O que eu temo é que se nós todos, sócios e adeptos, não metermos pés ao caminho e não arranjarmos um qualquer bombeiro que se preste à missão, para o ano haverá certamente mais disto.
Nunca sentirei vergonha de ser sportinguista, mas sinto uma enorme vergonha por ver o clube do meu coração dirigido por gente tão incompetente que até dói!
Com um presidente desaparecido em combate desde o início da pandemia, temo que o camião de reforços que aí virá seja composto por malta do Daesh recrutada no Afeganistão pelo capitão/doutor/presidente/golpista (de que cada vez menos se tem dúvidas).
É hora agora, já, urgentemente, não no final do mandato, de destituir Frederico Varandas e o seu esteio, Rogério Alves, o inenarrável PMG que acumula as funções de representante dos sócios com a de representante de um concorrente directo à compra da SAD do clube.
A incompetência, como antes, não pode hoje continuar a ser premiada. O clube é maior que as pessoas que o dirigem e se no passado recente isso foi claro, não pode deixar de o ser agora.
Ou querem que sejam estes mesmos incompetentes, que tiveram dois anos para preparar uma época que deu esta vergonha, a preparar a próxima?
Está nas nossas mãos.
E uma tragédia semelhante se adivinha para as modalidades, de que se tem falado pouco, mas que estão a sofrer uma sangria aterradora.
O que mais gostaria era estar aqui a dar vivas a Varandas, por ter alcançado os êxitos que nos prometeu. Na "catrefada" de recordes que bateu, todos negativos, só não conseguiu ficar abaixo do sétimo lugar e por isso não posso deixar, sob pena de um dia ser acusado de conivência, de exigir, aqui e agora, alto e em bom som: Varandas, RUA!
Afinal foi o melhor resultado das últimas duas pré-épocas...
A aposta na formação, que eu defendo, tem destas coisas, mas curiosamente se um "veterano", Vietto, não falhasse dois golos cantados, oferecidos por um Jov(em)ane endiabrado e hoje poderíamos estar aqui a festejar uma vitória nesta farsa de terceira volta do campeonato.
Bom, tem a vantagem de se poder fazer a pré-época mais cedo e ver se os miúdos dão alguma coisa, o que é importante e com a vantagem de não serem assobiados pela malta nas bancadas, passatempo favorito dos sportinguistas para os rapazes que vêm da formação.
Em resumo e autocarros à parte, Ferro, Marcelo e Costa podem dormir descansados que Alcochete jamais! E por mim estou aqui torcendo para que estes miúdos demonstrem que mesmo não ganhando, ninguem sem nome quebre os seus telhados de vidro. E que serão uma aposta ganha. Ontem demonstraram que podem ser solução. Que continuem a crescer!
Diz-nos Eduardo Quaresma que todas as medidas de segurança foram cumpridas. Quais serão?
Dizem-nos, Nuno Mendes e Eduardo Quaresma, que devemos ficar em casa.
Não sei quanto a quem lê, mas pela parte que me toca, gostei de ver sinais de retoma de alguma normalidade, trazidos pelo futuro: dois promissores leõezinhos que, acredito, ainda nos farão dizer muitas vezes... só eu sei, porque não fico em casa!
(Imagens: captura de ecrã efectuada nos respectivos perfis Instagram)
Capelinha das Aparições - Santuário de Fátima (fotografia de minha autoria)
Estávamos em Junho de 2019 e achei por bem acender uma vela (a que se vê na imagem, à esquerda) e o pedido que aqui reproduzo:
Por todos os que servem o Sporting Clube de Portugal. Que sejam dignos instrumentos para que a sua missão [do Clube] sirva a sociedade, e a robusteça.
Quando era pequenina, pintava velas de verde, acendia-as junto à imagem preferida do livro de catecismo, pedia vitórias (tipicamente, jogos contra o Benfica) e até a conquista do Campeonato.
Nem vitórias, nem pedidos latos.
Sigo, portanto, refilona em caixas de comentários e página principal do És a Nossa Fé, canais de contacto do Clube e, quiçá, manifestação (ões).
A gente não joga nada, isso creio ser ponto assente.
Quem começa um jogo com Jesé e deixa Pedro Mendes na bancada, não merece ser feliz e joga nitidamente com um a menos. Hoje no entanto a felicidade bateu-nos à porta e cedo deixámos de jogar com nove, já que o Luis das consoantes dobradas levou uma arrochada que o mandou, literalmente, para fora de campo. Fez um insular aquilo que Silas não tem coragem para fazer: Jogar sem aquele pau de sebo na frente de ataque. Pela minha parte, os meus agradecimentos ao rapaz da Madeira.
