Esta conquista que culminou na vitória por 39-36 contra o rival Fc Porto diz-me muito. Trata-se da minha modalidade de pavilhão favorita que acompanho um pouco como o futebol, em casa e às vezes fora.
Esta fase de sucesso começa na ofensiva canalha do Pinto da Costa, que tentou reproduzir o que fez muitas vezes no futebol. Roubou o então capitão de equipa Valdés e aliciou o Salvador Salvador. O Sporting de Varandas conseguiu manter o jovem Salvador e atirou no porta-aviões, vieram o Ricardo Costa e e os dois filhos comprados com o dinheiro do Valdés. O Valdés parece que agora está de saída para a Roménia, nunca conseguiu ser no Fc Porto o que foi no Sporting, os irmãos Costa e o Salvador são dos melhores da Europa e renovaram até 2030. O Pinto da Costa já era, os herdeiros disputam os tesouros escondidos algures.
Mas também começa um pouco antes com Bruno de Carvalho, na sua determinação em construir o pavilhão João Rocha, em construir equipas das modalidades vencedoras. Em 2017/2018 o andebol foi bicampeão com Frankis Carol, Valdés, Ruesga e ... Carneiro, actual director da modalidade. Tem que se sentir orgulhoso, porque este título também é dele.
Frankis Carol, cubano com nacionalidade do Catar, está para mim no que respeita ao andebol como Hector "Chirola" Yazalde no que respeita ao futebol. Foi ele que me levou ao João Rocha para nunca mais deixar.
Já não temos o Frankis, mas temos uma enormíssima equipa, com aquele ADN Sporting que conhecemos no futebol agora. Mas foi no andebol, antes do futebol, que ele aconteceu.
Muito orgulho nesta equipa, o maior agradecimento do mundo ao Ricardo Costa e à sua família, até já lhe disse isto em pessoa. O Martim e o Kiko, conjuntamente com o Salvador, são ouro que temos de conservar.
Uma enormíssima equipa que tem tudo o que deve ser o Sporting, esforço, dedicação, devoção e glória.
Quem do nosso lado fala em atitude para dizer que isso existe algures, atitude é esta mesmo. Noutro sítio existe canalhice, vontade de ganhar a todo o custo, dentro e fora do campo. Atitude de bandido. A nossa é bem diferente.
Sporting !!! Sporting !!! Sporting !!!
PS: O Rui Costa não tem nada a dizer? Talvez abandonar a competição nacional, ir jogar para onde consiga comprar tudo e todos e ganhar. Aqui gasta como nunca e perde como sempre.
Já são conhecidas as classificações finais de cinco das oito modalidades. Somos campeões nacionais em três: futebol (bicampeões), voleibol e andebol (bicampeões).
Nas outras três estamos nos playoffs: basquetebol (meia-final com o Fc Porto, com 1D), futsal (quartos de final com F. Zêzere, com 1V 1D), hóquei em patins (meia-final com o Fc Porto).
Pelo que que, atribuindo os seguintes pontos (5=1º Lugar, 3=2º Lugar ou a disputar o play-off, 2=3º Lugar, 1=4º Lugar ou pior, 0=Não participam), temos o seguinte:
13 Abr 2025
Sporting
Benfica
FcPorto
Sp.Braga
Futebol
5
3
2
1
Futebol Fem
3
5
0
2
Andebol
5
2
3
0
Hóquei em Patins
3
3
3
0
Futsal
3
3
0
3
Basquetebol
3
3
3
0
Voleibol
5
3
0
0
Voleibol Fem
1
5
2
3
Total
28
27
13
9
No que respeita ao Sporting, estes resultados comprovam que a qualidade e a estabilidade das lideranças são essenciais.
No futebol é o que todos sabemos. No andebol Ricardo Costa entrou na época 21/22 e foi montando a melhor equipa de sempre do Sporting. No voleibol João Coelho entrou a meio da época 22/23, o plantel mudou quase por completo, na época passada estivemos na luta até final, nesta fomos campeões.
Já no futebol feminino foi fim de ciclo duma liderança e de algumas jogadoras emblemáticas do plantel, vamos ver o que acontece na próxima época.
No voleibol feminino, com novo treinador e plantel renovado, conquistámos a Taça de Portugal, lideramos até ao play-off, duas lesões em elementos-chave e a equipa caiu a pique. Deu a ideia de que jogavam sempre as mesmas sete ou oito até rebentar. Reforços precisam-se.
No basquetebol a qualidade dos americanos de cada um dita leis. Luís Magalhães sabe muito da modalidade, mas não consegue transformar Armwoods em Travantes.
No hóquei em patins as equipas dos três grandes são muito equilibradas e tudo pode acontecer.
No futsal de Nuno Dias parece que estamos a incomodar muita gente e que nos querem abater seja como for. Mas a equipa vai lutar até ao fim pelo título.
Para terminar, agora que o jogo do Funchal, num pavilhão pintado de verde e branco na bancada, terminou com a vitória folgada da equipa de andebol do Sporting por 32-23, só quero dizer,
Com uma recuperação épica hoje na Polónia que conduziu ao empate alcançado frente ao Wisla Plock, mesmo com o líder do grupo, Veszprem (Hungria), já apurado a entregar o jogo, conquistámos o 2.º lugar do grupo A, ultrapassando o Fusche (Alemanha) e o PSG (França) e assim o direito de seguir directos para os quartos de final da Champions do Andebol.
