Ser merecedor
Lito Vidigal.
Começo este texto com um nome que, curiosamente, tem sido pouco referido.
Vidigal colocou o Aves nas meias-finais, o "grande" José Mota herdou um clube com uma eliminatória para disputar; com o Caldas da Rainha, repito, com o Caldas da Rainha.
Quase foi eliminado, quase, houve umas ajuditas dos árbitros que o colocaram na final.
José Mota o "grande" treinador que em dois jogos com o Caldas venceu por 1-0 e perdeu por 1-0 (no prolongamento a equipa de carteiros, de bancários, de padeiros, de estudantes, de caixas de supermercado, etc, deixar-se-ia perder por dois a um, acusando o esforço, o desgaste um grupo de amigos que se junta de vez em quando para jogar futebol contra uma equipa orientada por um "grande" treinador que exige respeito).
O José Mota. O que exige respeito mas não pede desculpa.
Tiago Martins, um árbitro que consegue passar entre os pingos das lágrimas, ainda assim n' A Bola, repito, n' A Bola dizem o seguinte: "Um erro apenas a apontar, pois não assinalou falta sobre Gelson Martins no lance que levaria ao 2-0 do Aves" (p.5). Duarte Gomes na página 21 reforça "a sua [de Tiago Martins] actuação ficou beliscada por um momento importante (...) no início da jogada que culminou com o segundo golo do Aves, Gelson Martins foi pisado no pé esquerdo".
Resumindo, o segundo golo do Aves é ilegal, o golo de Montero seria o do empate.
Venceríamos no prolongamento?
Venceríamos nos penalties?
Não sei, não sabe ninguém, o que eu sei (e as estatísticas também) é que o Sporting rematou mais (17 x 9) teve mais remates perigosos (7 x 3) provocou menos faltas [assinaladas] (7 x 19) teve mais posse de bola (58% x 42%) e mereceu perder, porquê?
Este é um "post" sobre o jogo de ontem sobre Jesus já escrevi aqui e sobre o Mestre (ele diz na entrevista do Expresso que tem um mestrado e todos os outros a primeira classe) Bruno de Carvalho, aqui.