Bom, a gente não joga nada, mas os madeirenses jogam um bocadinho menos ainda e o Rui Costa a apitar é ainda muito pior. É confrangedor ver aquele senhor de apito na boca, ele não é apenas incompetente, ele é a própria incompetência!
Apesar de tudo, no jogo talvez com pior assistência para a Liga desde que este estádio está de pé, houve alguns lances de relevo neste jogo insonso, mais um, da nossa equipa: Uma excelente defesa de Max, um belo remate de Bruno Fernandes à trave e um golo de um ângulo muito apertado de "Rodrigo" Borja; um golo abençoado que nos dá por agora o terceiro lugar e descansa Silas, que há três semanas havia garantido que à frente do Famalicão ficaremos (até aposta com quem quiser). "Alexandre VI" hoje ouviu-o e lá fez o milagre, mas a continuar assim, suspeito que nem com a ajuda de todos os santinhos lá iremos.
Valeu pelo resultado, justo, mas lá que é muito mau, isso é!
Uma palavra final para Jovane. Um regresso que se saúda e em grande. Oxalá seja aposta.
E até não jogaram mal a maior parte do tempo, apesar de sofrerem o primeiro como uns passarinhos (não fui eu que disse, foi o Silas!). Conseguiram empatar e poderiam ter enviado o FCPorto para o Dragão com o bornal cheio, mas como tantas e tantas vezes já assistimos em Alvalade, falharam-se golos cantados atrás de golos cantados e numa cavadela sem aparente importância, o Porto encontrou a minhoca e levou os três pontos para a Invicta.
Diz o Silas que não se importa de perder assim (ou o Ferro, já não sei bem) e então para resolver a coisa, entendeu que segurar o melhor jogador em campo (Acuña) na defesa esquerda e Bruno Fernandes (?) na defesa direita seria uma forma excelente de fazer jus a esta máxima. E aqueles que poderiam pelo menos levar a equipa ao empate, passaram a ser uns empatas. Bravo, Silas!
Se há lugar que temos bem preenchido é o de speaker. Então agora com o PA* novo o homem ouve-se em Cacilhas...
A coisa na primeira parte não estava a correr. Nem bem, nem mal, não estava a correr mesmo, que eles era só com três velocidades: Devagar, devagarinho e parado e quando lá por baixo de mim começaram com aquela cantoria do "e óóó Va-ran-das, o que é que tu fa-ze-za-qui-a-pre-si-denteeeeeee?" foi quando ouvi algum sonzinho vindo da central, umas assobiadelas lá para os de baixo de mim, que para os marmanjos que se arrastavam em campo nem uma palminha e um "vaz'mbora!" Pronto, justiça seja feita, lá para a segunda parte, quando um dos do falso Belém se espojou junto à linha lateral a imitar os nossos, trataram de o assobiar quase com tantos decibéis como o do PA* novo e ao árbitro por tabela.
O golpe de asa do speaker aconteceu ao intervalo quando, certamente a recado de Varandas que de futebol percebe o homem, através do novo PA*, se virou para as bancadas e perguntou, alto e bom som "quem é que aí nas bancadas já jogou à bola?" e logo duas ou três centenas de barrigudos e outros menos se levantaram das cadeiras, pensando que iam ser convocados para um jogo das velhas guardas. Estavam redondamente enganados, como se viu na segunda parte quando entraram em campo já depois de nos terem rebentado com os ouvidos com mais uma exibição do PA* novo, que se não ultrapassou os 100 dB pouco faltou. Demoraram algum tempo a começar a carburar, mas não é que ali em dez minutos, entre os 70 e 80 deram uma lição de bola aos coxos que começaram o jogo? Marcaram dois golos e poderiam ter marcado outros dois pelo mesmo rapaz que nos seus tempos áureos foi ponta-de-lança (atenção Varandas, agarra este!) no Grupo Desportivo de Matrena. Claro que no final as barriguinhas falaram mais forte e os últimos dez minutos foram a um ritmo mais lento, mas mesmo assim meteram num chinelo as aventesmas que se arrastaram agonizantes na primeira parte.
E foram os responsáveis por não haver mais uma faustosa exibição do PA* no final do jogo, que a malta do "e óóó Va-ran-das, o que é que tu fa-ze-za-qui-a-pre-si-denteeeeeee?" ficou sem munições, pelo menos por hoje...
