No próximo Domingo, dia 8, vai ter lugar mais uma AG ordinária do nosso clube.
Estão à votação a apreciação do R&C e de gestão 2022/2023, a venda de um imóvel destinado a sede do núcleo de Benavente, se aparecer um grupo de sócios disposto a "largar" 48.000€ para reactivar o núcleo. Não faço a mínima ideia se o valor é alto, baixo, ou assim-assim, mas parece-me que para reactivar o núcleo de Benavente, que até agora não funcionava, se calhar seria para eles mais fácil alugar uma casita, que 48K ainda são uns trocos valentes.
Há depois a votação para atribuição do nome de Cristiano Ronaldo à porta 7, que me parece mais que justo e merecido e me leva a pensar porque não foi tomada antes esta medida, em conjunto com a atribuição dos nomes de antigos jogadores a outras portas. Mais uma vez, desconheço se foi tentado e por diversas razões não foi possível, entre elas a anuência do próprio.
Mas o ponto mais importante a discussão e votação é aquele que configura uma alteração radical na relação dos sócios, nomeadamente os de longe no país e os radicados nos quatro cantos do Mundo. Estará em cima da mesa a votação de alteração estatutária que permitirá o voto electrónico não presencial (o voto electrónico presencial já está implementado há vários anos), ou seja, que permitirá que mais sócios, para além das poucas centenas da área de Lisboa que normalmente decidem os destinos do clube participando nas AG's, permitirá, dizia, que esses sócios expressem na urna a sua vontade e não deixem que mais ninguém por eles decida. É, quanto a mim, um enorme salto civilizacional que o clube dará, demonstrando que acompanha os tempos e não tem medo da modernidade.
Obviamente que a implementação desta novidade terá de ter a garantia de que a segurança do voto é assegurada sem falhas, não pode haver a mínima suspeita de "banhada", mas rodeando-se o clube de gente competente na área, tem toda a vantagem em fazê-lo mesmo gastando mais uns trocos, a desconfiança que alguns ainda poderão ter desvanecer-se-á gradualmente. Não nos esqueçamos que estas coisas são auditadas e terão, em actos eleitorais p.e. a fiscalização dos órgãos e representantes das listas concorrentes.
Não há que temer a mudança e como cantava tão bem as palavras (com mais de 500 anos) de Camões o José Mário Branco,
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Eu vou lá, votar sem qualquer rebuço esta medida já tardia, lá metida no programa da primeira candidatura do presidente do Sporting. Mais vale tarde que nunca.
As AG's no Sporting têm a particularidade, má, de impedirem a troca de opiniões que se pretende salutar e necessária à resolução de eventuais problemas e à proposta de soluções para o engrandecimento do clube.
Isto afasta quem eventualmente pretenderia assistir, deixando campo à, literalmente, bagunça.
Este tema está mais que batido e não é por aqui que quero continuar.
Há uma proposta para aumento de quotas.
Em ano, tão mau para todos os portugueses e claro também para os sócios do Sporting, com aumentos sucessivos dos bens de primeira necessidade e agora da prestação da casa (calha o fim das moratórias praticamente com o aumento da taxa de juro, para ajudar à "festa"), depois das renovações das GB, há uma proposta para aumentar as quotas. Sabe-se que a grande maioria das pessoas até aos 50 anos, pelo menos, tem um crédito à habitação e sabe-se como anda a taxa de esforço das famílias. Entre colocar comida na mesa e pagar as quotas do Sporting, certamente que a grande maioria não demorará muito tempo a decidir.
Eu não sou gestor, nem patrocinador, mas creio que qualquer marca que tenha o propósito de investir no Sporting o fará com mais agrado se tiver à sua "disposição" 150 mil alminhas com cartão de associado e quotas em dia do que 70 ou 80 mil.
Dizia-se por aí, quando a EDP tinha o monopólio da electricidade e era A. Mexia presidente daquilo, que "até eu" era gestor de topo, "esta merda deixa de dar dinheiro, aumenta-se a electricidade". Será porventura o caso da proposta ora apresentada a decisão dos sócios.
