de Portugal com implantação nacional, os dois maiores clubes da cidade de Lisboa.

 

Tudo começou na quinta-feira com a vitória por 1-0 em Alcochete no dérbi dos sub23. Marcou o João Assunção, irmão do jogador do Famalicão e filho do ex-jogador do Fc Porto. Vitória para o Sporting.

Na sexta-feira, mais uma vitória por 2-1 na Supertaça de Futebol Feminino, onde a recém-chegada "Ronalda" foi determinante. Uma leoa de raça, esta Telma Encarnação. Marcou o primeiro, assistiu primorosamente para o segundo. E só não aconteceu o terceiro, porque a bola esbarrou no poste a remate da Capeta. A pouco consensual mas muito resiliente treinadora Mariana Cabral está de parabéns. Supertaça Feminina para o Sporting.

Já hoje, na Supertaça de Andebol, mesmo sem contar a tempo inteiro com Kiko Costa, que caiu lesionado logo no início, um "amasso" impressionante à equipa que tinha derrotado o Fc Porto na meia-final, resultado final 37-21!!! Supertaça para o Sporting.

 

Voltando ao pensamento profundo do outro dia, dum tal "fruteiro" JHC que já passou por este blogue mas que se afastou ressabiado e vingativo pelo que aconteceu ao seu grande líder, "... é visível o definhar do Clube a nível social, desportivo e agora também identitário…"

Agora só falta definhar um pouco mais no sábado em Alvalade. Onde obviamente vou estar. O tal JHC obviamente que não. É apenas um ex-sócio pagante ressabiado e vingativo, como muitos outros da tasca onde debita estas alarvidades.

SL

Luís Filipe Vieira: "Se o Rúben Amorim ficar, o Sporting terá a hegemonia do futebol português"

Não há dúvida que se trata duma frase forte, de alguém que não nasceu em berço de ouro como o Pinto da Costa, ou de cobre como Bruno de Carvalho, mas bem cedo teve de lutar pela vida e de parvo não tem nada. 

Que o diga o nosso ex-presidente, que muito à conta dele, que soube e bem instrumentalizar e manipular terceiros para o efeito, deixou o Sporting perder um campeonato que estava praticamente ganho e entrou numa deriva alucinada que conduziu o Sporting à perda da ida à Champions e ao assalto a Alcochete e a ele à destituição e expulsão de sócio.

Foi Luís Filipe Vieira o criador do polvo encarnado, uma rede tentacular de influência que não se limitava à arbitragem e aos poderes do futebol mas tentava chegar a todo o lado, ao político e ao judicial, alimentado por ofertas variadas e lugar na tribuna nos grandes jogos. Um polvo que partilhava território com o "sistema" alimentado pelo seu amigo Pinto da Costa. Os dois "padrinhos" guerreavam-se em público e entendiam-se em privado, no "Rei dos Leitões" da Mealhada ou noutro sítio qualquer, eram as tais "duas nádegas malcheirosas" de que falava o nosso ex-presidente antes de se ir estupidamente colar a uma delas. Enquanto o amigo do Norte caiu estrondosa e definitivamente da cadeira (vamos ver como termina a coisa), Vieira também caiu mas não desistiu de levantar-se. E o "principezinho" amnésico que se cuide.

 

A verdade é que o Sporting vai enfrentar a próxima temporada com o presidente mais consensual, mais experiente, mais capaz e mais titulado, dos três grandes, muito à frente de Rui Costa e de Villas-Boas. Muito do que estes querem ou vão ter de fazer, ele já o fez, nomeadamente o saneamento financeiro, a limpeza dos processos judiciais pendentes e o fim da promiscuidade com as guardas-pretorianas, as claques ou matilhas não reconhecidas como tal.

Quanto ao director desportivo e ao treinador, a mesma coisa. Rúben Amorim enfrentará do lado do Benfica um Schmidt fortemente contestado pelos sócios e do Porto pelos vistos um adjunto traidor com a sombra do Conceição a pairar sobre um balneário fragmentado. Enquanto António Oliveira prepara o assalto ao poder.

Então com Frederico Varandas, Hugo Viana e... se Rúben Amorim ficar, o Sporting, como diz Vieira, terá a hegemonia do futebol português. Porque não ? Faria todo o sentido... se não fosse o resto... algum do que vimos no Jamor, muito do que existe na FPF, na Liga, na APAF, na Associação de Treinadores e que não desaparece dum dia para o outro. De facto ainda há muito caminho a percorrer para que isso aconteça. E o primeiro a saber isso é o autor da frase. Luís Filipe Vieira.