Nos quartos de final iremos defrontar o vencedor entre o Nantes (França) e o adversário de hoje.
Estão todos de parabéns: Ricardo Costa, Carlos Carneiro, Miguel Afonso, Frederico Varandas, Salvador Salvador e todo o plantel. Esta conquista tem de ser partilhada com o magnífico Francisco Costa que está a contas com um problema num joelho e ficou por Alvalade. Que volte depressa, mas principalmente que volte bem, porque muito precisamos dele.
Ricardo Costa renovou hoje o contrato de treinador do andebol do Sporting até 2030.
Numa altura em que os filhos Francisco e Martim Costa ajudam Portugal a fazer história no Campeonato do Mundo da modalidade.
Ainda há pouco o cumprimentei pessoalmente e lhe disse quanto o apreciava como treinador, e aos craques em todos os sentidos do termo que são os seus filhos. Mostrei-lhe a foto tirada pelo clã Costa no restaurante Peixeiro em Espinho, covil de ferozes leões e leoas, facultada pelo leão mais velho. Local a não perder numa passagem pelo local.
Ricardo Costa e o filho Martim Costa acabaram de receber um prémio Stromp.
Na comunicação conjunta com Miguel Afonso, Ricardo Costa manifestou todo o conforto, todo o apoio que sente no Sporting, o leão rampante assentou-lhe de maravilha, e o pavilhão João Rocha está com ele e com a sua vibrante e talentosa equipa rumo a novas conquistas.
Todos sabemos o que se passava no futebol (cf. com declarações de Casagrande) no ciclismo (está em julgamento) e noutras modalidades.
A cultura do doping existia no Futebol Clube do Porto de Jorge Nuno Pinto da Costa.
Tem de existir uma investigação séria, doa a quem doer e têm de ser retirados os títulos que tiverem de ser retirados.
As selecções nacionais não podem estar sujeitas a estas "vergonhas" poucas horas antes de começar um jogo internacional. É do interesse de todos, dos actuais e dos antigos jogadores da agremiação portista, dos actuais e antigos dirigentes que sejam eles próprios a denunciarem os casos que conhecem e nos quais estão/estiveram envolvidos.
Não obriguem o país a ser envergonhado internacionalmente.
Este momento do Sporting marcado pela saída inesperada, mas quase impossível de contrariar, de Rúben Amorim faz passar para segundo plano muita coisa que está a correr bem no clube, que merece atenção e que mostra bem o rumo a seguir.
A nossa equipa de andebol mais uma vez foi vencer no Dragão Arena, mesmo com uma arbitragem que nos minutos finais muito fez por levar a equipa da casa ao colo rumo à vitória. Mas mesmo assim, e com uma primeira fila por detrás do banco a encher os ouvidos ao banco do Sporting, a equipa do Fc Porto, orientada por um treinador sueco experiente e várias vezes campeão nacional, não conseguiu evitar a derrota por 31-30.
Na Champions do andebol seguimos em quarto no nosso grupo (4V1E2D) depois de duas vitórias no João Rocha e duas derrotas fora de casa com as quatro melhores equipas. Tal como no caso do futebol, estamos com a passagem à fase seguinte mais ou menos assegurada.
Nesta equipa de andebol vemos os mesmos princípios, a mesma forma de ser e estar na competição, o mesmo ADN Sporting da nossa equipa de futebol. E se Rúben Amorim chegou num raide a Braga que envolveu uma cláusula, Ricardo Costa chegou noutro ao Porto que envolveu duas. Uma loucura do nosso presidente, uma fezada, depois de apostas que correram mal, depois dum assalto do Pinto da Costa a Alvalade que levou o Valdez e podia ter levado outros. E se o Sporting tem no futebol um Hjulmand, que nasceu leão só que não sabia, no andebol tem o Salvador Salvador.
Esta equipa de andebol mistura formação interna com promoção de jovens estrangeiros e com jogadores experientes que são exemplo para todos os outros. Kristensen, Gurri e Torkelsson chegam às suas selecções pelo Sporting enquanto Portela, Branquinho e Ali chegam ou regressam agora após grandes percursos pelas selecções. Depois temos os operários que "comem o sintético", como Edy Silva, Moga, Nathan, Gassamá e Hoghliem, e os craques que são o Martim e o Kiko Costa. Sobram o Póvoas, o Rafa Vasconcelos, o João Gomes, e um miúdo cubano que são a garantia que o futuro está assegurado. Esqueci-me de alguém? Da "baixinha" fisioterapeuta que se sente que vale muito na equipa. Imperdíveis os jogos, no magnífico João Rocha ou na TV.
Recordo-me de ter feito aqui um post sobre a magnífica equipa de andebol do tempo de Anti, de Frankis Carol, do Valdez e do Ruesga, mas esta está noutro patamar, como a classificação na Champions demonstra.