Esta medida é tão mais irracional, porquanto no ano passado se bateu o record de quotas cobradas, em número e em numerário.
Eu sei que há necessidade de pagar ao entulho que por lá anda e que não se tem coragem, sapiência ou vontade de pôr a andar, mas a que preço? Com perda de associados, com o estádio às moscas?
Ou o que se pretende é que lá compareçam apenas as elites, aqueles que não têm dificuldades financeiras e os outros, aqueles que também fazem militância pelo Sporting em qualquer cantinho de Portugal, assistam aos jogos na taberna da aldeia ou no café do bairro? Como antigamente...
Frontalmente contra o aumento de quotas. Nem um cêntimo mais! Dirijam com competência e façam uma das suas obrigações, que é defender os interesses do clube. Assim não o estarão a fazer.
Desde o outono de 2019 que defendo abertamente a antecipação de eleições. Primeiro para a Primavera de 2020, falei inclusivamente em Março ou Abril, meses que o COVID19 inviabilizou, posteriormente passei a defender que as mesmas passassem para o Outono. 2020, após o encerramento do mercado de transferências. Também sugeri há vários meses, que as AG para votação do orçamento e posteriormente a do r&c seriam oportunidades para mostrar um cartão amarelo ao CD. Por via da pandemia, as duas AG ordinárias previstas foram reunidas numa só.
Porque não gosto de más companhias, mesmo que circunstanciais, evitei fazer abertamente campanha pelo chumbo dos documentos. É fácil de prever que o lunático alienado em boa hora destituído e seus fervorosos acólitos acéfalos irão procurar cavalgar o resultado das votações, mas não se iludam, uma coisa é termos assistido à amostra de cartão amarelo a F. Varandas, outra bem diferente é querer regressar ao passado troglodita.
Não chegámos a este resultado por acaso, nem por obra e graça divina, ele resulta em primeiro lugar da fragilidade da direcção eleita desde o dia da tomada de posse. A não existência de 2.ª volta, propicia a eleição de órgãos sociais com votação pouco expressiva.
A falta de empatia, ausência de comunicação, péssima gestão do futebol, culminando num horrendo 4.º lugar, levaram a que os sócios apresentassem hoje a F. Varandas a factura, onde estarão entre outras as contratações de T. Ilori, Fernando, Jesé, Bolasie, a manutenção no cargo de Hugo Viana e sucessivas fugas em frente na contratação de treinadores.
A partir de hoje, caberá a F. Varandas decidir se nada muda ou tudo muda. Não é obrigatório que se demitam ou, como defendo, antecipem eleições, mas sabem que não contam com a aprovação dos sócios. Se mantiverem teimosamente o rumo, em 2022 nem 10% dos votos provavelmente irão conseguir e acabarão por sair pela porta pequena.
Têm a palavra o presidente F. Varandas e restantes membros dos órgãos sociais. Entretanto, porque o SCP é um grande clube, com vários sócios qualificados, é natural que se vão preparando candidaturas. Não tenhamos medo do futuro.
Confesso que me é indiferente o nome por que tratem o centro de estágio e formação, vulgo Academia, do Sporting Clube de Portugal. Para mim será sempre Alcochete em privado e Academia Sporting em público.
É um facto que Ronaldo, a par das públicas e carinhosas manifestações de sportinguismo, é o melhor produto da formação de sempre e não me choca nada que a SAD atribua o seu nome ao seu centro de formação, disse bem, a SAD, porque ali o clube já não manda... Espera! Mas o clube não detém a maioria da administração da SAD? E todas as decisões importantes e esta é importante (terá um largo concesso, admito), não deverão ser objecto de consulta aos sócios, donos do clube que detém a mioria da SAD? Adiante, fico expectante sobre a forma como irá ser utilizado o nome de Luis Figo, um pouco mais modesto em títulos e troféus, mas também ele com uma bola d'ouro e como irá reagir a sua "entourage" que circula pelos corredores de Alvalade.
