Vendo os números, no fim do jogo, até parece demasiado fácil. Portugal acaba de alcançar mais uma vitória rumo ao Mundial de 2018: 3-0, na Letónia. Com dois golos de Cristiano Ronaldo (que assim sobe para 602 o total de golos na sua carreira) e o terceiro a cargo de André Silva.
Fácil, sim. Porque o seleccionador nacional Fernando Santos não inventou: mandou alinhar de início três jogadores do Sporting (Rui Patrício, William Carvalho, Gelson Martins) e outros quatro formados em Alvalade (Cédric, José Fonte, João Moutinho, Ronaldo), além de fazer entrar depois outros dois ex-meninos da nossa Academia (Quaresma, Nani).
Nove, no total.
Assim é sempre a somar. Basta ter os melhores em campo.
É hilariante porque enquanto o Benfica jogava finais contra Milan, Real Madrid, Barcelona, Chelsea e Santos, literalmente, sempre contra as potências futebolísticas da respetivas gerações, o Porto jogava finais contra o Celtic, Monaco, Braga e Once Caldas... também estão a rir-se como eu? Não a sério só dá para rir.
O Benfica tem 7 finais da taça\liga do Campeões, Porto tem 2. O Benfica tem 3 finais da taça\liga UEFA, Porto tem 2. O Benfica tem 11 finais Europeias, Porto tem 4. O Benfica foi bicampeão Europeu, Porto JAMAIS o será! O Benfica está, esteve e vai estar sempre à frente do Porto no ranking da UEFA.
Quero lá saber do Porto. Mas lembro-me de ver o Porto ganhar taças e títulos em finais frente ao Bayern de Munique, ao Mónaco, ao Ajax, ao Peñarol e ao Celtic (não confundir com Celta de Vigo). Pelo contrário, vi o Benfica perder finais com o Anderlecht, o PSV, o Milan, o PSV e o Sevilha.