 

Também ontem, na final da Taça de Andebol, que ganhámos mesmo com uma arbitragem impiedosa que nos colocou a jogar com quatro algures na segunda parte, ouvi a mesma coisa. O Sporting, se Ricardo Costa ficar, terá a hegemonia do andebol português. Depois de ter ganho esta época supertaça, campeonato e taça, com Miguel Afonso, Carlos Carneiro e Ricardo Costa, o Sporting parte para a próxima época em grande vantagem perante os rivais, com dirigentes, treinadores e plantéis em grande mudança.

Futebol e andebol, sem desvalorizar o futsal, são dois exemplos no momento de projectos desportivos de sucesso, que começaram em condições bem difíceis e souberam sempre perceber o ADN do clube e manter um rumo de esforço, dedicação, devoção e glória que orgulha o Sporting Clube de Portugal.

Chega isso para a tal hegemonia? A verdade é que, qualquer que seja a modalidade, continuamos a ter de jogar muito mais do que os adversários para ganhar. 

SL

Campeões, campeões, nós somos campeões!!!

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Campeões nacionais no futebol, campeões da Europa no hóquei em patins, agora campeões nacionais no andebol. 

Isto demonstra que este Sporting de Frederico Varandas não se resume ao futebol, nem Rúben Amorim é o único grande treinador do Sporting, nem Coates é o único grande capitão do Sporting. Existe de facto uma política desportiva transversal com grandes treinadores, grandes capitães e equipas que sentem a camisola que envergam e produz resultados que orgulham os sócios. O que não quer dizer ganhar sempre numa modalidade e muito menos em todas, pois os adversários não dormem e alguns gastam o que o Sporting se recusa a gastar. Nem que não existam modalidades e temporadas onde tudo o que havia de mal para acontecer, acontece, como aconteceu este ano no basquetebol.

 

Esta equipa de Ricardo Costa - e hoje os seus filhos Martim e Francisco estiveram em dia menos bom - é um belo exemplo do ADN Sporting e do seu lema "Esforço, dedicação, devoção e glória". Juventude para correr, talento para resolver, alma para sofrer, na luta com aquele adversário que joga na atitude, leia-se na tentativa de arranjar confusão e condicionar os árbitros. Depois da expulsão clara do Salina logo a abrir por palmada na casa, as exclusões por 2 minutos dos nossos jogadores foram acontecendo em momentos-chave e impediram que o Sporting estivesse confortável no resultado.

Depois dum começo com dificuldades chegámos ao intervalo com cinco golos de vantagem, subimos aos sete a abrir a 2.ª parte, mas depois foi sempre a descer, embora lentamente, até aos três golos a 4 minutos do fim (32-29), momento em que o capitão Salvador Salvador, então o melhor em campo, sai lesionado, carregado em ombros pelos colegas e a esperar-se o pior. Recorde-se que o Sporting precisava do empate para se sagrar campeão. 

Nessa altura tambem o Martim já andava limitado. Falha o remate e os golos vão acontecendo dos dois lados até ao 34-32 a entrar no último minuto com posse no Porto. Livre de 7 metros, margem mínima e defesa homem a homem pelo Porto. Time-out do Ricardo Costa a meio minuto do fim, e... Nathan acerta na parte interna do poste e dá golo. Confusão instalada pelos estrangeiros do Porto, alguns com contrato assinado para zarpar, e por alguns internacionais portugueses que deviam ter vergonha na cara. Foi nesse momento que a equipa do Sporting formou o quadrado: deram as mãos, recusaram a javardice e focaram-se no que estava em jogo. 

Reposta a bola em jogo, o capitão Rui Silva do adversário logo a colocou no chão, levantando a bandeira branca. O Sporting era campeão. Abraços e choros, a começar pelo gigante norueguês Vag, que pelo banco tinha ficado. Simplesmente inesquecível.

 

Veio a entrega do troféu e das medalhas. O treinador e três jogadores do Porto portugueses e internacionais lá estiveram a assistir, os outros foram digerir a frustação. Enorme festa no pavilhão João Rocha.

E agora? Repetir hoje no Jamor com o mesmo adversário, mas em futebol. O Neto e o Bragança estiveram a assistir. Lá estarei também.

Viva o Sporting!!!

SL

Do 8 ao 80

Entre os últimos dois dias os desempenhos das cinco principais equipas das modalidades de pavilhão passou do 8 para 80.

 

Tudo começou na tarde de sexta-feira com a derrota caseira da equipa de basquetebol frente à Oliveirense por 73-85. Ventura e Lovett não chegam para segurar uma equipa onde os americanos de qualidade duvidosa entram e saem a grande velocidade e as lesões são constantes. A transformação do plantel com a saída de Travante, dos dois angolanos e dos outros americanos não está a resultar.

A responsabilidade do Pedro Nuno Monteiro em tudo isto não faço ideia qual seja. Apesar de andarmos a perder com equipas menores seguimos em 4.º lugar da Liga, a dois pontos do Porto e um do Benfica.