A questão pertinente é sempre a mesma: O clube deverá "usar" as suas glórias (atletas) passadas e presentes em seu benefício, sendo que as estará em simultâneo a homenagear? Definitivamente sim! A ideia de dar nomes de atletas às portas do estádio é uma boa ideia? Sim, claro! Eu sugeria até que se nomeassem as bancadas também, bem como as portas e bancadas do pavilhão e a praça onde estão as bilheteiras, "Praça Carlos Lopes", "Praça Aldegalega", "Largo Fernando Mamede" "Alameda Moniz Pereira" e por aí fora, todo o espaço propriedade do clube, com a respectiva placa identificativa; Nunca é demais darmos o mérito e o reconhecimento a quem nos serviu.
Por isso sim, que se chame Academia Cristiano Ronaldo ao centro de formação do Sporting em Alcochete. O que eu questiono é o tempo da decisão ou da divulgação da decisão. Confesso que estou aqui em pulgas para saber quando é que sai um novo nome de mais uma porta do estádio, será ainda esta semana, antes da AG eleitoral, desculpem de aprovação do orçamento?
É triste que este que deveria ser um não assunto, seja escolhido meticulosamente para a semana da realização de uma AG (a possível, com contornos muito especiais, a roçar a ilegalidade até, mas tolerável por motivos atendíveis) tão importante para o futuro do clube, com o intuito claro de desviar as atenções do essencial, que são as desastrosas contas apresentadas.
Daqueles que vão ler este postal, passa-vos pela cabeça que no universo Sporting haja empresas ligadas ao imobiliário (criadas algumas nos idos da gestão Roquette) que têm largas dezenas de milhões de Euros de capitais negativos? Prejuízo, para o comum dos mortais como eu! Quem são os administradores destas empresas? Quem se está a servir do clube para ir dando rombos que ascendem a mais de 200M€, já?
Isto sim, é importante, dar o nome de Cristiano Ronaldo ao centro de formação é assunto que não o é. E posts de análise a contas, zero, posts sobre Ronaldo, vão quatro! Goleada, como se pretendia.
Publiquei aqui há três dias um postal em que criticava o facto de na convocatória da AG de dia 26 próximo, não haver referência à possibilidade de serem colocadas perguntas sobre os pontos que vão a votação.
Quero crer que alguém responsável lerá o És a Nossa Fé e terá o CD caído em si e visto que seria mau não haver esta possibilidade.
Assim, deixem-nos colher os louros da decisão agora tomada. A bem da (possível) transparência.
Saiu a convocatória da AG que estatutariamente deveria ter tido lugar em Junho. Por razões óbvias foi adiada, no entanto cabe perguntar se nos mesmos moldes em que esta vai ser realizada, não se poderia ter cumprido o calendário, os estautos e a legislação. Não faz qualquer sentido iniciar uma época sem orçamento aprovado, funcionando a duodécimos de um orçamento com números/valores/verbas que sabemos vão ser encurtados.
Não faz sentido para mim que, apesar da pandemia e da necessária garantia das condições de segurança sanitária, esta AG seja equiparada a uma AG eleitoral, numa espécie de toca e foge, sem qualquer hipótese de se questionar os documentos a votação.
Deveria, a bem da transparência, durante o período de consulta, ser possível aos sócios colocarem uma ou duas questões (para não ser fastidioso responder) que seriam respondidas até ao dia da votação.
É minha convicção que este orçamento será votado pela maior ou menor simpatia dos sócios que se deslocarem à AG pelo presidente do Sporting em exercício, já que a maior parte deles não consultará os documentos à disposição e os que o queiram fazer e colocar questões que poderiam eventualmente alterar o seu sentido de voto, estão impedidos de o fazer.
É esta a postura do senhor PMAG, que tendo quase quatro meses para preparar a reunião magna do clube, com assuntos tão delicados e importantes na ordem de trabalhos, se esteve mais uma vez borrifando para os seus consócios.
