Só sai quem a direcção quiser
O que interessa de momento sublinhar é isto: Adrien Silva mantém vínculo ao Sporting até 2020, conforme ficou estipulado em Fevereiro. Mais quatro anos de ligação contratual a Alvalade, portanto.
As saídas não acontecem à la carte, por vontade arbitrária e unilateral dos jogadores ou pressões de agentes e empresários, espezinhando os contratos em vigor: acontecem por vontade das partes com interesses legítimos e atendíveis, respeitando escrupulosamente os direitos dos clubes - neste caso o Sporting, enquanto entidade formadora e empregadora. Por mais entrevistas que alguns concedam dizendo que gostariam de mudar de ares.
Se as saídas acontecessem a pedido, não haveria gestão possível em clube algum.
Por outras palavras: Adrien só sairá antes do prazo definido contratualmente quando e se a direcção entender, calibrando os interesses financeiros com as ambições desportivas do Sporting. A menos que o clube que pretenda levá-lo cubra a cláusula de rescisão. Que neste caso ascende a 45 milhões de euros.
Como capitão leonino, ele tem a obrigação de saber isto melhor do que qualquer outro jogador.