Rúben Amorim está de saída, Ricardo Costa alguma vez sairá também, como acontecerá com Nuno Dias no futsal, com Luís Magalhães no basquetebol e como aconteceu já com outros treinadores importantes, mas o que fica é a fórmula que o Sporting encontrou para ter sucesso no futebol e nas modalidades.
Então se o rumo é certo, é seguir em frente e não inventar. Rumo ao bi no andebol, como no futebol, como no futsal.
Depois da vitória de quinta-feira em casa contra o vice-campeão do maior campeonato do mundo, e decorridas cinco jornadas o Sporting lidera isolado um dos dois grupos da prova.
Não se trata de futebol, trata-se de andebol, onde o nível competitivo é tremendo, a rotação de jogadores é constante, todos têm de dar tudo nos momentos em que são chamados.
Nesta equipa do Sporting, brilhantemente liderada por Ricardo Costa, sobressaem todos os nossos valores identitários, todo o nosso ADN Sporting. Um espírito de equipa tremendo. O capitão Salvador Salvador personifica isto, sempre dando o máximo, sempre duro mas leal, falhando agora e resolvendo na raça depois. Depois dele os manos Costa, que conjugam talento com humildade, e todos os outros.
Cada um das seis modalidades de pavilhão mais importantes (o basquetebol feminino apenas na próxima época chegará à 1ª Liga, e o futsal feminino muito assente na formação acumula derrotas) começou a sua temporada com o seu calendário, objectivos e exigências.
- O andebol conquistou a Supertaça, segue no topo do campeonato e da sua série da Champions.
- O futsal começou mais tarde a época de clubes, ainda agora teve início o campeonato. Uma equipa estuturada, com um grande treinador Nuno Dias que nos tem dado muitas alegrias.
- O voleibol, na 3.ª época de João Coelho já está no topo nacional: ganhou a Supertaça e segue na frente do campeonato. Dá gosto ver jogar esta equipa.
- O voleibol feminino, na primeira época de Rui Pedro Silva e com uma equipa praticamente nova (só ficaram quatro da época passada), começou forte no campeonato com três vitórias. Os jogos contra Porto e Benfica dirão o que realmente vale.
- O hóquei em patins, na primeira época de Edo Bosch, perdeu um dos melhores jogadores, Ferran Font, e mudou processos de jogo. Vamos ver o que vai acontecer.
- O basquetebol, no regresso de Luís Magalhães, ainda não começou o campeonato mas vai ganhando e perdendo na competição europeia. Equipa quase toda nova também, muitas dúvidas sobre a real valia dos norte-americanos contratados.
Resumindo, das seis modalidades mais importantes de pavilhão, duas modalidades de excelência, uma em bom plano, três indefinidas.
Neste momento é o andebol que faz encher o magnífico pavilhão João Rocha. Vale mesmo a pena lá ir vibrar com aquela equipa. Ainda não perdi nenhum jogo da Champions.
O lema olímpico Citius, Altius, Fortius, que em latim significa "mais rápido, mais alto, mais forte", penso que foi introduzido pelo barão Pierre de Coubertin nos Jogos Olímpicos de Verão de 1924 de Paris.
No que respeita ao futebol, obviamente que isso não é suficiente para vencer. Mas ajuda muito...
Rúben Amorim percebeu isso da pior maneira, quando a sua ideia de ataque móvel, talvez inspirado no Man.City de Guardiola e na selecção de Espanha de Sarabia, com atacantes como Pote, Trincão, Edwards, Rochinha e Arthur Gomes, fracassou na primeira metade da 3.ª época. E assim logo chegou Diomande e se promoveu Chermiti. Depois vieram Gyökeres e Hjulmand.
Mesmo assim, na época passada, foi visível a dificuldade de defrontar na Liga Europa uma equipa italiana como o Atalanta, que acabou por vencer a prova, como agora foi defrontar o Lille na Champions e na Youth League (aqui a diferença ainda era mais marcada), que contava com vantagem física evidente nos onzes apresentados.
Neste bom momento da época, em que toda a gente fala dos três vikings louros, rápidos, altos e fortes, é preciso não esquecer as "torres" da defesa, Diomande, Debast e Inácio.
Coates foi para mim, e expliquei porquê, o melhor defesa central do Sporting dos últimos 50 anos. Se ninguém chora a sua saída, é porque o substituto é mesmo fora-de-série. Diomande é exactamente isso, e quase 15 anos mais novo, com uma capacidade de crescimento impressionante. Não é um viking louro? Pois não, e qual é o problema ?
Debast tem visão de jogo e qualidade de passe incríveis, mas também altura e rapidez.
Inácio alia alta qualidade de passe a um excelente jogo de cabeça e sentido de baliza. Quando algum dos três tiver de fazer de ponta de lança como Coates, será ele o "homem" para a função.
Resumindo, e isto é válido para a A, para a B, para a C/sub23, para o misto da Youth League ou para qualquer outra, é preciso assegurar a maioria de jogadores assim no onze, de forma a estar confortável nos lances disputados nas duas áreas e criar espaço fora delas para os "baixinhos" e "levezinhos", para o Pote e os outros brilharem também.
Continuo a teimar que ainda fazia falta outro assim no meio-campo... já que Koindredi não provou e Essugo foi rodar para Espanha. Se já temos um Gyökeres-2 chamado Harder, se calhar podia ser um Hjulmand-2. Ou um Diomande-2 centro-campista, porque não?
