«O Abel que termine a época com calma e chegue a acordo para rescindir o contrato. Regressa a Portugal e tira cinco meses de férias para ter tempo de voltar a estudar o futebol europeu. Lá para Maio, com o Sporting bicampeão, uma ou outra taça e um brilharete na Liga dos Campeões, teremos de aceitar os $30M da cláusula de rescisão de Rúben Amorim e o Abel está pronto para entrar.»
Ainda hoje não faço ideia por que motivo foste despedido do Sporting B, que tão bem orientaste e que conhecia à época uma das suas melhores fases de sempre. Depois de teres sido um brioso futebolista da nossa equipa principal.
É com tristeza que escrevo sobre este assunto, Pedro Correia, jpt e Cal já dissecaram, bem dissecadinho, o tema.
O postal de jpt é, especialmente, rico, faz um enquadramento do tema, fugindo à lógica do jogo de matraquilhos, dum lado está o Benfica do outro o Sporting, faz-nos pensar de uma forma mais abrangente nas leis e nos regulamentos. Nesse postal, jpt, alude, também às conquistas de Leonardo Jardim e de Abel.
A "Libertadores" conquistada por Jesus fez o pleno nos desportivos, parecia que um português tinha sido o primeiro a colocar o pé em Marte.
Abel, ontem, conquistou a segunda "Libertadores" consecutiva, de verde e branco vestido e parece que não se passou nada, é, apenas, uma pequena nota de rodapé.
Quanto ao acontecido ontem no Jamor, atentemos ao seguinte, Seferovic, Darwin e outros marcaram golos que serão somados e entrarão num total do qual se apurará o melhor marcador do campeonato, fará sentido?
Lembremos a choraminguice de Jesus na época passada, Seferovic é que merecia ser o melhor marcador, felizmente, para a verdade desportiva, o melhor marcador foi Pedro Gonçalves (na imagem acima a levitar acima dos meros humanos que se arrastam no relvado) e este ano como será?
Se o Benfica estiver de boa fé (como eu acredito que não está) pedirá para os golos obtidos no jogo de ontem não entrarem na contabilização final.
(Julgo reconhecer, entre outros Rúben Semedo, Francisco Geraldes, Carlos Mané e Domingos Duarte)
O Palmeiras ganhou ontem a Taça Libertadores, o equivalente sul-americano à nossa Champions, e o nosso ex-jogador e ex-técnico Abel Ferreira teve um papel determinante nessa vitória, tal como Jorge Jesus a teve no ano passado ao comando do Flamengo.
Como jogador Abel foi um defesa direito mediano mas empenhado que chegou ao Sporting proveniente do Braga em 2005, e que nos seis anos seguintes participou em 186 jogos e marcou 6 golos, e ajudou a ganhar duas Taças de Portugal e uma Supertaça.
Depois veio o "arrumar das botas" forçado por uma rotura dos ligamentos cruzados e começa a época de 2011/2012 como adjunto de Sá Pinto nos juniores, posição que ocupou apenas alguns meses porque logo chegou a treinador principal do escalão na sequência da promoção do seu chefe a treinador da equipa principal a tempo de conquistar o título de juniores desse ano, com jogadores como Esgaio e João Mário. Na época seguinte, 2012/2013, tem então a oportunidade de integrar a foto de grupo acima mostrada.
E de acordo com a Wiki Sporting "Depois de mais uma época no comando dos Juniores, na temporada de 2013/14 foi promovido à Equipa B, passando a trabalhar em consonância com Leonardo Jardim. No início da temporada seguinte foi surpreendentemente despedido, depois de ter participado na programação da mesma, numa altura em que a sua continuidade era um dado adquirido." E a equipa B foi sempre descendo até à sua extinção, no maior desprezo por parte do ex-presidente.
A verdade é que Abel saiu de Alvalade para o Braga com uma azia que nunca mais conseguiu ultrapassar, e nas épocas seguintes mais do que uma vez - e especialmente na hora da derrota - teve manifestações infelizes para com o Sporting e que só o desqualificaram. Aquando da saída de Marcel Keizer falou-se na sua vinda, mas se calhar tinha já criado mais anti-corpos no Sporting do que Jesus criou no Benfica, pelo que houve o bom senso de o deixar lá pela Grécia onde se encontrava.