 

Seguiu-se a derrota da equipa de voleibol feminino na 1.ª jornada da Final Four da Taça de Portugal em Viana do Castelo frente ao Porto Vólei Efanor. A equipa nortenha não deu hipóteses e esmagou por 3-0. Uma equipa que perdeu o querer e a raça de anos anteriores, apesar de contar este ano com uma distribuidora de topo turca em final de carreira. A rematadora alemã carece de fiabilidade, a canadiana a mesma coisa, duas brasileiras que vieram pouco acrescentam, Timm anda há muito lesionada, o núcleo duro Daniela-Bruzza-Paquete-Gerotto parece esgotado.

No final Rui Pedro Costa veio falar em sandes e hotéis, o que não augura nada de bom. O mau scouting foi culpa de quem afinal? Entretanto o Efanor perdeu a final frente ao Benfica.

 

Veio o sábado e tudo mudou.

O futsal de Nuno Dias esmagou o Torreense fora de casa por 6-1 e segue em 2.º lugar na Liga.

O hóquei de Alejandro Dominguez derrotou por 5-3 o Oliveirense e subiu ao 2.º lugar da Liga.

O voleibol masculino de João Coelho, com uma equipa quase toda nova relativamente à época passada, derrotou o campeão dos últimos anos, o Benfica, por 3-1 na meia-final da Taça de Portugal também em Viana do Castelo.

E o andebol de Ricardo Costa derrotou o Porto por 35-32, continuando a somar vitórias na Liga.

 

Fui ver este último jogo ao João Rocha. Pavilhão quase cheio, grande ambiente e grande jogo, extremamente disputado, com a liderança do marcador a alternar entre um e outro.

O Porto começou melhor e logo chegou a uma diferença de três golos obrigando o Sporting a mudar de guarda-redes. Saiu o veterano Maciel, entrou o "miúdo" Kristensen que logo começou a render e na segunda parte haveria de ser decisivo. Chegámos já ao intervalo a vencer por 2, com o central Nathan em grande.

Com grandes defesas do Kristensen conseguimos uma diferença de 5. De três falhas ofensivas deixámos o Porto passar para 2, mas conseguimos segurar a vantagem e até ampliá-la no final através doutro "miúdo", o Francisco Costa.

Equipa muito bem montada por Ricardo Costa, com muita juventude de elevado nível, e enorme espírito de equipa. Um orgulho para o Sporting ter uma equipa de andebol deste nível, muito bem encaminhada para ser campeã nacional (segue-se uma fase final onde vamos entrar com bónus pontual) e andar na Champions do próximo ano.

 

Mais logo vamos ter a final da Taça da Liga de Voleibol onde vamos defrontar os açorianos da Fonte do Bastardo.

Vale a pena seguir a nossa equipa e em particular os dois checos, Galabov e Licek. 

 

PS1: Já agora em termos de relvado, a nossa equipa de futebol feminino foi ganhar a Famalicão por 4-1 seguindo em 2º da Liga.

PS2: Vitória épica na Taça de Portugal de voleibol, 22-20 na "negra" contra a Fonte do Bastardo, o enorme Tiago Barth (com quem conversei já um par de vezes) e muitos companheiros de luta a chorar no fim, uma equipa do Sporting que nem sempre jogou bem mas soube sofrer, grande equipa, grande treinador. Vamos agora ganhar a Liga.

SL

Brutal

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Depois da vitória da semana passada em casa do Füchse Berlin por 32-31, o Sporting recebeu o lider da melhor Liga Europeia, a alemã, e principal candidato à vitória na competição e ganhou por 32-28. 

Simplesmente extraordinário. Mas ainda mais extraordinário quando o treinador é português, Ricardo Costa, e a base de rematadores é portuguesa: Martim Costa, Francisco Costa e Salvador Salvador. 

 

O andebol do Sporting, tal como o futebol e o futsal, está a um nível de excelência que nos orgulha, projecta o clube por todo o mundo, entusiasma adeptos e faz de Alvalade e do João Rocha um vulcão.

Nem todos vivem a 20 kms dos locais como eu nem têm a disponibilidade que eu tenho. Mas há quem tenha e viva no ressabiamento e no desprezo pelas equipas que representam o clube agora que o presidente é outro, preferindo malhar naquelas com dificuldades do que celebrar as de excelência.

O que posso dizer é que não existe sofá nem tv que valham um décimo duma experiência ao vivo como a de hoje em Alvalade, que vou guardar na memória por muito tempo.

Brutal o desempenho da equipa, brutal o apoio das claques unidas na faixa e nos cânticos, brutal o apoio das bancadas, brutal o acolhimento à pequena comitiva alemã que teve direito a lugar premium, e tudo isso saltou para a primeira página da competição EFH.

