Sporting. De Tomar.
Na minha modalidade predilecta logo a seguir ao futebol (o futsal ocupa agora ex-aequo esse lugar), os nossos rapazes deixaram fugir a Taça de Portugal para a nossa filial n.º 1 (ligação que há-de estar a completar 100 anos), o Sporting Clube de Tomar, num jogo electrizante, que terminou empatado a 4 golos no tempo regulamentar e empatado a 5 no prolongamento.
Nas grandes penalidades os meus conterrâneos foram mais eficazes e marcaram três, contra apenas uma dos rapazes comandados por Alejandro Domínguez.
É um facto que esta final ficou "meio" perdida com a péssima arbitragem no jogo do dia anterior, sábado, com o OC Barcelos, com as exclusões de Ângelo Girão e João Souto e também do treinador Domínguez, mas o Sporting de Tomar não é disso culpado, enfrentou o conjunto que o Sporting pôde apresentar e venceu.
Creio que nesta final se assistiu a um enorme jogo de hóquei em patins, sempre com incerteza no marcador e um resultado final que na minha opinião foi justo. Aqui fica a minha modesta homenagem aos atletas, ao corpo técnico e clínico e aos dirigentes desta humilde mas garbosa colectividade da cidade que me viu nascer.
O Sporting de Tomar venceu a primeira Taça de Portugal da sua longa carreira na modalidade. Aos nossos está reservado outro desafio já este fim-de-semana (jogamos amanhã às 21.00h com a AD Valongo), a conquista do título de campeão europeu e repetir os feitos de 2019 e 2021.
Esta é outra batalha. Que a cabeça esteja limpa e se acredite que, com gente competente e honesta no apito, as coisas correrão melhor.