PS: Entretanto a nossa brilhante equipa de andebol segue imparável. Esmagou ontem no João Rocha uma das duas favoritas à conquista da Champions da modalidade. Também nessa equipa as "torres" Salvador Salvador, Moga e Edy Silva foram determinantes.
Em ano de Champions, poucos dias depois do Lille e com vários lesionados no plantel, esta recepção do AVS em Alvalade foi perfeita. Início de jogo muito forte, oportunidades a acontecer sem deixar o adversário respirar, um grande golo todo ele "nórdico" Debast-Hjulmand-Gyokeres-Harder, Trincão a falhar um golo certo, e Gyokeres mais uma vez a facturar antes do intervalo. Tudo isso com um jogo tremendamente competente, grande mérito da "coluna vertebral", Israel-Diomande-Hjulmand-Gyokeres.
E só pode ser assim, porque na 2.ª parte o desgaste fez-se sentir (Gyokeres à parte), o jogo colectivo passou a rasgos individuais, o AVS com equipa bem montada e organizada nunca deixou de lutar e meter o pé, as substituições serviram apenas para descansar os titulares e rodar os menos utilizados. E assim até Fresneda e Esgaio tiveram minutos que podem ser importantes mais tarde na temporada.
O resultado final foi 3-0 sem qualquer oportunidade de golo para o AVS e várias (muitas) para o Sporting dilatar o resultado.
Enfim, melhor do que isto nesta altura, e partindo do princípio de que Bragança e Trincão estejam bem, é impossível.
E se pensarmos na gestão do plantel, entre o Lille e o AVS entraram em campo todos os jogadores de campo do plantel não lesionados. Todos mesmo. Além destes só os da equipa B, alguns dos quais estavam no banco. O plantel é ou não curto? Bragança devia ter jogado hoje?
Melhor em campo? A jogar assim Gyokeres é sempre o melhor em campo, e nem vale a pena eu fazer a pergunta. Mas destacava o quarteto Israel-Diomande-Hjulmand-Gyokeres.
Arbitragem? O CA/APAF que venha explicar esta coisa da bola bater na mão dum defensor na grande-área. Se é conforme o árbitro, conforme o clube, ou conforme seja o que for que lhes vai pela cabeça. Fora isso, este árbitro foi incompetente na distinção entre jogo duro a disputar o lance e jogo faltoso para não deixar jogar, ou seja uma nulidade em termos internacionais e um perigo em termos da integridade física dos melhores jogadores, ou seja, dos jogadores do Sporting.
E agora? Recuperar as lesões e as mazelas. Porque o resto vem depois.
PS: Foi um domingo em cheio. No João Rocha a nossa equipa de andebol "amassou" a do Benfica por 38-22, repetindo a "cabazada" da Supertaça. Duas horas depois no Alvalade a nossa equipa de futebol ganhou tranquilamente por 3-0 ao AVS. E no intervalo lá tivemos no relvado a nossa equipa do andebol exibindo as taças conquistadas, Campeonato, Taça e Supertaça da época passada.
Conhecendo uma e conhecendo outra, é incrível a similitude e as coincidências. Desde logo treinadores "criados" nos rivais, que há muito perceberam as nossas fraquezas e muitas vezes ajudaram a nos derrotar, mas que tiveram a maior humildade em "vestir a camisola", em perceber o nosso ADN e tudo fazer para o potenciar. Depois a ideia de misturar "jovens lobos" identificados pelo scouting e avalizados pelos amigos aqui e ali, com internacionais experientes bem conhecidos, de forma a criar balneários unidos e um espírito de equipa muito forte, "onde vai um vão todos". Se formos ao pormenor, e deixando de parte a questão dos assombrosos filhos do Ricardo Costa versus a classe extra dum Gyokeres, a descoberta dum Diomande no Mafra ou a dum Moga no Varzim (?), a dum Pote no Famalicão e a dum João Gomes no Águas Santas, a promoção dum produto da formação como o Inácio ou o Salvador Salvador, os "sapadores" do plantel, os dinamarqueses/belgas/holandeses do futebol e os espanhóis do andebol, muita coisa encontraremos de similar. Até posso adivinhar que Israel vai ser no futebol aquilo que Kristensen já é no andebol, oxalá que sim.
Será que para ser um excelente (e estes dois devem ser os melhores das últimas décadas) treinador do Sporting é preciso ter sido jogador dos rivais? Por diversos outros exemplos acho que não. Mas que parece ser um bom caminho para isso, lá isso parece...
Jogo brutal em termos de intensidade física e de vontade de ganhar. Resultado final: 34-29 frente ao campeão da Polónia. Foi assim o jogo inaugural da Champions do Andebol.
Pavilhão João Rocha com magnífico ambiente. O capitão Daniel Bragança, os treinadores Luís Magalhães e Edu Bosch, uma velha glória da modalidade (Carlos Silva) nas bancadas. Uma noite de Sporting.
Os manos Costa em grande mas o guarda-redes egípicio Ali esteve magnifico. E o Kristiansen é tão bom ou melhor que ele. Muito mais que as individualidades foi a equipa, sempre em rotação de jogadores e posicionamentos.