São preocupantes as notícias que vamos lendo diariamente sobre reforços da equipa de futebol. Oxalá esteja enganado, mas não confio na capacidade de Frederico Varandas e Hugo Viana para apresentarem no início da próxima época, um plantel equilibrado que possibilite um nível de competitividade que a dimensão do SCP exige.
Sabemos que o Sporting Clube de Portugal é bem mais que futebol, mas este é a mola real que movimenta milhões e exacerba paixões.
Agastados pelos fracos resultados alcançados, enquanto aguardam com desconfiança o que fará o presidente com mais esta oportunidade que a pandemia lhe ofereceu, muitos sócios, entre os quais me incluo, pretendem fazer ouvir a sua voz e mostrar o descontentamento aos órgãos sociais que dirigem o clube. Votação do orçamento, adiada não se sabe bem para quando, relatório e contas e i-voting, serão decisivos para o futuro do clube e determinantes para levar o mandato até final, ou antecipar eleições. Por maior que seja a legitimidade para continuar em funções, os órgãos sociais não poderão assobiar para o lado sem retirar consequências, caso os associados chumbem as propostas que apresentem. O contrário também é verdadeiro, aqueles que contestam, terão que ler com a devida atenção aquilo que vier a acontecer.
Sobre o i-voting, mixed feelings. Vivi alguns anos fora de Portugal, impossibilitado de participar e votar em várias AG e nas eleições de 2013, 2017 e 2018 e até na histórica AG de 23 de Junho de 2018. Por razões profissionais, com mais de 40 anos de sócio e quotas em dia, não consegui participar em momentos importantes da vida do meu clube. O voto por correspondência não era solução no meu caso, além de ser muito dispendioso. E não existia qualquer núcleo por perto, aliás, cheguei a estar a mil kms do consulado mais próximo. Sou por isso favorável à sua implementação, se garantida a segurança do mesmo, porque não sou ingénuo e detesto chapeladas eleitorais. Convém aliás ler posts anteriores sobre o assunto, aqui no blog.
Estou tentado a votar favoravelmente uma alteração estatutária que introduza o i-voting, se vier acompanhada da 2ª volta na eleição, caso não exista maioria absoluta à 1ª volta e se for recuperado o método de Hondt na eleição do CFD, colocando assim um ponto final na bizarra eleição em lista única dos diferentes órgãos sociais. O clube precisa de mais alterações estatutárias, mas não será este o tempo para uma discussão séria sobre a matéria. Estas serão talvez as mais urgentes e também consensuais.
É incompreensível que proponham aos sócios a aprovação do i-voting de forma isolada, mas também fica mais fácil em consciência rejeitar, pelo que os meus votos irão neste sentido. Tal como votarei contra o orçamento, relatório e contas e tudo o mais que apresentarem.
A propósito de João Palhinha, António de Almeida reafirmava, no dia de ontem, a sua posição face ao desempenho da actual Direcção, da qual comungo plenamente:
«Frederico Varandas não pode continuar autista, ou percebe os sócios, ou tem de sair. Pela minha parte, não lhe quero dar mais benefício da dúvida, já lhe demos tempo mais que suficiente, ou mudamos de rumo, ou mudamos de presidente.»
Temo, contudo, que enquanto socialmente procuramos um novo equilíbrio no meio do caos trazido pelo coronavírus, a urgência que encontro (amos?) no esclarecimento da posição dos sócios, se esbata fatalmente. Estaremos, no Sporting, em paz? No rumo certo?
Há um rumo, sugerido por Tomás Froes, em artigo de opinião publicado no jornal Record que defende, aberta e frontalmente, a venda da SAD:
«Um caminho que se deverá iniciar com a venda da maioria do capital da SAD a um grupo de investidores, nacionais, que o deverão fazer por paixão clubística e simultaneamente como acionistas e gestores de um negócio que exige investimento (alto), competência (muita) e ADN (‘cheiro’ a futebol). Com um modelo de governance que deverá ser liderado por profissionais com elevado grau de experiência no futebol profissional. Sem olhar a nacionalidades ou preferências clubísticas, mas apenas e só aos seus CV e competência. Com um plano de investimento focado em talento, competência e profissionalismo, neste caso fora e dentro das quatro linhas. E com um plano financeiro que deverá estar comprometido com um plano estratégico a cinco anos e sustentado em três eixos. Portugal, formar! Europa, competir! Mundo, projetar.»