 

O futebol (masculino) é a mola real do Sporting e dos outros dois grandes clubes portugueses, e une todos os Sportinguistas. Depois, existe um conjunto de modalidades que despertam mais ou menos interesse dos adeptos.

Posso ver mal, mas não vejo outra modalidade de pavilhão que conjugue implantação europeia e circundante, capacidade dos praticantes portugueses, e capacidade de chegar longe na Europa como o andebol. Futsal interessa a poucos países, hóquei só a três ou quatro, basquetebol vive de americanos  "globetrotters", voleibol masculino e feminino vivem de brasileiros e outros estrangeiros também.

Eu já estive esta época no João Rocha em jogos de todas as principais modalidades e tenho um carinho especial pelo voleibol feminino, mas pelas razões atrás o andebol é mesmo a minha modalidade preferida, e esta equipa de Ricardo Costa enche-me as medidas. Só tenho pena que o Frankis Carol não tenha ficado por cá mais um par de anos para a integrar também.

O Sporting fez história hoje no João Rocha. E quem não esteve, que estivesse.

SL

Leão 79

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Martim continua imparável.

O Sporting continua "sem paração".

Depois de termos vencido na Alemanha, naquela que terá sido a vitória mais importante do andebol português, o Sporting Clube de Portugal inicia esta semana com sete pontos de vantagem no campeonato nacional.

Martim Costa e os companheiros estão de parabéns.

Orgulho

Na nossa equipa de andebol que conquistou a Supertaça da modalidade em Santo Tirso, derrotando FC Porto e Benfica.

Num fim de semana em que derrotámos o FC Porto em andebol, basquetebol e futebol, e o Benfica em andebol. Perdemos e por 15-13 no 3º set no Dragão Arena em voleibol feminino. É obra. 

Mas voltando ao andebol, devemos lembrar que esta nossa equipa resulta dum contra-ataque demolidor de Frederico Varandas a um ataque ao melhor jeito mafioso do grande amigo do nosso ex-presidente,  Pinto da Costa, que seduziu o então nosso capitão Pedro Valdez e tentou Salvador Salvador, tentando repetir o tempo em que roubou o Augusto Inácio e o Eurico ao João Rocha, e antes disso o Alhinho e o Dinis. O Valdez realmente foi, mas o Salvador fez de Manuel Fernandes e disse não, e vieram Ricardo Costa e os seus dois filhos, Francisco e Martim Costa, e com eles foi possivel recuperar do desmantelamento via Covid da equipa de Anti e Frankis Carol e construir as bases duma equipa que dá tudo dentro do campo.

Uma equipa em que quem não joga no momento, como o pivot Vag, faz de tudo no banco para apoiar aqueles que lá dentro suam a camisola, a marcar golos e a evitá-los.

Uma equipa de andebol de ADN Sporting como a do futebol de Amorim. E como as que Pedro Nuno Monteiro, Mariana Cabral, Rui Pedro Costa, Alejandro Domínguez e João Coelho estão a procurar construir nas modalidades respectivas.

SL

Grande vitória do andebol do Sporting

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Grande noite de andebol num pavilhão João Rocha não lotado mas muito bem preenchido e desta vez com as claques a terem um comportamento magnífico, a apoiar a equipa do primeiro ao último minuto.

Depois da derrota em Irun com o Bidisoara por 3 golos de diferença, a equipa soube arrancar forte e chegar aos 3 de avanço e depois andar quase sempre na zona de passagem da eliminatória para no final dar a estocada final e ganhar por seis.

Uma grande equipa de andebol talentosa e solidária, esta centrada em Ricardo Costa e os seus dois filhos Martim e Francisco Costa. Com o pilar Leo Maciel na baliza, um central espanhol Nathan que está na senda do Ruesga e que ontem foi o melhor em campo, a mística vibrante do Salvador Salvador, um pivot norueguês "robocop", o Wag, e todos os outros também.

Uma equipa que, como todas as outras do Sporting actual, está esticadinha ao máximo. As duas lesões graves que ocorreram e a saída do alemão Schöngarth também não ajudaram, talvez precise de um ou outro reforço para aguentar a luta pelo título nacional e acesso à Champions da modalidade, onde segue em primeiro, e pela taça europeia EFH. 

Mas para isso seria necessário aumentar o orçamento. E aumentar o orçamento implicaria mais sócios pagantes e/ou quotas de maior valor direccionadas às modalidades, ou então diminuir o número de modalidades apostando naquelas de maior prestígio e competitividade, e que possam ter fontes de receita próprias via desempenho desportivo. Uma coisa é certa. Quem quotas não paga e ainda fala no desinvestimento actual do clube nas modalidades não tem vergonha na cara.

