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És a nossa Fé!

Rumo ao bicampeonato

 

Acabámos de vencer o Nacional em casa (2-0). Lideramos cada vez mais isolados - com mais seis pontos do que o Benfica (hoje derrotado pelo Casa Pia) e mais sete do que o FC Porto (que joga amanhã).

Rui Borges com folha limpa nos dois mais recentes jogos do campeonato: duas vitórias, cinco golos marcados, nenhum sofrido.

Já só faltam 15 partidas desta Liga 2024/2025. Todos os genuínos adeptos do Sporting acreditam? Claro que sim.

Eu acredito. Desde o primeiro dia.

Prova de vida

O jogo de ontem foi enorme prova de vida. Acredito que é daquelas vitórias que podem levar a viragem definitivamente ganhadora. Não é só o meu avassalador optimismo que o diz. São os factos. Ganhámos contra tudo e todos (até contra nós, e falo dos jogadores, não dos adeptos). Sublinho isto porque as minhas expectativas nunca as confirmei e a equipa, jogo a jogo, foi dando mostras da orfandade provocada pela partida de Amorim. Desde a primeira hora que esperei dos jogadores resistência, sabedoria e maturidade necessárias para superarem a perda de um norte que os guiou a tantas glórias. Não tem sido assim. Ontem, finalmente, foi. Fomos justíssimos vencedores. Contra tudo e todos.

Até aqui e daqui para a frente, as lesões são para mim o maior dos obstáculos. Faltam-nos peças-chave para a segurança, controlo e domínio dos jogos. E isso não há novo treinador que resolva.

Ontem batemos com toda a justiça a quarta melhor equipa do campeonato que 15 dias antes nos tinha batido em casa. Ainda que tímida e periclitante, a curva da equipa JP tem sido de ascensão. Melhoramos de jogo para jogo. A ida a Barcelos vai confirmá-lo. Depois venha o Benfica, que connosco líderes treme. E Alvalade é fortaleza! Vivó Sporting

Cabeça fria

Não tendo o clube podido amararrar e prender Rúben Amorim numa masmorra de Alvalade, umas vezes, na academia de Alcochete, outras, libertando-o apenas para os treinos e idas ao banco; a saída do Sporting daquele grande fazedor de vitórias era inevitável. Perante isso, a interrogação que se colocou à Direcção (o que fazer?) é exactamente a mesma que se coloca hoje.

Eu concordo com a resposta dada. E faço-o com perguntas: Quem teríamos ido buscar? Que bons treinadores, e repito bons, que bons treinadores havia ou há disponíveis no mercado já com as competições em andamento?

João Pereira era e é uma escolha óbvia. Mesmo que os primeiros resultados dêem razão a quem pense o contrário, João Pereira parece-me a solução acertada. Bem sei que contra os factos (3 jogos, duas derrotas e uma vitória) é difícil apresentar argumentos que corroborem a tese aqui defendida. No entanto, permaneço convicto que ao contratarmos um novo treinador os riscos de insucesso seriam ainda maiores. A decisão a ser tomada, como muitos pedem, acredito, podia não ser mais do que uma chicotada psicológica. Estéril. 

O modelo de jogo seguido por João Pereira tem sido o mesmo que o antecessor aplicava, o sistema também. Os jogadores não deixaram de saber jogar à bola. Falta liderança? Sim!  E essa ausência de comando será sempre imputável em primeira instância ao treinador, claro que sim. Mas como estamos a falar de homens feitos e não de órfãos desvalidos, João Pereira não está sozinho nas responsabilidades do mau futebol praticado, da falta de raça, empenho, intensidade e vontade de ganhar. 

Fulo e, até indigando, com o que jogámos este sábado com o Santa Clara, confesso que não aplaudi a equipa no final do jogo. Não porque não acredite na equipa ou porque tenha deixado de a apoiar, nada disso. O silêncio usei-o para sinalizar e reforçar a ausência de razões para aplauso. Os jogadores não podem ser apaparicados depois da figura que fizeram. E o mesmo é válido para a equipa técnica. Não devemos assobiá-los, mas, seguramente, não temos de aplaudi-los quando jogam tão pouco!    

Do treinador, aos jogadores, Presidente e estrutura do futebol, este é um momento para líderes. E, julgo, também nós sportinguistas, parte activa da abstracta massa adepta, temos de ter cabeça fria. 

Do mal o menos: desabituámo-nos das derrotas. Habituámo-nos a ganhar. E não só. Hoje, temos como hábito a coesão dum clube que tem sabido conquistar a aquilo que se propõe conquistar.  

Casa cheia em Alvalade

Amanhã em Alvalade perspectiva-se lotação esgotada, num jogo fora da gamebox e fora das borlas doutros temos para as claques.

Se calhar o Sporting vai registar um record de bilheteira, mas o que me apraz realçar é o sentimento dos sócios e adeptos que acreditam como eu que o Sporting pode ultrapassar esta Juventus.

Todos os motivos serão válidos para os que não forem: o preço dos bilhetes, o custo de vida, o ódio ao Varandas, a guerra da Ucrânia, a crise do casamento do Bruno. Mas o que interessa é relevar que estamos quase todos com Amorim e a sua equipa.

Não duma forma acrítica, não duma forma insensível aos maus resultados, não duma forma menos exigente para quem foi contratado e não rendeu o que era suposto, não duma forma de acéfalos seguidores dalgum grande timoneiro.

Amanhã em Alvalade o Sporting vai ter uma oportunidade de ultrapassar muito do que correu pior esta época. Sem o Pinheiro azul a apitar (na calha para Dragão de Ouro ou Platina se realmente conseguir em duas épocas seguidas dar o título ao Porto), mesmo sem o Paulinho essencial para o melhor Sporting, e sem StJuste, eu acredito.

E vou lá estar, doido da cabeca, mesmo tendo 300kms para fazer entretanto e tendo pago quase 100€ para os  bilhetes.

Quem vai como eu ao estádio e ao pavilhão e canta a canção "O mundo sabe que", só tem mesmo de ir.

Incondicionalmente.

SL

{ Blogue fundado em 2012. }

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