Cristiano Ronaldo acaba de ganhar o seu 5º "Ballon d`Or", juntando-se ao argentino Leonel Messi como os dois jogadores que mais vezes conquistaram o prestigiado troféu criado pela France Football para premiar o melhor jogador do mundo.
Gostaria que os nossos Leitores elencássem, por ordem de importância (da mais para a menos relevante), qual destes factores mais contribuiu para o sucesso desportivo deste fenómeno que tanto nos orgulha:
1) Formação social e desportiva recebida no Sporting Clube de Portugal;
2) A sua própria atitude comportamental, a sua resiliência e desejo de evoluir constantemente;
3) A importância de Alex Ferguson no burilar da matéria-prima que lhe chegou às mãos;
4) A projecção que um clube enorme como o Real Madrid conferiu à sua carreira.
Agradeço desde já as Vossas opiniões, as quais deverão ser submetidas até às 00:00 da madrugada de Domingo para Segunda-feira, momento após o qual anunciarei o resultado das votações.
...escreveu Sir Alex Ferguson na sua autobiografia, que acabei de ler:
"... O que me atraiu... foi o seu ritmo, força e jogo aéreo.Tinha dois belos pés. Todas as qualidades individuais estavam lá, o que me levava à velha questão: que tipo de rapaz é ele? Resposta: boa índole, sossegado, sabia falar inglês razoavelmente, nunca causou qualquer problema no Sporting, gostava de treinar. Mantinha-se em forma. Era bem ginasticado. Os seus níveis atléticos eram de primeira classe. Portanto, as bases estavam lá." Pág. 228-229
Mais à frente na página 230, afirma ainda o ex-treinador do MU:
"Com Nani comprámos puro material em bruto. Era imaturo, inconsistente, mas com um fantástico instinto para o futebol. Conseguirão só controlar a bola com qualquer doa pés, cabecear e era um poço de força física. Podia centrar, rematar."
Há também neste livro um capítulo dedicado exclusivamente a Cristiano Ronaldo. E deste jogador deixo apenas a frase com que o autor inicía este capítulo de 13 páginas:
"Cristiano Ronaldo foi o jogador mais dotado que treinei." Pág. 115.
Ferguson é umas das personagens do mundo do futebol que mais interesse me despertam.
A dedicação ao trabalho, a frontalidade que sempre transpareceu, a forma de liderar e a incrível capacidade para reinventar e motivar as suas equipas são as características que sempre admirei neste senhor. Aliando a estas características um humor corrosivo, tipicamente escocês, tenho todos os ingredientes para que o meu interesse por esta figura seja muito grande.
Naturalmente, assim que saiu o livro da sua autobiografia não resisti e comprei por impulso. Nos últimos dias tenho-me deliciado com as histórias contadas no livro. Ontem cheguei ao capítulo dedicado a Cristiano Ronaldo, o qual começa da seguinte forma: “Cristiano Ronaldo foi o jogador mais dotado que treinei.”. Não pude deixar de sentir um orgulho enorme.
Após contar um pouco da sua evolução no United e da forma como alcançou o estatuto de estrela maior daquele grande clube, Ferguson fala do processo de compra e venda de Ronaldo.
Por via de um protocolo entre Sporting e United, existiram frequentemente intercâmbios de treinadores ao nível das camadas jovens. Num desses intercâmbios, o treinador do United que acompanhava a equipa de juvenis do Sporting informou Ferguson que devia comprar, logo que possível, um menino chamado Cristiano Ronaldo. Na altura com 15 anos. O Sporting não aceitou dizendo que pretendia manter o jogador pelo menos mais dois anos até jogar na equipa principal e poder valorizá-lo. Ferguson, com o seu bom senso, aceitou esta pretensão não sem antes garantir uma espécie de opção preferencial para o United.
Depois do encontro de inauguração do nosso actual Estádio, Ferguson ficou mais que convencido e suplantou uma proposta do Real Madrid de 8 milhões de libras. No momento de venda, o Sporting exigiu uma cláusula de opção/preferência em caso de venda de Cristiano Ronaldo. O relato de Ferguson acerca desta cláusula:
“Alguns dias antes de o negociarmos com o Real Madrid, perguntámos ao Sporting se o queriam de volta, mas custar-lhes-ia 80 milhões de libras. Não foi surpresa percebermos que de lá não viria nenhum cheque.” Delicioso.
Estamos fartos de pseudo-jogadores que se põem em bicos de pés e que tentam passar por cima da instituição Sporting Clube de Portugal. Quem pensam eles que são? Nada é mais importante que o nosso querido Clube. Estamos prontos para a guerra. Vêm de África, vêm da Europa, vêm de todos os cantos do Mundo e o Sporting Clube de Portugal é que comparticipa toda a sua formação como futebolista e toda a sua devida escolaridade e depois de longos anos a serem servidos cospem no prato e em toda a família Sportinguista?
Só queremos profissionais a sério no nosso clube, não queremos meninos mimados de 18 anos com cifrões assentes nos olhos agarrados à Automóveis Topos de Gama numa qualquer autoestrada. Ter Fibra de Sportinguista é um sentimento digno que sempre devemos preservar. Que se lixem os Brumas desta nossa vida.»
A última pastilha elástica mascada por Alex Ferguson enquanto treinador do Manchester United foi leiloada por 458 mil euros. A dita cuja foi colocada à venda por um adepto que se terá apoderada da mesma no relvado do estádio The Hawthorns, onde o Manchester United empatou a 5 golos com o West Bromwich. A pastilha foi colocada à venda, por leilão, no Ebay e tinha uma base de licitação de aproximadamente 32 euros!!! Acabou por ser vendida por 458 mil euros.
Agora vai tudo "andar à cata" das pastilhas do Mourinho!
Soubemos esta semana que sir Alex Ferguson abandona esta época a posição de Treinador do Manchester United. Um momento que nos deixa a todos sensibilizados, pelo hábito de assistir ao senhor escocês de cara rosada a festejar cada golo e cada reviravolta do seu United e a promover e lançar enormes jogadores.
Um homem de classe e que demonstrou sempre uma paixão pelo mesmo clube por mais de duas décadas.
Mas, o Man United demonstrou porque é um clube diferente esta semana. Se num dia anunciava o adeus ao seu eterno treinador, no dia seguinte apresentava o próximo treinador e por seis épocas.
Ora, eu sei que o futebol é um negócio imprevisivel. Já assistimos a negócios que nunca sonharíamos. A ocasião faz o negócio. Mas, este planeamento, esta tranquilidade de decisão e rapidez na acção demonstram um grau de profissionalismo enorme.
O nosso Sporting só tem a aprender com estas situações. Gerir é decidir e executar. Com toda a ponderação, mas não há espaço para vazios. E que extraordinário saber que um treinador assina por 6 anos!