Segue-se o Montpellier nos quartos de final da EFH. A não perder, no João Rocha e pela TV.

SL

Leões de raça

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Enquanto o futebol do Sporting está num momento bem intenso da época, as modalidades de pavilhão ainda andam em pré-época e primeiros compromissos.

O Sporting Clube de Portugal não é nem nunca foi um clube de e para o futebol, o ecletismo é a sua imagem de marca, mas é o futebol pela atracção que proporciona e pelas verbas que movimenta que constitui a mola real do clube. E quando o futebol se constipa, todo o clube adoece.

Não havendo ecletismo sem futebol, nem futebol sem ecletismo, são extremamente importantes as iniciativas de aproximar estádio e pavilhão, quer no que respeita aos sócios a partir da Gamebox única, quer no que respeita a treinadores e atletas. É bom ver no estádio treinadores e jogadores das modalidades e no pavilhão os do futebol como vi muitos, alguns dos quais, como Acuna e Mathieu, já cá não estão.

Cada um de nós tem a sua modalidade de pavilhão preferida, a minha é mesmo o andebol, mas já vi no pavilhão todas as mais importantes e há uma a que francamente não ligava nenhuma e que a cores e ao vivo primeiro estranhei e a que depois comecei a aderir, muito devido à nossa equipa feminina. Depois veio a masculina, que deixava muito a desejar na altura, um ou outro atleta começou a interessar-me e a fazer também que voltasse.

Um deles foi o nosso central de 2,10m Tiago Barth, um bloco de gelo na "quadra", com quem tive o prazer de cumprimentar e de conversar um pouco num evento Sporting. Excelente pessoa me pareceu, tímido e reservado. O outro foi o colega dele das selecções jovens do Brasil, o distribuidor Thiago Gelinski. Todos originários do sul do Brasil, gente calma e sossegada, boa gente.

Nessa conversa com o Tiago Barth ele manifestou-se confiante no plantel deste ano, segundo ele mais equilibrado do que no ano passado, e é com expectativa que aguardo os primeiros encontros da época.

Fica aqui a sugestão para verem os dois atletas, bem como o treinador, no programa ADN de Leão e para os verem também ao vivo no pavilhão João Rocha um dia destes. Vale a pena.

SL

"No andebol, nem com um golo fantasma"...

   

A «prova rainha de andebol teve um golo atribuído pela mesa aos dragões que não existiu. Os leões acabaram por levantar o troféu, mas Ricardo Costa denunciou esse momento».

Recordo que golos-fantasma são especialidade desse clube, não nos podemos esquecer daquele que houve também na Taça de Portugal, mas no futebol.

 

Recordo o episódio, contado no Record:

«A 18 de outubro de 1975 (…), dragões e leões encontraram-se para o campeonato no Estádio das Antas. Venceram os de Lisboa por 3-2, apesar de o adversário ter contado com um goleador único: o apanha-bolas.

Os relatos da época falam num forte nevoeiro, uma informação confirmada a Record por Manuel Fernandes, antigo avançado do Sporting que esteve nesse jogo. “Eu estava ali perto da área, mas nem precisava: toda a gente viu que a bola não entrou. Menos o árbitro”, recorda o segundo melhor marcador da história dos leões. “O Gomes rematou, a bola bateu atrás da baliza e ficou embrulhada na rede pelo lado de fora. O árbitro assinalou o golo por ilusão de ótica e depois o apanha-bolas meteu-a lá dentro”, acrescenta

Alder Dante, antigo juiz internacional de Santarém, manteve-se firme e deu o 2-2 aos dragões, que assim recuperavam de uma desvantagem de 0-2. Perguntou a dois jogadores do FC Porto e eles juraram que tinha sido golo. Após o jogo, apercebeu-se que tinha errado, escreveu uma carta à Comissão Central de Árbitros e acabou por levar uma repreensão por escrito. “Ele, ao ver a nossa reação e forma pouco exuberante como os jogadores do FC Porto festejaram, sentiu que a razão estava do nosso lado. Alguns de nós até nos ajoelhámos”, refere Manuel Fernandes, recordando que o colega Valter foi mesmo expulso. “Eu também estava de cabeça perdida e pedi ao Juca, que era o treinador, para me substituir. Entrou o Baltasar, que fez o golo da nossa vitória. Estávamos com menos um e ganhámos. Escreveu-se direito por linhas tortas...”, conclui.

Dois dias mais tarde, o Sporting viajou para Budapeste, para defrontar o Vasas, em jogo da Taça UEFA. No mesmo avião seguiu... Alder Dante, também ele a caminho de um jogo europeu. “Aproveitámos e mandámos-lhe umas bocas valentes...”, conclui Manuel Fernandes.»