Um festim de leão. Quem não foi que tivesse ido, lugares vazios existiram, não estar no João Rocha nestes jogos é perder muita coisa.
O futebol é a mola real do Sporting, em Arouca irei estar. Mas o andebol e as restantes modalidades de pavilhão, não esquecendo todas as outras, são mesmo fundamentais para o que é e deve ser o Sporting Clube de Portugal.
Quando temos uma fórmula de sucesso transversal a todas as modalidades, quanto olhamos para o plantel do futebol masculino a ser construido com os mesmos principios do feminino, do futsal, do andebol, do basquetebol, do voleibol masculino e feminino, no hóquei em patins, sabemos que estamos no rumo certo.
E quando olhamos para o que se passa nos dois rivais, mais podemos ter a certeza disso.
(E parece que o jantar dos pais do Ricardo no "Peixeiro" , um humilde mas honesto restaurante de Espinho lá perto do que resta do antigo estádio do Sporting de Espinho, onde tudo é verde e branco e a gente mesmo boa, foi o prenúncio daquilo que haveria de acontecer. Foram-se meter mesmo na toca duma família de leões. Aquilo é mesmo devoção sem limites (pai "à Sporting", filho "à Selecção Nacional") pelo nosso clube mesmo morando longe de Alvalade. E depois lá veio o filho e os netos. )
Na véspera do jogo inaugural do Sporting na Champions de Andebol, o nosso treinador Ricardo Costa deu uma entrevista ao meu jornal de sempre.
O que mais ressalta da mesma é o paralelismo do que se passa no andebol com Ricardo Costa com o que se passa também no futebol com Rúben Amorim.
No andebol tivemos Miguel Afonso e Carlos Carneiro a propor a Frederico Varandas uma aposta de alto risco, que envolvia "raptar" um ex-jogador do Porto treinador de equipas secundárias mais toda a família próxima, pagando o que havia para pagar relativamente aos dois (excepcionais filhos) e convencendo todos os familiares que havia para convencer para Alvalade. E o presidente ouviu e bancou. Finalmente voltamos a ter rumo para o andebol, foi mais ou menos o que disse ele.
E podia ter corrido mal com tudo o que o Ricardo e a família tiveram que abdicar, mas e se corre bem? Não o disse ele mas pensou.
Pois, melhor de facto pnão podia ter corrido. E quando ele fala nos princípios do scouting, das contratações que conseguiram, quase ouvimos falar Amorim.
A fórmula é exactamente a mesma. Misturar experiência com juventude e atrevimento, ir à procura do que passa ao radar dos grandes nos jovens daqui e dali, convencê-los com o projecto e com o crescimento incrível que irão ter.
Rúben chamou Antunes, Paulinho, Esgaio, descobriu Diomande, Hjulmand e Gyökeres. O Ricardo chamou o Portela e o Branquinho, descobriu o Kristensen, o Gurri e o Porkelson..
A chave do sucesso ele identifica-a: "Acima de tudo a estabilidade. Acho que isso é fundamental, tanto em termos de directores, da forma como trabalhamos... Eu não ganhei nada no primeiro e no segundo ano, estivemos ali quase a ganhar, mas sabíamos que era um projecto de médio/longo prazo. As pessoas tiveram paciência para esperar pelos resultados e muitas vezes não se tem...."
Amanhã mais pelo fim do dia vale a pena ir ao João Rocha apoiar esta magnífica equipa de andebol do Sporting. Se calhar vão lá estar também muitos jogadores e ex-jogadores das modalidades de pavilhão do Sporting. Se calhar também os jogadores irão pppequipar como as equipas de futebol masculina e feminina, incluindo os guarda-redes. Porque todos são Sporting.
Vai ser uma noite de Champions, frente ao Wisla Plock da Polónia, equipa que além do grande curriculum na modalidade tem uma envergadura física impressionante.
E foram mesmo três as vitórias nos dérbis desta semana, nos confrontos entre os únicos dois clubes de Portugal com implantação nacional, os dois maiores clubes da cidade de Lisboa.
Tudo começou na quinta-feira com a vitória por 1-0 em Alcochete no dérbi dos sub23. Marcou o João Assunção, irmão do jogador do Famalicão e filho do ex-jogador do Fc Porto. Vitória para o Sporting.
Na sexta-feira, mais uma vitória por 2-1 na Supertaça de Futebol Feminino, onde a recém-chegada "Ronalda" foi determinante. Uma leoa de raça, esta Telma Encarnação. Marcou o primeiro, assistiu primorosamente para o segundo. E só não aconteceu o terceiro, porque a bola esbarrou no poste a remate da Capeta. A pouco consensual mas muito resiliente treinadora Mariana Cabral está de parabéns. Supertaça Feminina para o Sporting.
Já hoje, na Supertaça de Andebol, mesmo sem contar a tempo inteiro com Kiko Costa, que caiu lesionado logo no início, um "amasso" impressionante à equipa que tinha derrotado o Fc Porto na meia-final, resultado final 37-21!!! Supertaça para o Sporting.