Há quem - para sempre parte desta casa - se oponha à venda da maioria da SAD, falo-vos de Pedro Azevedo que, de resto, já se assumiu disponível para encabeçar lista em futuras eleições para os órgãos sociais do Sporting Clube de Portugal.
«Simplesmente, sou frontalmente contra a perda de maioria da SAD por parte do Sporting. Desde logo porque seria um atestado de menoridade a todos os sócios do clube, também porque o Sporting que me deram a conhecer não é esse nem essa era a filosofia dos fundadores do clube, finalmente porque a simples mudança de mãos da gestão não significaria à partida a garantia de qualquer melhoria. Aliás, o que provocaria certamente seria maior endividamento e , caso a política desportiva continuasse no seu percurso de Titanic, seria o naufrágio total. E depois? Pedia-se ao Estado para nacionalizar o Sporting?»
Há, quero eu crer, quem mais no universo de adeptos, simpatizantes e sócios do Sporting Clube de Portugal, esteja disponível para constituir alternativa e sinta premência em agir.
Enquanto procuramos um novo equilíbrio no meio do caos trazido pelo coronavírus, há quem, muito legitimamente, use os instrumentos ao seu dispor para demarcar território. É neste espírito, que vos peço, Sportinguistas, que reflictam de forma fundamentada e que se posicionem. Muito para além desta caixa de comentários. No espaço cibernético de jornais desportivos. Em telefonemas para os Sportinguistas que reconheçam como alternativas válidas, às aqui enunciadas (projectos e pessoas). Para aquele jornalista realmente amigo, disponível para dar voz mediática à alternativa Pedro Azevedo. Através do envio de e-mail para os jornais desportivos, na qualidade daquilo que são, leitores atentos e interessados em ver consideradas todas as propostas apresentadas a favor do Sporting Clube de Portugal. Chamem-se os proponentes Pedro Azevedo ou John Doe.
Não sei se os sócios decidirão ser tempo de PAz. Sinto, contudo, que a aparente paz que se vive, está podre.
O Sporting? Pela parte que me toca, estará de pedra e cal.
O recuar final? Absolutamente estratégico, acreditem. Típico leoa sabida: marco posição e, logo de seguida, deixo-te acreditar que quem manda, és tu, querido.
Após um inenarrável post do então presidente Bruno de Carvalho, colocado na sua página pessoal do Facebook, atacando o profissionalismo da equipa de futebol, a maioria dos jogadores responderam à altura ao menino birrento, fazendo-o provar do próprio remédio. Como é apanágio nos tiranos, o visado não gostou que o seu poder absoluto fosse colocado em casa, chegando ao ponto de ameaçar processos disciplinares aos jogadores e colocar em campo a equipa B.
Os jogadores foram aplaudidos pela esmagadora dos sportinguistas no estádio, a excepção foi apenas a claque Juve Leo, mostraram estar à altura das responsabilidades, com uma exibição agradável e vitória justa por 2-0 diante do Paços de Ferreira, golos de Bas Dost e Brian Ruiz. No final, tiveram direito a aplauso e volta a estádio.
Já o presidente foi apupado quando se dirigia para o banco, ouviu alguns insultos e muitos pedidos de demissão. No final do jogo alegou dores nas costas, mas fiel ao seu estilo irrompeu na sala de imprensa para contra-atacar os sócios, acusando-os de ingratidão. Sem que ninguém se tivesse apercebido, ficou ali consumado o divórcio entre a equipa de futebol e presidente e começou a ruptura entre os sócios e órgãos sociais, que culminaram na AG em 23 de Junho.