 

Permitam-me que sublinhe esta frase, pois assim se vê o sentimento de honra válido para os jogadores do “Clube Que Não Sabe Quando Nasceu”:  «Perguntou a dois jogadores do FC Porto e eles juraram que tinha sido golo.»

ADN do Sporting

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Parece que foi ontem, mas já passaram mais de três anos desde o dia em que vi a equipa de andebol do Sporting liderada pelo Hugo Canela a ganhar ao FC Porto no João Rocha, e a demonstrar todo um conjunto de qualidades na altura ausentes da equipa de futebol do clube.

Mal sabia eu que essa equipa de andebol bicampeã nacional, depois duma campanha brilhante na Champions, iria fracassar na recta final da temporada, e que depois a saída de Anti com o Covid a levaria a atravessar um deserto que apenas agora, graças à família Costa, se está a ultrapassar.

Enquanto isso, no futebol, Marcel Keizer conseguiria ganhar na garra a Taça de Portugal ao FC Porto, e mais tarde Rúben Amorim traria consigo os valores bem distintivos do ADN do Sporting (esforço, dedicação, devoção, jogo limpo, decência competitiva) potenciados por uma mistura bem conseguida entre jogadores formados localmente, jogadores que deram provas nas competições internas e estrangeiros diferenciados que rapidamente se transformam em ídolos dos adeptos. 

Ricardo Costa soube muito bem reconstruir uma equipa de andebol que orgulha o clube. Os seus dois filhos tiveram um crescimento desportivo incrível durante a temporada, mas Salvador Salvador, Manuel Gaspar e o grupo da formação, o alemão e o esloveno mais latinos de sempre que por aqui passaram e que puxaram pelo dinamarquês e pelo georgiano, a troupe espanhola com muita garra do Ruesga, mais aquele rapaz tunisino intuitivo na baliza que quando engata é um caso sério, todos eles integram uma equipa honesta e que vale muito mais do que o conjunto de jogadores que a integram.

 

Neste último jogo da temporada, num pavilhão do grande Porto, contra a actual melhor equipa portuguesa que contava com muitos quilos e centímetros a mais, dominado pelos Superdragões e pelo público afecto ao adversário, presidente incluído, com algumas decisões pelo menos infelizes da arbitragem nos momentos mais decisivos dos prolongamentos, muito em particular daquele senhor "fiscal" que inventou uma exclusão de 2 minutos ao Francisco Costa, a equipa do Sporting soube aguentar-se em campo. Mesmo a perder por 5, quase conseguia ganhar o jogo nos últimos instantes, ter o jogo praticamente perdido no 1.º prolongamento, para entrar no 2.º a dominar e conquistar brilhantemente a Taça. 

 

Foi uma jornada épica do andebol do Sporting CP. Quem não viu que tente ver. Poderá ser o início duma nova fase de triunfos, se calhar ajudado pela reentrada na Champions através dum "joker", decisão que vai ser tomada brevemente pela federação europeia da modalidade.

Muitos parabéns a todos, Ricardo Costa e Salvador Salvador à cabeça. Mas esta vitória muito se deve a Miguel Afonso e a Carlos Carneiro que conseguiram segurar quase todos os melhores do plantel do assédio do FC Porto e responder à saída do então capitão Pedro Valdez com a vinda dos irmãos Costa.

SL

Mais uma noite de glória a vários níveis

O Futebol e o Andebol do Sporting tinham ontem enormes desafios e, cada um à sua maneira, superaram-nos de forma épica.

É sabido que entrámos na Liga dos Campeões com o pé errado mas é importante realçar que a equipa tem melhorado e ontem Coates (2), Sarabia e Paulinho selaram a maior goleada fora, na UCL, da História do Sporting Clube de Portugal.

A noite começou bem e terminou ainda melhor. Num jogo de andebol, empatado a poucos segundos do fim, Mamadou Gassama interceptou uma bola e marcou o incrível golo da vitória.

 

 

O trabalho que tem sido realizado para tornar as várias modalidades competitivas tem compensado. O que mais se pode pedir numa noite de terça-feira?

No rumo certo

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Para mim, que tenho o cubano Frankis Carol como um ídolo que não vou esquecer jamais do andebol, ao nível do argentino (que nunca esqueci também) Hector "Chirola" Yazalde, do futebol, e ainda mais porque tive a oportunidade de visitar Cuba e perceber alguma coisa da enorme qualidade humana daquele povo, independentemente de muita coisa que não cabe aqui referir, é com enorme prazer e um grande aplauso ao nosso coordenador da modalidade e ex-capitão Carlos Carneiro que leio esta notícia, ficando de água na boca para futuros desenvolvimentos da mesma:

https://www.sporting.pt/pt/noticias/modalidades/andebol/2021-10-12/sporting-cp-assina-protocolo-com-federacao-cubana-de-andebol

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Eu odiava este gajo

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Sigo esporadicamente o andebol do Sporting, mas não perco um clássico.