Voltando ao pensamento profundo do outro dia, dum tal "fruteiro" JHC que já passou por este blogue mas que se afastou ressabiado e vingativo pelo que aconteceu ao seu grande líder, "... é visível o definhar do Clube a nível social, desportivo e agora também identitário…"
Agora só falta definhar um pouco mais no sábado em Alvalade. Onde obviamente vou estar. O tal JHC obviamente que não. É apenas um ex-sócio pagante ressabiado e vingativo, como muitos outros da tasca onde debita estas alarvidades.
Não há dúvida que se trata duma frase forte, de alguém que não nasceu em berço de ouro como o Pinto da Costa, ou de cobre como Bruno de Carvalho, mas bem cedo teve de lutar pela vida e de parvo não tem nada.
Que o diga o nosso ex-presidente, que muito à conta dele, que soube e bem instrumentalizar e manipular terceiros para o efeito, deixou o Sporting perder um campeonato que estava praticamente ganho e entrou numa deriva alucinada que conduziu o Sporting à perda da ida à Champions e ao assalto a Alcochete e a ele à destituição e expulsão de sócio.
Foi Luís Filipe Vieira o criador do polvo encarnado, uma rede tentacular de influência que não se limitava à arbitragem e aos poderes do futebol mas tentava chegar a todo o lado, ao político e ao judicial, alimentado por ofertas variadas e lugar na tribuna nos grandes jogos. Um polvo que partilhava território com o "sistema" alimentado pelo seu amigo Pinto da Costa. Os dois "padrinhos" guerreavam-se em público e entendiam-se em privado, no "Rei dos Leitões" da Mealhada ou noutro sítio qualquer, eram as tais "duas nádegas malcheirosas" de que falava o nosso ex-presidente antes de se ir estupidamente colar a uma delas. Enquanto o amigo do Norte caiu estrondosa e definitivamente da cadeira (vamos ver como termina a coisa), Vieira também caiu mas não desistiu de levantar-se. E o "principezinho" amnésico que se cuide.
A verdade é que o Sporting vai enfrentar a próxima temporada com o presidente mais consensual, mais experiente, mais capaz e mais titulado, dos três grandes, muito à frente de Rui Costa e de Villas-Boas. Muito do que estes querem ou vão ter de fazer, ele já o fez, nomeadamente o saneamento financeiro, a limpeza dos processos judiciais pendentes e o fim da promiscuidade com as guardas-pretorianas, as claques ou matilhas não reconhecidas como tal.
Quanto ao director desportivo e ao treinador, a mesma coisa. Rúben Amorim enfrentará do lado do Benfica um Schmidt fortemente contestado pelos sócios e do Porto pelos vistos um adjunto traidor com a sombra do Conceição a pairar sobre um balneário fragmentado. Enquanto António Oliveira prepara o assalto ao poder.
Então com Frederico Varandas, Hugo Viana e... se Rúben Amorim ficar, o Sporting, como diz Vieira, terá a hegemonia do futebol português. Porque não ? Faria todo o sentido... se não fosse o resto... algum do que vimos no Jamor, muito do que existe na FPF, na Liga, na APAF, na Associação de Treinadores e que não desaparece dum dia para o outro. De facto ainda há muito caminho a percorrer para que isso aconteça. E o primeiro a saber isso é o autor da frase. Luís Filipe Vieira.
Também ontem, na final da Taça de Andebol, que ganhámos mesmo com uma arbitragem impiedosa que nos colocou a jogar com quatro algures na segunda parte, ouvi a mesma coisa. O Sporting, se Ricardo Costa ficar, terá a hegemonia do andebol português. Depois de ter ganho esta época supertaça, campeonato e taça, com Miguel Afonso, Carlos Carneiro e Ricardo Costa, o Sporting parte para a próxima época em grande vantagem perante os rivais, com dirigentes, treinadores e plantéis em grande mudança.
Futebol e andebol, sem desvalorizar o futsal, são dois exemplos no momento de projectos desportivos de sucesso, que começaram em condições bem difíceis e souberam sempre perceber o ADN do clube e manter um rumo de esforço, dedicação, devoção e glória que orgulha o Sporting Clube de Portugal.
Chega isso para a tal hegemonia? A verdade é que, qualquer que seja a modalidade, continuamos a ter de jogar muito mais do que os adversários para ganhar.
Campeões nacionais no futebol, campeões da Europa no hóquei em patins, agora campeões nacionais no andebol.
Isto demonstra que este Sporting de Frederico Varandas não se resume ao futebol, nem Rúben Amorim é o único grande treinador do Sporting, nem Coates é o único grande capitão do Sporting. Existe de facto uma política desportiva transversal com grandes treinadores, grandes capitães e equipas que sentem a camisola que envergam e produz resultados que orgulham os sócios. O que não quer dizer ganhar sempre numa modalidade e muito menos em todas, pois os adversários não dormem e alguns gastam o que o Sporting se recusa a gastar. Nem que não existam modalidades e temporadas onde tudo o que havia de mal para acontecer, acontece, como aconteceu este ano no basquetebol.