Os estatutos do Sporting Clube de Portugal e regulamentos de funcionamento da Assembleia-Geral carecem de revisão urgente, sob pena de continuarmos, em pleno séc. XXI, presos algures no séc. XX.
Questões processuais menores como aprovação da acta da AG anterior, precisam ficar resolvidas sem estarem sujeitas à interpretação pessoal do PMAG, mas também não serem passíveis de servirem como ferramenta de quem tentar boicotar o normal funcionamento, que deve correr de forma célere.
Nas A.G. eleitorais, onde não existe debate prévio à votação, o esclarecimento decorreu em campanha anterior, faz sentido introduzir o voto electrónico, garantidas que estejam as necessárias medidas de segurança, para evitar qualquer possível tentativa de fraude. Existe hoje tecnologia que o permite fazer.
Na A.G. ordinária, onde se discute e aprova orçamentos e contas do clube, não faz qualquer sentido o voto electrónico, mas também não é imperioso forçar uma ida dos sócios a Lisboa. Pelo menos aos sócios que estejam em Portugal. Será possível encontrar alguns núcleos com condições e que o queiram fazer, onde seja disponibilizada a transmissão em directo da A.G., obviamente que certificando que esses núcleos aderentes, no decorrer da mesma, apenas permitam a presença de sócios do clube, maiores de idade e com as quotas em dia. Será facílimo fazer deslocar a cada um desses locais funcionários do clube para creditarem presenças e contarem os votos obtidos. Diria que 6 a 8 locais (núcleos), incluindo os arquipélagos dos Açores e Madeira, tornariam possível um aumento da proximidade entre clube e sócios. Eventualmente a prazo até conquistaríamos novos adeptos para se fazerem sócios, encurtando distâncias entre o Sporting e sportinguistas.
Sinal inequívoco de vitalidade no clube, mais de 5 mil sócios a participar na AG, para decidir as expulsões do ex-presidente, Bruno de Carvalho e seu compagnon de route, Alexandre Godinho. Alguns acusam-nos de ingratidão, prova que não perceberam rigorosamente nada do sentimento da maioria dos sócios, que se deram ao incómodo de deslocar uma vez mais ao pavilhão João Rocha, para expressar de forma esmagadora que o clube pertence aos sócios e não se deixa aprisionar ou ficar refém de uma minoria ruidosa, anti-democrática, mal-educada e arruaceira, que insiste não reconhecer que os sportinguistas não os querem mais ao comando dos destinos do clube.
Não meus caros, não é uma questão de ingratidão, é uma importante vitória do Sporting Clube de Portugal diante da bardinagem que uma vez mais rejeitámos. Não seremos um grupo homogéneo, uns apoiarão a actual direcção, outros nem tanto, mas convergimos num ponto essencial, não queremos e não iremos permitir o regresso ao populismo, dirigidos de forma despótica por um alienado que nos seus delírios de grandeza e vaidade pessoal se imaginou o Napoleão de Alvalade. O resultado 69,93% pela expulsão e 30,07% pela revogação, é claro e inequívoco, sem qualquer margem para dúvidas, se Bruno de Carvalho ontem ressabiado com os associados manifestou sentir vergonha, hoje acredito que se sinta humilhado, pequenino. Os dirigentes passam, o clube fica, é a lição a aprender por todos os que se julgarem superiores, iluminados, no Sporting apreciamos trabalho, humildade e sobretudo resultados. Serão estes que irão traçar o destino dos actuais dirigentes e todos os que no futuro lhes vierem a suceder.
O rufia afirmou, em conferência de imprensa, sentir vergonha da massa associativa do Sporting Clube de Portugal, porque cometeu a injustiça de destituí-lo e agora está na iminência de expulsá-lo de sócio. Considera-nos ingratos, mas continua incapaz de perceber o que lhe aconteceu. Provavelmente esperaria que por eterna gratidão lhe prestássemos vassalagem e aclamação. Pode contar com os meus votos no sentido de confirmar a expulsão, porque eu enquanto sócio também sinto vergonha de ter visto o meu clube presidido por tão reles personagem...