Não acompanho as contratações e movimentos de jogadores no Sporting e noutros clubes.

"Em verdade vos digo" que nem sequer conheço todos os jogadores de andebol do Sporting e se calhar até me fica mal dizê-lo aqui, em público, mas no início da década passada, dava-me cá uns nervos, de cada vez que defrontávamos o Porto... Os gajos apresentaram um redes alto e esguio que fazia defesas impossíveis e aqueles remates que a gente gritava "golooooo", o gajo ia lá buscar a bola como que por artes mágicas. E se perdemos jogos só pelas defesas daquele mulato, caramba!

E eu durante uma hora chamava-lhe tudo, mas cá com uma inveja de ele não ser dos nossos...

O que é certo é que passados uns anos passou a ser mesmo dos nossos, de Portugal, e passeou classe por esses pavilhões onde a nossa selecção convenceu, mesmo às vezes não vencendo.

Eu odiava aquele gajo durante o tempo de jogo em que nos defrontava. Mas o gajo era mesmo bom. Consta que como pessoa era também um rapaz bom, ou não fosse cubano (desculpem-me, mas tenho muitos amigos cubanos e a bondade e a simpatia são uma qualidade associada).

E assim, sem mais nem menos, partiu. De forma estúpida, sem sentido, quando tinha a vida pela frente. Tem(tinha) a idade do meu filho mais novo.

Morreu numa idade em que deveria ser proibido morrer.

Que descanse em paz, com toda a minha admiração e a revolta da enorme injustiça que é privar-nos da sua magia em campo.

A minha enorme vénia e pesar, Alfredo Eduardo Quintana Bravo.

ADN de Campeão (3.ª parte)

Dizia eu em 03/03/2019:

"Já dizia Jorge Jesus que esta coisa do ADN de Campeão não surge do nada, constrói-se, é preciso muito tempo e muito esforço para ele surgir e demonstrar o que vale. Já dizia também alguém que construir demora muito, destruir quase nada, e o destituido encarregou-se do assunto no que ao futebol diz respeito a partir do sofá.

Vem isto a propósito de ter ido ao Pavilhão João Rocha ver a nossa brilhante equipa de andebol estar quase todo o tempo a perder e acabar a ganhar ao concorrente directo ao título, o Porto, e chegar a casa e ver o mesmo Porto a ganhar a 3 minutos do fim ao Roma e ganhar quase tantos milhões quantos nós vamos ter com um fundo qualquer, é a triste situação em que nos deixou o dito cujo. E nessa magnífica jornada de andebol até estava um jogador de futebol na bancada, o Acuña, lá com o seu chazinho de mate e acompanhado daquela senhora que indispôs a mana do tal destituído, suspenso e em breve expulso.

E fiquei a pensar se haveria algum ponto comum ou semelhança entre esta nossa brilhante/fantástica, o que quiserem, equipa de andebol, a equipa do Porto que conseguiu a passagem à eliminatória seguinte no prolongamento e a nossa actual tristonha e deprimente equipa de futebol profissional. 

Se calhar existe. Renan, Coates, Mathieu, Acuña, Bruno Fernandes, Bas Dost e o lesionado Battaglia têm aquela coisa que falta para dar "a extra mile" e conquistar. Já o demonstraram. Outros havia, mas o destituído correu com eles. Adrien e Patrício à cabeça. 

Por muito que aposte na formação, olho para todas as promessas actuais e parece que lhes falta muita coisa. Um tal Mama Baldé é a excepção.

Não será possível manter estes, pagando o que for preciso, ir buscar mais uns iguais a estes, já temos outros que não são estes mas que fazem umas flores de vez em quando, e ter um treinador que consiga extrair o melhor de todos eles, e fazer do todo uma coisa maior do que a soma das partes, como consegue um tal Canela no andebol ?

E mandar embora os emplastros que abundam no plantel? E não trazer mais porque sim?

Ou é pedir muito?

E ainda há quem fique incomodado com 1,6M€ para o Bruno Fernandes ficar? Ou o que custou a permanência de Acuña e Battaglia? Comparado com o que custaram Viviano e B. Gaspar, dois emplastros de todo o tamanho?"

 

Como as coisas mudaram em dois anos... No futebol e no andebol.

No futebol uma nova geração de talentos brotou de Alcochete, e com mais alguns jovens entretanto contratados criaram uma almofada de raça e atrevimento no plantel principal. Encontrou-se um verdadeiro líder, o tal que faz do todo maior que a soma das partes e que, com um enorme capitão e alguns veteranos de muitas guerras, transformou radicamente a situação. Encontrámos enfim o ADN de Campeão que nos orgulha e nos faz felizes.