Esta equipa de Ricardo Costa - e hoje os seus filhos Martim e Francisco estiveram em dia menos bom - é um belo exemplo do ADN Sporting e do seu lema "Esforço, dedicação, devoção e glória". Juventude para correr, talento para resolver, alma para sofrer, na luta com aquele adversário que joga na atitude, leia-se na tentativa de arranjar confusão e condicionar os árbitros. Depois da expulsão clara do Salina logo a abrir por palmada na casa, as exclusões por 2 minutos dos nossos jogadores foram acontecendo em momentos-chave e impediram que o Sporting estivesse confortável no resultado.
Depois dum começo com dificuldades chegámos ao intervalo com cinco golos de vantagem, subimos aos sete a abrir a 2.ª parte, mas depois foi sempre a descer, embora lentamente, até aos três golos a 4 minutos do fim (32-29), momento em que o capitão Salvador Salvador, então o melhor em campo, sai lesionado, carregado em ombros pelos colegas e a esperar-se o pior. Recorde-se que o Sporting precisava do empate para se sagrar campeão.
Nessa altura tambem o Martim já andava limitado. Falha o remate e os golos vão acontecendo dos dois lados até ao 34-32 a entrar no último minuto com posse no Porto. Livre de 7 metros, margem mínima e defesa homem a homem pelo Porto. Time-out do Ricardo Costa a meio minuto do fim, e... Nathan acerta na parte interna do poste e dá golo. Confusão instalada pelos estrangeiros do Porto, alguns com contrato assinado para zarpar, e por alguns internacionais portugueses que deviam ter vergonha na cara. Foi nesse momento que a equipa do Sporting formou o quadrado: deram as mãos, recusaram a javardice e focaram-se no que estava em jogo.
Reposta a bola em jogo, o capitão Rui Silva do adversário logo a colocou no chão, levantando a bandeira branca. O Sporting era campeão. Abraços e choros, a começar pelo gigante norueguês Vag, que pelo banco tinha ficado. Simplesmente inesquecível.
Veio a entrega do troféu e das medalhas. O treinador e três jogadores do Porto portugueses e internacionais lá estiveram a assistir, os outros foram digerir a frustação. Enorme festa no pavilhão João Rocha.
E agora? Repetir hoje no Jamor com o mesmo adversário, mas em futebol. O Neto e o Bragança estiveram a assistir. Lá estarei também.
Entre os últimos dois dias os desempenhos das cinco principais equipas das modalidades de pavilhão passou do 8 para 80.
Tudo começou na tarde de sexta-feira com a derrota caseira da equipa de basquetebol frente à Oliveirense por 73-85. Ventura e Lovett não chegam para segurar uma equipa onde os americanos de qualidade duvidosa entram e saem a grande velocidade e as lesões são constantes. A transformação do plantel com a saída de Travante, dos dois angolanos e dos outros americanos não está a resultar.
A responsabilidade do Pedro Nuno Monteiro em tudo isto não faço ideia qual seja. Apesar de andarmos a perder com equipas menores seguimos em 4.º lugar da Liga, a dois pontos do Porto e um do Benfica.
Seguiu-se a derrota da equipa de voleibol feminino na 1.ª jornada da Final Four da Taça de Portugal em Viana do Castelo frente ao Porto Vólei Efanor. A equipa nortenha não deu hipóteses e esmagou por 3-0. Uma equipa que perdeu o querer e a raça de anos anteriores, apesar de contar este ano com uma distribuidora de topo turca em final de carreira. A rematadora alemã carece de fiabilidade, a canadiana a mesma coisa, duas brasileiras que vieram pouco acrescentam, Timm anda há muito lesionada, o núcleo duro Daniela-Bruzza-Paquete-Gerotto parece esgotado.
No final Rui Pedro Costa veio falar em sandes e hotéis, o que não augura nada de bom. O mau scouting foi culpa de quem afinal? Entretanto o Efanor perdeu a final frente ao Benfica.
Veio o sábado e tudo mudou.
O futsal de Nuno Dias esmagou o Torreense fora de casa por 6-1 e segue em 2.º lugar na Liga.
O hóquei de Alejandro Dominguez derrotou por 5-3 o Oliveirense e subiu ao 2.º lugar da Liga.
O voleibol masculino de João Coelho, com uma equipa quase toda nova relativamente à época passada, derrotou o campeão dos últimos anos, o Benfica, por 3-1 na meia-final da Taça de Portugal também em Viana do Castelo.
E o andebol de Ricardo Costa derrotou o Porto por 35-32, continuando a somar vitórias na Liga.
Fui ver este último jogo ao João Rocha. Pavilhão quase cheio, grande ambiente e grande jogo, extremamente disputado, com a liderança do marcador a alternar entre um e outro.
O Porto começou melhor e logo chegou a uma diferença de três golos obrigando o Sporting a mudar de guarda-redes. Saiu o veterano Maciel, entrou o "miúdo" Kristensen que logo começou a render e na segunda parte haveria de ser decisivo. Chegámos já ao intervalo a vencer por 2, com o central Nathan em grande.
Com grandes defesas do Kristensen conseguimos uma diferença de 5. De três falhas ofensivas deixámos o Porto passar para 2, mas conseguimos segurar a vantagem e até ampliá-la no final através doutro "miúdo", o Francisco Costa.