Os sócios Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho foram expulsos do Sporting Clube de Portugal por deliberação do Conselho Fiscal e Disciplinar. No pleno uso dos seus direitos entenderam recorrer para a Assembleia-Geral do clube, órgão social a quem cabe apreciar e decidir o recurso apresentado.
No próximo sábado, enquanto sócios, estamos convocados para reiterar ou revogar a decisão do CFD, como pretendem os sócios em causa. Após alguma ponderação decidi votar favoravelmente ambas as expulsões, confesso que cheguei a hesitar no caso de Alexandre Godinho, mas não seria justo, porque esteve até ao fim com Bruno de Carvalho nos actos de maior gravidade que lesaram a imagem da instituição. Estão em causa:
-Usurpação de funções.
-Nomeação de órgãos ilegais.
-Tentativa de boicote à realização da AG de 23 de Junho.
-Impedimento de acesso físico de membros da CG às instalações do clube.
-Tentativa de bloqueio das contas bancárias do clube em momento posterior à destituição.
Ao contrário dos restantes membros do anterior Conselho Directivo, os dois sócios em causa não acataram as legitimas das decisões dos sócios, com a agravante no caso de Bruno de Carvalho, continuar a incendiar ânimos, levando a que alguns apoiantes mais exaltados não reconheçam os actuais órgãos sociais em funções, insistindo na teoria da cabala, insinuando manipulação de resultados, entre outras delirantes teses, sem nada conseguirem provar.
Há sócios que não concordam comigo, respeito todas as posições, mas não sancionar Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho seria indultar à partida o comportamento incorrecto e total desrespeito pelos estatutos do clube, aprovados diga-se, por uma birrinha, mais uma, do ex-presidente, tendo chegado ao ponto de chantagear os sócios, ameaçando com a sua demissão caso não aprovassem a proposta por maioria albanesa.
A saída de cena de Bruno de Carvalho deixará órfã uma minoria de sócios, ainda assim em número relevante. São sportinguistas como todos os outros, apelo ao seu rápido regresso à razão, porque ninguém está a mais no clube, embora certo tipo de postura seja dispensável, direi mesmo que é intolerável o comportamento que alguns tiveram no passado sábado. Mas a saída de cena trará a vantagem de permitir que alguém ocupe um espaço que existe de crítica à actual direcção. Como vimos no passado sábado, foram vários os sócios que nem se preocuparam com o orçamento, aproveitando o ensejo para derrotar uma vez mais o brunismo, que já se percebeu, é rejeitado pela maioria dos sócios. Sem Bruno de Carvalho, com ou sem a sua tropa letal, Frederico Varandas e seus pares ficarão sujeitos a um maior escrutínio, aliás, tendo chamado a si a responsabilidade pela gestão do futebol profissional e sem desculpas por ter tido tempo para preparar a época, a exigência terá forçosamente que subir na próxima época, no que concerne ao futebol.
Uma palavra para o modelo de funcionamento desta Assembleia-Geral, irei voltar ao assunto brevemente noutro post, mas aproveito a oportunidade para dizer que não concordo que a votação seja aberta durante o período de intervenção dos sócios. Não é que seja muito relevante ou que pudesse alterar o resultado, a esmagadora maioria dos sócios já decidiu o sentido de voto, mas é uma questão de princípio. Um juíz forma a sua convicção durante todo o julgamento, mas não vai ler a sentença antes das alegações finais, mesmo que já a tenha tomado a sua decisão.