De qualquer maneira não podemos esquecer de forma nenhuma os seus êxitos como jogador e treinador do Sporting, e ficam aqui os meus sinceros parabéns ao Abel pelo título agora alcançado, que deu muito gosto ver e ainda mais com um clube que também veste de verde.
Se se verifica que Silas não funciona, vejo apenas (sublinho apenas) três possibilidades:
Paulo Bento, casmurro o suficiente para não deixar que façam dele gato sapato. Sabe armar equipas em função dos recursos que tem e detesta vedetismo.
Carlos Queiroz, idem, com a nuance de ser mais atacante, mas também mais arisco com a media.
Abel Ferreira, idem, com a nuance de ser mais moderno e conhecer melhor a realidade do futebol português. Será o que tem mais anticorpos junto dos adeptos (mas todos têm).
Como opção extra, o filho do Manuel Fernandes, que tem sangue na guelra e parece ser competente. Não sei é se não se enfarilhará depressa com a direção (seja esta qual for)
Já foi desvendada a intenção do presidente: trazer Abel Ferreira ou Pedro Martins. O primeiro treina o PAOK, o segundo treina o Olympiacos - equipas que lideram em simultâneo o campeonato grego. Ambos jogaram no Sporting. Abel, de 40 anos, como lateral direito durante cinco épocas (a primeira por empréstimo do Braga), entre 2006 e 2011. Martins, de 49 anos, como médio defensivo durante três épocas, entre 1995 e 1998. Abel foi ainda, durante três temporadas, treinador da nossa equipa sub-19 e da equipa B leonina, entretanto extinta.
Na conferência de imprensa de ontem em Alvalade, onde desta vez não lesionou a mão, evitando dar murros na mesa, Abel Ferreira - ex-jogador do Sporting - lembrou-se de perguntar quantas vezes fomos campeões nos últimos 25 anos.
Apetece-me devolver-lhe a pergunta. Questionando-o quantas vezes, até hoje, foi o Braga campeão nacional de futebol.
E acrescentando que perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado.
Não vi o jogo de ontem. Nem escutei sequer o relato.
No entanto ia sabendo da evolução do resultado através de uma aplicação que tenho no telemóvel. Desde aquela triste final no Algarve quando o árbitro Lucílio Baptista assinalou uma grande penalidade contra o Sporting, que deixei de olhar para esta competição com interesse.
Portanto tanto se me dá que o Sporting ganhe ou perca este troféu. Será sempre um troféu menor. Mesmo que o tenhamos ganho o ano passado.
Mas esta manhã escutei com algum interesse as declarações do treinador do Sporting de Braga, após o jogo e fiquei siderado com o que disse. E acima de tudo da forma como o fez. Pretende ser respeitado mas esqueceu-se de respeitar: jornalistas, adeptos, dirigentes e até jogadores.
Ora seguindo as suas próprias palavras Abel já deveria ter sido dispensado pelo Sporting de Braga, pois aquele jogo no outro lado da 2ª circular há umas semanas devia ser razão mais que suficiente para sair. Mas enfim…
Apesar de achar o golo do Braga bem anulado, aceitaria com facilidade que não tivesse sido. Não que não seja falta sobre Acuna (obviamente que é), mas porque me custa que se retroceda ao tempo que os animais falavam em lances de golo.
Não me apetece falar do (putativo) penalty sobre Coates, pelo que vou em diante. É evidente e compreensível que aquele senhor que preside ao Braga quisesse vencer o troféu em sua casa, apesar do clube não ter lá muitos adeptos. Aquela tourada preventiva do preço dos bilhetes, era porque sabiam bem que nunca encheriam o seu próprio estádio numa meia-final. Em Braga, todos torcem pelo Benfica
O treinador do Braga é um sujeito tóxico para o nosso futebol que tem sido levado ao colo por uma imprensa doce e estranhamente compassiva. Por um lado bufam porque há “incendiários” na bola local e por outro deixam que Abel vomite fogo em todos (repito todos) os jogos que o Braga disputa, incluindo aqueles que vence com todo o mérito. Enfim, há uns determinados jogos sempre com a mesma equipa em que mete a viola, o violino, o contrabaixo e a guitarra no saco, mas isso é problema dele.
Que Vieira faça o seu jogo de pressão sobre a arbitragem é entendível à luz da dinâmica do futebol local. O Benfica terá sido prejudicado, pelo que LFV (que será devidamente castigado daqui por 56 meses) faz o que tem a fazer.
