Sente-se, respira-se, ama-se o Sporting
Texto do leitor Salgas
Admito que nem nos meus melhores sonhos esperava ter uma equipa deste nível, com muitos bons jogadores no onze principal, daqueles que não há dúvidas que são craques, um ano depois da saída da nossa maior estrela.
Vimos sair o capitão Bruno Fernandes, seguido por Mathieu e Acuña, o grupo dos grandes jogadores, ao qual podemos acrescentar Wendel, mais como um jovem com potencial acima da média, e é com felicidade que atento que a equipa não está nem órfã de líderes, nem tampouco de talentos.
Absolutamente brilhante, de tão impensável que é. Repito, nem nos melhores sonhos!
O "renascido" Coates, o goleador improvável Pote, o leão Porro, o raçudo Nuno Santos. O muro Adán, o potente Nuno Mendes, o todo-o-terreno Palhinha, o mágico João Mário.
A lista continua, extensa, fruto do "milagre" da multiplicação de Rúben Amorim. Entre aspas, porque só se deixa enganar quem quer, que isto é obra do acaso no lugar do trabalho.
Quero realçar Luís Neto. Estou rendido à sua capacidade de trabalho. Destaco-o por ser um dos casos mais flagrantes de que, quando se combina talento no banco à disponibilidade abnegada para dar tudo em prol de um colectivo, vem ao de cima o melhor do jogador, enquanto as lacunas se disfarçam com a ajuda dos colegas.
É bom sinal quando fica a sensação de injustiça por se estar a individualizar este ou aquele jogador. Os rapazes de Amorim valem pelo seu todo. Diz quem anda lá dentro que o balneário é sagrado, onde reside grande parte das vezes o factor diferenciador, que distingue vencedores e vencidos. O nosso aparenta estar unido.
Sente-se, respira-se, ama-se o Sporting Clube de Portugal.
Texto do leitor Salgas, publicado originalmente aqui.