Hoje é um dia importante para a consolidação do Sporting. A partir das 14h30 temos a responsabilidade de aprovar ou chumbar o orçamento do clube. Há praticamente um mês que a seita letal anda a mobilizar-se nas redes sociais para comparecer em massa, no sentido de votar contra. Já tinham o sentido de voto decidido antes mesmo de conhecerem a proposta, apenas porque sim. Sabem perfeitamente que mesmo em caso de chumbo não irão ser retiradas consequências por aí além, apenas implicaria a elaboração de nova proposta e submete-la à votação dos sócios. Na realidade o objectivo dos brunistas é medir forças, procurando explorar algum possível descontentamento ou falha na mobilização, todos sabem que as AG destinadas a discutir e aprovar orçamentos estão longe de ser as mais participadas. O brunismo joga por estes dias a sua sobrevivência, caso percam ambas as AG desaparecem de vez, mas se conseguirem impedir que o orçamento seja aprovado e evitar que o guru acabe expulso, podem os sócios do Sporting Clube de Portugal ter a certeza que o clima de guerrilha irá aumentar exponencialmente. O que assistimos até aqui não foi nada, comparado com o que pode estar para vir. Deixo por isso o apelo aos sócios, vamos aprovar o orçamento, não é sequer necessário passar a tarde no pavilhão João Rocha, basta que os sócio que queiram manter o clube no rumo actual passem por lá a partir das 15h00. É chegar, votar e podem ir às vossas vidas, mas votem, por amor ao nosso Sporting Clube de Portugal.
Saudações leoninas.
Actualização - O orçamento foi aprovado por 69% dos votos presentes na AG. O comportamento arruaceiro dos letais terá funcionado contra os próprios, boa parte dos sócios aproveitou a oportunidade para oferecer mais uma colossal derrota à seita.
Irá realizar-se dia 29 de Junho pelas 14h30 a Assembleia-Geral Comum Ordinária do Sporting Clube de Portugal, no Pavilhão João Rocha, estando convocados para comparecer todos os sócios do Sporting Clube de Portugal que sejam maiores de 18 anos e tenha paga a quota de Maio 2019.
O ponto único será a apreciação e votação do orçamento dos rendimentos, gastos e investimentos do Sporting Clube de Portugal para o período 01 de Julho de 2019 a 30 de Junho de 2020.
Alheados como sempre da realidade, confundindo clube com SAD e vice-versa, alguns patetas aziados da seita letal do costume, andam pelas redes sociais procurando mobilizar os críticos ou descontentes com a actual direcção, no sentido de chumbar o orçamento do clube para o próximo ano. Nem se dão conta que estão uma vez mais a expor-se ao ridículo, porque:
1 – A aprovação ou rejeição da proposta produz zero efeito na actividade da Sporting SAD.
2 – Questões como contratações, venda de jogadores, patrocínios ou venda de gamebox não entram nestas contas.
3 – Uma eventual não aprovação do orçamento do clube, impede que o Conselho Directivo possa aumentar os gastos face ao exercício anterior, mas pode sempre diminuir, se assim o entender.
4 – O orçamento não prevê uma verba específica por modalidade, pelo que a não aprovação permite apostar no basquetebol, não pode é ser ultrapassado o investimento do ano anterior na sua globalidade, entenda-se, o bolo será o mesmo, a repartição das fatias é que poderá ser diferente.
5 – Uma eventual rejeição do orçamento permitiria a leitura que o descontentamento com o rumo actualmente seguido está a crescer, apenas isso, que há um grupo significativo de sócios que pretende o regresso a um passado recente.
Caberá aos sócios decidirem uma vez mais, se querem seguir a via da arruaça, do fanfarronismo, da má-educação, ou se preferem uma postura diferente, de trabalho, low-profile, apresentando resultados em tempo devido nos locais próprios, em vez de estados de alma nas redes sociais, que mudam ao saber dos ventos dia sim, dia sim. Pela minha parte não tenho dúvidas, enquanto sócio prefiro mil vezes o presente. A seu tempo, no final do mandato dos actuais órgãos sociais, democraticamente avaliarei se apoiarei uma eventual continuidade, ou preferirei mudar de rumo, escolhendo entre as alternativas que se vierem a apresentar. Mas voltar a viver um pesadelo como o que atravessámos durante o primeiro semestre de 2018 é que não, espero que jamais se repita tal cenário infame no nosso Sporting Clube de Portugal.