Agora que a dupla presidente/treinador do Braga prossigam armados em adolescentes armados em grandes, imunes à censura social e à crítica nos desportivos e dos fóruns da TV é que me causa espanto.
É claro que o Braga é como um satélite de Vieira contra o Sporting, porque no entendimento do presidente do Benfica só há lugar a “dois grandes”. Na cabeça de Vieira, as sobras que fiquem para Braga e Sporting. Do ponto de vista estrito do presidente do Benfica fará sentido, e no do Braga também, embora aquela anedota do sapo e do escorpião me tenha ocorrido de repente.
Agora nós é que não temos de estar sempre a levar com a prosélita ruidosa dos homens do Minho, como se fossem as grandes vítimas do nosso tempo. Já vai sendo tempo de eles serem tratados com a exigência que reivindicam para eles.
Por exemplo, já estão fora de duas competições: Taça da Liga e Liga Europa.
Pois eu gostei muitíssimo das declarações de Abel no final do jogo de ontem.
Ingénuo embora prometendo precaução, extemporâneo apesar de jurar comedimento, falando em nome dos pais de família, o que é bonito, é sempre assim que os tolos confessam com o coração nas mãos o que a cabeça mandaria conter. Ou como diria Napoleão: “nunca interrompas um inimigo quando ele está a cometer erros.”
Acabem com o VAR, e vocês televisões não ponham a linha (aquela perpendicular amarela que mostra deveras o fora-de-jogo), exclamou Abel. E porquê? Deixem os árbitros errar, já que treinadores e jogadores também erram. Poderoso argumento, talvez um pouco corporativo.
Deste modo singelo Abel, sem que o proferisse, explicou o que entende por “errar”: é acertar a favor dele. E a sua exaltação mostra também que algo correu mal ao ter havido interferência nos “erros” do árbitro. Isto, claramente, não estaria no plano do jogo o que foi brilhantemente coadjuvado por aquela abjecção que está presidente do Braga. “Abel” e “Salvador” que bela comédia bufa não se escreveria com personagens com estes nomes.
Fizeram muito bem em ter desabafado a sua frustração. Ficámos todos a perceber.
Uma vitória muito sofrida, uma vitória com desgaste evidente nalguns jogadores, Keizer meteu a carne toda no assador e Renan foi fundamental no final feliz.
Uma vitória que soube muito bem, foi bonito ouvir o discurso histérico e cobarde dos responsáveis do Braga (muito bem esteve o nosso presidente, Frederico Varandas na sua intervenção no final do jogo, tem toda a razão naquilo que disse), a começar por um Abel completamente descontrolado e a terminar no discurso Vieirista do compadre do dito. O Braga cada vez mais é uma cópia foleira do clube de Lisboa que tem a mesma cor de camisola.
Realmente tenho de repensar o que fui aqui dizendo, não faz sentido nenhum fazer negócios de jogadores, bons ou maus ou seja o que for, com um clube que quando nos defronta os jogadores parecem cães raivosos e quando defronta o Benfica parecem caniches de trazer por casa.
E dizer que este treinador não serviu nem para a nossa equipa B !!!!
100 golos, uma volta a marcar: Abel Ferreira explica a receita para o sucesso no Minho:
«Posso dizer-vos que quando os meus jogadores fecham os olhos, em posse de bola, eles sabem exatamente onde está cada jogador. Já vou entrar em pormenores, mas não vos quero dizer o segredo todo. A qualidade dos jogadores vai acrescentar algo mais à ideia de jogo, mas há uma base. Nós temos jogadas base e quem nos analisa sabe. O difícil é controlar isto mesmo», justificou.
«Se forem ver os golos marcados e golos sofridos eles estão muito bem distribuídos por todos os momentos do jogo, sendo que o maior número de golos desta equipa tem a ver com o seu processo ofensivo», acrescentou.
E num rápido olhar para os marcadores dos 100 golos do Braga esta temporada, percebemos que na equipa de Abel Ferreira existe uma... democracia do golo.
