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Sete diferenças

Da equipa que ontem venceu a Dinamarca, verificamos que sete jogadores (em 14, exactamente metade) não tiveram oportunidade de jogar o Mundial do Brasil: Cédric, Ricardo Carvalho, Eliseu, Tiago, Danny, João Mário e Quaresma. O que nos permite formular a seguinte questão: que carreira poderia Portugal ter feito no Campeonato do Mundo com a selecção que Fernando Santos escolheu?

6 comentários

André Salgado 15.10.2014

Pedro, nós ganhámos um jogo de qualificação à Dinamarca (uma selecção de futebol pobre, que nem sequer esteve no Brasil), não ganhámos o Europeu. Não estaremos a hiperventilar um pouco?
Pedro Correia 15.10.2014

André, quando os factos são positivos gosto de puxar por eles. Contrariando a tendência tão portuguesa para a depressão. A verdade é que gostei mais da selecção nestes dois jogos (França, mesmo perdendo, e Dinamarca) do que nos quatro anteriores (Alemanha, EUA, Gana e... Albânia)

Anónimo 15.10.2014

Pedro, bom dia.
Percebo o espírito do post mas não julgo que fosse tão diferente como a pergunta quer fazer crer.
Desde logo porque há nessa lista jogadores que chegariam à fase final estoirados como os que lá andaram (caso evidente do Tiago).

mas acima de tudo é importante perceber que desses ogadores havia 3 que não estava na selecção por culpa própria, sendo que o caso de 2 deles (Tiago e Ricardo Carvalho) é decisão dos próprios.
Não faz sentido culpar o Paulo Bento pelos actos mais ou menos irreflectidos. Quantos de nós chamaríamos esses jogadores depois das situações que originaram a sua saída?

É evidente que o Portugal do "rei morto, rei posto" tudo permite e vangloria (até vir o próximo rei) mas há situações sobre as quais não sde pode passar uma esponja.

Nota final. Acha mesmo que Portugal jogou de forma muito diferente da média das exibições que fez no período 2010-2014?
O problema é que (como naquele 2-3 na Suécia) nos queremos enganar com golpes de fortuna (e de talento individual).

Claro que se a base que temos é curta convém não a diminuirmos ainda mais e aí faltou alguém na "estutura" (FPF) para permitir um consenso que levasse à chamada de jogadores como Danny, Quaresma ou Adrien.
Aí sem dúvida.
Pedro Correia 15.10.2014

Não estou a denegrir Paulo Bento, um seleccionador que apoiei sempre até à derrota em casa contra a Albânia. A verdade é que deve prevalecer o princípio de que jogam na selecção os jogadores que estão em melhor forma. O modelo actual aproxima-se mais desse princípio.
Nada a dizer quanto à exclusão de que foram alvo Ricardo Carvalho (grave falha disciplinar) e Tiago (um caso de auto-exclusão). O caso Danny é diferente: nunca foi bem explicado e sempre me pareceu uma tempestade num copo de água. E Quaresma devia ter ido ao Mundial do Brasil, como na altura sustentei aqui.
Percebo que PB não quisesse voltar a ver Ricardo Carvalho, considerado ontem o melhor em campo. Mas, tal como não há penas perpétuas no ordenamento jurídico português, também no futebol essa regra deve prevalecer.
Virada a página, com Fernando Santos, passou a fazer sentido recuperar os excluídos (e o auto-excluído Tiago). Isso está a dar bons frutos: três deles são já titulares da selecção. E o clima distendeu-se, o que também tem alguma importância.
Tem toda a razão nas suas palavras finais, que me permito destacar aqui: "Se a base que temos é curta convém não a diminuirmos ainda mais e aí faltou alguém na "estutura" (FPF) para permitir um consenso que levasse à chamada de jogadores como Danny, Quaresma ou Adrien."
O ponto principal é este mesmo.

JPT 15.10.2014

Já toda a gente bateu a mesma tecla e o PC já explicou bem o post - objectivamente injusto e "oportunista" (no sentido de aproveitar um momento feliz para tirar uma conclusão infeliz, pois bastava que duas bolas que foram ao poste, uma nossa, contra a Albânia, e outra da Dinamarca, contra nós, tivessem entrado, para os dois últimos dois jogos da selecção terem tido fins diferentes), mas eu acrescento, que, mais do que os 7 portugueses que foram substituídos, pesou a troca de 11 alemães por 11 dinamarqueses. SL!
Pedro Correia 15.10.2014

E no entanto os alemães também perdem.

3 de Setembro, derrota contra a Argentina:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/09/argentina-vence-por-4-2-alemanha-em-amistoso.html

11 de Outubro, derrota contra a Polónia:
http://noticias.portalvox.com/esportes/2014/10/polonia-surpreende-e-vence-alemanha-em-casa.html

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