No andebol, a equipa bicampeã nacional em 2016/2017 e 2017/2018, vice-campeã em 2018/2019, em 2019/2020 comandada por um grande Thierry Anti, seguia no 2.º lugar, atrás do Porto, com o Sporting-Porto por disputar que nos poderia dar o título, quando a epidemia pôs ponto final na época. Perdemos o acesso à Champions do andebol, perdemos Thierry Anti, perdemos Luís Frade, perdemos Ghionea, vamos agora perder o melhor jogador e grande capitão, Frankis Carol. Conseguimos, isso sim, criar também a tal almofada que mencionei atrás: com Salvador Salvador, Manuel Gaspar, Francisco Tavares, temos um ou outro bulldozer, como Pedro Valdez, mas falta o resto. Seguimos na vice-liderança, mas o tal ADN... foi-se. Vamos ter de penar muito até ser reposto.

 

Já agora e antes que me esqueça. O desporto faz-se de ídolos, e se fiquei sempre em dívida para com Héctor Yazalde no caso do futebol, devo muito a Frankis Carol a minha paixão actual pelo andebol. Antes seguia a modalidade, via aqui ou ali, vibrava com os êxitos via TV, mas desde que entrei no magnífico pavilhão João Rocha e vi ao vivo Frankis & cia, fiquei viciado. O cubano de Guantánamo com nacionalidade do Catar deve ter sido o melhor andebolista que passou desde sempre pelo Sporting. Foram dez anos a defender as nossas cores, um bloco de gelo que sofria as maiores porradas sem um esgar ou queixume, uma técnica assombrosa, um mágico em campo com números de arrasar. Agora mesmo, com 33 anos foi o melhor marcador do Mundial do Egipto pelo Catar. Vai regressar ao seu país de adopção. Que tenha toda a felicidade do mundo e que volte sempre.

 

frankiscarol.jpg

#OndeVaiUmVaiTodos

SL

Merci et bon voyage, Anti

Em tempo de "desconfinamento" acelerado no Sporting, foi agora a vez de Thierry Anti anunciar que vai embora. Alegando "questões familiares"

O francês, que chegara há menos de um ano, oriundo do Nantes, foi um dos treinadores com melhor currículo que passaram em tempos recentes pelas modalidades leoninas. Vai fazer muita falta ao nosso andebol, que deixou em lugar de disputa pelo título quando o campeonato foi suspenso em definitivo, à 26.ª jornada.

Lamento muito que parta. E lamento ainda mais este clima de desagregação que parece estar a ocorrer em Alvalade - com demissões, abandonos e saídas em fluxo contínuo.

Já vi este filme noutras ocasiões. Posso avisar, portanto, que o desfecho não será feliz.

Andebol: grande vitória na Champions League

Grande vitória do SPORTING na 1ª jornada da Champions sobre os Macedónios do HC Eurofarm Rabotnik, por 30-29. Para começar, não está mal.

Sábado, dia 21, há mais às 18:30h no Pavilhão João Rocha- 2.ª jornada do Grupo C VELUX EHF Champions League: 

SPORTING CP X HT Tatran Prešov
 

Quem quiser mais informação das modalidades do Sporting vá ao blogue do @tigas68, em https://modalidadesscp.site123.me/ e pormenores do nosso grupo da Champions Andebol em https://modalidadesscp.site123.me/artigos/ehf-velux-champions-league-2019-2020

 

Obrigado e até já!

hugo_canela_andebol_sporting_campeao_foto_manuel_d

Não percebo a saída de Hugo Canela do comando técnico do Sporting.

OK que a fase final do campeonato deixou muito a desejar, mas, ainda assim, isso não apaga o percurso dos últimos 2 anos: bi-campeonato e melhor prestação europeia de sempre na Champions (do clube e de um clube português no actual formato da prova). 

Acresce, a isso tudo, o sportinguismo do Hugo Canela. É um desportista que respira Sporting por todos os poros, campeão como jogador e treinador, alguém que sabe estar dentro e fora do campo (várias vezes o ouvi elogiar o adversário que nos tinha acabado de levar de vencida, ao invés de se refugiar em desculpas). 

Confesso que via Hugo Canela para o andebol do Sporting como Alex Ferguson esteve para o Manchester United.

Infelizmente, alguém no Estado-Maior leonino entendeu que não, que o melhor mesmo era terminar a ligação por aqui.

Até pode ser que o próximo treinador venha a revelar-se uma aposta ganha, mas atendendo ao historial de Hugo Canela no Sporting e, sobretudo, à sua jovem carreira, com muito ainda para crescer, não duvido que um dia voltará ao seu (nosso) Clube de sempre para ser campeão de novo!

{ Blogue fundado em 2012. }

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