Equipa muito bem montada por Ricardo Costa, com muita juventude de elevado nível, e enorme espírito de equipa. Um orgulho para o Sporting ter uma equipa de andebol deste nível, muito bem encaminhada para ser campeã nacional (segue-se uma fase final onde vamos entrar com bónus pontual) e andar na Champions do próximo ano.
Mais logo vamos ter a final da Taça da Liga de Voleibol onde vamos defrontar os açorianos da Fonte do Bastardo.
Vale a pena seguir a nossa equipa e em particular os dois checos, Galabov e Licek.
PS1: Já agora em termos de relvado, a nossa equipa de futebol feminino foi ganhar a Famalicão por 4-1 seguindo em 2º da Liga.
PS2: Vitória épica na Taça de Portugal de voleibol, 22-20 na "negra" contra a Fonte do Bastardo, o enorme Tiago Barth (com quem conversei já um par de vezes) e muitos companheiros de luta a chorar no fim, uma equipa do Sporting que nem sempre jogou bem mas soube sofrer, grande equipa, grande treinador. Vamos agora ganhar a Liga.
Depois da vitória da semana passada em casa do Füchse Berlin por 32-31, o Sporting recebeu o lider da melhor Liga Europeia, a alemã, e principal candidato à vitória na competição e ganhou por 32-28.
Simplesmente extraordinário. Mas ainda mais extraordinário quando o treinador é português, Ricardo Costa, e a base de rematadores é portuguesa: Martim Costa, Francisco Costa e Salvador Salvador.
O andebol do Sporting, tal como o futebol e o futsal, está a um nível de excelência que nos orgulha, projecta o clube por todo o mundo, entusiasma adeptos e faz de Alvalade e do João Rocha um vulcão.
Nem todos vivem a 20 kms dos locais como eu nem têm a disponibilidade que eu tenho. Mas há quem tenha e viva no ressabiamento e no desprezo pelas equipas que representam o clube agora que o presidente é outro, preferindo malhar naquelas com dificuldades do que celebrar as de excelência.
O que posso dizer é que não existe sofá nem tv que valham um décimo duma experiência ao vivo como a de hoje em Alvalade, que vou guardar na memória por muito tempo.
Brutal o desempenho da equipa, brutal o apoio das claques unidas na faixa e nos cânticos, brutal o apoio das bancadas, brutal o acolhimento à pequena comitiva alemã que teve direito a lugar premium, e tudo isso saltou para a primeira página da competição EFH.
O futebol (masculino) é a mola real do Sporting e dos outros dois grandes clubes portugueses, e une todos os Sportinguistas. Depois, existe um conjunto de modalidades que despertam mais ou menos interesse dos adeptos.
Posso ver mal, mas não vejo outra modalidade de pavilhão que conjugue implantação europeia e circundante, capacidade dos praticantes portugueses, e capacidade de chegar longe na Europa como o andebol. Futsal interessa a poucos países, hóquei só a três ou quatro, basquetebol vive de americanos "globetrotters", voleibol masculino e feminino vivem de brasileiros e outros estrangeiros também.
Eu já estive esta época no João Rocha em jogos de todas as principais modalidades e tenho um carinho especial pelo voleibol feminino, mas pelas razões atrás o andebol é mesmo a minha modalidade preferida, e esta equipa de Ricardo Costa enche-me as medidas. Só tenho pena que o Frankis Carol não tenha ficado por cá mais um par de anos para a integrar também.
O Sporting fez história hoje no João Rocha. E quem não esteve, que estivesse.
Depois de termos vencido na Alemanha, naquela que terá sido a vitória mais importante do andebol português, o Sporting Clube de Portugal inicia esta semana com sete pontos de vantagem no campeonato nacional.
Na nossa equipa de andebol que conquistou a Supertaça da modalidade em Santo Tirso, derrotando FC Porto e Benfica.
Num fim de semana em que derrotámos o FC Porto em andebol, basquetebol e futebol, e o Benfica em andebol. Perdemos e por 15-13 no 3º set no Dragão Arena em voleibol feminino. É obra.
Mas voltando ao andebol, devemos lembrar que esta nossa equipa resulta dum contra-ataque demolidor de Frederico Varandas a um ataque ao melhor jeito mafioso do grande amigo do nosso ex-presidente, Pinto da Costa, que seduziu o então nosso capitão Pedro Valdez e tentou Salvador Salvador, tentando repetir o tempo em que roubou o Augusto Inácio e o Eurico ao João Rocha, e antes disso o Alhinho e o Dinis. O Valdez realmente foi, mas o Salvador fez de Manuel Fernandes e disse não, e vieram Ricardo Costa e os seus dois filhos, Francisco e Martim Costa, e com eles foi possivel recuperar do desmantelamento via Covid da equipa de Anti e Frankis Carol e construir as bases duma equipa que dá tudo dentro do campo.
Uma equipa em que quem não joga no momento, como o pivot Vag, faz de tudo no banco para apoiar aqueles que lá dentro suam a camisola, a marcar golos e a evitá-los.
Uma equipa de andebol de ADN Sporting como a do futebol de Amorim. E como as que Pedro Nuno Monteiro, Mariana Cabral, Rui Pedro Costa, Alejandro Domínguez e João Coelho estão a procurar construir nas modalidades respectivas.
SL
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