E livraram o Pedro Correia da chatice de ir à Câmara de Lisboa, fazer queixa daquela barulheira infernal que me ia rebentando com os tímpanos logo a seguir ao intervalo. "Ná-via" necessidade, porque toda a gente via que com aqueles onze que entraram na segunda parte, aquilo eram favas contadas. Eheh
*PA: palavras em inglatónico para aparelhagem de som, mas eu às vezes gosto de dar uma de cagão e mostrar à malta que sou erudito...
Grande jogo finalmente, perante um adversário que deu muita luta e com imensa qualidade.
Para a apreciação individual cá virá o Leonardo Ralha, mas para mim o melhor em campo foi sem dúvida Vietto e Coates mereceu tanto aquele golo! Por tudo o que de bom lhe pode trazer e à equipa.
(eu disse ao Pedro Correia que acredito que Silas dará a volta a "isto". O que eu o desejo...)
Eu cá por mim aproveitava as faixas, sempre se poupa algum...
Não sei se os mesmos se prontificarão para a tarefa (legítima na altura como o será agora), mas se não, deixem lá o material que alguém rapidamente lhe pegará.
Nota: Foto retirada do Expresso, publicada no dia 04.06.2018 às 23.09 horas, pública portanto.
E de repente veio-me à memória (uma frase batida) a frase preferida de Mortimore, treinador dos rivais há um ror de anos, cuja equipa não jogava nadinha, mas que por obra e graça do Espírito Santo lá conseguia ir ganhando os jogos, quase todos, por 1-0. À sacramental pergunta dos jornalistas, "mister, de novo um a zero?..." Mortimore respondia invariavelmente "um a zero, dois ponta!"
Pois hoje foi um a zero e três "ponta". O resto há-de vir depois, espero eu.
Seja Silas, terá todo o meu apoio e a certeza de que nenhum assobio ou pateada durante qualquer jogo ouvirá da minha parte (como nenhum outro, aliás), por muito mal que corra e espero que não haja motivo para tal.
Já que o presidente do CD, e responsável máximo pelo futebol, não teve a coragem, o discernimento e até o espírito de missão que seria a sua demissão e entendeu encetar uma fuga para a frente, vamos lá cerrar fileiras em torno de Silas e dos jogadores e dar descanso à equipa. Sem contudo baixar a bitola da exigência, que num clube como o Sporting é assunto umbilicalmente colado e de referência escusada.
Boa sorte, Silas, e que a tua sorte seja a do Sporting.
Tonel, nosso ex-jogador, diz que as pessoas têm que ter a noção que o Sporting neste momento não pode competir com o Porto e Benfica.
Portanto jogam apenas os dois entre eles, é isso? Se o Sporting não pode, que dizer dos outros...
Este é um pequeno exemplo da mentalidade "ganhadora" do Sporting. Se nem os (ex-)jogadores acreditam nas suas capacidades e possibilidades, como podem aqueles que têm que os apoiar ter vontade de o fazer?
É também nisto que temos que mudar, no sentimento fatalista de que os outros são sempre melhores. Até podem ser, mas nem sempre os melhores ganham e há que aproveitar os seus eventuais maus momentos. Ora se se parte com uma atitude perdedora, não chegaremos a lado nenhum...
O JC e a CAL estarão particularmente eufóricos hoje, já que o resultado terá valido por duas desforras, a do jogo da época passada em que "enfardámos" 4 e a do jogo recente da supertaça em que encaixámos 5 e em que tiveram, apesar da derrota, o prazer de ter assistido ao vivo, apesar de a cores bem desbotadas.
Como um e outro serão previdentes e não quereriam perder pitada, certamente entraram a tempo de assistir ao vendaval que aconteceu antes dos dez minutos e terão adorado também o lance a régua e esquadro que nos deu o terceiro da noite.
Parabéns a ambos e já agora parabéns também aos jogadores, que estiveram quase todos bem.
Estamos na frente e candeia que vai à frente alumia duas vezes, diz o povo na sua imensa sabedoria. E na sua imensa sabedoria diz também o povo que cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém e apesar de estarmos na frente as coisas não estão muito melhores do que há uma semana, portanto, como diria um personagem de novela brasileira, "muita CALma nessa hora". Vamos lá aguardar o final do período de transferências, que com este grupo dificilmente chegaremos ao objectivo primeiro e ver se ainda há dinheiro para contratar alguém de jeito que componha o ramalhete e nos dê uma alegria a sério, que a gente já até se esqueceu da última.
{ Blogue fundado em 2012. }
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