Estou a passar os olhos pelo televisor... joga o Estoril com o Braga. O Braga acaba de marcar o quinto golo e pergunto a mim mesmo. Como foi possível termos perdido com Estoril? Será que estas equipas só jogam bem contra o Sporting? Ou será que o nosso treinador não percebe que com estas equipas tem que se entrar a jogar com atitude e tentar resolver os jogos logo no primeiro tempo? Ou então, será que não sabe motivar os jogadores para que corram e joguem para marcar o mais rápido possível? Que necessidade tem de gritar, insultar, vociferar, ao longo de todo o jogo, parecendo que quer ser o alvo de tudo e de todos? Que estabilidade transmite para dentro de campo, e que serenidade dá aos jogadores? Enfim, algumas perguntas que estou fazendo à medida que vou tentando recuperar de mais um ano... perdido em termos de campeonato. Só mais uma coisa... Abel é o treinador do Braga que vai ficar somente a quatro pontos da nossa equipa.
Abel Ferreira. Foi daqueles jogadores de quem podemos dizer: "cumpriu". Nunca foi um lateral virtuoso, de técnica elevada e rasgos de genialidade. Mas era um jogador que cumpria. Na minha modesta opinião, tinha uma boa noção do terreno de jogo, da sua posição, assim como uma óptima noção táctica. As equipas são feitas também de jogadores como este. E neste caso... a história dos melhores golos do Sporting.
As derrotas muitas vezes traduzem-se por fraco desempenho da equipa, por vezes erros, superioridade da outra equipa (e, em casos mais estranhos à nossa percepção Sportinguista do jogo, por condicionalismos externos.) Neste jogo, claramente o Manchester United tinha melhor equipa, tanto que foi o vencedor da competição. E a juntar à festa tinham um produto nosso na sua falange ofensiva, Cristiano Ronaldo. Portanto não há vergonha nenhuma.
Contudo este jogo tinha algo guardado, ou pelo menos algo que guardei na memória. Tinham corrido os primeiros minutos do jogo. O Sporting tentava-se adaptar às marcações, fazer o seu jogo e tentar tirar um bom resultado. Eis que aos 20 minutos da primeira parte há uma abertura na lateral-direita da equipa da casa, e Abel galga uns quantos metros a partir do meio-campo, sem freios na sua corrida, recebendo a bola vinda da esquerda, domina com o pé direito sem particamente nunca abrandar, levanta a cabeça, olha, respira e dispara um tiraço fenomenal para dentro da baliza do Manchester United. A beleza deste golo, para além da distância, é a dificuldade de colocar a bola onde ela entrou, um ângulo fechadíssimo e um efeito monumental que o esférico fez. A minha memória guardou-o, e hoje quando penso em golos lembro-me deste. Podíamos ter ampliado a vitória, o Liedson marcou um golo que o árbitro invalidou, mas mal na minha opinião. Os Reds só viraram o jogo no final, com um golaço do nosso Cristiano Ronaldo.
O futebol é isto. Ganhamos, perdemos, empatamos. Mas acima de tudo vibramos com os momentos de magia que o nosso Sporting nos proporciona. Momentos em que sonhamos. O Abel sonhou e conseguiu um golo que para mim faz parte da Arte do Golo da nossa equipa, e no local próprio: o Teatro dos Sonhos.
Houve ainda quem pensasse que tinha sido um engano. Vê-se claramente a intenção neste golo. E que grande golo foi!
Foi um jogo emocionante, o desta final entre o Sporting e o Estoril na Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Com uma vitória mais que merecida do Sporting, na sequência do desempate por grandes penalidades (7-6) após o 3-3 ao fim do tempo regulamentar.
Foi um jogo aberto, bem disputado, com excelentes movimentações de parte a parte. Melhor do que muitas partidas do campeonato. Notas muito positivas para Betinho (que hoje marcou dois golos e fez uma assistência para o terceiro), Fokobo, Mica, Esgaio, Nuno Reis, Wilson Manafá, o guarda-redes Vítor Golas e o jovem Iuri Medeiros, justamente galardoado com o troféu revelação do torneio, em que o Estoril foi um digno finalista vencido. Sem esquecer João Mário, que brilhou na vitória de ontem contra o Benfica.
Parabéns aos jogadores e ao treinador Abel Ferreira, novo treinador do Sporting B que orientou o onze leonino neste torneio, confirmando assim a boa aposta nele feita pela actual direcção do clube.
Desde a supertaça de 2008 que não conquistávamos nenhum troféu em competições oficiais de futebol profissional. Esta é a primeira taça ganha durante o mandato de Bruno de Carvalho após quatro escassos meses em funções. A primeira de muitas - é o que todos desejamos.
{ Blogue fundado em 2012. }
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